A crase não foi feita pra humilhar ninguém. Mas atrapalha. Uma regrinha evita confusão. Em expressões com palavras repetidas, o acentinho não tem vez: cara a cara, gota a gota, uma a uma, ponta a ponta, frente a frente.
“Bom juiz é aquele que julga pelo que houve, não pelo que ouve.”
“Parirás com dor”, disse o Todo-Poderoso. O Ministério da Saúde contrariou o Senhor. Garante a vinda ao mundo de bebês sem choros e gemidos da mãe. Para tanto, impõe uma condição — que ela não recorra à cesariana. Aí terá direito a quarto com banheiro e anestesia durante o trabalho de parto. A promessa se concretizará? É esperar pra ver. Enquanto aguardamos, vale a pena […]
“Bebê é salvo por cadela” foi a manchete da pág. 18. Viu? Apareceu uma penetra. Porca, resultado da junção indesejada de por com ca, formou baita cacófato. Xô!
O ministro Carlos Minc dava entrevista à GloboNews. De colete e tudo, soltou esta: “O Greenpeace tem participado com nós na proteção do meio ambiente”. Com nós? Deu otite. Com nós só se emprega na companhia de palavras reforçadoras. É o caso de próprios, mesmos, todos: Os livros ficarão com nós todos. As crianças saíram com nós dois ontem à noite. Queremos […]
Viva! Xuxa teve momentos de herói. Ao ver uma caixa de papelão no terreno, estranhou. Fez, então, o que sabe fazer. Latiu até chamar a atenção da dona. Acompanhada, mostrou o achado. Lá estava um recém-nascido. A cadelinha virou celebridade. Rádios, tevês e jornais lhe deram generoso espaço. Pintou, como sempre acontece, uma dúvida na cabeça de repórteres e apresentadores. Qual o plural de […]
DAD SQUARISI // dad.squarisi@@correioweb.com.br Reparou? Há algo no céu verde-amarelo além dos aviões de carreira. Notícias divulgadas aqui e ali comprovam a necessidade de rever velhos provérbios. Um deles: cada macaco no seu galho. Outro: queixe-se ao bispo. Mais um: todos são iguais perante a lei, mas há os mais iguais. No topo da lista: tudo como dantes no quartel de Abrantes. […]
“Os livros não mudam o mundo. Mudam os homens. Os homens é que mudam o mundo.”
Um homem pra lá de rico estava pra lá de mal. Pressentindo a breve partida, pediu papel e caneta. Escreveu: Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres. Morreu. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro concorrentes. 1) O sobrinho fez a seguinte pontuação: Deixo meus bens à minha irmã? […]
Flávio Cavalcanti viu a foto de Dunga. Mandou-a para o blog com a pergunta: “Não seria o caso de dar vez à duplinha tem de em vez de tem que? Tanto faz. Modernamente, as duas têm o mesmo sentido. A escolha de uma ou de outra depende do gosto do freguês. Bom proveito.