Bye, bye, Bin Laden

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A morte de Bin Laden pegou todo mundo de surpresa. Depois do casamento real e da beatificação de João Paulo II, ninguém pensava no chefe da Al Qaeda. O homem estava fora de moda. Mas, como diz o outro, não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe. Encontraram a criatura depois de uma década de buscas. Não deu outra: tiraram-lhe a […]

Jogo dos sete erros

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Errar é humano? É. Errando se aprende. “Erre mais, erre melhor”, insistia o teatrólogo Samuel Becket. A coluna obedeceu ao conselho. Na quarta-feira, apresentou uma relação de 35 tropeços usuais no dia a dia de gente como a gente. Leitores acharam pouco. Encaminharam mais. Com a explicação: “Os jornais publicam o jogo dos sete erros. Dispensemos o jogo. Fiquemos com os deslizes”. Palpite aceito. Eis […]

No frigir dos ovos

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     Recebi este texto de vários leitores. Não sei quem o escreveu. Quero compartilhá-lo com vocês. PERGUNTA : alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão “no frigir dos ovos”?   RESPOSTA : quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo […]

A redondilha cola na memória

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O verso mais popular do português? É a redondilha maior. Com sete sílabas, ela cabe na boca e gruda na memória. Todos a amam. As cantigas de roda abusam do modelo. A música popular também. Quem não canta A banda, de Chico Buarque, de cor e salteado? A poesia brasileira não fica atrás. A canção do exílio, de Gonçalves Dias, serve de exemplo. Ela frequenta […]

Tropeços de jornais 2

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Aonde Onde ou aonde? Quase sempre onde. O aonde é senhor casadinho. Resulta do encontro da preposição a com o pronome onde. O conúbio só se dá com verbos de movimento que exigem a preposição a. É o caso de chegar. Em política, apareceu esta: ‘‘Em visita ao Espírito Santo, onde chegou na noite de ontem, Lula conhecerá de perto…’’ O aonde pede passagem: Em […]

Tropeços de jornais

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Como o repórter escreve? Com pressa. E sob pressão. Por isso, tropeça. As redações fazem comentários internos sobre os deslizes. São os Erramos. Eis alguns publicados no Correio Braziliense. Manter Olímpio, um velho editor do CB, costumava dizer que chegaria o dia em que faríamos o erramos do Erramos. O dia chegou. O texto da correção anunciava que ‘‘o caderno manterá o mesmo nome’’. Ora, […]

Seja correto

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    Quem liga o rádio ou a tevê espera ouvir uma língua correta. Correta não significa rebuscada ou exibida. Significa apenas o elementar respeito a flexões, concordâncias, regências, pronúncias. Deslizes gramaticais não passam despercebidos. Ao contrário. Ecoam. Não use:   a nível de – a forma é ao nível de (= à altura de): Recife fica ao nível do mar. adéquo – adequar só […]