Gente grande Os tropeços não pararam na concordância. Avançaram. Chegaram a Cuba e espancaram a flexão. “A ilha dos Castro”, escreveram repórteres de Europa, França e Bahia. Esqueceram-se de liçãozinha pra lá de vira-lata. Nome próprio tem plural. Os Maias, clássico da literatura portuguesa, evita bate-bocas e esperneios. Eça de Queirós respeitou a norma culta. Nós vamos atrás. A ilha é dos Castros, senhoras e […]
Desvendado o mistério. Agora sabemos por que a comitiva de Dilma mudou a rota. O plano era abastecer o avião nos States. Depois, seguir pra Cuba. Sem mais nem menos, o aerodilma pousou em Lisboa. A turma desembarcou na capital portuguesa e sonhou sonhos camonianos. O que aconteceu? O Planalto tentou desconversar. Disse que a decisão fora de última hora. Não foi. Reservas haviam sido […]
Noé e a bicharada O mundo nasceu e cresceu. A população aumentou muito. Mas os homens ficaram maus, muito maus. Batiam uns nos outros. Os fortes torturavam os fracos. Amigos matavam amigos. Vizinhos sacrificavam vizinhos. Ninguém escapava. Deus, lá do céu, via tudo com tristeza. Um dia, ficou irado e tomou uma decisão: destruir a Terra e, depois, começar tudo de novo. Chamou o único […]
“O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno, A Gênese, Obras Póstumas”, escrevemos na pág. 11. Ops! Nome de livro não tem pedigree. Escreve-se em itálico só com a inicial maiúscula. Melhor: O livro dos espíritos, O livro dos médiuns, O céu e o inferno, A gênese, Obras póstumas.
“Os grandes artistas não têm pátria.”
“A mulher de Eduardo, Renata Campos, deu à luz ao filho Miguel de Andrade”, escrevemos na pág. 6. Viu? Abusamos da preposição. A expressão é dar à luz alguém: Deu à luz um menino. Deu à luz uma menina. Deu à luz gêmeos. A mulher de Eduardo deu à luz o filho Miguel de Andrade.
Polícia em Brasília é rara como viúvo na praça. Sem os fardados, bandidos fazem a festa. Assaltam, sequestram, matam. A insegurança toma conta da capital do país. “Cadê a polícia?”, perguntam gregos, romanos e otomanos. A resposta veio em faixas espalhadas pelas vias do Distrito Federal: “Estamos em operação tartaruga”. Quem leu questionou. Operação tartaruga se escreve com hífen ou sem hífen? Palpites surgiram a […]
Gustavo, leitor do blogue, tem uma dúvida. Ei-la: o certo é: “Não estamos aqui para competir com ninguém, estamos aqui para defender uma só causa” ou “Não estamos aqui para competir com ninguém, estamos aqui para defendermos uma só causa”? Trata-se do infinitivo flexionado. Antecedido de preposição, o verbo nada de braçadas. Pode ficar no singular ou plural. É o caso. Competir e defender vêm […]
“Tanto peca o que diz frases latinas diante de quem as ignora como o que as diz ignorando-as.”
“A separação do casal, que estava junto há sete anos, foi anunciada duas semanas depois”, escrevemos na pág. 15. Ops! Cadê a correlação verbal? Imperfeito pede imperfeito. Assim: A separação do casal, que estava junto havia sete anos, foi anunciada duas semanas depois.