Vocês viram? Antes do jogo Brasil  X Bolívia, o público mais uma vez não cantou o Hino Nacional. Será por isso que nossos jogadores não ficam incentivados? Vai ver que é.      

    Alguém não gosta de Maria Bethânia? É difícil encontrar um sim. A cantora baiana  conquista corações há meio século. O Fã-Clube Rosa dos Ventos, do Rio, resolveu homenageá-la. Preparou uma faixa e levou-a às ruas. “Parabéns Bethânia”, diz o texto. Ela leu a mensagem. Alegrou-se. Mas sentiu falta da vírgula.   Bethânia é vocativo. Elitista, o sangue azul vem sempre, sempre mesmo, separado dos demais termos […]

  Lucinha leu que “sorriso nos lábios” é redundância. Afinal, o sorriso vem sempre dos lábios. “Nos lábios” sobra. Basta sorriso. “E sorriso nos olhos?”, pergunta. Os olhos não sorriem. A gente diz “sorriso nos olhos” em sentido figurado. Aí, o “nos olhos” se impõe. Não é pleonasmo.

  O Flávio leu o post “Publicidade nota 10”. Ali figura pára, do verbo parar, com o devido grampinho. Ele pergunta se o acento vai cair na reforma ortográfica.Vai. A reforma manda pro lixo os acentos diferenciais das paroxítonas — só das paroxítonas. São eles:   pára (do verbo parar.   pólo, pólos    pêlo, pêlos   péla, pélas (do verbo pelar)   pêra   […]

    Capitu mora no Zoológico de Brasília. Há 10 anos, a macaca revolucionou a capital da República. A razão: fogosa, formou um triângulo amoroso a céu aberto. O marido, ciumento, quis exclusividade. Ela não topou. Separaram-se. Ele não resistiu. Morreu de tristeza.   O tempo passou. Hoje apareceu no pedaço um símio novo. As ninfetas se assanharam. Entre elas, Fernanda e Hamuta, as duas filhas […]

  O nome deles tem duas partes. Ambas inglesinhas. Uma: boy. Quer dizer menino. A outra: scout. Significa sentinela. Juntas, deram a portuguesa escoteiro. A palavra designa um grupo muito especial criado pelo general inglês Robert Stephenson Baden-Powell. As crianças e jovens que o compõem têm uma missão: devem fazer pelo menos uma boa ação todos os santos dias. E fazem. Sempre alerta! é o […]

    O hífen é castigo de Deus. São tantas regras e tantas exceções que nem o Senhor tem condições de memorizar todos os casos. O jeito é recorrer às obras de consulta. Lá está: mega- não é grande por acaso. Ele sempre se cola à palavra que o segue sem hífen. Se necessário, dobra o r e o s pra manter a pronúncia: megaoperação, […]

  Viva! Os publicitários descobriram o óbvio. É possível ser criativo sem maltratar a língua. O anúncio da Vivo serve de exemplo. Pára, do verbo parar, ganha grampinho pra se diferenciar da preposição para: O ônibus que vai para a rodoviária não pára neste ponto. Você sabe onde ele pára?