Categoria: português
“É bem verdade que, ao menos por enquanto, trata-se de uma citação”, escrevemos na pág. 10. Viu? Pisamos a colocação do pronome átono. O que, mesmo de longe, atrai o fracote. Melhor: É bem verdade que, ao menos por enquanto, se trata de uma citação.
É carnaval. Abram alas, que o samba quer passar. E passa. Na alegre Pindorama, a cantoria começou com Donga. “Pelo telefone” abriu o caminho. Cartola, Pixinguinha, Monsueto de Menezes, Noel Rosa, Clementina de Jesus seguiram-no. Hoje existe uma certeza: “Quem não gosta de samba / Bom sujeito não é / É ruim da cabeça / Ou doente do pé”. E uma dúvida: qual o berço […]
“Três desses astros têm condições atmosféricas e climáticas muito semelhantes à da Terra”, escrevemos na capa. Ops! Cadê a concordância? Melhor fazer as pazes com ela. Assim: Três desses astros têm condições atmosféricas e climáticas muito semelhantes às (condições) da Terra.
Cair no samba é a ordem. Antes de entrar na folia, saiba a origem da dissílaba. O ritmo nasceu na África. Provavelmente do quimbundo, língua da família banta, falada em Angola. Sem monotonia Há um samba da gema. E variações pra dar e vender. Samba-canção, samba-choro, samba-enredo, samba-exaltação, samba-roda são algumas. Todas têm um denominador comum. Aceitam dois plurais. Um: flexionam-se os dois termos (sambas-canções, […]
“A experiência é o pior professor: aplica o teste antes de ensinar a lição.”
“As distâncias são naturais e você precisa tratá-las com sabedoria, evitando se ressentir porque as pessoas não consigam aceitar seus pontos de vista”, escrevemos na pág. 4 de Diversão&Arte. Ops! Pisamos o emprego dos tempos e modos verbais. Melhor corrigir: As distâncias são naturais e você precisa tratá-las com sabedoria, evitando se ressentir porque as pessoas não conseguem aceitar seus pontos de vista.
Este, esse ou aquele Walkíria Lanna escreve: “Este, esse ou aquele? Isto, isso ou aquilo? Que rolo! Jornalistas, professores, estudantes, advogados, todos se confundem na hora de empregar os demonstrativos. Ariscos, os pronomes não se deixam captar. Quando usar um? Quando é a vez do outro? O pior é que o papel deles é bem definido — indicam situação no espaço, situação no tempo e […]
Há um emprego pra lá de especial no emprego dos pronomes demonstrativos. Trata-se da estrutura fechada. Ela exige dois seres. Por isso só dois pronomes entram na jogada — este e aquele. O dissílabo se refere ao nome que está mais perto do pronome. O trissílabo, ao mais distante: Maria e Joana são jornalistas. Esta trabalha no Correio. Aquela, no Estado de Minas. Em […]
“De terças à quintas-feiras”, escrevemos na pág. 19. Ops! Pisamos a crase. De…a formam um casalzinho. O que acontece com um acontece com o outro. De é preposição pura. A também é preposição pura. Com a dupla a crase não tem vez (de segunda a sexta). Melhor: De terça a quinta-feira.
As aspas são os urubus do texto. Use-as com a parcimônia do pai mineiro que aconselha o filho ansioso por criar asas e voar: – Meu filho, não saia. Se sair, não gaste. Se gastar, não pague. Se pagar, pague só a sua. Uso obrigatório. Quando dar a vez às casadinhas? Em cinco ocasiões, muitas pra lá de conhecidas. Ei-las: 1. Citações: “Quem tem medo […]