devido

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Como usar a locução devidoa ? Quais os cuidados para não errar na utilização do termo? Muitos desaconselham o uso do devido a. Preferem locuções vernáculas bastante comuns no nosso dia a dia. É o caso de por causa de, em razão de, graças a, em virtude de, em consequência de. Mas, queiram ou não, a mal-amada não se constrange. Aparece a torto e a direito. Convém, […]

A bola rola no céu

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“A morte”, dizem alguns, “é merecimento.” A gente só vai pro céu depois de zerar as obrigações na Terra. Os que ficam sofrem. Os que partem ganham asas. Podem, até, cobrar as dívidas da vida. Foi o que fez Armando Nogueira. Aqui, amou e foi amado. Tinha três paixões — a bola, o Botafogo e os amigos. Só uma não lhe retribuiu o sentimento — […]

Estudantes perguntam

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É sempre errado utilizar pleonasmo ou há alguma situação em que essa figura de linguagem é bem-vinda? (Fernando de Albuquerque, 18 anos)  A palavra pleonasmo vem do grego. Na língua de Platão e Aristóteles, quer dizer superabundância. Em bom português: repetição de uma ideia com palavras diferentes. Há pleonasmos e pleonasmos. Alguns não dão nenhuma expressividade à frase. Aí, deixam de ser figuras de linguagem […]

Nota 10

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    “Paulo quase bateu ela? Paulo quase bateu nela? Qual das duas frases obedece à norma culta? “, pergunta Gilvanete Lima. O verbo bater, Gilvanete, tem várias regências. Você apresenta duas. No primeiro exemplo, é transitivo direto. Na norma culta, o pronome reto (ela) não funciona como objeto direto. Dá passagem ao oblíquo — Paulo quase a bateu. No segundo, é transitivo indireto (alguém […]

rascunho

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Leitor pergunta Paulo quase bateu ela? Paulo quase bateu nela? Qual das duas frases obedece à norma culta? Gilvanete Lima, lugar incerto O verbo bater, Gilvanete, tem várias regências. Você apresenta duas. No primeiro exemplo, é transitivo direto. Na norma culta, o pronome reto (ela) não funciona como objeto direto. Dá passagem ao oblíquo — Paulo quase a bateu. No segundo, é transitivo indireto (alguém […]

O cego e o lobinho — o perigo

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  Era uma vez…   Um cego aprendeu a ver com as mãos. Ele tocava uma pétala. Sabia que era uma rosa. Tocava o vidro. Sabia que era uma garrafa ou um copo. Tocava penas. Sabia que era passarinho. Tocava pele. Sabia que eram pessoas.   Um dia levaram um filhote de lobo até ele. O homem que não via com os olhos deveria apalpar […]