Posse Posse, diz o dicionário, é “detenção de alguma coisa com o objetivo de tirar dela proveito ou utilidade econômica”. Exemplos não faltam. É o caso de investidura em cargo público. Presidente, senador, deputado tomam posse no cargo que conquistaram nas urnas. Ministros, secretários, assessores tomam posse sem eleição. São amigos do rei. Está fora Há quem diga que prefere ser amigo do rei a […]
Poder “Nós podemos”, repetia Barack Obama na corrida rumo à Casa Branca. Com o slogan, chegou lá. Tornou-se presidente dos Estados Unidos. Poder é isto: a capacidade ou possibilidade de fazer — seja lá o que for. Alguns abusam. Daí o comentário de Lorde Acton: “O poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente. Os grandes homens são quase sempre homens maus”.
Possuir Reparou? Posse e poder são gêmeos univitelinos. Ambos encarnam características humanas. Possuir também. No duro, no duro, só gente possui. O trissílabo dá ideia de posse, de domínio, de ser dono de alguma coisa: Jango possuía fazendas no Brasil e no Uruguai. Na declaração de Imposto de Renda, ele declarou possuir um apartamento, um carro e dois iates. Limites Vamos combinar? No duro, coisas […]
Paul Valéry ensina “Luís XIV, no auge do poder, não possuía a centésima parte do poder sobre a natureza e os meios de se divertir, de cultivar o seu espírito ou de oferecer-lhe sensações, de que dispõem hoje tantas pessoas de condição bastante medíocre.”
“A senhora simplesmente falou que não e foi embora”, escrevemos na pág. 5 do Diversão&arte. Ops! Trocamos as bolas. Falar não é verbo declarativo. Dizer, sim. Melhor: A senhora simplesmente disse que não e foi embora.
“A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer.”
Existe uma música nova do cantor Gustavo Lima que pergunta no título e no refrão: Que mal te fiz eu? Pelo que sei de português, a frase está errada. Ou estou equivocada? (Edilene Gonçalves) A frase, Edilene, está na ordem inversa. Posta na direta, fica assim: Eu te fiz que mal? Uma e outra estão gramaticalmente corretas. Eu prefiro a forma escolhida pelo Gustava Lima. […]
TV ligada num restaurante aqui do Sudoeste. Passa um telejornal local. Repórter (o moço é até experiente — pelo menos está na estrada faz tempo), narra uma perseguição policial. E dispara, ao vivo, imponente à câmera: “Os policiais começaram a agirem”. Então, tá! Não tá, Marcelo. Locuções verbais adotam a lei do menor esforço. Se um verbo dá o recado, o outro fica no bem-bom. […]
Uma placa do Setor Gráfico me chamou a atenção. Nela aparece esta frase: “Atendimento e qualidade são a nossa marca”. O correto não seria “são as nossas marcas”? (Andre Heberson) Trata-se do falso plural. Guarde isto: deixa-se no singular o substantivo abstrato que, depois de verbo de ligação (ser, estar, tornar-se, virar), caracterize genericamente o sujeito plural: Os pobres são o alvo dos políticos. Filmes […]
“A CGU e outros órgãos de controlem abrem a Semana Internacional de Combate à Corrupção”, escrevemos na pág. 5. Viu? Faltou releitura. São órgãos de controle.