Viva! Chega-se a algum lugar

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Gente, há quem acerte a regência do verbo chegar. Professores criam calos na língua de tanto repetir: quem chega chega a algum lugar. Mas ninguém ouve. Prova da surdez generalizada é o tal de “chegar em” (cheguei em Brasília, cheguei no hospital, cheguei em Samambaia). Cruz-credo!
 
O anúncio do GDF restituiu a dignidade da regência. Lá está, nas páginas de jornais e revistas: O asfalto chegou a Itapoã (…) e vai chegar a todas as cidades carentes do Distrito Federal. Ufa! Alguém aprendeu a lição. Nem tudo está perdido.