Erramos

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    “O presidente ameaçou ontem punir os bancos que receberam dinheiro do depósito compulsório e não estejam repassando os recursos”, escrevemos na pág. 30. Viu? Deu lé com cré. Que tal restabelecer o paralelismo? Fica assim: O presidente ameaçou ontem punir os bancos que receberam dinheiro do depósito compulsório e não estão repassando os recursos.

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    “A redução conjugada dos juros pelos bancos centrais parece a medida tomada no afã de se fazer alguma coisa”, escrevemos na pág. 24. Deu-se conta de um penetra? É ele mesmo, o se. O monossílabo quase não tem vez com o infinitivo: …medida tomada no afã de fazer alguma coisa. (Com verbos pronominais, o se pede passagem: Para se aposentar aos 65 anos.)

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    “O servidor é quem deve decidir como e quando irá pagar”, escrevemos na pág. 21. Que coisa! Bobeamos na indicação de futuro. No português nosso de todos os dias, há duas formas de anunciar o porvir. Uma é o futuro simples (pagarei, pagarás, pagará). A outra, o composto, formado pelo presente do verbo ir + o infinitivo do verbo principal (vou pagar, vai […]

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    “Um morador de rua foi morto a golpes de facadas”, escrevemos na pág. 26. Esquisito, não? O período misturou duas estruturas. Virou o samba da frase doida. Separadas as partes, desfazemos a união alucinante. Uma opção: Um morador de rua foi morto a facadas. A outra: Um morador de rua foi morto a golpes de faca.