Delação é cultura

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Emílio Odebrecht fala manso. E sorri. Sorri muito. Como prova de quem não nasceu ontem, escolhe as palavras. Em vez de pronunciar vocábulo chocante, que causa repulsa, recorre a eufemismos. Adoça o termo. Um exemplo: substitui propina por ajuda. Parece avô falando com o neto, não? O delator criou um eufemismo. Há outros. Vários outros. Um deles: morte. Muitos sentem medo de pronunciar a dissílaba. […]

Palavras mágicas

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O assunto não tem a ver com corrupção ou delações premiadas. Ufa! Trata-se de jeitinhos de dizer. Há palavras e expressões com poder estimulante. Elas motivam, empurram pra frente. Há, também, as desanimadoras, que apostam na estagnação e no fracasso. Ambas condicionam o cérebro e influenciam as ações. Que tal prestar atenção a elas? Ainda. Ainda é pra lá de bem-vinda. A trissílaba abre possibilidades. […]

Erramos

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“De acordo com dados do Sistema Nacional de Armas, em março de 2017 haviam no Brasil 636.146 registros”, escrevemos na pág. 6. Viu? Pisamos o verbo haver. No sentido de existir, ele é impessoal. Só se conjuga na 3ª pessoa do singular. Assim: De acordo com dados do Sistema Nacional de Armas, em março de 2017 havia no Brasil 636.146 registros.

A releitura

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Quantas vezes se deve reler e reescrever o texto até que ele mereça nota 10? O Manual de estilo da Editora Abril responde: “Seu texto ficará muito melhor depois de quatro releituras. Na primeira, cheque as informações. Não se esqueça dos números. Na segunda, vá atrás de errinhos de digitação, grafia, concordância, regência, acentuação. Na terceira, elimine as repetições. Na quarta, corte tudo o que […]