Autor: Dad Squarisi
“Especialistas questionam índice que atribui notas às instituições, mas concordam que devem haver análises periódicas”, escrevemos na pág. 8. Valha-nos, Deus! Esquecemos pormenor pra lá de importante. A impessoalidade é contagiosa. Haver é impessoal. O auxiliar não tem saída. Vai atrás: Especialistas questionam índice que atribui notas às instituições, mas concordam que deve haver análises periódicas.
Escrever está na moda. As novas tecnologia de comunicação ressuscitaram o valor da escrita. Já não se escrevem textos como antigamente, mas concisas mensagens eletrônicas. E-mails que enchem a tela dão preguiça. São deletados. Texto de celular tem limite — 140 toques. Nele se inspirou o Twitter. O microblog mais popular do mundo só aceita este tamanho de composição: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Difícil? É. Mas […]
“Não gosto de escrever. Gosto de ter escrito.”
“Quem apostou no Francenildo se deu mau”, escrevemos na pág. 20. Bobeamos, não? Mau é o contrário de bom. Bem, o contrário de mal. Virando a sorte de Francenildo pelo avesso, teríamos “Francenildo se deu bem”. Logo, a forma nota 10 é “Francenildo se deu mal.
Clique aqui para assistir à apresentação em formato .pps
O dia que inicia o mês tem tratamento privilegiado. Escreve-se com numeral ordinal: Hoje é 1º de setembro.
Presidente ou presidenta? Tanto faz. As feministas preferem presidenta. A razão? O A dá destaque à mulher: Mariana Silva quer ser presidenta (presidente) do Brasil. Chefe ou chefa? Tanto faz. Mas chefa soa meio pejorativo. Prefira chefe: Dilma Rousseff é chefe (chefa) da Casa Civil.
Ter amigos é privilégio. Ter amigos essenciais é privilégio em dobro. Sou privilegiada ao quadrado. Tenho amigos essenciais. São aqueles que a gente pode passar anos sem ver. Quando os encontra, começa a conversa com “como estava dizendo…” Sempre quis homenagear meus amigos essenciais. Como? Descobri a forma por acaso. Eles merecerão a dedicatória dos livros que escrevo. Therezamaria e Camélia foram as primeiras. A […]
“Gratificação à receber”, escrevemos na pág. 28. Que distração! O sinalzinho grave nunca, nunca mesmo, pode ser seguido de verbo. A razão: crase é o casamento de dois aa. O verbo, coitado, não tem vez com o a nem a pedido dos orixás. Melhor: Gratificações a receber.