Envolvimento na educação dos filhos é fundamental

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Charge: g1.globo.com

 

Vamos ver como tudo fica depois da pandemia. Mas, se há um tempo para mudar, esse tempo é agora. Enquanto persistirmos em nosso modelo de escola pública, baseado na excessiva centralização de decisões, todos os anos seremos forçados a ouvir notícias de que alguns estabelecimentos de ensino, por falta de previsões adequadas, ainda se encontram em processo de reforma física das instalações. Com isso, algumas escolas simplesmente não podem dar início ao ano letivo.

Não se conhecem ainda as razões que levaram a Secretaria de Educação a abandonar o modelo de fábrica de escolas que ajudava tanto na construção e reforma de escolas e que, de certa maneira, economizava na logística para manter essas unidades de ensino em boas condições de funcionamento. Por outro lado, é preciso que a manutenção e conservação das escolas sejam também tarefas obrigatórias aos estudantes e aos seus responsáveis diretos.

No Japão, um país rico e que poderia se dar ao luxo de chamar apenas para si a tarefa de cuidar das escolas, faz questão de que seus estabelecimentos de ensino sejam cuidados pelos próprios alunos, que se encarregam de tudo: da limpeza ao conserto das instalações. Essa tarefa poderia muito bem ser incluída dentro das disciplinas obrigatórias, fazendo com que os alunos e seus responsáveis ficassem diretamente envolvidos com a tarefa de manutenção e conservação das áreas físicas.

Essa simples tarefa de responsabilização de todos no cuidado com as escolas é capaz de semear, nos jovens e na comunidade, de uma forma geral, o sentimento de pertencimento e de carinho, fazendo com que todos sejam igualmente responsáveis materiais por suas escolas. Quem cuida, não depreda. Essa é uma lição que os jovens, com certeza, irão levar para toda a vida.

É preciso reacender o sentimento dentro das escolas de civilidade, acabando com o paternalismo tolo e infantil de que tudo necessita ser feito apenas pelo governo. Quando uma escola é depredada, toda a comunidade é atingida e aviltada igualmente. Sem cultivar essa ideia de que a comunidade é dona de seus destinos, continuaremos correndo em círculos, sem ir a lugar nenhum.

Educadores estão convencidos, hoje, de que a educação, concebida lá atrás e que visava a preparação de pessoas como força de trabalho, obedientes e mecanizadas, não mais tem lugar na atualidade e que educação, como forma de seleção empresarial, está com os dias contados, pelo menos nos países que já compreenderam a importância de trazer, ao conhecimento, aspectos essenciais a todos os seres humanos como é o caso da compaixão e da bondade. Obviamente que, no caso brasileiro, onde a educação vive ainda com carências básicas, como teto para cobrir escolas, carteiras para os alunos sentarem, banheiros e outras necessidades primárias, trabalhar nesse período de isolamento social não tem sido fácil para os que foram obrigados a entrar na seara eletrônica.

Pesquisas atuais nas bases neurais da emoção, que têm como centro novos modelos para o florescimento humano, são o que existe de mais promissor nas áreas de educação em alguns lugares do mundo, e anunciam uma nova revolução nos métodos de ensino.

Esse tema é, para muitos, o caminho mais prático e seguro para mudar o mundo futuro, livrando os seres humanos da escravidão política, militar, religiosa, libertando os espíritos do fanatismo, do materialismo, revivendo o humano adormecido em cada um. Trata-se de uma tarefa e tanto!

É preciso cultivar em nossos jovens, desde cedo, a mentalidade de que os verdadeiros proprietários das escolas são aqueles que usufruem dela, seja ontem, hoje ou amanhã. Para tanto, é preciso tirá-los da zona de conforto, dar-lhes vassoura, enxadas, pinceis, panos e outras ferramentas de trabalhos e convocá-los a pôr as mãos à obra.

Realizar mutirões nos fins de semana, envolvendo toda a comunidade para cuidar das escolas. Mostrar quão dignificante é o trabalho de manter nossos espaços de vida social comum. É preciso incutir nos mais moços que a escola é, para muitos, seu segundo lar e precisa, pois, ser bem cuidada e preservada. Não pode haver vida social onde imperam o egoísmo e a negligência.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O ideal da educação não é aprender ao máximo, maximizar os resultados, mas é antes de tudo aprender a aprender, é aprender a se desenvolver e aprender a continuar a se desenvolver depois da escola.”

Jean Piaget, psicólogo

Foto: Jean Piaget in Ann Arbor

 

Proatividade

Motoqueiros ultrapassam os carros nas tesourinhas pela direita, tiram o escapamento para aumentar o barulho, entram na contramão das comerciais para fazer a volta, andam pelas calçadas, ultrapassam sinal vermelho onde não há pardal. Carros começam a acelerar nas faixas de pedestre. Alguma coisa precisa ser feita antes que seja tarde.

Foto: correiobraziliense.com

 

Remédio

Corre pelas Mídias Sociais a seguinte postagem: “Três vacinas que o Brasil precisa: prisão em 2ª instância, fim do foro privilegiado e auditoria nas eleições.”

Charge do Duke

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O general Delgado, que é a pedra no sapato da oposição portuguesa, chegou a São Paulo dizendo que comandou a revolução Beja, e disse que utilizou uma artimanha: o artifício de uma perna manca, que conseguiu através de um grão de milho no sapato. (Publicado em 19/01/1962)

 

Esperando D. Sebastião ou Godot

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Foto: Leonardo Boff

 

Uma das muitas evidências a demonstrar que a democracia brasileira ainda não atingiu a maioridade política, capaz de torná-la menos suscetível às más influências de governos autoritários e poucos esclarecidos, foi dada pelas eleições de 2018. Naquela ocasião, restou aos cidadãos, como alternativa na undécima hora, a opção entre uma esquerda decadente e flagrantemente corrupta e um candidato que, por seu longo e obscuro passado no Legislativo, apontava para a chegada ao poder, de uma trupe de radicais e revanchistas de direita, sem estofo político-ideológico e, pior, sem compromissos claros com o processo democrático.

À bem dos fatos, desde a retomada da democracia nos anos oitenta, o país ainda demanda por governos realmente sérios e hábeis, política e administrativamente, para levar o Brasil à posição que lhe cabe entre as nações desenvolvidas. O retorno à democracia não se fez acompanhar, como se esperava e esperançava, por democratas civis capazes de conduzir o país a bom termo.

Fora o que acreditam os místicos, quando afirmam que o retorno dos civis ao poder seria seguido de imprecações por parte de uma ala de militares, o fato é que a população, de modo geral, ainda está como na peça de Samuel Beckett, Esperando Godot. No nosso caso, serviria, com mais precisão ainda, a imagem profética do sebastianismo, que fez com que os portugueses congelassem no tempo, permanecendo, desde 1578, no aguardo do retorno do rei D. Sebastião, desaparecido na batalha de Alcácer-Quibir.

A tão festeja democracia se, por um lado, pôs termo a uma guerra civil não declarada oficialmente, ainda não disse a que veio. A sequência ininterrupta de escândalos políticos que se seguiram, mesmo que não confiram legitimidade a março de 64, empresta algumas razões àquele fato histórico, sobretudo quando se conhece o caráter dos atuais políticos e a insistência como se laçam famintos aos recursos do erário.

Esses fatos nos levam ao terreno das incertezas, fazendo-nos acreditar que, mais do que democracia, o que se requer primeiramente é uma educação para a democracia. Obviamente que esse caminho não será apontado, de forma alguma, pelas lideranças políticas que aí estão. Quem realmente poderia desempenhar esse papel seria a classe dos professores, dentro das salas de aula. Mas como a prioridade à educação nesse país ainda é uma meta que não saltou do papel para a prática, continuaremos no aguardo. O que se sabe é que não pode haver plena democracia sem plena cidadania.

Por sua vez, o sentido de cidadania plena só pode ser atingido quando um Estado investe boa parte de seus esforços de forma absoluta e sincera em educação. O mês de outubro é particularmente dedicado, em todo o mundo, às comemorações pela tarefa primordial desempenhada pelos professores. Mais do que um reconhecimento pela importância desses profissionais no desenvolvimento dos países, essas comemorações celebram, de forma universal, o único meio encontrado, até hoje, pela humanidade, para progredir material e espiritualmente.

Tivessem frequentado escolas com qualidade de ensino e que, muito mais do que conteúdos, cuidassem da formação moral e cidadã, por certo, a maioria de nossos políticos, de ontem e de hoje, saberiam que esconder dinheiro sujo em cuecas e meias, mais do que uma forma sem higiene de camuflar bens alheios, é um atentado e crime contra todos aqueles que acreditaram em seus compromissos de campanha.

Da mesma forma, evitariam mentir sobre seus reais propósitos, assim como refutariam a obtenção de vantagens para si e seu grupo, seja de que tipo for. Se esse papel, desempenhado pelos profissionais de ensino, não é importante para o processo democrático, então nenhum outro também o é, restando a todos nós esperar pelo retorno de nosso D. Sebastião ou nosso Godot, para nos livrar desta imensa confusão que temos em mãos.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Prevejo a felicidade futura para os americanos se eles puderem evitar que o governo desperdice o trabalho do povo sob o pretexto de cuidar deles.”

Thomas Jefferson, terceiro presidente dos Estados Unidos e o principal autor da declaração de independência dos Estados

Imagem: Rembrandt Peale – Thomas Jefferson – Google Art Project.jpg

 

Reconhecimento

Cabe à Mayara Rocha defender a nomeação dos aprovados no último concurso da antiga SEDESTMIDH, atual SEDES. Com o quadro de funcionários super defasado, principalmente durante a pandemia, os moradores de rua, crianças vulneráveis, idosos precisam de atenção e políticas públicas. Dia 21/10 às 10h, em frente ao Palácio do Buriti, seria simpático se a secretária fosse conhecer quem dedicou anos estudando e abdicando de diversões para fazer mais pela comunidade brasiliense.

–> Texto enviado pelos aprovados no concurso:

Olá, Aprovados no concurso da SEDESTMIDH!

A comissão vem mantendo contato e fazendo articulação com representantes do Governo para que haja nomeações, mas, ao que parece, o quantitativo de nomeações será pequeno. “Pequeno quanto, pessoal?” Não sabemos dizer. Mas considerando os números da LDO 2020 e as limitações da Lei 173, a perspectiva não é muito animadora.
Todos sabemos o quão deficitária está a Secretaria (faz mais de 10 anos desde o último concurso) e, conforme dados da própria SEDES, houve aumento de 300% na demanda por serviços devido aos impactos negativos da pandemia. Isso sem mencionar o fato de que a Secretaria está com apenas 20% do quadro de servidores na ativa.
Precisamos agora destacar a essencialidade da Assistência Social neste momento de pandemia, e o quão deficitária o órgão está em seu quadro de pessoal! Nem mesmo a nomeação das vagas previstas no edital seria suficiente para suprir a demanda. Precisamos nos mobilizar e trazer visibilidade para nosso concurso. Além do mais, a Assistência Social é SERVIÇO ESSENCIAL (vide lei 13.979/20) no enfrentamento à pandemia do COVID-19 e, portanto, está na exceção promovidas pela 173 para nomeações.
Havíamos combinado que a manifestação seria dia 20/10, mas a data foi mudada para 21/10.
Por isso, convidamos a todos a se unirem a nós em um ato público pela imediata nomeação de todas as vacâncias de todos os cargos da carreira pública de Assistência Social!
DIA: 21/10
HORÁRIO: 10h
LOCAL: Em frente ao Palácio do Buriti
TRAJE: Camisa dos aprovados ou, aqueles que não possuírem, pedimos para que utilizem camisas pretas ou azul escura.
OBJETIVO DO ATO: Reunirmos com a Secretaria de Economia, Casa Civil ou com as Secretárias finalísticas (SEDES, SEJUS e MULHER);

👉 Não se atrasem pois nos organizaremos de forma a respeitar o distanciamento social.
👉 Lembrem-se de usar máscara, levar água, guarda chuvas pois existe possibilidade de chover e álcool em gel para uso próprio.
👉CRESS, CRP, CNR e OAB vão participar com fala;

Mais uma vez, contamos com o apoio dos colegas para trazer a visibilidade necessária à nossa categoria pois somente com uma participação maciça mostraremos nossa força!
Vamos juntos conquistar nossas nomeações!
#nomeiasedes 💛💙

 

Cá entre nós

Fake não é. A China quer a vacina da Suécia. A relação entre os dois países não estava lá essas coisas desde a prisão do editor sueco de origem chinesa, Gui Minhai.

 

Consome dor

No Setor de Mansões do Lago Norte, durante toda a semana, os picos de luz foram constantes. Quem trabalha em home office sofreu com as quedas dos provedores de Internet. O atendimento da NET foi perfeito. Do diagnóstico ao compartilhamento da solução.

Foto: portalvarada.com

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O interessante do assunto, é que a polícia recebe dos cofres da União, desconta para o IPASE, e é auxiliar na Justiça, que recebe a “dobradinha”. (Publicado em 18/01/1962)

Educação remota

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Foto: reprodução/Facebook/Mauro Ribeiro

 

Tempo para reavaliar novos rumos para a educação no Brasil, o Ministério da Educação tem tido de sobra. O que não tem dado tempo para que essa pasta assuma uma posição de liderança, em tempos de pandemia, é o rodízio intenso de cadeira que o MEC vem experimentando desde o início do atual governo. Essa tem sido uma pasta que, à semelhança do que acontece com o Ministério da Saúde, não tem sido tratada com a devida atenção que os tempos impõem. De forma até enviesada, é possível afirmar que a proibição de aulas presenciais serviu como uma espécie de alívio para que o governo deixasse de lado os problemas cotidianos dessa pasta e se concentrasse no que tem sido sua preocupação desde o primeiro dia do mandato: preparar o terreno para as eleições presidenciais de 2022.

A preocupação em limpar ideologicamente o terreno da educação, principalmente nas universidades que, segundo o governo, está dominado pelas esquerdas, fez com que o Executivo centrasse seus projetos e prioridades não na melhoria do ensino, o que seria razoável, mas num contínuo programa de desmonte e de caça às bruxas, como se isso fosse o fundamental para resolver os intricados problemas desse setor. É óbvio que, a essa altura dos acontecimentos, fica mais do que demonstrado que, como aconteceu com o governo Lula em 2002, os governos radicais, sejam da direita ou esquerda, não entendem de administração pública, muito menos do que seja educação. Com isso, a cada dia, Bolsonaro e Lula vão ficando parecidos, não apenas pela sofrível formação intelectual de ambos, mas pelo ranço e preguiça com que foram obrigados a encarar a realidade nacional, sobretudo com relação à questão da educação.

O setor da educação, que na maioria dos países desenvolvidos é encarado como prioridade absoluta e que necessita de políticas suprapartidárias e de longo prazo para se consolidarem, com raras exceções, ainda não encontrou no Executivo uma liderança capaz de abraçar essa causa como a mais importante de todas. Não surpreende, pois, que o Conselho Nacional de Educação (CNE) tenha aprovado, nesta terça-feira (06), o prolongamento do ensino remoto até 2022, depois de seis meses de interrupção das aulas presenciais. Além dessa medida, ficou acertada ainda a junção dos anos letivos de 2020 – 2021, como se isso fosse possível, na prática e no calendário.

A determinação que se estende por toda educação básica até o ensino superior, tanto nas redes públicas quanto nas privadas, empurra com a barriga uma situação que já é, em si, muito controversa. Por outro lado, concede ainda mais tempo para que o governo adote medidas realmente eficazes, numa área em que, até agora, não demonstrou empenho mínimo e mesmo desprezo.

Ao lavar as mãos para um problema que nem mesmo ele sabe a dimensão, o governo ganha tempo para prolongar a agonia de um sistema educacional que é seguramente demonstrado, por torneio de avaliação internacional, um dos piores do mundo. O dublê de ministro da educação e de pastor evangélico, Milton Ribeiro, ele mesmo um estranho e desconhecido na área da educação, tem centrado suas preocupações em questões mais afeitas à função de suas crenças e fé, como é o caso relativo aos gays que, segundo prega, vêm de famílias desajustadas e outras sandices totalmente alheias ao seu mister.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A filosofia da sala de aula em uma geração será a filosofia de governo na próxima.”

Abraham Lincoln, 16° presidente dos Estados Unidos

Abraham Lincoln. Foto: wikipedia.org

 

Ida e volta

Programas Sociais precisam ter contrapartida. Ou que todos em idade escolar estejam frequentando aulas, ou que não haja membro da família preso, ou que prestem serviço ao governo com as habilidades que tiverem: pintando salas de aula, costurando uniformes, fazendo hortas comunitárias. Apenas o peixe sem ensinar a pescar, aleija e tira a dignidade.

Charge do Genildo

 

Monitoramento

Áreas de Proteção Ambiental, no início de algumas ruas do Setor de Mansões do Lago Norte e do Lago Sul, estão completamente desprotegidas. Churrascos, pescarias e degradação do meio ambiente são flagrantes nos finais de semana ou mesmo em dias de trabalho, sem qualquer fiscalização. Denúncias estão sendo encaminhadas por associações de quadras à Administração.

 

 

Década de 70

Foi-se o tempo em que a temperatura em Brasília não passava dos 23º C. Em 50 anos, 14º C a mais. A situação requer estudos e políticas públicas.

Ilustração do Cícero

 

Agenda positiva

Com avaliação e atendimento destacados, o cartório do 1º Ofício de Notas, com excelente equipe, comandada pelo tabelião Hércules Alexandre da Costa Benício, merece elogios.

Foto: cartorionbdf.com
Foto: cartorionbdf.com

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Lamentável, o que fizeram com as árvores do caminho do aeroporto. Mais da metade das árvores foram serradas à altura de um metro. Ontem, estavam sendo substituídas. (Publicado em 18/01/1962)

Educação e um tempo que passou

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Darcy Ribeiro. Foto: escoladarcyribeiro.org

 

Pouco antes de falecer, em 1997, o educador, antropólogo, escritor e sociólogo Darcy Ribeiro, fundador da Universidade de Brasília (UnB) e criador dos chamados Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), chamou a atenção para um fato que hoje vamos comprovando com tristeza: “ se os governadores não construírem escolas, em 20 anos faltará dinheiro para construir presídios.” Ele mesmo, na condição de brasileiro que antevia, na educação, a única saída para o término do subdesenvolvimento crônico do País, já havia, percebido e experimentado, na própria pele, as dificuldades impostas pelas elites nacionais, para que a educação ocupasse um lugar de destaque absoluto entre todas as necessidades internas.

Já na terceira idade, chegara à conclusão derradeira de que “a crise da educação no Brasil, não era uma crise; mas um projeto.” Um projeto, diga-se, com começo, meio, fim e finalidades objetivas, quais sejam, a perpetuação do ciclo de dependência e subserviência da população aos donos do poder, tal como existia no Brasil da era colonial.

Não é por outro motivo que a educação pública, mormente o montante de recursos a ela destinado, segue aos tropeços, como bem confirma todo e quaisquer certames de exames e testes, tanto no país como em avaliações internacionais, onde o Brasil fica, invariavelmente, na lanterna de popa, com pontuações medíocres e que parece envergonhar apenas os brasileiros de bem.

Também não é por outra razão que ostentamos a quantia de quase um milhão de presos, fossem computados os encarcerados e cumpridos todos os mandatos de prisão em aberto. Por certo, esse número ultrapassaria essa marca, fossem colocados atrás das grades a miríade de políticos, empresários e outros membros da elite nacional, apanhados pela justiça em atos de corrupção.

As predições de Darcy Ribeiro, sobre o descaso com a educação pública de qualidade, podem muito bem ser sentidas por ocasião das rebeliões de presos, que obrigaram boa parte da população brasileira a ficar trancada em casa, com medo do que poderia acontecer.

Hoje, com a escolas fechadas e com parte dos presídios controlados pelas próprias facções do crime organizado, o retrato do Brasil, diante do mundo civilizado, pode muito bem compor um cartaz publicitário para incentivar o turismo com os seguintes dizeres: “Bem-vindos à selva.” E pensar que já tivemos educadores do quilate de Anísio Teixeira (1900-1971), criador das Escolas Parques, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) e da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior (CAPES). Ao lado do próprio Darcy Ribeiro, foi também um dos fundadores da Universidade de Brasília (UnB).

Além desses educadores de ponta e que poderiam verdadeiramente construir um país desenvolvido, tivemos ainda Paulo Freire (1921-1997), que conhecia a importância e o valor do conhecimento popular, integrado à pedagogia, e é detentor de 27 títulos de doutor Honoris Causa pelas mais importantes universidades do planeta. Graças a ele é que foi implantado o Estatuto do Magistério .

Ao lado desses educadores, destacam-se ainda Maria Nilde Madscellani (1931-1999); Florestan Fernandes (1920-1995); Miguel Arroyo; Jaqueline Moll e muitos outros que orgulham todos aqueles que entendem o verdadeiro papel da educação para a formação de uma nação soberana.

Essas lembranças vêm a propósito da recente entrevista do atual ministro da Educação ao jornal Estadão, e cujo nome nem vale a pena ser citado, tal a coleção de platitudes e sandices que desfilou em sua fala e que demonstra, de maneira patética, o quão distante ainda estamos, em pleno século XXI, do ideário dos educadores aqui mencionados e que enxergavam um Brasil que tinha tudo para dar certo lá nos idos do século passado.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Duas coisas não podem ser violentadas: a história e a geografia. A história, que é a alma de um país, e a geografia que é o seu corpo.”

José Sarney, ex-presidente do Brasil.

José Sarney. Ficheiro: Foto Oficial Sarney/EBC

 

Promessa

Não falta material para os senadores Major Olímpio, Weverton e Eduardo Girão. Eles prometeram criar um grupo para debater temas onde a corrupção foi comprovada. Um deles é a análise dos empréstimos à Venezuela feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento, que já recebeu a resposta de que não era empréstimo, já que não será pago.

Foto: Miguel Ângelo/CNI/Direitos reservados

 

Novidade

Em breve, carros que prestam serviços de transporte, como os Uber, terão que ter um dispositivo para gravação do ambiente no interior do automóvel. Trata-se de uma alternativa de segurança tanto para o motorista quanto para o passageiro.

Foto: tecnoblog.net

 

Passeio

Brasília em Linhas, exposição do artista gráfico holandês M. C. Escher (1889-1972), no Espaço Niemeyer. Em função dos protocolos de segurança, a visitação está restrita a 20 pessoas por vez no salão, de segunda a sexta, das 10h às 16h

Foto: Divulgação

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Muitos funcionários, que esperavam ser transferidos da Asa Norte para a Asa Sul, com a conclusão dos novos apartamentos, estão se desiludindo dessa promessa, visto que os apartamentos a serem entregues já estão distribuídos em cotas para os ministérios que se transferirão. O que é fato, é que os apartamentos da Asa Norte não são bons, nem a Asa Norte oferece conforto. Esta a razão de estar sendo considerada a Asa Norte como área de triagem, o que é muito justo, pensando pelos funcionários. (Publicado em 17/01/1962)

Hieróglifos e Logogramas

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No século III a.C., o matemático, físico e astrônomo grego, Arquimedes, chegou à conclusão de que bastaria um ponto de apoio e uma alavanca para mover todo o mundo de lugar. Explicava o poder que um objeto como uma alavanca, colocada em um ponto específico, possui para multiplicar a força humana. O famoso estudioso afirmava que era, pela ferramenta da ciência, possível entender o mundo como ele é e, portanto, adaptá-lo às nossas necessidades.

Talvez aí, nesse ponto de apoio, capaz de “mover o mundo”, que esteja a razão que sempre fez com que os poderosos, ao longo dos milênios, temessem tanto as ciências e os homens a ela devotados. Livres pensadores, capazes de colocar uma interrogação sobre os destinos da sociedade, nunca foram bem-vindos. Pelo contrário, foram sempre perseguidos, presos, banidos, queimados. No entanto, por mais que sejam apedrejados e renegados, a humanidade deles não pode prescindir, sob pena de tornar sua evolução natural em uma espiral descendente, longe da luz e do saber.

Não por outra razão, quando se ouve alguma autoridade falar em banir o estudo da filosofia das escolas, substituindo-a por outras disciplinas “mais práticas e produtivas”, o que, com certeza, esconde-se por detrás de uma declaração dessa natureza é uma tentativa de impedir que os indivíduos compreendam e julguem o que acontece à sua volta.

Num mundo onde os sábios estão longe do poder, fechados na escuridão, qualquer um que porte uma lanterna a iluminar caminhos, será considerado um inimigo a ser calado e posto fora de cena. A filosofia, como uma espécie de “mãe de todas as ciências”, não pode, numa sociedade que se quer moderna e esclarecida, ser simplesmente banida dos currículos escolares. Seria como retirar o alicerce e a razão primeira de todas as outras infinitas ciências, arrancando-lhes a alma e a consciência.

O papel que cabe aos verdadeiros filósofos é buscar um ponto de apoio para, com a alavanca da curiosidade pela verdade, explicar e mover o mundo em toda a sua complexidade. Somente a partir do entendimento do que está à frente é que se pode dar o passo seguinte. A defesa da Filosofia e dos filósofos, como avatares da humanidade, vem a propósito do momento atual, em que grande parte da humanidade se viu, de surpresa, paralisada e suspensa no ar, à espera de um segundo passo, sem saber para onde e como ir adiante depois de uma pandemia.

É em momentos especiais como esse que necessitamos dos filósofos e dos homens do saber, tão necessários como a água. É em momentos assim, quando o caos parece ter assumido o controle da situação, dominando a cena, que precisamos buscar quem realmente compreende a situação e principalmente o que se seguirá após a primeira fase de superação do vírus.

Somente quando a maré da crise planetária recuar é que poderemos ver os estragos deixados para trás, nos empregos, na economia, na política, e na vida em sociedade. O que se tem no momento é o congelamento da humanidade por longos seis meses e sem perspectivas à frente de um retorno ao que era. Justamente, esse é um dos pontos levantados por uma série de pensadores: haverá um retorno ao que era antes? Ou toda essa experiência traumática apenas serviu para fechar, para sempre, antigos caminhos?

Tirada abruptamente de cena, a humanidade, estressada pela possibilidade iminente de morte, já pode vislumbrar que não está no poder do Estado ou do dinheiro ou do capitalismo a solução para crise atual. Estamos, na visão de alguns pensadores com suas alavancas do saber, diante de um vírus semiótico, ou seja, de algo invisível que não entendemos, mas que precisa ser decifrado, como uma Pedra de Roseta, para nossa própria continuidade.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Penso, logo existo.”

René Descartes, filósofo, físico e matemático francês.

Imagem: Frans Hals – Portret van René Descartes

 

Ar livre

Passeio pelo parque Olhos d’Água é sempre uma experiência agradável. Falta só uma ordem para limpeza no local.

 

Luz aos invisíveis

Milhares de trabalhadores anônimos responsáveis pelo sucesso de eventos turísticos, culturais e empresariais elaboraram um manifesto para garantir investimentos na Lei Cultura Viva, cumprimento da Lei Aldir Blanc e sugerir um estudo do IPEA das novas profissões da cadeia produtiva da economia criativa, que precisam entrar no rol do Código Brasileiro de Ocupações. Além do reconhecimento, a classe reivindica a revisão no prazo para pagamento de impostos, auxílio emergencial e linha de crédito em bancos públicos e privados. O documento na íntegra está logo abaixo.

 

Hemocentro

Estoque de sangue baixo no Hemocentro. A informação está circulando pelo WhatsApp, convidando voluntários. Para acelerar o atendimento disque 160, opção 2, opção 2 novamente e depois opção 1. Ouça até o final da gravação e agende a doação. Veja a seguir.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Muito embora tenha sido no Rio, estou sabendo de uma briga séria (de murros) que se verificou no DASP. Os detalhes são sem confirmação, mas publicaremos, proximamente, detalhes sobre o assunto. (Publicado em 14/01/1962)

O futuro da humanidade estará lastreado no saber e nas ciências

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Foto: Alex de Jesus

 

É preciso entender a complexidade do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), dentro do que muitos reconhecem como uma crise tributária do país e que há muito tempo reclama por reforma. Sem uma reforma tributária racional, moderna e eficaz, o Fundeb não conseguirá deslanchar do modo idealizado e proposto pelos especialistas em educação.

Com a aprovação pela Câmara dos Deputados do texto base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria o novo Fundeb, projeto que o governo não desejava que fosse aprovado, já que aumentava a participação da União de 10% para 12,5%, o Fundo não só foi aprovado, como será ampliado, gradativamente, até 2026, podendo chegar a 23% naquele ano, sendo ainda incorporado à Carta Magna como instrumento perene em favor do ensino público.

Com essa aprovação, muitos políticos e técnicos envolvidos na discussão acreditam que haverá um aprimoramento na igualdade de direitos e acesso a uma educação de melhor qualidade. Para educadores, verdadeiramente envolvidos na causa, esses recursos destinados pelo conjunto da sociedade brasileira em prol do ensino básico não são, como considera o governo, um gasto, mas investimentos no futuro do país. Nação alguma alcançou o estágio de pleno desenvolvimento, sem primeiro empreender grande soma de esforços e recursos em educação de sua gente.

Nesse nosso caso particular, o governo foi derrotado nas votações, por entre outras propostas ruins, almejar que o dinheiro do Fundeb fosse usado politicamente para complementar programa de transferência de renda social, tudo isso em pleno ano eleitoral, o que traria vantagens indevidas ao atual presidente e ao seu grupo de apoio.

Mesmo o uso desses recursos para pagamento de aposentadorias e pensões de professores, como chegou a cogitar o governo, foi descartada, depois de pressões vindas de todos os lados. Com a aprovação na Câmara Baixa do novo Fundeb, fica incluído, entre os dispositivos fixos da Constituição, artigo prevendo que a qualidade mínima na educação de base fica atrelada à questões claras e objetivas como o custo aluno qualidade, chamado de CAQ e que será definido justamente com base nesses novos critérios.

Sintomático em toda essa discussão, que se arrasta por anos, é que o MEC, ou seja, a pasta ligada diretamente à questão da educação, sequer apresentou propostas dignas de nota, ou mesmo liderou discussões sobre tão importante tema, se ocupando na substituição constante de ministros. Com isso, e para o bem do Brasil, o governo foi imprensado por uma avalanche de 499 votos a favor do novo Fundeb, contra 7 deputados, a ala mais aguerrida do bolsonarismo.

Depois dessa vitória, os educadores têm um longo caminho pela frente, que é a transformação desses recursos em escolas que sejam modelos em ensino e educação, capazes de tirar, de vez, o Brasil, do subdesenvolvimento e dos derradeiros lugares na maioria das avaliações internacionais que medem a qualidade do ensino e o desempenho dos alunos. Mesmo aqueles que pouco entendem sobre o tema reconhecem que no século XXI, a educação será, sem dúvida o principal referencial de riqueza de uma nação.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Depois da liberdade desaparecer, resta um país, mas já não há pátria.”

François-René de Chateaubriand, escritor, ensaísta, diplomata e político francês

François-René de Chateaubriand. Imagem: wikipedia.org

 

Estatuto

Atendimento prioritário integral à saúde, direito à habitação, à educação e ao trabalho. Essas são as garantias do Estatuto da Pessoa com Deficiência do DF, de autoria do deputado distrital Iolando Almeida, aprovado e publicado.

Deputado distrital Iolando Almeida. Foto: Assessoria

 

Infelizmente

O laboratório, situado no Parque Tecnológico de Brasília – Biotic, conta com a instalação da tecnologia 5G, 100 vezes mais rápida. A transparência, elemento tão caro e vital às verdadeiras democracias ocidentais, precisa, mais uma vez, mostrar a todos, o caminho completo, em baixa velocidade, sobre a segurança e privacidade dos cidadãos com a implantação dessa tecnologia.

Foto: Albert Gea/Reuters

 

Alerta

Antes da pandemia, o preço do combustível chegava aos R$7 nos postos de gasolina. Durante a crise chegou a R$3.50. Vamos acompanhar a oscilação e torcer para que o consumidor não seja o responsável pela recuperação das finanças.

Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

 

Direto da Câmara

Na terça-feira, dia 28, 10h, pelo Yoututbe, a Câmara dos Deputados apresenta um evento virtual. A Frente Parlamentar em Defesa da Cruz Vermelha, presidida pelo Capitão cearense, Wagner, contará com a presença, por meio do aplicativo Zoom, do presidente da Cruz Vermelha Brasileira, Júlio Cals, e da deputada Patricia Ferraz, que não está em exercício no cargo.

Foto: cruzvermelha.org

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Está ficando bonita, a grama nas quadras da Fundação. Os moradores reclamam que não há passagens de um lado para outro. (Publicado em 13/01/1962)

Os humores e desejos inconfessáveis

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Foto: Natasha Montier/GERJ

 

Você não precisa ser um especialista no assunto da educação para compreender a necessidade e a importância para um país, com as dimensões e complexidades do Brasil, que um fundo de financiamento moderno e eficaz tem para a manutenção de uma imensa rede de ensino público. Obviamente, que não bastam recursos. É preciso muito mais. Mas, sem uma estrutura pensada e bem montada, como é o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB), nada se faz em matéria de educação, principalmente quando se sabe das enormes carências experimentadas, desde sempre, pelo ensino público, tanto por alunos, quanto por professores e outros profissionais.

Criado em 2007, o Fundeb, como o próprio nome diz, é formado por um conjunto de 27 fundos contábeis, financiado por estados, municípios, pelo Distrito Federal e pela União, por meio de receitas oriundas de impostos, transferência e outros tributos, formando um caixa que, somente para o exercício deste ano de 2020, movimentará algo em torno de R$ 173 bilhões.

Trata-se de uma soma considerável a ser destinada para manter e desenvolver todas as etapas da chamada Educação Básica, que incluem creches, Pré-escola, Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Além desses investimentos, o dinheiro arrecadado pelo Fundeb vai para a valorização de professores, diretores, orientadores pedagógicos e funcionários desses estabelecimentos, servindo ainda para a formação continuada dos docentes, no transporte escolar, na aquisição de equipamentos e material didáticos para as escolas, além de ser usado na própria manutenção dessas instituições.

São recursos preciosos, sem os quais não haveria escolas públicas no país. Esses valores podem e devem ser fiscalizados pela sociedade, para evitar o que normalmente se vê e ouve acerca de desvios e outros descaminhos tomados por esse dinheiro. Esse controle pode ser feito através dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb (CACS).

Para um país formado por 5.570 municípios, muitos deles sem sequer uma estrutura do tipo CACS, e com prefeitos vereadores e outros políticos, sem escrúpulos e de olho grande nesses recursos, fiscalizar a boa e correta aplicação desse valioso dinheiro público é providência mais que necessária, é urgente.

A transformação do Fundeb em um fundo permanente de financiamento da educação básica, trazendo-o para o corpo da Constituição como instrumento perene para o ensino público, é uma vitória da sociedade e uma certeza de que esse tema entre para o rol daquelas discussões suprapartidárias, isentas dos humores e dos desejos inconfessáveis desse e de outros políticos de plantão.

Um dos problemas verificados hoje com o Fundeb é que a valorização do magistério, conforme previsto em sua formulação original, fica um pouco de lado quando se observa que as parcelas desse Fundo, quando chegam lá na ponta dos municípios, já estão completamente comprometidas com o pagamento da folha salarial, sobrando pouco ou nenhum recurso para o que foi originalmente pensado.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Construíram hospitais de campanha ou hospitais para campanha?”

Dúvida que navega na internet

Divulgação/Prefeitura do Rio de Janeiro

 

Cálculo

Na ponta do lápis, a pergunta é: quem mata mais? O covid-19 ou os desvios das verbas? O novo vírus ou as empresas fantasmas e as reais empresas que superfaturam em obras? Aliás, o que o mundo e a ONU fizeram até hoje para tirar da miséria milhões de pessoas? O ministro Barroso estava certo quando disse que “a corrupção favorece os piores. É a prevalência dos desonestos sobre os íntegros. Esse modelo não se sustenta indefinidamente. Só se o mal pudesse mais do que o bem. Mas, se fosse assim, nada valeria a pena.”

Informativo publicado na página anpr.org

 

Grande encontro

Os grupos de cantores da cidade estão em grande movimento com o encontro organizado pela Associação de Regentes de Coros. Programação ainda hoje e amanhã. Veja a seguir.

 

Interessante

Campanha norte americana corre em velocidade alta e busca por apoio. Veja, a seguir, um exemplo de e-mail enviada com pedido de doação.

–> De: Pete Buttigieg <feedback@act.democrats.org>
Date: sex., 24 de jul. de 2020 às 15:06
Subject: re: the fate of our nation

Friend —

I’m writing to you personally today to ask you to please contribute your first $7 to our party. Before I do that, I hope you’ll give me a moment to speak candidly about why your contribution at this particular moment is so important.

This election is a whole lot bigger than just one candidate. I’ve believed this since before I decided to run for president myself, and that remains true as I fight as hard as I can to elect Joe Biden as our next commander in chief. This election is about winning the era for our shared values, and ushering in a new chapter of progress for America. And I’m not exaggerating when I tell you the results of this election will echo for generations.

The future of our country rests, in no small measure, on whether we can successfully build the strong DNC it will take to defeat Trump and Trumpism by electing Democrats at every level. Now, with only 102 days until Election Day, we’re closing in on the last stage of the race. The funds and resources the DNC has on hand by the conclusion of this month will have a direct impact on our party’s final plan to get out the vote in our most competitive battlegrounds. That’s why I’m asking you today:

Will you make a $7 investment in our party? Democrats are rapidly finalizing their plans around staffing, technology, and advertising before the final stretch of campaigning in the fall, so any amount you can give today will make a tangible difference in what we’re able to accomplish together by November 3.

As we visualize what comes next for our country to move forward from this crisis, it’s clear that the future won’t look like the past. Nor should it. We urgently need to turn the page on the status quo by electing ambitious Democratic leaders who will propose the bold, transformative solutions our country needs.

Joe Biden understands that, which is why I couldn’t be prouder to support his fight to rebuild our nation into a more perfect, more equal union than it’s ever been. But the only way we can elect Democratic leaders who’ll invest in future generations is by building the strongest DNC in modern history. That can’t happen without your support today.

Donate $7 to the Democratic Party to elect Democrats at every level. It’ll take all of us chipping in what we can as often as possible if we have any chance at winning the White House, flipping the Senate, and winning Democratic seats across the country.

Together,

Pete

Pete Buttigieg

P.S. Now is our chance to work together to elect leaders at every level of government who will build a better, more inclusive future for this country and the next generation. But our chances of victory slip away with every moment we fail to take action. Please, donate $7 to the DNC to help elect Joe Biden and Democrats down the ballot.

 

Que coisa!

Em entrevista ao Valor, o historiador Carlos Malamud comentou sobre a dupla Bolsonaro-Araújo, sentenciando sobre a ideologização da política externa. “Isso só faz sentido se partimos do princípio de que todos aqueles que se encontram a mais de dez centímetros de Olavo de Carvalho são comunistas.”

Carlos Malamud. Foto: enap.gov

 

Sem alegria

Segundo a senadora Eliziane Gama, o Dia da Mulher Negra tem pouco a se comemorar. A data coincide com Dia Internacional de Luta da Mulher Negra da América Latina e do Caribe. Muitas ainda sofrem com a violência física e preconceitos.

Senadora Eliziane Pereira Gama Melo. Foto: senado.leg

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Venceram os motoristas dos carros oficiais da redondeza. Tiveram que fazer a cerca, para que eles não possam mais andar a 60 e 70 quilômetros na área de recreio das crianças. Um dia, quando formos um povo de melhor educação, a cerca deixará de existir, assim esperamos. (Publicado em 13/01/1962)

Ensino em tempos de pandemia

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Foto: AFP via Getty Images

 

Nesses tempos sombrios de pandemia, a Organização das Nações Unidas (ONU) calcula que 9 em cada 10 estudantes do planeta, de todos os níveis escolares, estão fora da sala de aula. Uma parcela significativa, cuja a porcentagem ainda não pode ser calculada, está assistindo aulas por meio dos diversos recursos digitais, segundo os métodos recomendados pela metodologia da Educação à Distância (EaD).

Obviamente que esse tipo de aprendizagem é mais presente nos países desenvolvidos, que há anos vêm investindo e desenvolvendo métodos e estratégias para um ensino remoto de qualidade e eficácia. Em tempos de quarentena obrigatória, o ensino à distância, quem diria, acabou por adquirir não apenas uma espécie de certificado de utilidade, mas vem assegurando, também, um lugar cativo entre as modalidades de educação, consolidando-se como uma opção moderna e de comprovada aplicabilidade.

Em países de extensões continentais como o Brasil e co níveis de desenvolvi mento muito desiguais entre as diversas regiões, o ensino à distância que, à primeira vista, poderia ser uma opção de grande valia encontra, entre nós, dificuldades de toda a ordem. Contudo, é preciso entender que, dentro dos critérios inerentes ao processo ensino-aprendizagem, é necessário obedecer a certas normas básicas de desenvolvimento da educação.

Primeiro, é preciso desenvolver e aperfeiçoar o ensino tradicional, com aulas presenciais de atestada qualidade para, numa fase posterior, e a longo prazo, poder introduzir um ensino à distância também de qualidade. Trata-se aqui de pré-requisitos que foram seguidos por outros países. Se as aulas presenciais, ministradas na maioria de nossas escolas, pecam no desenvolvimento e na qualidade, também serão as aulas à distância, transferindo as carências observadas de perto para longe.

Importante observar ainda que, no ensino à distância, um dos elementos essenciais do processo é a própria família que, nesse contexto, passa a atuar como coadjuvante de igual importância. E é nesse ponto que ficamos, mais uma vez, na rabeira de muitos países quanto à questão da qualidade de nossa educação. Nessa fórmula complexa, conta muito ainda a questão econômica da maioria dos brasileiros, agravada agora pela imposição de um isolamento social mal administrado em todos os sentidos. Estamos ainda muito longes de termos um ensino à distância comparável ao dos países do primeiro mundo.

Estudos passados, sobre os desafios urbanos e a democratização do acesso à educação, mostravam que 28% das escolas localizadas nas grandes metrópoles brasileiras dispunham de ambientes ou plataformas digitais capazes de empreender ensino à distância de forma aceitável. Nesses últimos anos, pouco foi feito para equipar escolas, e principalmente professores, para a realidade do ensino à distância. Essa situação melhora um pouco nas escolas particulares, com cerca de 60% aptas para o processo, mas ainda assim, distante do que vem sendo realizado em outros países mais desenvolvidos.

No meio rural, essa é uma realidade que sequer existe. “O que temos hoje por conta da pandemia é um ensino remoto de emergência. As escolas não estavam preparadas para levar o conteúdo para o remoto. O ensino a distância exige planejamento, o que não aconteceu com a Covid-19, mas é fato, também, que esse ensino remoto deve mudar o modelo daqui pra frente”, afirma Daniela Costa, coordenadora da pesquisa TIC Educação 2019.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“As piores dificuldades de um homem começam quando ele se habilita a fazer como prefere.”

T.H. Huxley (1893), biólogo britânico.

Thomas Henry Huxley. Foto: wikipedia.org

 

Preto no branco

São muitos os idosos e jovens expostos a notícias negativas que vão dormir com palpitações e angústia. Está na hora de divulgar a realidade. Além das mortes, no DF, por exemplo, quase 10 mil pessoas que estiveram internadas foram curadas do coronavírus. STF manda divulgar todos os dias dados do Covid-19. Que venham os dados positivos também.

Foto publicada na página oficial da Secretaria de Saúde do DF no Instagram

 

Esperança

Parece certo que haverá verba para o Festival de Cinema de Brasília. A cidade começa a efervescer.

Foto: divulgação

 

Pés nos chãos

Antes do Covid-19, as notícias de violência não desgrudavam das páginas dos jornais. Feminicídio, infanticídio, suicídio. O comentário de um rapaz do ônibus da Ceilândia, onde um meliante manteve os passageiros como reféns e desviou a rota do coletivo foi o seguinte: “Ou Covid19 ou violência. Os dois juntos ninguém aguenta.”

Charge do Cabalau, publicada em imirante.com/oestadoma, no dia 19/03/2020

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Estão jogando futebol na grama que a Novacap está plantando nas quadras da Fundação. Isto é coisa muito séria, e os pais deviam indenizar os prejuízos causados pelos filhos. (Publicado em 09/01/1962)

Clique aqui – A volta da paz e do amor

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Arte: pt.dreamstime.com

 

Com a popularização das noções de inteligência emocional e sua importância para o desenvolvimento integral do indivíduo, conceitos como bondade, empatia, gentileza, compaixão, ternura e mesmo amor, e outros do gênero, que antes ficavam restritos ao mundo da poesia e da ficção romântica, vêm ganhando adeptos em todo o planeta, não apenas entre as pessoas comuns, mas, sobretudo, entre aqueles que se dedicam aos estudos da neurociência. No atual quadro pandêmico, mensagens, vídeos e reuniões virtuais tentam manter o lado humano positivo em atividade.

Na área de educação, esses conceitos também têm despertado interesses e não seria exagero afirmar que, num futuro próximo, tais concepções poderão estar no núcleo de formação de muitas universidades. Foi seguindo um conselho dado, não por outro pesquisador, mas pelo próprio Dalai Lama, líder espiritual do Tibet, que Richard Davidson, PHD em neuropsicologia e pesquisador na área de neurociência afetiva, direcionou suas pesquisas em neurociências para os aspectos da gentileza, da ternura e da compaixão. Umas das coisas mais importantes que descobri sobre a gentileza e a ternura, diz o pesquisador, é que se pode treiná-los em qualquer idade.

Os estudos nos dizem que estimular a ternura, em crianças e adolescentes, melhora os resultados acadêmicos, o bem-estar emocional e a saúde geral. É possível, não apenas, reduzir sensivelmente os casos de bullying nas escolas, mas preparar o indivíduo no sentido de torná-lo mais solidário, compassivo, características fundamentais para as sociedades de um mundo superpopuloso e em vias de esgotamento de seus recursos naturais.

Ideias como essa encontram amparo também em muitas teses atuais de pedagogos que já alertaram para o perigo da precariedade da educação atual. Sem educação, dizem os atuais pedagogos, os homens matarão uns aos outros. Estudos atuais sobre o comportamento comprovam que a inteligência sem a bondade é cega e desajeitada. Para alguns cientistas mais radicais, a bondade é a forma mais aprimorada de inteligência, pois conduz o indivíduo à empatia com o mundo, com as pessoas e com os problemas que o cercam. Da mesma forma, alguns cientistas enxergam a indiferença para o mundo ao redor, como uma comprovação da falta de inteligência. Nesse sentido, não pode haver inteligência, da forma que se entende hoje, onde faltam bondade e compaixão. Conceitos dessa natureza são cada vez mais perseguidos pelas mais modernas escolas do mundo, pois essa é a principal tarefa de toda a boa escola e de uma família saudável.

Educadores estão convencidos, hoje, de que a educação, concebida lá atrás e que visava a preparação de pessoas como força de trabalho, obedientes e mecanizadas, não mais tem lugar na atualidade. Por outro lado, a educação como forma de seleção empresarial está com os dias contados, pelo menos nos países que já compreenderam a importância de trazer, ao conhecimento, aspectos essenciais a todos os seres humanos, como é o caso da compaixão e da bondade.

Para o educador Cláudio Naranjo, “quando há amor na forma de ensinar, o aluno aprende mais facilmente qualquer conteúdo”. Obviamente que no caso brasileiro, onde a educação vive ainda com carências básicas, como teto para cobrir escolas, carteiras para os alunos sentarem, banheiros e outras necessidades primárias, conceitos como esse soam tão estranhos e bizarros como outros que pregam a escola sem partido.

Pesquisas nas bases neurais da emoção, que têm como centro novos modelos para o florescimento humano, são o que existe de mais promissor nas áreas de educação. Europa, América do Norte e outros lugares do mundo anunciam uma nova revolução nos métodos de ensino. Esse tema é, para muitos, o caminho mais prático e seguro para mudar o mundo futuro, livrando os seres humanos da escravidão política, militar, religiosa, libertando os espíritos do fanatismo, do materialismo, revivendo o humano que nasceu bom, adormecido em cada um. Trata-se de uma tarefa e tanto.

 

A frase que não foi pronunciada:

“Anarquia é a morte da liberdade.”

La Guerronnière, político francês (1816-1875)

La Guerronnière. Imagem: wikipedia.org

 

Teletrabalho

Mais de 800 trabalhadores entrevistados, para uma pesquisa da empresa de recrutamento e recursos humanos Robert Half, aponta que nove em cada 10 entrevistados gostariam que as empresas estimulassem o teletrabalho. 67% dos entrevistados afirmaram que o trabalho pode ser perfeitamente realizado de casa.

Foto: Shutterstock

 

Adaptação

Sobre a necessidade de mudanças, as reuniões foram o assunto mais citado. A vídeo conferência substitui a presença para discussão de assuntos do trabalho, disseram 77% dos entrevistados. “Os resultados da pesquisa mostram uma necessidade maior de flexibilização no mercado de trabalho”, afirma Maria Eduarda Silveira, gerente da Robert Half. “Muitos profissionais estão preocupados com a saúde e a segurança no ambiente de trabalho. Além disso, muitos possuem filhos, e não há uma data para que as escolas voltem a funcionar”, disse a gerente em entrevista.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Já estão locados, as duas pistas de retorno do Eixo Monumental, na Esplanada dos Ministérios. Sei que já estão locadas, uma em frente ao Ministério das Relações Exteriores, e outra em frente ao Ministério da Guerra, com duas pistas de sete metros separadas por um canteiro. (Publicado em 09/01/1962)

Para salvar o país do subdesenvolvimento cultural

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Ilustração: profissaoatitude.com.br

 

Sem dúvida, o desertar para a necessidade de retirar o cidadão brasileiro da escuridão do analfabetismo foi uma das mais importantes contribuições do movimento modernista e que viria a ser parcialmente atendido somente com a chamada revolução de trinta, com a implantação das primeiras e mais importantes escolas públicas, fundadas nas capitais.

Embora ainda frequentadas em grande parte pela elite do país, foi graças a esses estabelecimentos que o Brasil deu os primeiros passos em direção ao saber. Pertence a esse período também a propagação de um lema que chamava a atenção para a necessidade de combate ao analfabetismo e que por muito tempo serviu como norte a alguns governos. Criado pelo escritor Monteiro Lobato, o lema dizia: “Um país se faz com homens e livros”, querendo dizer, nas suas entrelinhas, que o país realmente próspero se constrói com cidadãos letrados e cônscios de seus destinos, que não se deixam manipular, sabem da sua importância e possuem clareza sobre a condição humana e sobre o mundo em volta.

Passado exatamente um século dessas primeiras manifestações sobre a importância na aquisição do saber e domínio das letras, é possível constatar ainda que o Brasil ostenta algo em torno de 12% de sua população vivendo na escuridão absoluta do analfabetismo e outros tantos por cento ostentando o diploma de analfabetos estruturais, ou seja, sabem ler e escrever, mas não entendem o que escrevem ou leem.

O mais significativo e sintomático desse tempo de escuridão que parece estar de volta, com a televisão e outras atrações sabidamente sub culturais (sem contrapartida aos subsídios que recebem do governo), pode ser verificado nas grandes metrópoles brasileiras, também com o fechamento de praticamente todas as livrarias existentes.

Sem bibliotecas públicas de referência e agora com a despedida melancólica das poucas  livrarias que existiam pelo país, parecem restar poucos caminhos para salvar o Brasil do subdesenvolvimento cultural: ou as grandes editoras de livros se unem, criando uma gigante do setor, ou o governo assume esse papel, deixando de lado estatais que produzem derivados de petróleo, e organize uma bem aparelhada estatal do livro, erguendo uma editora nacional e moderna, com a publicação de livros  de alta qualidade a preços honestos e acessíveis a todos.

Ou é isso, ou será o retorno do bicho-de-pé e da barriga cheia de lombrigas.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Nunca conheci um homem tão ignorante que não pudesse aprender algo com ele.”

Galileo Galilei, físico, matemático, astrônomo e filósofo florentino.

 

 

Ainda isso

Depois da divulgação de que o Brasil ocupou as últimas posições no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), realizado pela Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE), até agora, como política pública, o que se tem visto é a sugestão das Secretarias de Educação para que os professores não reprovem alunos. Sejam ruins ou péssimos.

Charge do Cleverson

 

Abuso

Pais de colégios particulares nos enviaram a foto de uma maletinha com alguns livros onde é cobrado nada menos que R$650,00. Material obrigatório para crianças de 4 anos de idade. Um verdadeiro absurdo! Veja as fotos a seguir.

 

 

 

 

Mosquitoeira

Criada por Antônio C. Gonçalves Pereira e Hermano César M. Jambo, a mosquitoeira é uma armadilha caseira que pode diminuir a proliferação de mosquitos. Veja a seguir como usar a garrafa pet para esse fim.

 

 

Mobilidade

Mesmo em locais onde há calçadas, cadeirantes preferem o asfalto para fugir dos postes no meio do caminho ou as sucessivas subidas e descidas de meio fio.

 

 

Sem emprego

Prova do desemprego na capital está na fila gigantesca formada em volta do Estádio Mané Garrincha. Gente com diploma em curso superior, experiência em diversas atividades administrativas, engrossaram as filas para o “banco de talentos” em serviços gerais.

Foto: Ed Alves/CB/ DA Press

 

 

Novamente

Dentre os inúmeros infiltrados que têm se concentrado em minar o pessoal nomeado pelo presidente Bolsonaro, agora chega a notícia de que a Polícia Federal já concluiu a análise sobre as mensagens que derrubaram o general Santos Cruz. Eram falsas.

Mensagens de WhatsApp atribuídas a Santos Cruz fazem críticas a Bolsonaro e aos filhos dele Divulgação / Ministro Santos Cruz

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os candangos da obra do Hotel Nacional interromperam, ontem, seu trabalho para dar caça a um veado que apareceu em frente às lojinhas. (Publicado em 15/12/1961)