José Gomes Pimenta, lá de Divinópolis, ouviu esta mensagem veiculada pela Justiça Eleitoral: “Há três COISAS necessárias para uma eleição: o CANDIDATO, o ELEITOR e o MESÁRIO”. Depois de engolir em seco, ele concluiu: “E pensar que eu, eleitor, sou uma dessas COISAS, hein?
.. Tenho uma dúvida muito séria.., escreve Tarcísio Corrêa. ..Séria porque vem do Ministério da Educação. Está em todos os canais de tevê. .Cidade que tem conselho, tem merenda., diz a mensagem. A vírgula dá uma de penetra, não? .. Se dá! A pobre apareceu ali por culpa de um mau cristão. Ele desobedeceu à lei de Deus. .. Não matarás.., ordena o Senhor. O […]
Há palavras adaptáveis que só. Têm a cintura mais flexível que a de político mineiro. É o caso do mesmo. Ora ele se flexiona no feminino, masculino, singular e plural. Ora se mantém invariável. A maleabilidade é tal que incentiva abusos. Criaturas sem limites acham que podem fazer gato e sapato do dissílabo. Enganam-se. Vingativo, ele os desmoraliza. Pra escapar do vexame, o bom senso […]
O dicionário registra tão-só e tão-somente com hífen. Por quê? Ninguém sabe. Lembre-se: se Deus lhe disser que sabe empregar o tracinho, não acredite. Ele estará enganando você.
“Leitura não é hábito. É vício.”
“Tanto no caso de grampos telefônicos ou de escutas de ambientes, há métodos certeiros de se descobrir a clandestinidade”, escrevemos na pág. 9. Viu? Um período, dois tropeços. O primeiro bate no paralelismo. O tanto exige o parzinho quanto. O segundo sobrecarrega o infinitivo. O nome do verbo dispensa o pronome se. Eis a forma nota 10: Tanto no caso de grampos telefônicos quanto […]
Gente, há quem acerte a regência do verbo chegar. Professores criam calos na língua de tanto repetir: quem chega chega a algum lugar. Mas ninguém ouve. Prova da surdez generalizada é o tal de “chegar em” (cheguei em Brasília, cheguei no hospital, cheguei em Samambaia). Cruz-credo! O anúncio do GDF restituiu a dignidade da regência. Lá está, nas páginas de jornais e revistas: O […]
As pragas pegam. São rápidas como fogo morro acima e água morro abaixo. É o caso de “bem assim como”. O mostrengo não existe. O que há é “bem como” ou “assim como”. Mas entrou na moda misturar os dois. Jornais, revistas e tevês adotaram a dose dupla. Aí, dá no que dá. É indigestão pura. Não abuse. Fique com uma ou outra: […]
Não só motoristas são barbeiros. Médicos também se candidatam ao título. Os cirurgiões plásticos encabeçam a lista. Sem preparo suficiente, aventuram-se a operar homens, mulheres e crianças. Os estragos ganham manchetes. Com elas, a palavra barbeiro. E, claro, o sufixo -eiro. O danado tem um montão de significados. Um deles: indica origem ou profissão. É o caso de mineiro (quem nasce em Minas). Outro: […]
“As universidades federais são melhores que as particulares”, noticiou o Correio. A notícia provocou reações. O auê não tem a ver com o fato pra lá de conhecido. Mas com a correção lingüística. Refere-se ao comparativo “melhores que”. Não seria “melhores do que”? No comparativo, a preposição é facultativa. Ambas as construções estão pra lá de certas: As universidades federais são melhores (do) […]