O deputado pode se defender. O primeiro argumento: a informalidade. A mensagem se dirigia a amigo do peito. Aí, vale a voz do coração, não da razão. O segundo: os antecedentes. Textos publicitários recorreram à mistureba. É o caso do “Vem (tu) pra Caixa você também”. Artistas apelam pra licença poética. Vale o exemplo de Manuel Bandeira. Em “Irene no céu”, o diálogo entre o porteiro […]
O post “Vaccarezza pisou a língua e caiu na rede” (18.5), levantou duas questões de leitores. Uma: a mistura de pronome é erro? A outra: por que o emprego do possessivo está errado? Vamos às respostas. Comecemos pelo começo — a história que levou o ex-líder do PT na Câmara às manchetes. O torpedo Os membros da CPI do Cachoeira discutiam. De um lado, os […]
Preço caro? Preço barato? Nãooooooooo! Caro e barato estão subentendidos em preço. Melhor: preço alto, preço baixo.
“Com o sinal verde para que o bicheiro Carlinhos Cachoeira deponha à CPI…”, escrevemos na pág. 2. Ops! Olho na regência. A pessoa depõe EM algum lugar. Melhor: Com o sinal verde para que o bicheiro Carlinhos Cachoeira deponha na CPI…
Cachoeira não aceita falar nem em sessão secreta. Sessão com ss pq significa reunião. Seção, com ç, significa parte: seção de frutas, seção de bebidas, seção de carnes.
Carlinhos Cachoeira vai depor à CPI? Na CPI? Olho vivo! A gente depõe EM algum lugar. Cachoeira vai depor NA CPI.
O emprego do hífen vai acabar me levando a cortar os pulsos. Antigamente, sabia tudo de cor e salteado. Agora, já não sei quem me feriu de morte: se a idade ou o golpe certeiro da reforma ortográfica. Afinal, autor jurista, autor cidadão, autor professor têm hífen ou não? Por favor, responda antes que eu me mate. (Esther Cruvinel) Xô, tentação! Trata-se da mesma estrutura […]
A tireoide está em cartaz. A semana é dedicada a ela. Vale o lembrete: a reforma ortográfica cassou o acento do ditongo oi que aparece nas paroxítonas: heroico, paranoico, joia, jiboia. E, claro, tireoide. Olho vivo! A reforma só passou a tesoura nos acentos das paroxítonas. As oxítonas e os monossílabos tônicos mantêm o grampinho sem constrangimentos: herói, lençóis, constrói, dói.
“As pessoas pedem críticas, mas só desejam elogios.”
“Elas podem ser feitas em materiais como marfim, osso e madeira”, escrevemos na pág. 26. Viu? Tropeçamos na preposição. A blusa é feita de seda; a mesa, de madeira; o livro, de papel. No texto, as peças de dominó podem ser feitas de marfim, osso e madeira.