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“O ministro recomendou que atitudes como essa fossem seguidas pela população”, escrevemos na pág. 19. Certo? Gramaticalmente sim. Mas contextualmente não. Sua Excelência mira o futuro, não o passado. A forma adequada para o olhar pra frente é esta: O ministro recomendou que atitudes como essa sejam seguidas pela população.

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“Esse número implicaria, inclusive, numa alteração do quoeficiente partidário”, escrevemos na pág. 14. Ops! Que coisa! O implicar implica e complica. Na acepção de acarretar conseqüência, o verbo é transitivo direto. Dispensada a preposição e, de carona, o artigo indefinido, teremos: Esse número implicaria, inclusive, alteração do quoeficiente partidário.  

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    “Ele está em visita a Oslo e Helsinque para conhecer os sistemas educacionais e afirma: `comprovei que (os sistemas educacionais) dão certo, principalmente na qualificação dos professores´” , escrevemos na pág. 26. Se, depois de dois pontos aparece o discurso direto, a letra maiúscula pede passagem. “Comprovei que (os sistemas educacionais) dão certo”, seria a forma nota 10.

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    A leitora Luciana Pereira escreve: “Que bobeada feia do jornal hoje. E no nobre subtítulo da pág. 2: “Senadores preferem ocupar postos de confiança do que substituí-los por servidores”. Ora, quem prefere prefere uma coisa a outra, não do que outra. Respeitada a regência, teríamos esta construção: Senadores preferem ocupar postos de confiança a substituí-los por servidores”.

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    “Segundo o general Figueiredo, Gabeira fez apenas uma visita de cortesia aos militares, o que será repetido por seu adversário, Eduardo Paes”, escrevemos na pág. 5. Ops! Olha a ambigüidade do seu. O danado permite dupla leitura — o adversário pode ser de Gabeira ou do general. Melhor: Segundo o general Figueiredo, Gabeira fez apenas uma visita de cortesia aos militares, o que […]

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    “O sonhado hexacampeonato tinha parado duas vezes nos pés dos adversários em 2000 e 2004”, escrevemos na capa. Tradução: o hexacampeonato parou quatro vezes nos pés dos adversários — duas em 2000 e duas em 2004. Não é isso? Então a vírgula se impõe: O sonhado hexacampeonato tinha parado duas vezes nos pés dos adversários, em 2000 e 2004.

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    Há locuções que andam aos pares. A presença de um pressupõe a de outro. É o caso de “por um lado”, que exige o “por outro lado”. Hoje ignoramos o paralelismo. Na pág. 29, escrevemos: “Alguns, por outro lado, investem em carrinhos de feira ou sacolas reaproveitáveis”. Sem o primeiro lado, é melhor ficar com “por seu lado”, que pode andar sozinho.