Por Samanta Sallum
A Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) repudiou a proposta de liberação da venda de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) em redes de supermercados. A proposta é defendida pela Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), que ontem emitiu uma nota repercutindo as declarações do Palácio do Planalto sobre medidas para reduzir o preço dos alimentos no país.
A medida de liberação da venda de remédios faz parte de um conjunto de sugestões passadas por representantes da indústria e do varejo para o governo federal com o intuito de amenizar pressões na inflação alimentar. Segundo a Abrafarma, os MIPs são uma importante fonte de receita para o setor da farmácia, representando cerca de 30% das vendas, e o impacto econômico da medida seria “desastroso”.
“Aprovar MIPs em supermercados, apenas para lhes dar mais uma categoria de vendas, é ferir de morte todo um contingente de famílias e colocar o equilíbrio econômico de um setor que funciona bem e é muito respeitado em todo o mundo em risco”, disse o CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, em nota.
A associação ressalta que, apesar de não exigir receita, os MIPs oferecem riscos e podem mascarar sintomas. E afirma ser “falacioso” o argumento de que os supermercados venderiam medicamentos com preços até 35% mais baixos.
“Nós monitoramos preços de mais de 1.000 itens comuns a farmácias e supermercados, e esses estabelecimentos vendem mais caro em 50% das vezes. Por que, então, já não vendem mais barato itens como fraldas, cotonetes, tinturas e outros?”, diz Barreto.
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