Michael Jackson morreu. Um tempão se passou até ser enterrado. Para o corpo manter-se intacto, precisou ser embalsamado. Passou por processo de embalsaMAmento.
Paródia, pra que te quero? Pra rir e fazer rir. Chegar ao humor caricato não cai do céu nem salta do inferno. Exige talento. Com gozação, o autor imita uma composição literária, uma peça teatral, uma música famosa ou um provérbio pra lá de conhecido. O resultado é sempre cômico. “Quem ri por último ri melhor”, diz o povo sabido. O parodiador discorda. “Quem ri […]
Mensagem O Plano Real completa 15 anos. Viva!. Festas não faltam. Reportagens enchem jornais e revistas. E é aí que a porca torce o rabo. Nossa moeda se chama real. Muitos a escrevem com letra maiúscula. Bobeiam. O Real, do Plano Real, é nome próprio. Ganha a inicial grandona. O real moeda joga no time de dólar, euro, peso. Grafa-se com a inicial pequenina. Assim: […]
Mensagem Se eu vir Maria ou se eu ver Maria? O verbo ver adora nos pegar pelo pé. A armadilha está no futuro do subjuntivo. Se eu vir ou se eu ver? Pra acertar sempre, só há uma saída. Lembrar o pai do danadilho. Ele deriva da 3ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo. Veja: eu vi, ele viu, nós vimos, eles viram. […]
Mensagem Cowboy ou caubói? A inglesinha ganhou nacionalidade portuguesa, mas nós ignoramos a conquista. Na primeira página e na capa de Diversão & Arte, escrevemos cowboy. Nada feito. Quando estrangeiras se tornam gente de casa, grafam-se como mandam o Houaiss & cia.
“Jornalistas têm de escrever tão bem quanto romancistas.”
Ana Maria Braga trocava confidências com o louro José. Entre um comentário e outro, saiu-se com esta: “Quando ela vim buscar, veremos o que vai acontecer”. Fiquei tonto. A apresentadora pisou o verbo? Geraldo Silva, Brasília O verbo mais torturado da língua? A disputa é braba. Dois monossílabos disputam o pódio. De um lado, o ver. É “se eu ver” pra lá, “se eu ver” […]
Dia a dia perdeu o hífen. Pé de moleque, tomara que caia, dor de cotovelo foram atrás. Também deixaram o tracinho pra lá.
Mensagem “Desesperado, grito aos céus à procura de tuas memórias e, nestas noites insanas, procuro encontrar o teu calor e só vejo teu sorriso”. Assim aparece pontuada a citação da pág. 21. O ponto deveria estar dentro das aspas. A razão: as aspas iniciam o período e também o encerram. Compare: “Desesperado, grito aos céus à procura de tuas memórias e, nestas noites insanas, procuro […]
A pronúncia de abrupto? É ab-rup-to.