Categoria: Erramos
“Atualmente, a prestação de serviço de táxi no Distrito Federal é regida pela lei 5.323/2014”, escrevemos na pág. 16. Viu? Ignoramos regra de grafia. Lei, quando acompanhada do número ou do nome, torna-se nome próprio. Pede letra maiúsculas (Lei de Falências, Lei 3.112). Melhor: Atualmente, a prestação de serviço de táxi no Distrito Federal é regida pela Lei 5.323/2014.
“O ministro Levy e Nelson Barbosa, do Planejamento: apesar das críticas, Executivo não tem plano B para acionar, caso o pacote fiscal seja rejeitado”, escrevemos na legenda da pág. 6. Viu? Há faltas e sobras. Falta artigo. Só há um Executivo. O artigo se impõe. Sobra vírgula. A oração adverbial está no lugar dela. Dispensa a bengalinha. Melhor: O ministro Levy e Nelson Barbosa, do […]
“A partir desse momento, parlamentares se revesaram na tribuna”, escrevemos na pág. 2. Ops! Desrespeitamos a família da palavra. Revezar deriva de vez. Daí o z: A partir desse momento, parlamentares se revezaram na tribuna.
“Impostos demais, cortes de menos”, escrevemos na pág. 3. De mais, assim, um lá e outro cá, se usa em duas ocasiões. Uma: quando se opõe a de menos. A outra: na expressão “nada de mais”. Melhor: Impostos de mais, cortes de menos. Até aí, nada de mais.
“Os carros apressados dão lugar ao passeio de famílias que contemplam o cenário mais famoso da capital. Nessa época do ano, o verde sai de cena”, escrevemos na pág. 19. Viu? Pisamos mais uma vez no pronome demonstrativo. Falamos do tempo presente. O este pede passagem: Nesta época do ano, o verde sai de cena.
“Calma Levy, ninguém está te boicotando”, escrevemos na pág. 8. Cadê a vírgula? Levy é o vocativo, termo mais elitista da oração. Ele vem sempre, sempre mesmo, separado pelo sinal de pontuação. Assim: Calma, Levy, ninguém está te boicotando.
“Falar sobre a diversidade é falar sobre as diferentes famílias, as que têm dois pais, mas também sobre aquelas onde as crianças são criadas pelos avós”, escrevemos na pág. 26. Ops! Tropeçamos no demonstrativo. O pronome onde indica lugar físico. Não é o caso de famílias. Melhor: … mas também sobre aquelas em que as crianças são criadas pelos avós.
“A paisagem amarela é comum durante esse período na capital”, escrevemos na pág. 24. Trata-se do tempo presente, não? Então, o pronome este pede passagem: A paisagem amarela é comum durante este período na capital.
“Preso em Curitiba, Marcelo Odebrecht ficou à vontade ao responder parlamentares da comissão reunidos na capital paranaense”, escrevemos na pág. 3. Viu? Bobeamos na regência. A gente responde a alguém. Melhor: Preso em Curitiba, Marcelo Odebrecht ficou à vontade ao responder a parlamentares da comissão.
“Posso garantir que vão haver disciplinas sem professores no próximo ano letivo”, escrevemos na pág. 19. Ops! Esquecemos pormenor pra lá de importante. A impessoalidade é contagiosa. Se o verbo principal não tem sujeito, o auxiliar vai atrás. Melhor: Posso garantir que vai haver disciplinas sem professores no próximo ano letivo.