Reflexo

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  Um bebê cai da janela do prédio. Uma jovem senhora que ia passando pela calçada vê o nenezinho se precipitando velozmente em direção ao solo. Imediatamente, sai correndo em disparada, colocando-se bem debaixo do bebê, a tempo de ampará-lo nos braços. Conseguiu, assim, salvar a criança.A moça é aplaudida por todos que assistiram à cena. Um senhor não se contém e a elogia: – […]

Pérolas paroquiais

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  ‘‘Santa inocência,ingenuidade ou criatividade?’’, pergunta Alan Sellos. Freqüentador da paróquia do bairro,ele anota avisos destinados aos fiéis.Volta e meia leva sustos.Às vezes,morre de rir.Outras, recorre a bola de cristal para adivinhar a mensagem. A razão: os textos são escritos com boa vontade e má redação.   A boa vontade ninguém discute. Padres e paroquianos só querem fazer o bem. Mas, como diz o povo […]

Erramos

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    Lição esquecida   “Sempre disse que o ritmo de retirada seria determinado segundo a segurança das nossas tropas”, escrevemos na pág. 24. Cochilamos. Lá longe, na escola primária, aprendemos a tal voz passiva. Com ela, o agente da passiva. Com o agente da passiva, a preposição que o introduz. Lembra-se? É por, pelo, pela. Assim: Sempre disse que o ritmo de retirada seria […]

Crase 11

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  Fique a distância   A locução a distância, à distância é outra vítima da incompreensão gramatical. Às vezes, o substantivo distância anda na companhia do artigo. Outras, dispensa o acompanhante. Vale o exemplo do aviso que aparece na traseira de ônibus e caminhões: Mantenha distância.   Daí:   À distância só tem vez se a distância for determinada: Vi Maria à distância de mais […]

Crase 10

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    Falsa crase, a enganadora   Nem sempre o grampinho resulta da fusão de dois aa. Às vezes, a clareza fala mais alto. Apela-se, então, para a falsa crase. Usa-se à. É o caso de vender à vista. Aí, não ocorre o encontro dos dois aa. No tira-teima, fica clara a ausência do artigo: vender a prazo.   Por que o à? Para evitar […]

Crase 9

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  Ora, a hora   Que escravidão! O relógio não dá sossego. É hora de pular da cama, hora do banho, hora do café, hora do ônibus, hora do ponto, hora da reunião, hora do almoço, hora do banco, hora da consulta, hora do lanche, hora da carona, hora da faculdade. Ufa!   Conclusão: hora é pra lá de poderosa. Contra ela, não adianta lutar. […]

Crase 8

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  O nome dela, questão de preferência   Nome próprio pede artigo? Depende da região. Os nordestinos não suportam pôr o a ou o o na frente do nome. Dizem: Encaminhei as cartas para Maria.Maria saiu.Paulo é irmão de Luiza.   Os sulistas, só pra contrariar, adoram o artigo: Encaminhei as cartas para a Maria. A Maria saiu. O Paulo é irmão da Luiza.   […]

Crase 7

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  Demonstrativo, amor oculto   Na língua rolam muitas histórias de amor. Uma é velha conhecida nossa. Trata-se da paixão da preposição a pelo artigo a. Eles juntaram os trapinhos há tempo. Desde então, perderam a individualidade. Viraram à. Outra é o da preposição com os demonstrativos. Tudo começou com o nascimento dos pronomes aquela e aquele. Eles têm irmãozinhos gêmeos – a e o. […]

Crase 6

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  Masculino, será que é?   “Bebê à bordo”, anunciam decalques cidade afora. “Estou à caminho”, escreve o namorado à amada. “Carro movido à álcool”, dizem os classificados. Nada feito.   A regra é pra lá de sabida: o acento grave não tem vez antes de nome masculino. A razão? Machinhos não aceitam o artigo a. Sem ele, nada de casório. Mas há construções em […]

Crase 5

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   Possessivo, aparências que enganam  – Crase antes de pronome possessivo? Os precipitados têm a resposta na ponta da língua: – É facultativa.  Os atentos pensam duas vezes:  – Depende da frase.  E daí?   O pronome possessivo goza de privilégios. Ora vem acompanhado de artigo. Ora não. Por isso, a gente pode dizer:   Minha cidade tem duas agências dos Correios.  A minha cidade tem duas agências dos Correios.  […]