O estandarte da igreja

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À MARGEM Muçulmanos rezam em uma rua de Paris: governo francês não conseguiu promover uma integração efetiva. Foto: istoe.com

 

Em tempos de mudanças radicais e aceleradas pela expansão das redes sociais, fica cada vez mais evidente que quem não seguir a corrente de ventos que sopra sobre a humanidade, corre o risco de ficar preso na calmaria aparente ou ser engolido. De outra forma, em sentido contrário, existem aqueles que buscam nas fontes do passado as âncoras necessárias para fundear suas naus novamente nas águas cristalinas da sensatez e seguir adiante.

Há sempre escolhas a serem feitas. Veja, por exemplo, o caso espetacular que ocorre neste momento no continente europeu, onde grandes levas de jovens e até de pessoas maduras estão retornando à Igreja Cristã, buscando mais do que abrigo para espíritos conturbados. Uma espécie de fortaleza, onde reunir forças para fazer frente à expansão ameaçadora do islamismo sobre a civilização do Velho Mundo.

O caso aqui é de busca de uma bandeira capaz não só de reacender a fé perdida, mas também reavivar o ânimo necessário e correto para dar uma resposta adequada a uma invasão que se mostrou não ser, nem de longe, pacífica e harmoniosa. Para aqueles que buscam agora a bandeira com a cruz cristã, fica claro que o imenso esforço feito no passado para salvar a cultura ocidental teve a igreja como seu ponto de partida.

Mas passados tantos séculos daquela epopeia, cheia de acertos e erros, é preciso notar que o mundo agora, superpopuloso e atormentado pelas revoluções atmosféricas, é outro, talvez até mais hostil e incerto do que no passado. A começar pelas incertezas que parecem dominar o futuro do próprio Cristianismo. Estaria hoje a Igreja Ocidental como um todo à altura dos urgentes desafios e prioridades atuais? Eis, aqui, uma questão preliminar e que poderá, ou não, reacender o ânimo dos cristãos para salvaguardar seus espaços e sua cultura ameaçados.

Se tomarmos a força atual da Igreja apenas pela excessiva exposição midiática dessa instituição, há essa sensação, um tanto falsa, de que ela ainda está no patamar da supremacia que importa ao Ocidente. Refazer a antiga fortaleza da fé e das espadas é necessário mais do que nunca. Mas isso não se dará por meio das mídias, que parecem contaminar com seus signos a verdadeira e original mensagem cristã. A excessiva exposição midiática é tudo o que a Igreja não necessita para voltar ao antigo protagonismo.

É no silêncio e no mistério que a igreja adquire seu poder espiritual e secular. O lema “ora e labora”, tão necessário e urgente no passado, parece ter sido substituído por uma espécie de “labora a mídia”. Também os maus ventos, vindos do mundo secular e material, introduzindo ideologias políticas e populistas na prática diária da igreja, prejudicam e ameaçam solapar o alicerce de Pedro.

Mais do que monumentos e oratórias, a Igreja precisa voltar a ser socialmente significante, abrindo suas portas aos necessitados, dando e recebendo afeição pela criação. Não existe Igreja alguma digna desse nome de portas fechadas e de costas para o mundo, seja durante epidemias, calamidades públicas, como as atuais enchentes no Sul do país, seja no que for. Muito menos podem existir igrejas permanentemente cercadas e gradeadas ou que funcionem apenas em obediência aos ritos do clericalismo.

Mesmo o papa, por diversas vezes, tendo afirmado que o clericalismo é uma perversão, sendo criado por uma elite de leigos na igreja. “Não é o pastor que deve dizer ao leigo o que ele deve fazer e dizer, ele o sabe tanto ou melhor do que nós”, disse o papa, para quem o clericalismo é um fenômeno que está apagando, pouco a pouco, o fogo profético de que toda a Igreja é chamada a dar testemunho.

Ditado antigo diz que o que mais afasta o fiel das igrejas é o convívio com padres e bispos alheios às aflições do mundo, incapazes de olhar e se colocar no lugar daquele que ali está na sua frente. É por aí que deve começar a mudança capaz de fazer reviver a Igreja como trincheira para salvar as almas e, sobretudo, a cultura ocidental onde ela se assenta.

Vejam que, no seu esforço diplomático em favor do fortalecimento do ecumenismo — um sonho que o Islã despreza —, o papa tem viajado por terras onde o Islamismo é a única crença aceita. No entanto, todo esse louvável empenho tem sido em vão, com os líderes religiosos mulçumanos criticando e mesmo zombando do chefe da Igreja Cristã. O ecumenismo encontrou na Jihad seu principal inimigo.

A guerra que Israel empreende para sobreviver ante os ataques terroristas parece ter jogado a última pá de cal no ecumenismo. O europeus, que a tudo assistem, entre aturdidos e temerosos, e veem seus territórios cercados pela intolerância dos imigrantes islâmicos, sabem que a saída para esse conflito anunciado reside numa espécie de ajuntamento em torno da Igreja Cristã, elevando essa fé à condição de estandarte e de trincheira contra a intolerância e o obscurantismo que ameaçam todo o Ocidente e tudo o que ele alberga de mais precioso que são a liberdade, a democracia e a fraternidade.

 

 

História de Brasília
O grande derrotado de hoje é o sr. Carlos Lacerda. Quando chegou dos Estados Unidos, procurou empanar a visita do presidente João Goulart, com a intervenção do TCB. A visita foi das mais proveitosas do mundo, e o governador da Guanabara passou, moralmente, na companhia do seu outrora aliado Jânio Quadros. (Publicada em 8/4/1962)

Os pés da igreja

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Foto: Pablo Cozzaglio/ AFP

 

          Ao longo de mais de vinte séculos, a igreja vem caminhando com os pés dos padres, dos fiéis e dos conhecidos homens santos ou aqueles que abraçaram as dores do mundo, chamando a atenção para os altos valores espirituais. É possível afirmar que, sem essa caminhada, cheia de rosas e espinhos, o mundo ocidental não seria o que é hoje. Mais do que guardiões da cultura e sabedoria clássica, greco-romana e judaica, a igreja cristã, por sua orientação, construída a partir das palavras de Cristo, foi a responsável maior pelo processo de humanização dos povos, possibilitando a formação da cultura ocidental.

         Óbvio que nesse caminhar humano, levando adiante o estandarte da luz e da fé, erros foram cometidos, não provenientes da doutrina e da palavra, mas provocadas apenas pela má conduta de homens de carne e osso. O que é importante saber é que sem as consequências dessa travessia, que misturava espiritualidade e muito trabalho secular, não estaríamos aqui hoje. Nosso mundo, caso ainda existisse, seria outro. Talvez um mundo irreconhecível por sua barbaridade extrema.

         Não é de se estranhar que os pés, pelo exercício do livre arbítrio da mente, podem, muito bem, nos conduzir à paz ou à guerra, à vida ou à morte. Ainda hoje, em pleno século XXI, é certo imaginar que sem essa força inspiradora, para prosseguirmos firmes, preservando todo esse imenso legado, feito de pedra e fé, iremos irremediavelmente sucumbir. Pereceremos sob o lento amalgamar de culturas que visam não a somar forças com a cristandade e toda sua herança de paz, mas destruí-la, erguendo em seu lugar altares à morte, à intolerância e ao extremismo xenófobo dos homens bombas.

         Estudos realizados recentemente por universidades europeias mostram que, até 2050, a prosseguir o processo acelerado de islamização trazido por levas incontroladas de imigrantes, todo aquele continente, berço precioso de toda a cultura ocidental, irá não apenas sucumbir à pressão daquela cultura anticristã, mas deixar de existir conforme a conhecemos hoje.

         Diante de todos e sem resistência alguma, igrejas e templos cristãos são vilipendiados e incendiados por toda a Europa, num aviso claro do que está por vir. Mulheres são molestadas. Grupos cristãos atacados em seu próprio país. A cultura do ódio e contra os costumes cristãos se espalha por todo o continente sem resistência. Estamos assistindo de camarote o lento fim da cultura judaico-cristã, e sua substituição por uma fé e costume que visam a destruição de tudo o que civilização ocidental é. Não é pouca coisa. Fenômenos históricos como o crescimento exponencial da população mulçumana e de uma clara divisão entre oeste e leste europeu ameaçam o prosseguimento de nossa civilização. Não se trata aqui de um processo cultural harmonioso ou positivo para o futuro das mais de 28 nações que compõem a comunidade europeia. Tudo nesse amalgamento leva a crer que, cedo ou tarde, haverá embates sérios e isso é grave, pois tende a se espalhar para o resto do mundo, trazendo, quem sabe, uma nova e imaginária reedição das cruzadas, tudo isso ao mesmo tempo em que a ciência ocidental busca novos paradigmas para a perpetuação da ameaçada espécie humana.

          Curioso notar que, mais uma vez, em vista do que está por vir, teremos que nos reunir e, com nossos pés, prosseguir a caminhada, levando em procissão nosso estandarte, que, afinal, é nosso Norte e razão de ser, num mundo em reboliço.

 

A frase que foi pronunciada:

“Como um homem julgará o que fazer em tais tempos?’

– Como ele sempre julgou – disse Aragorn. ‘O bem e o mal não mudaram desde o passado… É função do homem discerni-los, tanto no Bosque Dourado como em sua própria casa.'”

  1. R. R. Tolkien

 

Lápis e papel

Brasília reafirma sua vocação modernista na arquitetura, mostrando ao mundo a capacidade ímpar de nossos profissionais urbanistas na arte de bem projetar uma cidade, com toda a sua complexidade e funcionalidade alcançada apenas com a ajuda simples de cérebros, papel e lápis.

Foto: Valter Campanato (veja.abril.com.br)

 

Minimalista

Num tempo em que computadores não eram vistos nem em ficção científica, essa proeza minimalista parece ter dado o toque humano que projetos dessa magnitude deve conter.

 

Para o futuro

Agora a cidade é palco para o 3º Fórum Mundial Niemeyer, reunindo especialistas em arquitetura, urbanismo, ciência, cultura e humanidades, com o objetivo de debater o futuro das cidades e do planeta nesse século XXI

Oscar Niemeyer. Foto: Arquivo Público do DF

 

História de Brasília

Mas, já que o PTB pôs na quota êsses apartamentos da 106 e 306, o dr. Helano Maia de Souza poderia assumir a defesa dos funcionários e distribuir apartamentos. No dia em que nós demos, aqui, uma nota sobre o que aconteceria aos que estão em atraso de aluguel, o IAPC arrecadou num dia o que não vinha arrecadando em um mês, nestes últimos tempos. (Publicada em 07.04.1962)

Esperança

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Foto: Dan Kitwood/Getty Images

 

         Vídeo que circula nas redes sociais mostra três jovens francesas sendo importunadas por uma dezena de homens mulçumanos, em mais um caso, entre dezenas que ocorrem todos os dias no continente europeu, em que radicais praticantes dessa religião se acham no direito de assediar mulheres por vestirem trajes ocidentais.

         No caso em questão, as jovens estão usando calça tipo moletom e camisetas sem manga. O que diferencia esse caso de outros, em que as mulheres apanham muito ou são violentadas com selvageria, é que os agressores, nesse caso, não sabiam que essas três jovens eram praticantes de luta marcial. Nas imagens que se seguem, vemos primeiro as jovens sendo molestadas com violência. Em seguida elas decidem reagir, mesmo em desvantagem numérica, e partem para cima dos machões de Alah com todo o tipo de técnicas aprendidas na academia de luta.

         O vídeo mostra uma reação inesperada dessas jovens que surpreende a todos. Os homens levam uma verdadeira surra, sendo que as jovens, depois da lição dura, saem correndo para seus destinos. As imagens têm feito sucesso, sendo que alguns internautas dizem que toda a cena de pancadaria é fake.

          Seja como for, essas são representações bem vivas na memória e no desejo de milhares de mulheres europeias, que gostariam que essas cenas fossem reais e seus algozes fossem recebidos com a mesma violência que praticam contra elas. O fato aqui é que muitas mulheres, assustadas com que vem acontecendo em seus países, estão buscando treinamento de autodefesa, pois sentem que os dias de liberdade, tão caro aos ocidentais, estão perto do fim por causa da imigração desenfreada, sobretudo aquela que permitiu a entrada de radicais religiosos.

         Fredrik Hagberg, membro líder do grupo Juventude Nórdica, descreveu, à PBS News, a Suécia depois do acolhimento aos refugiados muçulmanos radicais: “As portas do inferno foram abertas. Um caos total na Suécia. E cada vez ficando pior. Mais e mais imigrantes entrando no país todos os dias. A violência crescendo contra os cidadãos suecos. Crianças e mulheres estão pagando um alto preço. A polícia não tem estrutura para cuidar de tudo sozinha, por isso sou simpatizante de os ‘Vigilantes’. Nós temos que participar.”

         São centenas de casos de violência que ocorrem todos os dias no continente europeu, em que radicais praticantes dessa religião se acham no direito de assediar mulheres por vestirem trajes ocidentais, ou combatem a cultura local impondo a própria cultura.

         Relatos de como é dura a vida das mulheres sob os regimes mulçumanos são bem conhecidos. São nessa condição, cidadãs de terceira classe, tratadas com desprezo e violência, sendo que seus algozes raramente são punidos. Livro que chega agora às prateleiras, das poucas livrarias que ainda restam, mostram bem essa situação bizarra. Dentre esses três, merecem destaque “A virgem na jaula: um apelo à razão”; “Infiel: a história da mulher que desafiou o Islã” e “Herege: por que o Islão precisa de uma reforma imediata”, todos de autoria da escritora Ayaan Hirsi Ali, nascida na Somália.

         Hirsi viveu na pele o que denuncia. Ainda jovem foi submetida à mutilação sexual, prática ainda corrente por aquelas bandas. Sofreu nas mãos da Irmandade Muçulmana, contraindo matrimônio contra sua vontade, como é também usual nesse mundo primitivo. Depois de ser ameaçada de morte por suas convicções e luta, resolveu fugir para o Ocidente.

         Depois de muito trabalho e preparação, passou a lecionar na prestigiosa Universidade de Harvard, sendo mencionada pela revista Time com uma das cem celebridades mais influentes do planeta. Por essa posição e por sua luta em prol de uma reformulação do Islã, está jurada de morte pelos fundamentalistas. Por seus conhecimentos e vivência Hirsi, sente-se à vontade para alertar o mundo ocidental sobre os perigos que corre, nesses tempos de novas Cruzadas.

         Para ela, a civilização ocidental está correndo uma tríplice ameaça decorrente do autoritarismo e do expansionismo das grandes potências comunistas da China e Rússia, além do expansionismo e ascensão do islamismo global, tudo isso embrulhado na propagação desenfreada da ideologia Woke, que parece corroer os princípios morais dessa e das próximas gerações.

         Em entrevista concedida ao portal O Antagonista, a escritora alerta para o perigo que o Ocidente corre com essas três ameaças, que irmanadas formam uma verdadeira força capaz de fazer corroer toda a herança Judaico-Cristã. Diz ela: “Reconheci, na minha longa jornada através de um deserto de medo e de dúvidas, que existe uma maneira melhor de gerir os desafios da existência do que o Islã ou a descrença tinham para oferecer.”

A frase que foi pronunciada:

“Não estamos preparados para essa situação. A seguridade social não tem suporte para atender essa demanda. Vamos trabalhar para enviar de volta os refugiados que não honraram o direito de  viver na Suécia.”

Anders Ygeman, ministro do Interior da Suécia

Foto: Thomas Karlsson

História de Brasília

E tôda a imprensa do país deve usar de todos os recursos ao seu alcance, para combater, também, os “carunchos” da classe, infestados por tôdas as vias, dentre os verdadeiros profissionais. (Publicada em 27.03.1962)

Enquanto dormimos

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À margem, Muçulmanos rezam em uma rua de Paris. Foto: istoe.com

 

Nesses oito meses de pandemia, em que parcela significativa da humanidade parece mergulhada numa espécie de hibernação compulsória e sem dia para terminar, não chega a causar surpresa o fato de que o mundo, possivelmente, emergirá dessa experiência inusitada e impactante. Não seremos os mesmos, seguramente, nem o mundo será o mesmo que estávamos acostumados a vivenciar.

As razões que nos conduzirão a esse “admirável mundo novo” estão sendo arquitetadas em detalhes, enquanto cuidamos de nos esconder em nossas casas. De fato, o noticiário tem mostrado que a roda do destino continua girando, provocando mudanças dentro e fora de nosso país. O lockdown, decretado nos países da Europa por ocasião da 2ª onda de contaminação do vírus, cuidou de fechar as poucas frestas de luz que pareciam decretar o início do fim da pandemia.

O inverno que se aproxima promete, segundo os cientistas, intensificar a ação do coronavírus. Com cidades importantes do velho continente, totalmente desertas e amedrontadas, com a recidiva da doença, a economia que ainda não tivera tempo de se refazer, provavelmente, voltará à estagnação, ameaçando o futuro de muitos.

É, em meio a esse caos estabelecido, que uma verdadeira onda de protestos e paralisações ameaçam varrer o que ainda resiste de cultura Ocidental. A França, outrora a mais representativa nação a propagar os valores da cultura ocidental com seus libelos de liberdade, igualdade e fraternidade e que deu impulso ao surgimento dos Estados contemporâneos, vem, particularmente, sofrendo uma erupção interna deflagrada justamente por aqueles a quem acolheu e deu abrigo e, em muitos casos, a cidadania plena.

As manifestações de populações muçulmanas, contra as tradições e a cultura locais, ameaçam não apenas a França que conhecemos através de Montesquieu, Balzac, Victor Hugo, Voltaire, Curie, Beauvoir, Sartre e uma infinidade de outros nomes ilustres, mas a França, berço de nossas tradições mais caras. As pressões que essas comunidades estrangeiras têm feito para, inclusive, substituir as leis seculares pela sharia ou a lei islâmica, com base no Alcorão, vêm aumentado seus ecos de forma assustadora.

Os relatos de agressões contra franceses se multiplicam a cada dia. Esse mesmo fervor irracional, baseado no mais arcaico radicalismo religioso, aos poucos, vai se espalhando por outros países, numa espécie de revival das Cruzadas que, do século XI ao XIII, opuseram cristãos e outros povos do Oriente, pela libertação da Terra Santa.

Trata-se aqui não exatamente de um mundo novo, nem tampouco admirável, mas que, aproveitando a inércia e o imobilismo impostos pela quarentena, aproveita as brechas para migrar entre as rachaduras expostas de nossa cultura. Não por acaso, dentro desse cenário de distopias, as igrejas cristãs vêm sofrendo uma série de ataques, com depredações de parte de nosso acervo sagrado, incêndios em templos, perseguições aos clérigos e aos crentes e todo um movimento, mais vivo do que nunca, que visa destruir alguns dos mais importantes baluartes de nossa cultura.

Nesse agito de razia contra o Ocidente, nem mesmo as famílias escapam desses ventos loucos. A união de conceitos do Gramscismo com esses insurgentes vindos de longe ameaça essa que é a célula mater da nossa sociedade, por meio de conceitos esdrúxulos como incestos, poligamia, ideologia de gênero e outros conceitos panfletários que miram o fim de nossa civilização. Tudo isso, enquanto dormimos.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Onde não há lei, não há liberdade.”

John Locke, filósofo inglês.

Retrato de John Locke, de Sr. Godfrey Kneller. Fonte: Coleção de Sr. Robert Walpole, Houghton Hall, 1779.

 

Notícia Boa

Félix, de 94 anos, e Irene. Casados por 65 anos. Ele passou 45 dias hospitalizado. Venceu o Covid e voltou para casa. Imagens do reencontro a seguir.

 

Acorde com essa

Dessa vez, na Farmácia de alto custo, a moça que atendia disse displicentemente: “Vai ter que voltar amanhã, as senhas acabaram. Ou fique aí até as 19h, quando minha chefe sair. Daí você fala com ela.” A senhora, vulnerável ao Coronavírus e com doença rara, baixou a cabeça, voltou para a Rodoviária para pegar outro ônibus para casa e chegar lá depois de 1h40 de viagem. No dia seguinte voltaria. Enquanto isso, dezenas de senhas não usadas estavam fechadas numa gaveta.

Foto: saude.df.gov

 

Alternativa

A ideia, já registrada nessa coluna, sobre ruas de comércio funcionando por 24h é uma alternativa para recuperar os estragos feitos na economia da cidade pelo Vírus Corona.

Restaurante fechado na quadra 405 Sul. Foto: Blog do Ari Cunha

 

Agência Brasil

Imagine acessar, gratuitamente, um banco de imagens sobre diversos temas, salvo desde 1964. O endereço na Internet para o acesso é Galeria de Fotos | Agência Brasil.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Dois companheiros dos “Diários Associados” recebem hoje, o Mérito Santos Dumont, pelos relevantes serviços prestados ao Brasil, particularmente à sua aviação. (Publicado em 20/01/1962)

Desafios para este século

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Foto: jornaldocomercio.com

 

Como organismo vivo, a ampliar os mecanismos que conduzem e moldam cada indivíduo, a sociedade também parece apresentar suas múltiplas facetas psicológicas, carregando, em seu sentido coletivo, os mesmos traumas e outros problemas que desenham a personalidade de cada um de seus membros.

Talvez, essa característica seja o ingrediente que diferencia as nações, já que resultaria, ela mesma, do amálgama de seus indivíduos. Existem, de fato, uma consciência e uma psicologia coletiva, abordadas tanto por Durkheim (1858-1917) como por Karl Marx (1818-1883). Sob esse ponto de vista, é possível afirmar que, no cerne das grandes questões que parecem inquietar o mundo atual, estariam as mesmas características psicológicas que determinam as fases ou as diversas idades que experimentam cada indivíduo ao longo de sua existência.

Em outras palavras, seria como se a humanidade, nesse limiar do século XXI, estivesse deixando, para trás, o que seria sua fase de adolescência, ingressando, a duras penas e com grande relutância, na idade adulta, onde a realidade parece perder as cores da fantasia, apresentando o mundo como ele é: repleto de desafios e de responsabilidades.

Seria esse despertar para a maturidade mais traumático para as sociedades do que é para o indivíduo? Eis aí uma questão que caberá às atuais gerações decifrar, antes que maiores erupções sociais conduzam o mundo a um estado permanente de convulsões. Depois de deixar o próprio planeta quase exangue, depauperado em seus recursos naturais e em pleno estado de aquecimento global acelerado, os desafios apresentados à humanidade só podem ser, de fato, enfrentados caso ela consiga, definitivamente, adentrar para sua fase adulta, quitando os débitos deixados por séculos de incúria consumista e desenfreada do passado.

Quer queiramos ou não, o século XXI parece empurrar a humanidade para a encruzilhada onde ela terá que, por si própria, decidir que tipo de rumo seguir para garantir a perpetuação de vida sobre o planeta. Não é tarefa pequena, pois irá requerer maturidade muito maior que as gerações anteriores e só poderá ser levada, a bom termo, por pessoas e lideranças sérias e comprometidas com essa que é uma questão global e urgente.

É essa nova cultura, que só pode ser apreendia por via da consciência coletiva, que necessitam as sociedades para resolver esse grande quebra-cabeças que têm pela frente. O problema é que, quando ainda se assiste, por toda a Europa, os entreveros seculares envolvendo cristãos e muçulmanos, questão essa vinda de um passado longínquo de cruzadas, em que professores e fiéis são degolados em plena luz do dia, em nome de crenças religiosas e outros dogmas pueris, a luz vermelha apontando que a humanidade ainda insiste em viver sua infância se acende e, com isso, cresce o temor de que ainda não estamos devidamente preparados para esse século e seus enormes desafios.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“E quando dois grupos de crentes combaterem entre si, reconciliai-os, então. E se um grupo provocar outro, combatei o provocador, até que se cumpram os desígnios de Allah. Se, porém, se cumprirem (os desígnios), então reconciliai-os equitativamente e sede equânimes, porque Allah aprecia os equânimes.”  

Alcorão 49:9

Foto: islambr.com

 

Anatel

Bixby é um sistema incomum encontrado nas últimas gerações de telefones da Samsung. É estranho porque o dono do telefone sempre teve autonomia para escolher ou não pelo funcionamento dos assistentes da marca do aparelho. Mas, atualmente, o Bixby foi recriado sem a opção fácil e acessível de eliminá-lo. Caso a se pensar.

Imagem: samsung.com

 

A Hora do Mução

Quem quiser compreender porque é tão fácil enganar o nosso povo com promessas precisa assistir esse programa. Impulsionado por algum conhecido da vítima, que entrega o apelido odiado, ou mesmo brincando com trotes, é possível atestar a inocência e bondade das pessoas por esse país adentro. Rodrigo Vieira Emerenciano conhece essa essência. Mas a usa apenas pelo deleite de ver as pessoas irritadas ou humilhadas.

 

Ritmo calculado

Mais uma produção acadêmica do professor Bohumil Med. Com a provocação “O ritmo é exato ou não há ritmo”, Bohumil anuncia o lançamento do libvo de 220 páginas com 45 aulas. Veja, no blog do Ari Cunha, como adquiri-lo.

 

Personagem

Lá estava, em uma farmácia do Paranoá, seu Ataíde Pereira das Neves. De Papai Noel da cidade até cozinheiro do presidente JK. Vindo de Recife, em 1957, o pioneiro é homenageado por todos os lados.

 

Arte

Galeria no Pátio Brasil expõe trabalhos de artistas da cidade. Os trabalhos foram selecionados por Stella Lopes.

Desde sua inauguração, a PÁTIO GALERIA tem recebido exposições individuais de vários artistas, como as de AKIMI WATANABE, ALESSANDRA FRANÇA, CARLOS WOLFGRAM, DONIZETTI GARCIA, ERNESTO SOUZA, FERNANDO RABUJA, FRANCISCA NZENZE MEIRELES, LOURENÇO DE BEM, MALU PERLINGEIRO, MÁRCIA ROSA, MÁRCIO BORSÓI, MÔNICA CUNHA, PAULO MAURÍCIO, PERPE BRASIL, SALMA S. MANZANO, SANAGÊ CARDOSO, SOCORRO MOTA, SONNIA GUERRA, SOUZA, STELLA LOPES, THÉA SISSON e VLADIMIR CÂNDIDO.

Na PÁTIO GALERIA podem ser encontradas também gravuras de ATHOS
BULCÃO, CARIBÉ e MONICA BARKI, assim como pintura de ANTONIO POTEIRO e escultura de MANUEL ANDRADE.

A galeria trabalha, também, com reproduções em papel e em canvas (Fine Art),
fotografias, múltiplos, gravuras e aquarelas originais.
Os artistas interessados em ocupar os espaços expositivos devem enviar
portfólio e proposta para contato.patiogaleria2019@gmail.com

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Novos padrinhos para as árvores da W-3: J.J. Sabriá, que fez o primeiro jardim particular em sua quadra, Itabrás Utilidades Domésticas, Panair do Brasil e Vicente Ferrer Corrêa Lima. Continue telefonando para 2-2803 e adote uma árvore da W-3, se é que o senhor mora ou trabalha naquela avenida. (Publicado em 17/01/1962)