Vírgula 4

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A língua é igualzinha às pessoas. Não por acaso, convenhamos. Ela traduz nosso jeitão, a forma de cada um pensar e se exprimir por meio das palavras. Na expressão, existem estruturas mais simples e estruturas mais complexas. A escolha de uma ou outra diferencia os textos. São mais sofisticados os que dão preferência à coordenação. E mais acessível os que homenageiam a coordenação. O ideal? […]

Vírgula 3

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Há termos coordenados que suscitam perguntas mais frequentes que outros. Um deles é o etc. As três letrinhas dão nó nos miolos. Muitos arrancam os cabelos só de pensar no enfrentamento. Melhor respirar, parar e acreditar que, no fundo, se trata de cortina de fumaça. Basta conheceras as manhas do trio. Aí, a resposta vem fácil como andar pra frente. Etc. Sabia? Etc. é recurso […]

Vírgula 2

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Termos coordenados 1. Coordenado significa ordenado ao lado do outro. Imagine que você esteja no cinema. Há vários espectadores. Um é independente do outro. Tem a própria cabeça, o próprio tronco, os próprios membros, olhos, nariz, boca. Cada um escolhe o lugar e senta-se. Pra não ficarem embolados, o descanso da poltrona os separa. Ficam coordenados. Imitação Na língua também aparecem termos independentes. A única […]

Vírgula 1

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“Toda unanimidade é burra”, repetia Nelson Rodrigues. Será? O teatrólogo sem papas na língua talvez tenha razão. Por sorte é rara a opinião compartilhada por 100% das pessoas. Há sempre uma ou outra que discorda. Viva! A referência ao autor de Toda nudez será castigada não se deve ao acaso. Vem a propósito de uma quase unanimidade linguística. Trata-se do emprego dos sinais de pontuação […]

Sem nobreza

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Olho vivo, marinheiro de poucas viagens. Eles são 12. Repetem-se ano após ano. Uns têm 30 dias. Outros, 31. Só um se conforma com 28. De quatro em quatro anos, ganha um de presente. Fica com 29. Apesar das diferenças de tamanho, os meses têm um denominador comum. Escrevem-se com a letra inicial mixuruuuuuuuuuuuuuca: janeiro, fevereiro, março, abril, maio.

Vira-vira

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As palavras são vira-casacas. Mudam de classe como mudamos de camiseta. Vale o exemplo do substantivo. Nome próprio vira comum sem cerimônia. É o caso de João, Maria, Pará, Brasil. Eles perdem o pedigree em joão-de-barro, banho-maria, castanha-do-pará, pau-brasil. Nome comum também vira próprio. O mês, em datas comemorativas, ganha nobreza. Grafa-se com a inicial grandoooooooooona: o 7 de Setembro, o 1º de Maio.

Xô, ponto

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Ops! Ao escrever os números, usamos ponto a cada três algarismos – 1.426, 12.122, 3.342.600. Mas, ao indicar o ano, a história muda de enredo. Vem tudo coladinho. Assim: Ele nasceu em 1946. Trabalha em São Paulo desde 2000. Em 2014, o Brasil foi sede da Copa do Mundo. Em 2016, atletas olímpicos receberam a bênção do Cristo Redentor.