Categoria: Geral
“Justiça da Suíça bloqueia contas suspeitas de terem recebido recursos do chamado Mensalão do DEM”, escrevemos na pág. 24. Reparou? O modismo, além de sobrar, engorda a frase e dá a impressão de desconhecimento do assunto. Melhor mandá-lo plantar batata em terra infértil. Xô! Assim: Justiça da Suíça bloqueia contas suspeitas de terem recebido recursos do Mensalão do DEM.
Ferreira Gullar acertou ao dizer que “a crase não foi feita pra humilhar ninguém”. Mas fez vistas grossas pra pormenor importante. O sinalzinho dá um senhor nó nos miolos. Pra desatá-lo, só há uma saída — ficar de olho no artigo. É ele que promove os rolezinhos. Cheio de manhas, faz de conta que está presente. Mas não está. Ou vice-versa. Finge que se encontra lá, juntinho […]
“O Condomínio Privê se adiantou ao Ministério Público do Goiás”, escrevemos na pág. 22. Viu? Abusamos do artigo. Goiás dispensa o pequenino (Goiás, de Goiás, em Goiás). Melhor livrar o estado vizinho da carga. Assim: O Condomínio Privê se adiantou ao Ministério Público de Goiás.
O blogue publicou “Beneficência e beneficente se escrevem assim”. No português de antigamente, o pronome ia pra depois do verbo (escrevem-se assim). Houve mudança na colocação dos pronomes átonos? Ou, como diz a moçada, estou viajando? (Leitão) No português do Brasil, Leitão, o substantivo atrai o pronome sem sentir vergonha: Maria me visitou. Maria visitou-me. O professor se afastou. O professor afastou-se. A luz se […]
“Em muitos espaços, principalmente os mais antigos, sistemas de sucção de água ameaçam quem cai na água para se divertir”, escrevemos na pág. 19. Reparou na falta de paralelismo? E na repetição desnecessária? É bom fazer as pazes com a estrutura e a poupança. Sugestão: Em muitos espaços, principalmente nos mais antigos, sistemas de sucção ameaçam quem cai na água para se divertir.
Eta mês preguiçoso. Em janeiro, desaceleramos o ritmo doido de dezembro. Confraternizações, compras, presentes, festas, Natal, réveillon, ufa! É um estresse só. Como não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe, chega a vez do basta. É hora de sombra e água fresca. O blogue entrou no clima. Apresentou diquinhas em 140 caracteres. Os leitores gostaram. Aprender malandragens da língua num […]
“Sempre que alguém quer esgotar um assunto, esgota a paciência do leitor.”
“…estava de camisa branca e terno azul marinho”, escrevemos na pág. 2 do Super Esportes. Epa! Esquecemos o hífen. A turma do azul se escreve com o tracinho: azul-ferrete, azul-celeste, azul-fino e, claro, azul-marinho.
Se existe avô e bisavô, por que o que vem depois é tataravô, não trisavô? (Edilene Gonçalves) Acredite, Edilene. Trisavô figura firme e forte no dicionário. É o pai do bisavô ou da bisavó. Linguinha surpreendente, não?
Celito De Grandi escreve: “Sou teu admirador, visito sempre o blogue. O texto é fluído, elegante, gostoso. Como também gosto de vinhos, espumantes e, especialmente, champanhe, quero fazer uma observação sobre post publicado no réveillon. Champanhe é designação exclusiva dos vinhos fabricados na região com esse nome, como escreveste. Mas a França produz outros vinhos e espumantes de excelente qualidade, como os da região de […]