Manhattan connection transcorria animado como sempre. Passou pela crise da Europa, deu uma voltinha no Oriente Médio, parou na vida íntima de Karl Marx e, como ninguém é de ferro, foi ao cinema. O filme: Um método perigoso, de David Cronemberg. O assunto: o triângulo amoroso de Freud Young e Sabrina. Sabrina? Quem é Sabrina? Caio Blinder explicou: “Ela foi a primeira mulher membra da […]
“Não vejo como um professor pode rejeitar as novas linguagens e ferramentas tecnológicas. É preciso que ele se qualifique e se atualize para poder ter bom relacionamento com o aluno.”
O quem é pronome muito elitista. Adora gente. E só gente. Sempre que aparece, fala de pessoas. Quer exemplos? Veja: Quem chegou? Não sei quem chegou. Foi Maria quem chegou? Simples, não? Mas o mundo é cheio de maldade. Ou de descuidados. Com frequência, as pessoas sem coração agridem o quem.Uma das violências contra o pobrezinho é empregá-lo em frases como estas: […]
O Olímpio, velho redator do CB, tinha um grande temor — escrever o erramos do erramos. O dia chegou. Hoje publicamos este texto: “Ao contrário do que foi desenhado no mapa do Brasil que ilustra a matéria `O interior vai às compras´, o estado do Ceará está erroneamente localizado no lugar do Maranhão, que, por sua vez, foi identificado no Piauí”. É o samba do texto […]
“Pega e lê.”
O que há de comum na prova de português, matemática, física, química, biologia ou história? A leitura. Você precisa ler a questão antes de respondê-la. Se o examinador fosse sabido, dispensaria as questões de interpretação de texto. Aquele mundo de perguntas tem um único objetivo: descobrir se o candidato sabe ler. *** Ler é entender recado. Você, em qualquer prova, tem apenas uma tarefa: […]
“Tirai aos homens a vantagem das línguas e idiomas e os vereis reduzidos talvez à inferior categoria dos bugios e orangotangos.”
Rafael tem 6 anos. Em conversa com a avó, contou um fato que o havia impressionado. A banca de revistas fez promoção do álbum do Brasileirão. O freguês não pagaria pelo álbum. Só pelas figurinhas. Ele não entendeu que a oferta era só na segunda. Na quinta, o garoto foi adquirir a preciosidade. Teve de pagar. Lamentou: — Eu queria comprar grátis. Mas o moço […]
Pedro Ximenes escreve: “Não posso deixar de destacar a teimosia do blogue em continuar chamando Belo Horizonte de Belô (termo horrendo que caiu nas graças dos candangos), não de BH (forma lírica, poética, simples e símbolo cultural), que nós, da charmosa terra, gostamos de ver nas páginas de jornais e revistas”.
Num momento de descontração, o grande poeta Carlos Drumond de Andrade escreveu: “Satânico é meu pensamento a teu respeito e ardente é o meu desejo de apertar-te em minhas mãos, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo […]