Erramos

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“Casa de Chá de Brasília, que nos anos 70 e 80 marcava presença no cenário da Praça dos Três Poderes, retorna à ativa após décadas de abandono. A novidade agrada tanto turistas quanto de quem nem sabia que ali foi um dos pontos movimentados da capital”, escrevemos na pág. 36. Reparou no estilo torturado? Faltou paralelismo e respeito à regência. Melhor: A novidade agrada tanto a […]

Sai da frente

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É guerra! Luiz Mendonça, presidente do TRE de Sergipe, sofreu atentado em Aracaju. Ele ia para o trabalho. No caminho, bandidos balearam o carro. O fato mereceu destaque em jornais, rádios, tevês e internet. Resultado: a língua, que não tinha nada com a história, também recebeu ataques. Não faltou quem escrevesse “à tiros”. Ops! Bobearam. Esqueceram-se de pormenor pra lá de divulgado. A crase é feminista. […]

Programa eleitoral 3

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    Mais do mesmo     Dad Squarisi       Chavão tem sinônimos. Um é lugar-comum. Outro, clichê. Alguns dizem ladainha. Também vale estribilho. Às vezes falatório. Ou bordão. Que tal nhe-nhe-nhem? Ou blá-blá-blá? O povo lhe dá um nome – propaganda eleitoral. A gentileza tem a ver com  repetição: dizer ou fazer do mesmo jeitinho, como tirado de um molde.     […]

Vem, taça

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      O Inter ganhou a Libertadores da América? Não. O time gaúcho conquistou a Libertadores. Não é questão de certo ou errado, mas de propriedade vocabular. Ganhar dá a impressão de que a taça caiu do céu. Conquistar sugere luta, disputa, superação. É o caso, não?     Olho na grafia      O Colorado conquistou pelo segundo ano consecutivo a taça Libertadores […]

Duas dúvidas

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    Uma dúvida me perturba há 15 dias. Trata-se da palavra adredemente. O que ela significa? (Carlos Vila)   O dicionário responde: Adrede quer dizer de propósito, de caso pensado. Adredemente significa intencionalmente. Sem inocência: A mentira, adredemente montada, não resistiu às provas.   *   “Agora, de Brasília, o repórter repercute as últimas notícias da campanha”, dizem os locutores de rádio a toda […]

Programa eleitoral 2

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    Procura-se    Dad Squarisi   Cadê a crase? Cadê a vírgula? As perguntas se espalham como fogo morro acima e água morro abaixo. Cadê? Cadê? Cadê? A gramática busca a resposta desesperada. A razão: depois do programa eleitoral, o grampinho e a bengala correm  risco de desaparecer. Trata-se da velha lei do uso e desuso.    Da mesma forma que partes do corpo, […]