Berço da palavra 2

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Noite Márcio Cotrim Segundo a mitologia, é a deusa das trevas, filha de Caos e a mais antiga das divindades – a que teria precedido todas as coisas. A amiga leitora Maria José Janot, de Brasília, andou pesquisando os mistérios que a palavra encerra e percebeu, em alguns, idiomas europeus, que a palavra noite é formada pela letra n + o número 8. N é […]

Berço da palavra 1

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Oito ou oitenta Márcio Cotrim Expressão popular que designa pessoa de personalidade forte, que muda ao extremo e toma atitudes drásticas. Seu berço nos remete à mercavah, a numerologia da cabala judaica em que o 8 indica o limite da preocupação com aspectos irrisórios da vida, enquanto o 80 representa o oposto, o que transcende as grandes possibilidades. A propósito, a TV Excelsior, hoje extinta, […]

Senhores setentões

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  Gil, Caetano, Milton Nascimento e Paulinho da Viola chegaram aos 70 anos. Criativos, alegres, cheios de vitalidade, cantam e encantam. Ao vê-los no palco ou em entrevistas, alguém ousa chamá-los de velhos ou idosos? Pertencentes à terceira idade ou à melhor idade? Claro que não. Eles são septuagenários. Ou setentões.  

Leitor pergunta

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Não me conformo com o uso da palavra “reinauguração”, que para mim não faz sentido algum. Ajude-me a sair desse dilema. (Wellington Brandão) A imprensa costuma usar o termo quando há mudança significativa entre a primeira e a segunda versão. Por exemplo: um restaurante muda de chef, muda de dono, muda o cardápio, reforma móveis e fachada. Depois de um período fechado, reabre as portas com cara […]

Lavar as mãos

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Em tempos de julgamento do mensalão, o que os colunistas mais fazem? Tentam antecipar posições. Nem sempre acertam. Para prevenir críticas, lembram provérbio de tempos idos e vividos: “Cada cabeça, cada sentença”. Com ele, fazem as vezes de Pilatos. Lavam as mãos. De onde vem o dito? Vem lá do latim. Na língua dos Césares, dizia-se “Tot capita, tot sententiae”. A frase pegou. Ganhou espaço […]

Mario Luiz Machado escreve

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Prezada Dad, Sempre leio suas Dicas de Português no Correio Braziliense. São muito úteis, pois a língua pátria não é fácil. Na edição de domingo, li sua lição sobre a palavra PARALÍMPICO. Não gostei. É muito feio. A mudança é indevida. Continuarei a utilizar o termo antigo: PARAOLÍMPICO em respeito aos gregos e à cidade de Olímpia, onde tudo começou.

Paralimpismo

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    JOSÉ HORTA MANZANO Enganam-se o gentil leitor e a distinta leitora se imaginarem que estou aqui, a mando de sabe-se lá que multinacional, cumprindo a nobre missão de apresentar-lhes novo produto de limpeza. O que parece nem sempre é, como sabem todos os que, um dia, já passaram pela experiência de levar gato por lebre. Comecemos pelo começo, que dá mais certo. Sentindo […]

Erramos

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“As regras valem apenas para casos de estado terminal, onde não há mais chance de recuperação”, escrevemos na pág. 8. Ops! Cometemos o erro mais comum no vestibular. Usamos o onde no lugar do em que. Onde, vale lembrar, indica lugar físico. Não é o caso. Melhor: As regras valem apenas para casos de estado terminal, em que não há mais chance de recuperação. As […]

Como?

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“Dez estupradores cerraram as grades e fugiram do presídio”, escreveu o Correio Braziliense. O leitor J.Neves leu, releu e tornou a ler. Não acreditou nos olhos. Mas lá estava. Cerrar, com c, quer dizer fechar. O repórter trocou as letras. Os bandidos usaram serras e serraram as grades. J. Neves não deixou por menos. Gozou: “Ah, sei! Fecharam as grades depois de fugir”.  

Reais novinhos

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Viu? As novas notas de R$ 10 e R$ 20 estão lindonas. Ao serem lançadas, uma dúvida tomou conta da moçada. Qual o plural de papel-moeda? O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) informa que há duas formas: papéis-moeda e papéis-moedas. Escolha.