“São procedimentos obrigatórios para se chegar à inauguração da firma”, escrevemos na pág. 15. O pronome se sobra não? Xô! Melhor: São procedimentos obrigatórios para chegar à inauguração da firma.

“Para esses facínoras, tanto faz como tanto fez se o Brasil lá fora esta maculado”, escrevemos na pág. 14. Faltou o acento, não? Melhor: … tanto faz como tanto fez se o Brasil lá fora está maculado.     

“Xuxa dá início a um outro ciclo da sua carreira como apresentadora”, escrevemos na pág. 5 do Diversão &Arte. Valha-nos, Deus. Provocamos espirros e pintinhas vermelhas nas palavras. É que algumas sofrem de alergia. Uma delas: o pronome outro. Ele não suporta o artigo indefinido. E nós não suportamos o possessivo sua. Melhor mandá-los passear. Assim: Xuxa dá início a outro ciclo da carreira como apresentadora. […]

“É cada vez mais maior o número de artistas de rua no Distrito Federal”, escrevemos na pág. 19. Que exagero! Basta maior. Expulsemos o o excesso: É cada vez maior o número de artistas de rua no Distrito Federal.

“O PDT está indo por um caminho totalmente errado. Prefere ficar atrás de uns carguinhos do que oferecer à população um verdadeiro projeto de poder”, escrevemos na pág. 5. Ops! Pisamos a regência. A gente prefere uma coisa a outra (não do que outra). Melhor: O PDT está indo por um caminho totalmente errado. Prefere ficar atrás de uns carguinhos a oferecer à população verdadeiro […]

“Não adianta se investir em programas que implicam em custos desnecessários”, escrevemos na pág. 25. Reparou no desperdício? Em época de vacas magras, jogamos no ralo o pronome se e a preposição em. Melhor poupá-los. Assim: Não adianta investir em programas que implicam custos desnecessários.    

“O agora ex-conselheiro renunciou a cargo antes de ser julgado pelo plenário”, escrevemos na pág. 23. Cadê o artigo? Ele não renunciou a um cargo. Renunciou ao cargo de conselheiro. Melhor: O agora ex-conselheiro renunciou ao cargo antes de ser julgado pelo plenário.

“Com ou sem mandato, se ele tiver envolvido no escândalo, deverá vir e prestar esclarecimento”, escrevemos na pág. 3. Ops! Trocamos o verbo. Melhor corrigir. Escolha: Com ou sem mandato, se ele estiver envolvido no escândalo, deverá vir e prestar esclarecimento. Com ou sem mandato, se ele tiver envolvimento no escândalo, deverá vir e prestar esclarecimento.

A situação econômica é muita séria”, escrevemos na pág. 12. Ops! Flexionamos o advérbio. Nada feito. Muito não tem feminino nem plural. É sempre igual: A situação econômica é muito séria.  

“Dirceu está dividindo a cela com dois outros presos”, escrevemos na pág. 2. O outros sobra, não? Se sobra, não tem vez na frase. Xô! Melhor: Dirceu está dividindo a cela com dois presos.