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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil
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Que as instituições públicas são maiores e infinitamente mais importantes do que quaisquer outros indivíduos que venham a comandá-las, isso é sabido e é o que consta nos princípios legais que regem a nossa República. Só que esse princípio, contido, inclusive, em muitos dispositivos na Carta Magna e que, de resto, assemelha-se à de muitos outros países democráticos pelo mundo, não encontra, entre nós, uma aceitação plena e pacífica. Isso decorre, por um lado, de nossa própria formação histórica. De algo que parece estar impregnado na alma dos brasileiros. A questão do patrimonialismo pode ser encontrada, em maior ou menor grau, em cada uma das civilizações que vieram compor o que é hoje a Nação Brasileira.
Tanto na Europa portuguesa, quanto nos confins das tribos africanas, ou mesmo nas sociedades indígenas, os sinais de confusão e imiscuidade entre o público e o privado são elementos comuns. De certa maneira, nessas sociedades, tudo era comum para todos. Mesmo na metrópole portuguesa havia, entre a nobreza, em certo sentido, uma familiaridade entre o público e o privado. Eram outras épocas, outros costumes. E isso não é bom nem ruim. Não há lugar, em história, para se tratar de critérios de revisionismo ou de julgamentos tardios que nada acrescentariam no curso da própria história.
Também entre os autóctones sediados nesse continente, milhares de anos antes da chegada do homem branco, o forte sentimento de comunidade fazia entender que tudo era de todos, no sentido de ser responsabilidade de todos em comum. O mesmo ocorria nas diversas etnias que vieram da África para serem “as mãos e os pés dos senhores de engenho”, segundo Antonil. Todos tinham nas suas tradições milenares o princípio de que todos eram responsáveis pelo destino comum da tribo. Com tais características presentes em cada um desses povos que vieram se juntar e amalgamar-se no novo mundo americano, não causa surpresa que essas tendências personalistas encontraram, por aqui, terreno fácil para prosperar ainda mais, criando uma nação totalmente sui generis, para o bem e para o mal.
Após séculos de interação de sangue e costumes, esse patrimonialismo personalista ganhou, na visão de alguns estudiosos da formação do povo brasileiro, outras definições e reparos, assentes nas ciências humanas da antropologia e da sociologia. A miscibilidade, característica própria do colonizador português, deu a direção e imprimiu ainda mais ânimo a mistura de raças e costumes, tudo num caldeirão de crenças que se concentrava em torno da família patriarcal, o primeiro embrião da sociedade brasileira e que, posteriormente, iria se desdobrar naquilo que cremos ser a Nação Brasileira,
Tudo em nós remete ao passado e imprime, em nosso comportamento, cicatrizes. Somos o que somos e, por isso, talvez, andemos às voltas, correndo, mordendo e assoprando o próprio rabo, como fazem os cachorros agitados. Durante todo o período histórico do nosso país, as características do patriarcalismo, do patrimonialismo, do personalismo estiveram presentes e, bem ou mal, conduziram-nos até onde estamos atualmente. Chegamos a esse ponto, que nada mais é do que uma espécie de encruzilhada alongada, que nos faz indecisos, sem saber que direção tomar. Afinal, a sociedade deve ser, como fazem outros países, regida pela impessoalidade do Estado ou ao contrário?
A frase que foi pronunciada:
“O vício na gente nobre é vício posto a cavalo e entronizado, que em lugar de ser estranho e aborrecido, se faz honrar e respeitar. E deste exemplo nasce o estrago e perdição de muitos.”
Frei Luís de Sousa
CEB’s
Dito e detalhado como o comunismo encontrou fendas na igreja católica para se infiltrar. Assista ao vídeo a seguir.
Missiva
Festas barulhentas, no Lago Oeste, durante a quarentena, são a prova de que não há fiscalização. Só pela algazarra fora do horário, é possível localizar o evento. O pior ainda não é isso. São pontos de distribuição de drogas. O pessoal da rua 13 está há dias sem poder dormir, por conta do barulho que se estende pela madrugada. Até tiros de salva se ouve! Duas ocorrências policiais já foram registradas, mas nenhuma com efeito. Enquanto isso, a civilizada vizinhança daquela região se pergunta se este será o novo normal.
Aval
Em sintonia com as centenas de médicos que denunciaram a falta de profilaxia ao Covid-19, leia, a seguir, a carta de um paciente que traduz o sentimento de várias pessoas que experimentaram atendimento médico em hospitais particulares.
–> CARTA ABERTA AO HOSPITAL SANTA LUCIA – BRASILIA, DF
Este é o relado do que ocorreu comigo quando do atendimento com sintomas da COVID-19 no Hospital Santa Lúcia, em Brasilia, DF.
No dia 30/06, procurei o Hospital já com os sintomas de tosse, garganta seca, nariz obstruído, falta de olfato e paladar, além de dor de cabeça. Durante o atendimento, cheguei a propor a adoção do protocolo de medicamentos precocemente (AZ + HCQ + IVERMECTINA + Zinco). No entanto, minha sugestão não foi acolhida pelo médico que me diagnosticou com “rinite alérgica e garganta inflamada” receitando um antialérgico (Dicloridrato de Levocetirizina) e Dipirona. Então, eu solicitei que o médico fizesse um relatório e solicitasse os exames sorológico e de PCR para o SARS-COV-2.
Realizei os exames no SABIN em 02/07 (quinta-feira), e observei uma piora significativa no meu estado de saúde nos dias que se seguiram. Fadiga, dor no corpo, dor no pulmão ao respirar profundamente, uma tosse terrível e muita dor de cabeça. O resultado do PCR POSITIVO foi disponibilizado no domingo à noite (05/07).
Na segunda-feira (06/07) me dirigi novamente ao Hospital Santa Lucia, já com o resultado do PCR POSITIVO e fui submetido a uma TOMOGRAFIA e exames de sangue adicionais que mais uma vez comprovaram a COVID-19, com laudo conclusivo da TC:
“Achados consistentes com indicação clínica de pneumonia viral por SARS-COV-2 (COVID-19). Percentual de acometimento pulmonar entre 25 e 50%”
Mais uma vez, solicitei aos médicos (fiquei tanto tempo no hospital que houve mudança de turno) que indicassem o protocolo adotado em vários países do mundo, e também no Brasil, inclusive citando os estudos realizados e os resultados obtidos pelo Dr Didier Rault em Marselle (FRA), o Dr. ZELENKO de NY, o Dr Paolo Zanotto (Prevent Senior – SP), Dra Nise Yamagushi, Dr Zeballos e Dr. Anthony Wong, entre outros, mencionando também o protocolo adotado pela UNIMED e mostrando o protocolo sugerido pelo grupo de 478 médicos do DF para o tratamento precoce da COVID-19.
Apesar de toda a minha argumentação e da minha insistência para ser medicado, ouvi dos “jovens médicos” que tudo aquilo era “FALÁCIA” e que não havia tratamento para a doença, que somente uma vacina poderia resolver e mesmo assim não antes de 2021… Eu ainda tentei insistir na minha argumentação, porém quando ouvi do “jovem médico” que “ele era o médico e que não discutiria mais comigo sobre o assunto”, percebi que não adiantava mais argumentar.
Então questionei qual seria o tratamento? E, pra minha surpresa ele me recomendou “retornar para casa em observação e em caso de piora retornar ao Hospital”. Foi aí que minha indignação chegou ao limite! Eu me levantei, e lhe disse que já estava na fase 2 da doença, com quase 50% do pulmão acometido, e que se piorasse, a próxima fase seria entubar!? Isso tudo sem receber nenhuma medicação! Eu não me sujeitaria a isso, e me retirei.
Lamento que o Hospital adote esse procedimento, ou a “falta de procedimento”, e oro pela vida das pessoas que buscam atendimento no Santa Lúcia com sintomas da COVID-19 em busca de tratamento e recebem indicação para voltarem para casa, tomar “Dipirona” e em caso de falta de ar ou piora no quadro retornarem ao Hospital.
Quantas internações poderiam ter sido evitadas? Quantas vidas poderiam ser salvas? Assim como foram salvas milhares de vidas em Belém (PA) com a adoção do protocolo da UNIMED precocemente no aparecimento dos sintomas.
Não posso crer que um Hospital como o Santa Lúcia ainda não tenha adotado os protocolos que vêm apresentando resultados práticos excelentes no tratamento da COVID-19, mesmo enquanto os estudos científicos desses protocolos ainda não são finalizados de acordo com os procedimentos exigidos.
Após deixar o Hospital Santa Lucia, procurei outro hospital que estivesse adotando os protocolos mencionados acima, fui medicado com AZITROMICINA + IVERMECTINA + DEXAMETAZONA, e com pouco mais de 24 horas de tratamento já não sinto desconforto respiratório, nem dor de cabeça, nem fadiga, e a tosse já começa e expectorar os pulmões. Inclusive, hoje mesmo (08/07), realizei minha caminhada de 6km em 1h12min com os pulmões absolutamente normais e sem incômodo nenhum!
Estamos numa guerra!
Temos que lutar com as armas que temos!
Se tivermos que morrer, que morramos lutando, mas nunca sem lutar!
Obrigado pelo seu tempo.
Valter Ferreira Mendes Jr
Auditoria cidadã
Fattorelli fala sobre a cessão de créditos de R$2,9 bilhões por R$370 milhões ao BTG e a relação dessa operação com a EC 106 e outras operações de compra de papel podre de bancos. Assista ao vídeo abaixo.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
O depósito de mercadorias do UV-2 é um porão sem ventilação, onde a temperatura atinge a mais de 50 graus. A colocação de exaustores poderia corrigir o que está acontecendo. (Publicado em 11/01/1962)
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Ficasse apenas no discurso retórico de que a agenda ambiental era um estorvo para o crescimento do país, cuja a economia é puxada pelas riquezas produzidas pela agropecuária, o presidente Bolsonaro não teria feito muito diferente do que fizeram seus predecessores. Mas a inexperiência somada à jactância, que lhe é habitual, fez o presidente ir mais além e, numa demonstração de que pretendia se unir aos radicais do agronegócio e com isso angariar simpatias de uma forte bancada dentro do Congresso, partiu para a ação prática. Com isso, promoveu um desmonte significativo em todos os órgãos de controle envolvidos com a questão ambiental, inclusive aqueles ligados aos povos indígenas. Ibama, ICMBio, Funai e outros importantes institutos foram sensivelmente enfraquecidos, esvaziados ou simplesmente extintos.
Uma verdadeira razia foi promovida contra todos os órgãos ligados à agenda de meio ambiente, a maioria, sob o pretexto de que esses organismos de Estado estavam demasiadamente loteados por pessoas e partidos de esquerda. A avaliação, um tanto forçada, seguia, ipsis litteris, as recomendações feitas pelo poderoso lobby do pessoal ligado ao bilionário e pragmático agronegócio. Para essa turma endinheirada e com forte amparo dentro do Legislativo, as investidas legais dos órgãos de controle ligados à proteção do meio ambiente e dos povos indígenas, constantemente, vinham se chocando com os projetos e com as ambições desses grandes pecuaristas, colocando entraves à expansão, sem limites, desse grupo.
As safras recordes, juntamente com a larga produção de proteínas, que colocavam o Brasil como uma potência agropecuária, eram motivos de sobra para colocar o país sob a tutela direta do agronegócio. A própria balança de exportações reforçava a tese de que o agronegócio, que trazia bilhões em divisas para o país, deveria ter primazia sobre toda e qualquer outra estrutura do Estado. A caça às bruxas, promovida nos organismos de controle ambientais ao atender aos interesses desses e de outros grupos que vieram se juntar ao novo governo, deram os resultados esperados internamente e a curto prazo.
Mas o que esse pessoal e o próprio governo não esperavam, e sequer sonhavam, é que além desses resultados imediatos de desmantelamentos dos órgãos de fiscalização do meio ambiente, viessem outras consequências também, até em maior proporção, só que de forma negativa e prejudicial à economia do país. A política ambiental promovida pelo governo, de arrasa terra, fez não só aumentar o desmatamento e as queimadas por todo país, que atingiram níveis de crescimento recorde, como acabaram por chamar atenção do resto do mundo, justamente numa época em que parte da humanidade busca resgatar o que restou do planeta Terra.
Na contramão da história, e tendo pela frente um enorme passivo no meio ambiente, o presidente Bolsonaro corre agora contra o relógio, depois que investidores de todo o mundo começaram a ensaiar a retirada do Brasil do rol de países merecedores de investimentos.
Por outro lado, graças à pressões internas, muitos países, principalmente da Europa, onde o presidente acreditava ter fechado um grande acordo de livre comércio, começaram a rever suas posições e boicotar os produtos made in Brazil. A moratória, proposta agora pelo coordenador do Conselho da Amazônia, vice-presidente Hamilton Mourão, proibindo incêndios, de forma absoluta, por até 120 dias em toda a região da Amazônia e do Pantanal, insere-se num conjunto de medidas, tomadas às pressas, para tentar reverter o verdadeiro estrago promovido pelo atual governo e que colocaram o Brasil na vexaminosa posição de maior vilão mundial do meio ambiente. Há muito, a agenda ambiental ganhou importância em âmbito mundial, e só o atual governo não enxergou essa evidência e agora corre contra o tempo.
A frase que foi pronunciada:
“Os seres viciosos seriam muito fortes, se o mal que levam consigo não bastasse para destruir o seu próprio veneno.”
Albert Delpit, romancista e ator dramático francês
Venezuela 1
Artista, Leda Watson conta, depois de ler a coluna intitulada Aos nossos irmãos venezuelanos, que esteve naquele país para ministrar um curso de gravura, em Caracas, por volta de 1996. Ficou entusiasmada com a Universidade, seus professores, alunos e estrutura funcional. O país parecia de 1º mundo e o curso e a exposição foram um sucesso.
Curiosidade
Ari Cunha, mais ou menos em 1973, deu uma nota sobre uma mulher que tinha sido torturada grávida. Antes de ter sido julgado pelo Superior Tribunal Militar, foi informado pelo então presidente da Venezuela, Rafael Caldera, que aquele país estava de portas abertas para recebe-lo. Definitivamente eram outros tempos.
Sensacional
Veja a seguir várias dicas de filmes sobre parto. Aspectos dos mais diversos abordados. Cada filme com uma linha de pensamento. Desde o parto humanizado até os problemas sustentados por médicos, da rede particular de saúde, em estimular o parto não natural.
Alcance
Chegam, em Alto Paraíso, casos do Covid. A comunidade pacata, que só ouvia falar em pandemia, agora começa a ficar preocupada e atenta às regras de distanciamento e uso de máscaras.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Faça suas compras no comércio de Brasília, mas consulte sempre duas casas antes de se decidir. Há os que exploram, e que você deve punir com sua ausência. (Publicado em11/01/1962)
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Imagem que corre nas redes sociais, e que fala mais do que mil palavras, mostra um comerciante venezuelano fotografado atrás do balcão de seu estabelecimento em duas ocasiões diferentes. As fotos, colocadas lado a lado, chamam a atenção pela discrepância entre uma e outra. Na primeira foto, datada de 1998, o comerciante aparenta estar mais saudável. Atrás de si, veem-se algumas prateleiras de seu pequeno comércio, abarrotadas de uma grande variedade de produtos das mais variadas marcas, o que denota que esse pequeno empresário vivia um bom momento no seu negócio e, quem sabe, em sua vida pessoal.
Na segunda imagem, postada ao lado, e captada pelo mesmo ângulo, mas com a data de 2008, esse empreendedor já aparece bem mais magro e visivelmente abatido. Seus olhos já não miram a lente da câmera como antes, mas parecem perdidos muito além, como se ultrapassassem toda aquela cena, indo perder-se em algum lugar, longe de tudo. Nessa nova fotografia, chama a atenção o fato de que seu estabelecimento comercial exibe, agora, prateleiras completamente vazias, com a exceção do que parecem ser uns poucos saquinhos de sal.
O empobrecimento patente desse personagem anônimo retrata, de forma cruel, duas realidades distintas e discrepantes. Seria impossível acreditar que se trata de um mesmo personagem, num mesmo ambiente. Que espécie de tornado ou furacão havia flagelado tão brutalmente aquele local? Os estragos provocados na economia, na sociedade, na política e na vida pessoal de cada um desses nossos vizinhos, que permaneceram naquele país por falta de alternativas, chocam não só pela crueldade a que foram relegados, mas, sobretudo, pela indiferença de um governo nitidamente criminoso, apoiado pelas forças das armas e pela violência de grupos paramilitares.
Essa é uma realidade que está às nossas portas, bem debaixo de nosso nariz, mas que, por questões paralelas, fingimos não perceber. Esse esquecimento, favorecido pelos problemas que também enfrentamos nesse lado da fronteira, nesses tempos de pandemia, só é quebrado quando duas fotografias, navegando displicentes, surgem boiando no oceano sem fim das redes sociais. São imagens que cutucam as pessoas por dentro, lembrando que eles ainda estão do outro lado da fronteira, experimentando um tempo de trevas em sua história recente.
Fotografias como essas têm o poder de, silenciosamente, mostrar a realidade de um país inteiro ferido de morte, pelas mãos de ferro de uma camarilha comunista e corrupta. Dessas fotos, capazes de ilustrar qualquer livro de história sobre o assunto, fica ao menos o alerta de que passamos por um fio de sermos os próximos.
A frase que foi pronunciada:
“Bom não é ser importante. O importante é ser bom..”
Max Weber, intelectual, jurista e economista alemão considerado um dos fundadores da Sociologia.
Vai entender
Acompanhar um paciente que precisa de receita para a retirada de medicamento de alto custo é bastante cansativo. Paciente idosa, com problema crônico de saúde, saiu de Sobradinho, colocando a vida em risco para buscar a receita. O hospital só atende às terças e os casos mais graves às quintas. Ao chegar no HRAN, foi barrada. Sem profissional para aviar a receita, a resposta do hospital foi a seguinte: Estamos sem água.
Ouvidoria
Mas quando se quer achar o lado bom das intempéries, basta ter olhos para ver. André Luis, da ouvidoria do HRAN, é um funcionário com paciência e extrema vontade de resolver os problemas.
Super elogiado
Por falar em HRAN, é preciso registrar o valioso trabalho do Dr. Francisco Aires Correa Lima. Querido por todos os pacientes, é o tipo de médico que todos oram para que sempre tenha saúde e nunca pare de clinicar.
Pela beirada
Perguntaram ao Einstein como seria a Terceira Guerra Mundial. Ele respondeu: A Terceira eu não sei, mas a Quarta, com certeza, seria com machados e pedras. Isso foi mais ou menos na mesma época em que o Sr. Xi Zhongxun estava sonhando em ter um filho que dominasse o mundo.
Hora de mudar
Das 247.232 manifestações registradas na Ouvidoria do GDF, apenas 3.650 cidadãos conseguiram atendimento. É um número vergonhoso para um órgão com uma folha funcional gigantesca e arrecadação monstruosa. Por esse pequeno exemplo, é possível observar que os impostos pagos não trazem a contrapartida em serviços devidos aos contribuintes. Veja no link: Ouvidoria em Números.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Alguns postos de Brasília continuam se negando a vender gasolina azul. Cabe aos usuários selecionar os postos de serviço, preferindo os que prestam, naturalmente, mais atenção ao cliente (Publicado em 11/01/1962)
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Uma das mais famosas esculturas de todos os tempos, conhecida em todo o planeta, retrata um homem nu, sentado sobre uma rocha em posição de profunda meditação. De autoria do escultor francês, Auguste Rodin (1840-1917), a obra O Pensador foi finalizada em 1904 e desde então tem sido usada como referência na representação da condição humana, racional e eternamente colocada entre o pensamento abstrato e a ação concreta. A dualidade que está entre a pausa da meditação e o movimento da ação é a própria síntese da nossa espécie, presente em nossas vidas desde sempre. Com o isolamento social de mais de cem dias, imposto agora pela virose mortífera, estamos justamente experimentando a condição de pensar a vida, meditar sobre a possibilidade de uma futura e possível ação, enquanto vamos percebendo que, bem ou mal, a vida continua a correr do lado de fora de nossas casas e não espera por ninguém.
A ideia idílica de que a pandemia poderia atuar para lapidar nosso comportamento, agindo como um escultor sobre a rocha, aos poucos vai sendo deixada de lado. Permanecemos os mesmos ou talvez ainda mais ariscos e agressivos. O isolamento prolongado tem nos obrigado à reflexão e isso já é um grande avanço. Por anos, temos agido sem pensar. Não resta tempo, principalmente num mundo acelerado pelo comando das máquinas. Antropólogos e outros estudiosos, que analisam a trajetória humana sobre a Terra, apontam ser fundamental, à nossa evolução como espécie, o ato de pensar. Essa característica, própria dos humanos, facilitaria a vida num mundo geralmente hostil e aparentemente indiferente a todos os seres vivos e seus destinos.
Antes mesmo do isolamento nos apanhar de surpresa, assistíamos, a cada dia, a evolução da tecnologia e como essas novidades da ciência estavam modificando nossas vidas e nossos costumes. Uma dessas mudanças favorecidas pelas novas tecnologias e colocadas em prática pela obrigação do isolamento social foi o teletrabalho. Todos aqueles céticos, que acreditavam ser impossível transferir e deslocar o local de trabalho da repartição ou da empresa para dentro das residências, hoje se mostram convencidos de que essa é uma mudança que seguramente veio para ficar e mudar antigos hábitos.
Outra mudança que parece estar acontecendo em acelerado ritmo, bem debaixo de nossos narizes, é a substituição do papel moeda e da própria moeda como bem econômico de troca. Mesmo o dinheiro de plástico, representado pelos cartões de crédito e débito vão, aos poucos, também a outras formas de compra e venda. A pandemia, que obrigou ao fechamento de muitos comércios físicos favoreceu enormemente o comércio virtual e essa é também uma tendência que parece ter chegado mais cedo do que se esperava.
Economistas pelo mundo afora têm, durante esse período, voltado a mencionar a possibilidade, já discutida por séculos, de simplesmente erradicar o dinheiro e sua função básica, tal qual o conhecemos, da face da Terra. Trata-se, por enquanto, de uma utopia, mas que vem ganhando adeptos pelo planeta pelo simples fato: se existe essa possibilidade no mundo das ideias e da abstração, ou seja, do pensamento, é porque ela é viável num tempo ainda incerto. E é aí que voltamos ao Pensador de Rodin.
Muitos, nesse momento propício, colocam-se na posição de meditação sobre novos arranjos futuros para problemas que arrastamos desde que descemos das árvores. A utopia, ou sua significação de “não lugar”, já foi atingida pela interligação dos computadores em redes de internet. Estamos aqui e em todo o lugar ao mesmo tempo e em nenhum lugar também e tudo isso graças a faculdade de nos colocar na posição de eternos pensadores.
A frase que foi pronunciada:
“As grandes revoluções do pensamento têm sempre os seus inspirados precursores, antes que o predestinado redentor esclareça os mais rebeldes entendimentos com a serena luz de um novo testamento da ciência.”
Latino Coelho, militar, escritor, jornalista e político português, formado em Engenharia Militar. (1825-1891)
Voz do consumidor
Depois de receber um requerimento assinado por mais de 150 médicos, Paulo Roberto Binicheski, promotor de Justiça de Defesa do Consumidor, está acompanhando uma situação estranha em hospitais públicos e particulares. Assista ao vídeo a seguir. Quando os profissionais indicam uma medicação para um tratamento preventivo do Covid-19 em pacientes mais vulneráveis, esses medicamentos não são disponibilizados na rede hospitalar pública ou privada. Outro assunto a ser investigado pela Promotoria é o comportamento dos Planos de Saúde: se o protocolo desses planos é atender os clientes com a máxima urgência ou com a infinita exigência de cumprimento burocrático. Ninguém melhor que a população para indicar pistas. Pena que não haja um canal interativo para isso.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Cabe aos moradores das quadras, que estão sendo gramadas, zelar pelo seu jardim, defender a conservação na paisagem e educar seus filhos para que não destrua a plantação. (Publicado em 11/01/1962)
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Um dos múltiplos problemas verificados na questão de disseminação de Fake News, e que ultimamente ganhou contornos de crise institucional, por conta do grande volume de falsas notícias, é que seus autores procuram sempre associar essas mensagens à matérias jornalísticas sérias. Para outros, a criação desse banco gigantesco de dados de conversas agravaria, ainda mais, o problema de incidentes de segurança e vazamentos de dados, prejudicial a todos e à própria democracia.
Esses criminosos procuram não apenas o descrédito da imprensa e de jornalistas sérios, atribuindo-lhes notícias falsas e caluniosas, mas, sobretudo, atacam o que a democracia tem de mais precioso, que é o direito à informação correta e isenta. Não há como dissociar toda essa discussão que descambou na confecção de uma Lei e acabou por catalisar todo esse processo e essa discussão. Uma coisa é certa: para muitos analistas dessa proposta, a nova lei vai facilitar a vida dos hackers e de todos aqueles que buscam informações em bancos de dados.
Com o aumento no volume de informação armazenada, o banquete de dados está servido aos invasores e hackers. Importante notar ainda que toda essa discussão e lei começaram no âmbito político, por conta da troca de injúrias e difamações feitas de parte a parte pela classe política, já muito antes do atual governo, e que, de certa forma, acabou por prejudicar a todos igualmente, levando, ao descrédito, a classe política e a prática saudável da política feita com ética e às claras.
Por outro lado, é preciso considerar ainda que, mesmo com nome novo e estrangeirado de fake news, a prática da injúria e da difamação é um traço cultural e histórico do Brasil, desde sua fundação, e desde então tem feito uma procissão de vítimas de um lado e a fortuna de muitos advogados espertalhões.
Embora pesquisa recente do Ibope mostre que 90% dos brasileiros apoiam a regulamentação das redes sociais para combater a prática de produção de mentiras, é preciso entender que não é só por meio de leis, sempre cheias de vácuos, que se poderá impedir a divulgação de mentiras. É preciso também reforçar a obrigação dos governantes e das lideranças políticas em estimular o bom jornalismo e a imprensa séria como ferramentas para o aperfeiçoamento de uma democracia duradoura.
Ao instigar jornalistas contra a população, o que se tem, com produto e incremento, é o surgimento de uma indústria de divulgação de mentiras e de notícias que visam beneficiar poucos e prejudicar muitos. Também, graças à ação da Suprema Corte, em abrir inquérito para investigar calunias e ameaças feitas contra os ministros e seus familiares, é que foi possível levar adiante e pôr lenha na fogueira, o que resultou na confecção da mencionada e polêmica lei.
Todo esse processo ainda está em fase de manufatura legislativa e que, certamente, na Câmara dos Deputados, para onde a medida foi encaminhada, existirão outras propostas e emendas ao PL, dando como certo que toda a costura em busca de um ordenamento jurídico em torno das fake news está, por enquanto, em fase de gestação, sendo prematura qualquer outra avaliação.
De concreto e urgente, o que se tem é a necessidade de envolvimento de toda a sociedade nessa questão, o que poderia, pelo bom senso, ser realizado apenas depois de sanado o problema grave da pandemia.
A frase que foi pronunciada:
“É possível fazer ouvir à razão aqueles que adaptaram um modo de pensar conforme o seu interesse.”
Clemente XIV, papa, professor de Teologia.
Estranho
Aviso do Ministério informa que os produtos enviados da China para o Brasil, como máscaras, por exemplo, não estão contaminados pelo COVID-19, ou pelo menos, não há evidências. O problema na comunicação é: por que o Brasil importa produtos desse país?
Minfra
Conheça, no link Radar Anticorrupção, o programa do Minfra. Uma iniciativa que agrada aos pagadores de impostos. São várias ações de frente contra a corrupção. Prevenção, supervisão e monitoramento dos riscos de fraude.
Santa Catarina
Terezinha Bleyer nos conta que os Institutos de Meteorologia previram o ciclone bomba que arrasou Balneário de Camboriú, Mas que a população não acreditou.
IPB
Instituto Brasileiro de Piano. Criado e dirigido pelo pianista e pesquisador Alexandre Dias. Conheça o valor desse site. Há uma maneira fácil de contribuir para que as pesquisas, entrevistas, partituras, concertos, lives, sejam mantidos.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Juntamente com os retornos que estão já piquetados no Eixo Monumental a Novacap bem que podia fazer também a ligação da W-3 com a Estrada Parque Indústria e Abastecimento, que encurtará em muito a distância de Taguatinga. (Publicado em 11/01/1962)
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Com a aprovação, nesta semana, do PL 2.630/2020, pela Câmara Alta do Parlamento, e que, em tese, buscará combater a disseminação das fake news, a discussão sobre essa importante matéria, mantida até agora, dentro dos limites do Congresso, como discussão de viés político, passa a adquirir maiores atenções, também, de toda a sociedade, já que se trata de um assunto afeto a todos indistintamente.
A questão com o estabelecimento de uma Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet (LBLRTI), conforme está sendo chamada, é que, por sua abrangência e suscetibilidade do tema, pode vir a cair no lugar comum de outras legislações do tipo, feitas em cima do laço e que, nas entrelinhas, buscam impedir uma atitude ao mesmo tempo em que fecham os olhos para o principal.
O simples ato de impedir, por lei, a divulgação de uma mentira pode, muito bem, ser associado a uma tentativa de impedir a veiculação nas redes das temidas “verdades inconvenientes”. E é aí que está o perigo. Ao abrir a porta das exceções à liberdade, em favor de conjecturas éticas, o caminho para o arbítrio começa a ser pavimentado. O alerta de várias entidades civis à proposta, que segue agora para a Câmara Baixa, foi dado e todos eles refletem a mesma preocupação: que essa nova legislação possa prejudicar direitos fundamentais, partindo de um objetivo até legítimo e necessário. Também a aprovação e discussão de um assunto com essa abrangência estão sendo feitas num momento inoportuno, quando as atenções gerais da sociedade estão centradas no problema do Coronavírus e suas repercussões na saúde e na economia do país. A própria votação, feita por meio de sessão deliberativa remota, quando os senadores estão retidos em seus estados, e as discussões são realizadas por conferência via internet, distantes, pois, do frenesi das discussões e tratativas tete a tete, enfraquecem os debates.
No próprio Senado, onde a medida foi aprovada, há ainda muitos parlamentares que acreditam que a Lei necessita de ajustes pelo alto teor de polêmicas que ainda contem. Também, empresas que lidam diretamente com esses serviços, como a WhatsApp, Twitter, Google e Facebook reclamam de dispositivos, como os que obrigam essas operadoras a criarem bancos de registros de mensagens e usuários, para caso de processos de investigação. Para essas empresas, a coleta massiva de dados coloca em risco a privacidade e segurança de um número incontável de cidadãos.
Por outro lado, esse novo dispositivo legal conduziria a uma espécie de monitoramento em massa, semelhante àqueles produzidos pelo uso de tornozeleiras eletrônicas. Uma das organizações, que monitora a qualidade de muitas democracias pelo mundo, enfatizou que a criação desses bancos de dados poderia, num futuro e até com certa facilidade, “ser utilizado para fins políticos, para rastrear as fontes de jornalistas ou perseguir criminalmente as pessoas por compartilharem mensagens que as autoridades considerem um risco para a paz social ou a ordem econômica”, tudo dentro de conceitos baixados por governos de turno.
Entre os propósitos e as consequências desse projeto, pode haver um hiato que coloca em risco o próprio sentido de democracia, dando oportunidade aos governos de restringir as liberdades de expressão, conduzindo a mão censora do Estado para dentro dos lares, imiscuindo valores públicos com privados, interferindo em conversas particulares ou interpessoais, criando assim um protótipo de Leviatã moderno.
A frase que foi pronunciada:
“Os interesses particulares fazem esquecer facilmente os interesses públicos.”
Montesquieu, filósofo iluminista
Bancada DF
Senador Izalci Lucas articula um grupo de trabalho para acompanhar os investimentos na Saúde do DF, em tempos de pandemia.
Golpe 1
Toca o telefone e dizem que foi efetuada uma compra no seu cartão. Ao rejeitar a operação, que não foi feita por você, o interlocutor, que se diz funcionário do banco, começa a colher dados. E é aí que você deve desligar o telefone e ligar para o seu gerente.
Golpe 2
Na primeira página dos Correios, um enorme aviso adverte sobre um golpe dado por e-mail. O meliante pede os dados, alegando que há uma encomenda para entrega. Cuidado! Peça o identificador do objeto e acompanhe na própria página dos Correios.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Há ameaça de falta de gasolina em todo o país, desde que perdure a greve na Petrobrás. Efetivamente, esta ameaça ainda não se consumou em nenhuma cidade, mas a prevalecer a “parede” o país ficará sem combustível. (Publicado em 11/01/1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil
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Se existe hoje no Brasil uma empresa pública que, com toda a certeza, poderíamos afirmar que está pronta para reassumir seu papel no bilionário mundo da distribuição de encomendas, essa empresa são os Correios. Trata-se de uma instituição que se confunde com a história do Brasil. Em 1663 era o Correio-Mor das Cartas do Mar. Como Correios e Telégrafos, a empresa foi criada em 1979.
Há um ano, é presidida pelo General Floriano Peixoto Vieira Neto, que tem a expertise de quem comandou 15 mil militares no Haiti, durante o terremoto de 2010, conseguindo consolidar as lideranças daquele país, na maior tragédia dos últimos tempos. General Floriano tem 43 anos de serviço prestado à Nação, pelo Exército Brasileiro. “Os militares, desde a formação são imersos em administração de recursos humanos, materiais e financeiros. Administração Pública é justamente o que se faz ao longo da vida e carreira militar”, explica o general Floriano. A missão de comandar os Correios também tem sido um desafio enorme.
Apenas como ilustração, em 1969, a situação financeira dos Correios era delicada, o que obrigou os militares que, na ocasião, comandavam o país, a levar os princípios positivistas e lógicos de gestão para dentro da companhia. Em poucos anos, a então Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos recuperaria o antigo brilho e poderia renascer das cinzas para se firmar como a mais competente e lucrativa empresa pública.
Atualmente, 50 anos depois da primeira recuperação, a nova retomada da situação financeira dos Correios chegou ao reequilíbrio. Membros da Diretoria, do quadro de funcionários, os superintendentes em todas as capitais trabalham e asseguram uma sintonia com as diretrizes da empresa. São parte importante dos esforços para alcançar os objetivos traçados pelo presidente Bolsonaro. “Os desafios continuam. O maior desafio em tempos de pandemia é prestar um bom serviço à população. No caráter de essencialidade dos Correios, é fundamental buscar a qualidade dos serviços para que a empresa seja sempre confiável e respeitável”, diz o presidente dos Correios antes de explicar sobre os três pilares que sustentam o presente e futuro da empresa.
Em primeiro lugar, a governança mais organizada; em segundo, a eficiência operacional e logística avançada, mais moderna e tecnologicamente mais capaz. A criação de novos produtos, como o balcão do cidadão, em que é possível a retirada da carteira de identidade, a renovação da CNH; os Correios Farm – entrega de fármaco-; as entregas no mesmo dia; os lockers, que são armários dos clientes onde produtos e correspondências são deixados.
Outros pontos importantes frisados pelo general Floriano Peixoto são a otimização da rede de distribuição, melhor ajuste da malha geográfica da circulação, gerenciamento de rotas, reduzindo o trajetos de veículos, o que traz economia com a frota, a adoção do conceito de intermodalidade, com a inauguração da cabotagem a partir de Santos, usando navios da costa brasileira para entregar, também, produtos pelos Correios, além da redução de gastos e da revisão das linhas, com a utilização de porões de aviões de carreira.
O terceiro pilar é a sustentabilidade financeira mais fortalecida. Nas empresas do conglomerado, a Correios Par foi liquidada no início do ano. Foi a primeira empresa do governo a ser extinta, recuperando 25 milhões para os Correios. Quanto ao Postalis, o fundo de pensão dos carteiros, foi celebrado um termo de ajuste e conduta. O fim da intervenção foi no ano passado, com a aprovação de um novo Estatuto. A Postal Saúde também passou por uma reavaliação nos convênios médicos. Todas essas iniciativas otimizaram a empresa com mais eficiência e racionalização financeira, o que resultou em uma melhor prestação de serviços aos empregados, explica o general Floriano.
Com o isolamento social imposto pela pandemia do Covid-19, boa parte do comércio físico das lojas migrou para a internet e há enorme chance de que essa nova modalidade de compras virtuais tenha vindo para ficar. E é aí que entram os Correios, uma empresa presente em cada um dos 5.750 municípios do Brasil, com 28 superintendências estaduais. Em números, os Correios impressionam. São mais de 100 mil funcionários, 54 mil carteiros e uma frota logística capaz de fazer páreo com as mais sofisticadas empresas do ramo. São mais de 9,6 mil caixas de coletas; 6,3 mil agências próprias; 4,3 mil agências comunitárias; 995 agências franqueadas; 939 centros de distribuição; 342 postos de vendas de produtos; 127 agências comerciais permissionárias; 115 centros de entregas de encomendas e 18 agências filatélicas. Participação efetiva dos Correios, em tempos pandêmicos, é o transporte de material biológico entre Centros de Pesquisas de vacinas. Durante a pandemia, com o aumento da demanda por volta de 30% dos serviços dos Correios, houve também a preocupação com a saúde dos funcionários, que receberam todas as orientações, materiais e atendimentos necessários para trabalhar em segurança.
Poucos sabem das parcerias entre os Correios e o Ministério da Cidadania – no cadastramento para o auxílio emergencial em todas as agências. Também com a AGU, a CGU, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Receita Federal, o Congresso Nacional e a Procuradoria Geral. Apoio a iniciativas do governo de grande envergadura como o ENEM e o FNDE.
Não é por outra razão que, mesmo estando na lista do programa de desestatização do governo, não tem sido fácil seguir com esse processo, devido, justamente, ao potencial estratégico representado por essa empresa, num momento em que o Brasil e o mundo se veem rendidos e paralisados com um isolamento que obrigou bilhões de indivíduos a permanecerem retidos em casa. O advento da internet, ao praticamente aniquilar o tradicional serviço de envio de cartas e telegramas, mais uma vez, impôs um revés à empresa, dificultando-lhe, provisoriamente, os caminhos com o aumento da demanda. Mesmo em tempos de crise, os Correios são comparados com as melhores empresas do ramo em diversas partes do mundo. Patamar de modernidade muito grande e logística eficiente são necessários para oferecer soluções que aproximem as pessoas enaltecendo a vocação social.
O general Floriano explica que a labuta continua para contribuir com o esforço do presidente Bolsonaro de tornar esse país cada vez melhor. Alinhamento e comprometimento por uma gestão vitoriosa. Algumas conquistas em um ano de gestão foram cumprir a missão dada pelo presidente Bolsonaro em assegurar a sustentabilidade financeira da empresa e recuperar a empresa, com uma gestão eficiente e eficaz. General Floriano Peixoto sempre compartilha as conquistas com a equipe dos Correios.
Sobre a desestatização, e não privatização, o general Floriano explica que os Correios são objeto de estudo. A missão nesse contexto é fortalecer a empresa. Em julho, começam os estudos capitaneados pelo BNDES e pela consultoria Líder, que devem se estender até o final de 2021, quando deverão divulgar a definição de modelo para os Correios.
Por fim, o general Floriano Peixoto resume o trabalho e expectativas. “A diretoria que assumiu em junho de 2019 mantém o foco no fortalecimento financeiro da empresa alinhado com os estudos que se iniciarão agora sobre a desestatização. O momento em que vivemos é de elevada sensibilidade, dada a pandemia, e o foco é, além da preservação da força de trabalho, assegurar a prestação de serviços dentro do caráter essencial definido. Há bastante esforço para apresentar novos negócios aos clientes e parceiros dentro de um perfil de modernidade trazido pela comunicação digital tanto em âmbito nacional quanto internacional.”
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Cabe aos moradores das quadras, que estão sendo gramadas, zelar pelo seu jardim, defender a conservação na paisagem e educar seus filhos para que não destrua a plantação. (Publicado em 11/01/1962)
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Na obra erudita “Raízes do Brasil”, de Sérgio Buarque de Holanda, de 1936, que busca retratar as contradições históricas herdadas pela sociedade brasileira e que moldariam o caráter nacional, poderíamos, hoje, a título de apêndice, introduzir ao lado do homem cordial, que repudia o cumprimento de leis objetivas e imparciais, figura do malandro laborioso, que mesmo ciente de que sua conduta irracional trará malefícios a seus semelhantes e a si próprio, comete não só o desatino de praticá-la, mas de expor seu comportamento vergonhoso para o maior número de pessoas possível. Trata-se aqui de um personagem encontrado em quantidade expressiva em todas as camadas sociais e econômicas desse país, sempre se esmerando com grande esforço e, às vezes, com bom talento, na prática de todo tipo de crime.
Na classe política, pela exposição natural que essa função favorece, há sempre um grande número de malandros laboriosos, sempre empenhados em costuras políticas, conchavos e outros ardis próprios a essas categorias que, lá na frente, irão render vantagens e sinecuras de grande valia. Como nada nessa vida é por acaso e de graça, esses mandriões vão se perpetuando e reproduzindo nos altos escalões da República, graças à ação direta de uma miríade de eleitores descompromissados que enxergam nesses candidatos a própria imagem e semelhança.
Nas redes sociais, onde a vaidade humana parece ter encontrado espaço e palco amplos, é comum encontrar esses tipos, sempre expondo o que de pior existe em nossa espécie. Num desses posts que estão circulando nas redes, mostra uma família numerosa comemorando, com muita algazarra e muita bebedeira, o recebimento de mais um auxílio emergencial de R$ 600 do governo. Na maior tranquilidade, esses foliões fora de hora se gabam de terem torrado todo o dinheiro recebido na compra de dezenas de garrafas de bebidas alcoólicas.
No vídeo, a família de pés inchados ainda manda um cotoco de dedo para o presidente, prometendo que, no próximo pagamento, irão repetir a dose e organizar nova comemoração, dando o destino maroto a um recurso que para muitas outras famílias é questão de vida ou morte. São esses mesmos cidadãos e eleitores que reclamam da política e dos políticos quando a situação aperta e a calamidade põe fim aos dias de folguedos. O esforço que o malandro laborioso dispende para se manter, ao mesmo tempo, no centro das atenções e à margem da lei e da ética, só encontra paralelo entre aqueles que labutam arduamente e passam despercebidos, que nada recebem de auxílio e por isso mesmo não acreditam que governo algum trará soluções para seus problemas.
A frase que foi pronunciada:
“Tem reparado que falamos todos do próximo, como se nós próprios fôssemos umas perfeições?”
Lucien Biart, escritor francês (1828-1897)
W3
Está a todo vapor a obra no calçamento da Avenida W3. É muito importante, principalmente para os idosos, que seja possível a mobilidade sem riscos. A iniciativa merece aplauso. Veja no quadro abaixo da História de Brasília, registro de Ari Cunha. Há 58 anos, as árvores da W3 eram plantadas.
Todos
Psicologia para todos: Entendendo o trabalho do psicólogo e outros temas. Veja mais informações sobre o lançamento e como baixar o e-book gratuitamente, no link E-book Psicologia para Todos.
–> Chegou o dia!!!
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Com prefácio de Leonardo Abrahão (criador da campanha Janeiro Branco), saiu o e-book gratuito PSICOLOGIA PARA TODOS: Entendendo o trabalho do Psicólogo e outros temas, do qual eu sou coautor.
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O e-book tem o intuito de levar informações sobre o trabalho do psicólogo, esclarecendo as principais dúvidas que existem sobre o assunto. Você poderá saber sobre as diferenças entre um psicólogo e outros profissionais, sobre as abordagens e tipos de terapia, sobre coaching, psicoterapia online, entre outros temas.
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📘Esse e-book foi escrito com muito carinho por um grupo de profissionais competentes, fruto da Mentoria do curso @marketingparapsicologos. Eu escrevi o capítulo sobre Psicologia Positiva.
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Se você quiser receber um exemplar deste e-book, vá ao endereço bit.ly/ebookpsicologiaparatodos
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E boa leitura!
Crianças
Joailce Azevedo Waisman está em produção total durante a pandemia. Dois livros infantis, físicos, serão lançados no dia 5 desse mês pelo zoom. Veja a seguir.
Fique de olho
Um caso interessante de saúde pública acontecido na capital do país é referente à Leishmaniose. Ao se ter conhecimento do caso dessa doença, era preciso comunicar imediatamente à Saúde do DF. Hoje, são tantos os casos, que os veterinários já sabem. Se algum proprietário de cão de alguns meses de vida pedir para vacinar é porque já perdeu um animal com essa doença; e mais: a Zoonose, que está doando cachorros para adoção, não entrega o animal vacinado contra Leishmaniose.
Proatividade
Elogios para a CEB que, antecipadamente, providenciou a poda de árvores pela cidade, que estavam encostando na fiação. Agora é o momento de prevenção contra as queimadas no cerrado. Mais um mês e as notícias de incêndio vão começar.
Monitor Mercantil
Leia, no link Desigualdade social, ausência de democracia e ditadura do capital, a opinião de Maria Lucia Fattorelli sobre o assunto.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Inicia-se hoje o plantio de árvores na W-3. É a transformação da cidade, é o ingresso do verde na paisagem, é a sombra para quem caminha, é o encanto para a vista. (Publicado em 11/01/1962)
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Fôssemos estabelecer uma relação entre o funcionamento político e administrativo de um Estado à mecânica e à dinâmica de uma máquina, como um relógio, ficaria evidente, já numa primeira vista, que é na perfeita integração e ajuste de cada uma das engrenagens, isoladamente e em grupo, que se obtém os resultados almejados do conjunto. Qualquer desajuste, entre os diversos componentes que integram o Estado, compromete a unidade e o resultado final.
Sob essa perspectiva, é possível tecer uma comparação entre Brasil e alguns países do mundo desenvolvido, apenas observando o funcionamento e o desempenho de alguns desses Estados frente aos desafios da pandemia do Covid-19. Em termos de precisão de máquinas, poderíamos chegar à conclusão de que o Brasil está longe de funcionar com a presteza de um relógio suíço. Isso decorre tanto da inexistência de um sentido de grupo, quanto da falta de uma coordenação capaz de estabelecer laços de compromisso de cada um.
A máquina do Estado brasileiro funciona com cada peça ou engrenagem agindo isoladamente, de acordo com interesses próprios ou de grupos dissociados de objetivos comuns. Numa situação desregrada como essa, agravada ainda pelos seguidos casos de corrupção e falta de punição nas mais variadas instâncias, o mal funcionamento, e mesmo o colapso, da máquina do Estado é o que se tem como resultado.
No caso da pandemia, que obrigou, por hora e sine die, a paralisação de uma máquina gigantesca e burocrática, o que temos pela frente é um imenso emaranhado de peças e engrenagens desconexas, amontoadas como se fossem entulhos, similar a um ferro velho disfuncional. Mais do que uma imagem distópica, o Brasil, nesse instante, tem sido exemplo, para o mundo dito civilizado, de como não agir em caso de calamidade. Seguimos, em plena virose, com um excelente ministro, mas interino na pasta de saúde. A certificação, dada pela suprema corte, de que os estados federativos podem decidir livremente que medidas implementarem na pandemia, mais do que ajudar na descentralização do problema, criou um conjunto de novas dificuldades, envoltas, muitas delas, num nevoeiro de licitações malcheirosas.
A manipulação e o desencontro de dados, saídos dos hospitais, tanto de novos infectados, quanto de equipamentos à pronta disposição dos enfermos graves, criou um cenário de incertezas e de insegurança, que fez aumentar, ainda mais, o descrédito das autoridades, ao mesmo tempo em que abriu espaço para medidas e obras fantasiosas, das quais os hospitais de campanha são exemplos.
Numa situação dessa natureza, é certo que os entes federativos já não se entendem e que a comunicação truncada nada resolve. A única relação existente entre o poder central e os estados pode ser resumida à questão de liberação e repasses de verbas. Até mesmo o adiamento nas datas das próximas eleições só foi conseguido depois que a cúpula do Congresso prometeu contrapartidas, na forma de bilhões de reais, para as prefeituras usarem – acreditem se quiserem – no combate à pandemia.
Para amolecer o coração dos políticos, aninhados no Centrão, foi prometida, ainda, a volta dos programas de rádio e de TV para a propaganda dos partidos, tudo embrulhado num pacote argentário denominado de “acordo político”.
A frase que foi pronunciada:
“A OMS recomenda não recomendar as recomendações que foram recomendadas semana passada antes de qualquer outra recomendação. Fiquem de olho para escolher a recomendação certa e não recomendar o que não foi recomendado.”
Léo Índio postou no Twitter
Convite
Rodrigo More é o candidato do Brasil para a função de Juiz do Tribunal Internacional do Direito do Mar para o decênio 2020-2029. Veja mais detalhes a seguir.
Sem freio
Final de semana e até em dias da semana, festas acontecem em alto som no Paranoá, em plena Pandemia. É impossível que os policiais do posto local não escutem a algazarra.
Observe
Aos poucos, as notícias sobre o coronavírus vão saindo da editoria saúde e vão passando para as páginas de negócios.
Saneamento
De olho nas iniciativas do Rio Grande do Norte, a senadora Zenaide Maia afirma que o saneamento é bem-vindo, mas deve ser para todos os que precisam dele para viver melhor e não para quem quiser ter lucro. Transformar a água em mercadoria vai favorecer a falência das companhias estaduais de saneamento, lamenta. Mais informações a seguir.
–> Zenaide: “Somos a favor do saneamento, mas que ele seja para todos, não só para quem dá lucro”. Senadora lamenta aprovação de PL que transforma água em mercadoria
A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) não se ilude com a narrativa de que o PL 4162/2019 seja um marco positivo para o saneamento básico no Brasil e alerta a população do Rio Grande do Norte e do país que o Congresso aprovou, na verdade, um projeto que favorece a falência das companhias estaduais de saneamento, forçando a privatização da água e transformando esse recurso natural, que deveria ser encarado como um direito de todos, em uma mercadoria.
“Somos a favor do saneamento, mas que ele seja para todos, não só para quem dá lucro”, argumenta a senadora, observando que parcela considerável dos 35 milhões de brasileiros que não têm acesso à água tratada e dos 104 milhões que não têm coleta de esgoto mora em pequenas cidades e comunidades ribeirinhas, áreas que não são atrativas para a iniciativa privada, pois não oferecem possibilidade de lucro. “Quem vai pagar caro é o povo do interior, porque empresa privada não investe em nada que não dê lucro”, lamentou Zenaide, após a sessão do Senado que aprovou o projeto de lei.
Para Zenaide, o argumento de que a privatização é necessária porque o Estado brasileiro não tem recursos para investir é falho, pois as empresas privadas que se interessarem por obras de saneamento recorrerão à estrutura estatal para financiar suas empreitadas, buscando, por exemplo, recursos no BNDES. “Se há recursos para financiar a empresa privada, porque não há dinheiro para investir nas companhias públicas de saneamento?”, questionou a parlamentar.
A experiência do Tocantins é exemplar e virou estudo de caso na Fundação Getúlio Vargas, em 2017. O motivo: 77 cidades reestatizaram os serviços de saneamento que haviam sido privatizados e, mesmo nos municípios onde a água continuou nas mãos da iniciativa privada, não houve aumento na qualidade dos serviços.
Outros exemplos vêm de fora: capitais como Buenos Aires (Argentina), Paris (França) e Berlim (Alemanha), também remunicipalizaram o saneamento. Estudo do Transnational Institute, de Amsterdam (Holanda), intitulado “Reclaiming Public Services: How Cities and Citizens are Turning Back Privatization”, registrou 267 cidades onde a privatização desses serviços não deu certo e precisou ser revertida.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Os terroristas apareceram agora no sul. Quatro mascarados invadiram uma estação de rádio e queriam ler à força um manifesto anticomunista. Uma reação violenta das autoridades poderá pôr fim a esses fatos. (Publicado em 10/01/1962)
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Desde que começou a ganhar expressão mundial, nos idos dos anos sessenta, a atenção com o equilíbrio ambiental, que no início era um discurso restrito às comunidades alternativas formadas por hippies naturebas e outros bichos grilo, não parou mais de crescer e de angariar devotos, transformando-se hoje na preocupação número um das sociedades em todo o planeta, principalmente nos países desenvolvidos, onde a educação ambiental é já quesito obrigatório desde os primeiros anos na escola.
De debate alternativo, a questão quanto a preservação do meio ambiente foi parar sobre as mesas de pesquisadores e cientistas renomados espalhados pelos quatro cantos da Terra, que passaram a analisar o problema com mais profundidade. As observações sobre as bruscas mudanças climáticas, somadas ao aquecimento, provocados pelo efeito estufa, provaram para esses estudiosos que o planeta, que pensávamos conhecer bem, estava, de fato, em rápido processo de mudanças, provocadas sobretudo pela ação humana sem cuidado. Os seguidos alertas feitos pela comunidade internacional de cientistas, sobre a possibilidade de o planeta adentrar numa espécie de processo irreversível de convulsão, vem surtindo efeito sobre muitos governos de muitos países, formado por pessoas sensíveis ao problema e isso tem feito a diferença, acendendo a esperança de que a preocupação com o planeta seja uma atitude comum à população da Terra.
Obviamente que, entre a comunidade internacional, persistem ainda aqueles Estados que se mostram refratários ao ambientalismo. Para esses países, a comunidade internacional, depois de seguidos apelos, vem endurecendo não só as regras de comércio, como também todas as relações econômicas, na tentativa de fazer valer um mínimo de racionalidade, numa questão que diz respeito a todos, indistintamente. Infelizmente, o Brasil é hoje um dos maiores vilões nessa questão e segue desafiando outros países, sob o argumento que essa é uma questão interna e de segurança do Estado. Ao mesmo tempo em que parece remar contra a corrente internacional, o governo, nesses últimos 18 meses, vem permitindo uma verdadeira escalada de devastação ambiental, com um número recorde de derrubada de matas nativas, aumentando essa insânia também contra os movimentos ambientalistas e contra os povos indígenas. Alega dificuldade de vigilância para um país continental como o Brasil.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre o mês de agosto de 2018 até julho de 2019, o governo simplesmente fechou os olhos para um desmatamento de mais de 10.130 km², uma área maior do que a de muitos estados somados. Neste ano, segundo o Inpe, a derrubada de florestas, principalmente na Amazônia, persiste num mesmo ritmo e sem sinais de abrandamento. A teimosia do atual governo, em rever esse procedimento suicida, tem, como resposta prática, a retração de inúmeros investimentos que poderiam vir para o país, quer por meio de fundos de investidores, quer de outros governos e empresas estrangeiras. São, segundo fontes que lidam com essa questão, dezenas de bilhões de dólares que deixam de vir para o Brasil e que superam, e muito, os possíveis lucros que uma minoria ganha com a destruição de recursos naturais preciosos que a nós foi confiada por nossos ancestrais, para que cuidássemos com responsabilidade e zelo.
A frase que foi pronunciada:
“Coube ao padre Antônio Vieira, comparar os ladrões pobres do seu tempo, aos conquistadores romanos: Os primeiros, por surrupiar uma bolsa, eram enforcados; os outros, ao roubar províncias inteiras, eram aclamados.”
Abraham Lincoln, estadista e advogado dos Estados Unidos
Acredite se quiser
Ninguém duvida sobre a tragédia causada pela pandemia no que se refere à educação. As aulas online são em grande maioria, uma farsa. Alunos demais na tela, nem todos interessados, tédio e cansaço. Com crianças então, nem se fala. Prender uma criança de 4 ou 6 anos numa tela para orientações, sem os pais do lado, é impossível. Agora, a proposta de aula de natação online aconteceu e estarreceu os pais.
Hora de mudar
Por falar nisso, estranho demais: shopping, mercado, banco, ônibus, metrô, comida por entrega funcionam e escolas, não.
Acolhimento
UnB criou um grupo terapêutico para pessoas que perderam entes queridos durante a pandemia. Veja no link os detalhes para a inscrição no grupo “Vínculos e Reflexões: Grupo Terapêutico Breve para Familiares de Vítimas de Covid-19.”
–> Grupo terapêutico para quem perdeu alguém na pandemia é criado na UnB
Pensando em oferecer à comunidade um suporte neste momento, a UnB começa, a partir de 6 de julho, com as atividades do grupo Vínculos e reflexões: Grupo terapêutico breve para familiares de vítimas da Covid-19. Os encontros serão acompanhados pela professora Isabela Machado da Silva, do Departamento de Psicologia Clínica.
. Início 6 de julho, com duração de seis encontros pela plataforma Meet
. Segundas-feiras, das 15h às 16h30
As inscrições podem ser feitas pelo link: Inscrição para o grupo
Em casa
Ambiente hospitalar, por mais que haja humanização, não substitui o lar. Há, no Senado, um projeto que amplia o acesso a tratamentos antineoplásicos domiciliares de uso oral para usuários de planos de assistência à saúde. Segundo o Jornal do Senado, a proposta, do senador Reguffe, altera a Lei dos Planos de Saúde e prevê que o tratamento será oferecido por meio de rede própria, credenciada, contratada ou referenciada, diretamente ao paciente ou representante legal, podendo ser realizado de maneira fracionada por ciclo.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Os postes de iluminação do pátio de manobras do aeroporto ainda não foram acesos, mas o serviço já está terminado. Tudo pronto. Falta apenas o Ministério da Aeronáutica receber o serviço do empreiteiro. (Publicado em 10/01/1962)