Música e artes como elemento para uma educação humanizada

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Professora Marta Maria de Almeida Arcanjo Hassenteufel ensinava matemática com notas musicais tocadas em flautas doces. — Foto: Fábio Tito/G1

 

Se a escola reflete como um espelho polido a sociedade em volta, seu tempo, suas virtudes e vícios, cabe, fundamentalmente, a essas mesmas escolas, a preparação e o encaminhamento dos jovens para uma constante renovação dos núcleos sociais, por meio da valorização contínua dos princípios da ética humana. Esse trabalho de “curar” a sociedade dos seus males, que em muitos países é feito com a união entre família e escola, só pode ser atingido, em sua plenitude, por meio de um sistemático processo de educação humanizada.

Por sua vez, é preciso entender que esse sistema de educação humanizada só pode ser alcançado por aquelas escolas onde o ensino das artes tem tanta importância e significado como as demais disciplinas. Em alguns casos é possível inclusive reunir, num mesmo conjunto de importância, as ciências e as artes, criando uma espécie de matemática cantada, de literatura e português recitado ou encenado, de uma geografia que reúna os elementos culturais de determinadas regiões, de biologia que agrupe as variantes de cultura e assim por diante. As disciplinas precisam interagir, as instituições também perdem muito com a falta dessa interatividade. Não somos ilhas.

A urgência de uma discussão desse tipo, numa época em que se fala muito no advento da 4º Revolução Industrial, da internet das coisas, da robotização e digitalização da produção, é que a realidade de nossa educação atual, principalmente aquela ministrada pelos estabelecimentos públicos, do ensino básico às universidades, é precária, para dizer o mínimo. A violência nas escolas, opondo alunos contra alunos, alunos contra professores e vice-versa é um dado triste do nosso dia a dia. Nos certames internacionais, como o Pisa, realizado pela OCDE, os alunos brasileiros têm aparecido sempre nas últimas posições num confronte com outros setenta países. As diretrizes existem, mas são frouxas, invisíveis e desconsideradas.

Nossas escolas, em outras avaliações, também surgem como as mais violentas do planeta. Especialistas em pedagogia e didática sabem muito bem onde podem ser encontradas as raízes para esses problemas que fazem das nossas escolas um ambiente que parece afugentar, cada vez mais, nossos alunos. Mesmo hoje, para uma parcela significativa de nossos professores, as escolas se transformaram em um ambiente hostil, gerador de stress e medo. Mesmo sem qualquer messianismo, é possível declarar sem sombra de dúvidas que sem uma educação humanizadora, propiciada pelo mundo das artes, não há salvação para a escola e para a educação nesse país.

Nesse dia 22, em que se comemora do Dia do Músico e, em homenagem à Santa Cecília, a jovem e bela romana do século II que morreu martirizada e cantando cânticos de louvores ao seu Deus, possam as autoridades, que possuem preocupação real com essa realidade que desfigura nosso futuro, voltar suas preocupações e lembranças para a Lei 11.769/2008, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases, deixando de determinar a presença do ensino de música nas escolas de educação básica, mas que tem sido deixada de lado até os dias de hoje. Ninar uma criança, comemorar a nova idade ou a união entre casais em louvores. Um dos símbolos nacionais, o hino, é pela voz cantada que se dedica respeito e amor ao país.

Para um país com uma riqueza e variedade musical tão grande, esse retardamento em aplicar uma lei justa e necessária pode ser considerada até um crime. Sem música, sem corais, sem teatro, sem danças, sem cinema, sem artes plásticas, ou seja, sem essa educação humanizada e humanizadora, Friedrich Nietzsche arremata: “A vida seria um erro”.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A música pode mudar o mundo. ”

Ludwig van Beethoven, compositor alemão (1770-1827)

Ludwig van Beethoven.
© Photos.com/Thinkstock

 

 

Prata da Casa

Jhona Burjack ganha a vida com o talento e a aparência. Já desfilou para muitas grifes famosas e agora estreia como ator de novela. Mais um artista desponta saído de Brasília, mais precisamente do Gama.

 

 

Mais respeito

Invisíveis, os lixeiros só se fazem presentes quando não estão. É o que vimos ao longo das últimas semanas quando pararam de trabalhar para pedir mais respeito. Seu braço fora da janela vale uma multa. O corpo de um profissional que limpa a sua cidade pendurado em um caminhão, respirando o cheiro de lixo, é exceção à regra.

Foto: Bruno Peres/CB/D.A Press

 

 

Anjos

Adriana Calil, sensível à dificuldade das pessoas que moram na rua, resolveu comprar um ônibus e instalar chuveiros. Lugar limpíssimo e confortável. A fila é organizada. Depois do banho e da roupa nova, barbeiros e cabeleireiras à disposição. O atendimento termina com uma comida quentinha. Quem quiser participar do projeto é só chegar na plataforma inferior da rodoviária, na tarde de domingo. Doações são bem-vindas, roupas, alimentos e produtos de higiene pessoal.

Foto: jornalismo.iesb

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Um índio carajá esteve em Brasília, viu os preços dos artigos indígenas, voltou para a sua TRIBO, e determinou aumento de cem por cento em todos os preços. (Publicado em 06/12/1961)

Somos a 6ª maior economia do mundo e a última em qualidade de educação

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Infográfico: exame.abril.com

 

De três em três anos, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) realiza o Programme For International Student Assessment (Pisa), onde avalia, de modo comparado e amostral, estudantes matriculados a partir do 7º ano do ensino fundamental, na faixa etária entre os 14 e 16 anos. A avaliação é feita nas disciplinas de linguagem, Matemática e Ciências. A prova é realizada em 70 países que compõem a Organização ou que são convidados a participar do torneio. O programa Internacional de Avaliação de Alunos vem sendo realizado desde o ano 2000 e tem se tornado um importante instrumento para medir não só o desempenho dos alunos, mas, sobretudo, que importância cada país devota a questão da educação básica de seus cidadãos.

Numa época em que parte do mundo desenvolvido adentra para a chamada 4ª revolução industrial, com a combinação de máquinas com processos digitais e onde a produção de bens modificará, de modo radical, a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos, é imprescindível que cada país promova as reformas adequadas no ensino para essa nova era tecnológica que já começou.

Nesse novo mundo que se descortina, o conhecimento de base tecnológica será o principal referencial de riqueza de uma nação. A introdução da robótica e da digitalização diretamente nas linhas de produção, criando as fábricas inteligentes, aliadas aos avanços na nanotecnologia, na neurotecnologia, na biotecnologia, na inteligência artificial, entre outras descobertas, irão necessitar de mão de obra cada vez mais especializadas e mais afeita a esse novo mundo.

Com novas maneiras de produzir e consumir, muitos daqueles empregos e afazeres tradicionais, que hoje conhecemos, irão desaparecer, sendo substituídos por outros totalmente diversos. A automação geral do século XXI é uma realidade e a ela se liga, mais do que nunca, a educação de qualidade com ênfase nessas novas habilidades. Nesse quesito particular da perfeita interação do homem com as novas tecnologias, o Brasil, segundo reconhece com desalento as próprias autoridades, vai muito mal.

A qualidade da educação em nosso país, medida em praticamente todos os rankings mundiais, mostra, de forma clara, que, em comparação com os principais países do globo, nosso desempenho é vergonhoso. Entre os setenta países avaliados periodicamente pela OCDE, oscilamos sempre nos últimos lugares. Em 2015, por exemplo, ficamos na 65ª posição, ou seja, na rabeira do mundo.

No Brasil a relação investimento e qualidade da educação, como mostram esses rankings, não andam juntas. Nosso país chega a investir nesse setor mais do que outras nações em desenvolvimento, aplicando algo em torno de 5% do Produto Interno Bruto (PIB), embora a relação investimento por aluno (per capta) seja uma das piores do mundo. São 5,6 mil dólares por aluno contra 9,7 mil dólares, em média, nos países da OCDE.

No próximo dia 3 de dezembro, a OCDE irá divulgar os resultados de 2018 do Pisa. O atual ministro da educaçãoo, Abraham Weintraub, já antecipou que nessa nova avaliação o Brasil será o pior colocado da América Latina. Para um país que hoje é considerado como a 6ª maior economia do mundo, uma realidade como essa em nossa educação aponta para um desequilíbrio tremendo entre o quesito material ou de riqueza e o intelectual ou humano.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O ser humano é aquilo que a educação faz dele.”

Immanuel Kant, filósofo alemão.

Imagem: reprodução / internet

 

 

Leitura

Pergunta que não calou no material de divulgação do aniversário da “Biblioteca Demonstrativa do INL”: É para chorar ou comemorar? Maria da Conceição Moreira Salles foi uma incansável defensora do local, daí o novo nome, merecidamente, batizou a biblioteca. Essa é a parte agradável. Por outro lado, depois de 49 anos não há o que comemorar. Assim como o Teatro Nacional, o local continua fechado. Marcos Linhares assumiu a frente indo e vindo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (SECEC), Ministério do Turismo (que engoliu a Cultura), para reativar o local. A esperança de Linhares, Presidente do Sindicato dos Escritores do DF e Porta voz do Fórum do Livro e da Leitura do DF, é que Adão Cândido deixe esse legado aos brasilienses: uma parte da história da cidade reconstruído e pronto para os leitores da capital. Vamos acreditar no secretário Adão Candido. Veja a promessa feita no vídeo a seguir.

 

 

Para frente

Abrigada no Royal Tulip, a III Exposição Temática e Interativa de Resultados dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia. O evento vislumbra a parte prática do pós encontro. Aproximação com o Setor Produtivo (coordenado pelo SEBRAE), com o Setor Público (coordenado pelo CNPq/CGEE), além de Oficinas de Divulgação Científica (coordenadas pelo INCT de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia). Houve também a reunião dos Coordenadores de INCT com a Frente Parlamentar Mista de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação.

Acesse a programação em: III SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS INSTITUTOS NACIONAIS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os estoques dos supermercados estão piorando muito. Há artigos onde não há concorrência, e macarrão é um deles. (Publicado em 06/12/1961)

Psicologia e assistência nas escolas

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Foto: Roque de Sá/Agência Senado

 

É sabido que, na atualidade, as escolas de um modo geral e as públicas em particular experimentam um crescente conjunto de problemas de ordem social e que decorrem de diversos fatores, ligados não só aos novos modelos de família impostos por uma sociedade em rápida transformação, mas sobretudo às péssimas condições de vida enfrentadas por essas famílias.

Hoje não só os país, mas as mães também necessitam de trabalhar fora de casa, para a complementação de renda. Com isso, os pais se veem obrigados ou a ceder parte da educação dos filhos a terceiros, como parentes, creches e outros tutores, ou simplesmente deixá-los entregues à própria sorte.

Nos países subdesenvolvidos, essa nova realidade, somada às questões típicas enfrentadas pelas populações de baixa renda, aguçam ainda mais os problemas vividos pela parentela, criando uma espécie de círculo vicioso em que a má distribuição de renda, a precariedade dos serviços públicos, de moradia e a baixa escolaridade acabam afetando negativamente o desenvolvimento de muitas famílias.

Não é segredo para ninguém, muito menos para o governo, que essas famílias são obrigadas hoje a empreender esforços sobrenaturais para educar seus filhos. Dessa forma, as questões sociais complexas e desvantajosas para a maioria dessas comunidades carentes acabam, de alguma forma, adentrando as escolas, obrigando esses estabelecimentos a abrir espaços de entendimento para essa temática, de modo a permitir o andamento do processo educativo em consonância com essa nova realidade.

Embora a maioria dos problemas vividos por essas comunidades não possam ser resolvidos e sanados no âmbito escolar, é certo que seus reflexos nefastos também se fazem presentes em sala de aula. Violência contra alunos e professores, evasão escolar, reprovações bem como a deterioração material e humana do ambiente das escolas é hoje uma realidade.

De alguma forma, esse mundo distópico e instável que vai cercando, cada vez mais, as escolas públicas nas periferias pobres de todo o país, induzem efeitos diretos no comportamento e na psique geral desses alunos, contribuindo negativamente para o desempenho escolar. Para os especialistas nessas questões, muitas escolas públicas dessas áreas estão trabalhando no limite de suas possibilidades, com professores, servidores e alunos convivendo com o medo e a insegurança diária.

Enquanto providências de ordem macroestrutural não chegam, o jeito é ir encontrando saídas para contornar a crise. Projeto de Lei aprovado agora na Câmara dos Deputados (PL 3.688/2000) obriga as escolas de cada rede pública de educação básica a disponibilizarem, para os alunos, os serviços de uma equipe multiprofissional de psicólogos e de assistentes sociais para desenvolver ações conjuntas com a comunidade, com o objetivo de aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem. Pelo projeto, os sistemas de ensino terão até um ano para providenciarem o cumprimento dessa norma que aguarda apenas sanção do Executivo.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Nada me o abismo deu ou o céu mostrou. Só o vento volta onde estou toda e só, E tudo dorme no confuso mundo.”

Fernando Pessoa, poeta português

Ilustração: revistabula.com

 

 

General Mourão

Perguntado sobre o que os políticos podem aprender com os militares, o general Mourão respondeu: “Lealdade, camaradagem e amor à Pátria. Sacrificar seus interesses pessoais em favor do país e aprender a administrar.” A segunda pergunta foi sobre o que os militares podem aprender com os políticos. “A tolerância. Como dizia Ulisses Guimarães, em política até a raiva é combinada. ”

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

 

 

Todos juntos

Está combinado. Se o posto de gasolina passou dos limites na cobrança do litro de combustível é só pedir a nota fiscal e denunciar na ANP. Parece que está dando resultado.

Charge: marcosalmeidalocutor.wordpress.com

 

 

Estética

Eder Alencar, André Velloso e Luciana Saboia da ArqBR Arquitetura Urbanística são os autores da bela Igreja Sagrada Família no Park Way. Que fique o registro.

 

 

Mobilização

Sindicato dos Jornalistas do DF em franca campanha de eleições. Só há uma chapa.

Imagem: sjpdf.org

 

 

Crimes&Roçados

Aos poucos a fumaça das queimadas na Amazônia vão se dissipando. Uma declaração daqui, outra dali e a verdade sobre os fatos começa a ser mostrada.

Foto: Evan Fitz/Reproducão/Twitter
(Último Segundo – iG)

 

 

Terrível

Vindos da L4 Norte para chegar à PGR, na altura da entrada do Eixo Monumental, os motoristas não conseguem enxergar as faixas do asfalto. Dirigem por braile. Volta e meia há batidas por ali.

 

 

 

Missão

Apesar do olhar longínquo e do semblante triste, o senador Tasso Jereissati obteve êxito na apresentação do relatório da Reforma da Previdência. Vários senadores pediram a palavra para enaltecer o espírito público da condução das discussões sobre a matéria.

Foto: senado.leg.br

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Aqui já há reivindicações, os sindicatos já controlam os candangos, mas o que todo o mundo quer, mesmo, é voto. (Publicado em 30/11/1961)

Novo Enem

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Imagem: g1.globo.com

 

Criado em 1998, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, o Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) serviu, num primeiro momento, como ferramenta de avaliação da qualidade dessa etapa escolar para a elaboração de políticas públicas que tornassem possível a modernização do modelo tradicional, pela introdução paulatina de mudanças nos currículos escolares, de modo a torna-lo mais atraente para os alunos, contribuindo assim para evitar a grande evasão escolar que ocorria nessa fase.

Para atrair mais a atenção para importância desse exame em todo o território nacional, a prova passou a servir também para facultar o ingresso nas universidades públicas, em substituição ao vestibular.

Posteriormente, o exame permitiu, aos alunos com boas notas, a aquisição de bolsa de estudo para ingresso em faculdades particulares, dentro do chamado (ProUni). Graças a essas e outras mudanças, o Enem se tornaria o maior certame de avaliação do país e o segundo do mundo em número de participantes. Não é por outra razão que o Enem é hoje uma das mais disputadas provas de avaliação, com uma média aproximada de mais de seis milhões de inscritos a cada edição realizada.

No Distrito Federal, os inscritos nesse ano chegam a quase 96 mil, o que representa quase 2% dos que irão fazer a prova em todo o país. De acordo com Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela elaboração das provas, a maioria dos que se inscreveram esse ano na capital são mulheres, sendo a maioria composta de pretos e pardos, com idades entre 17 e 19 anos. Esse tem sido, ao longo desses anos, o teste, por excelência, que abre as portas para o acesso aos cursos universitários para as classes de menor renda do país.

Como todo sistema de avalição, o Enem necessita reciclar e modernizar-se a cada período, de modo a garantir sempre a adesão de milhões de jovens brasileiros e sua integração em todos os cursos do ensino superior, acabando com privilégios nesse setor, anteriormente dominado apenas pelas classes mais ricas do país.

Dessa forma, o INEP vem estudando a aplicação do Exame na versão digital, já a partir de 2020. Num primeiro momento, essa aplicação ocorrerá em modelo-piloto, sendo progressivamente aplicado no modo digital até o ano 2026, quando o Enem se tornará então um exame totalmente realizado de modo digital.

Para os coordenadores da prova, o futuro do Enem é se converter num exame digital, acompanhando a evolução tecnológica que ocorre no Brasil e no restante do mundo. Com isso, segundo os especialistas, será possível a realização de provas em várias datas ao longo do ano, por agendamento. Haverá ainda uma economia de mais de R$ 500 milhões que eram gastos com a impressão das provas, o que equivale a um ganho enorme para o meio ambiente. Também por esse modelo, será possível a utilização de novos tipos de questões, com vídeos, infográficos e outros recursos dessa tecnologia. A nova modalidade digital permitirá também que o exame seja aplicado em mais municípios do país, aproximando e agregando mais inscritos.

Em 2020, o Distrito Federal fará parte dessa nova experiência com a aplicação das provas do Enem no modelo-piloto. Trata-se de um grande avanço que pode, inclusive, reduzir muito as possibilidades de vazamentos de questões, tornando o sistema de avaliação mais rápido e seguro.

 

 

 

A frase que foi comunicada:

“Meu voto é de consciência, não é vendido”

Deputada Tábata Amaral

 

 

 

Dica

Uma solução interessante de painel eletrônico para a Câmara Legislativa seria publicar, diretamente no portal da CLDF, o registro de presença e voto dos deputados. O voto e a presença seriam por biometria. Outras casas legislativas já adotam esse procedimento.

Foto: Carlos Gandra/CLDF

 

 

Surpresa

Quem se aventurar pelas Olimpíadas e Paralimpíadas 2020 estará perto do que há de mais avançado em tecnologia no mundo. Os japoneses já estão preparando os tradutores simultâneos e os transportes mais modernos para os deslocamentos pelas arenas. Todas as novidades estão fechadas à sete chaves. O que está divulgado é a certeza de que os visitantes serão surpreendidos.

Foto: Associated Press

 

 

Divulgação

Em Parceria com o ILB – Instituto Legislativo Brasileiro, o #InstitutoIlluminante realizará a Palestra: “Os Impactos da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD na Sociedade Brasileira” a ser proferida pelo Dr. Adriano Mendes, especialista em Direito Digital e expert no tema. O evento será no dia 6 de agosto. Veja mais detalhes a seguir. A LGPD, sancionada recentemente, entrará em vigor definitivamente em agosto de 2020 e atinge diretamente todas as Empresas e Instituições Públicas e Privadas, sujeitando-as a multas milionárias e à eventual suspensão de suas atividades.

Saiba mais e inscreva-se em: A Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD e os Impactos na Soc. Brasileira por Instituto Illuminante

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Dizer que uma equipe não possui ética profissional é um falso que se levanta, e que sérios danos poderá causar ao congresso como fonte de opinião. (Publicado em 25/11/1961)

Educar a família e a sociedade antes de educar as crianças é a única saída

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Foto: correiobraziliense.com.br

 

Transformadas de escolas em centros de reabilitação de menores, vários colégios se limitam a cumprir o que manda o conteúdo programático e a carga horária, mantendo-se o mais distante possível de qualquer envolvimento maior para a própria segurança de seus profissionais.

Por outro lado, as delegacias e a justiça muitas vezes não dão o pronto atendimento e atenção a esses casos, deixando os professores à própria sorte. Desse modo, envoltas em problemas estranhos ao processo de educação e que, em muitos casos, são de ordem social ou mesmo de polícia, muitas escolas e professores não conseguem se inserir nas comunidades em que se encontram, sendo raros os casos de uma relação saudável e amigável entre esses atores.

Como a devida responsabilização, perante o Estado, de pais e responsáveis de alunos é ainda uma possibilidade distante, o adequado processo de ensino vai sendo empurrado para um futuro incerto e sem solução à vista. Nossas escolas, sobretudo as públicas, ficaram paradas no tempo, preparando os alunos para um mundo que já não é o mesmo e que requer outro tipo de profissional, com outras habilidades. Além disso, tem que lidar com problemas que antes eram resolvidos dentro das famílias, no âmbito das relações entre pais e filhos. Sabe-se que as escolas são o espelho da sociedade em que estão inseridas.

No nosso caso, as escolas públicas, principalmente aquelas localizadas nas regiões mais carentes, estão imersas numa sociedade onde a violência é um fato corrente no dia a dia dos alunos. Em muitos lugares, é comum os bandidos da região mandarem fechar as escolas. Em outros, os intensos tiroteios impedem que os estudantes possam ir às aulas. O tráfico de drogas e o consumo de álcool é uma realidade dentro e nos entornos das escolas. Para aqueles estabelecimentos onde não há um policiamento ostensivo, como é o caso dessa CAIC na Ceilândia, os casos de violência são uma constante e amedrontam os professores, o que tem reflexos diretos no processo de ensino e no funcionamento das escolas. Não há como pensar em ensino de qualidade, capaz de colocar o país nos primeiros lugares nesses rankings internacionais de avaliação do ensino, enquanto não forem solucionados problemas básicos no âmbito de nossa sociedade, como é o caso da violência endêmica, suas causas e suas múltiplas consequências.

No dilema atual que propõe resolver os problemas sociais de nosso país, por meio da educação, é colocado outro que aponta que somente vamos resolver as questões da melhoria de nossa educação pública quando pudermos educar também as famílias e a sociedade conjuntamente.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O envolvimento dos pais é importante na educação por vários motivos:

  • Determinar objetivos com as crianças e acompanhar de perto o resultado;
  • Monitorar as notas e trabalhos para ter certeza de que estão no caminho certo;
  • Usar com frequência aplicativos adotados pela escola para acompanhar o desenvolvimento e atividades dos filhos;
  • Estimular a relação social entre as crianças e professores;
  • Pais e professores unidos podem cobrar mais verbas dos municípios, estados e união ou mesmo apresentar novos projetos.”

Justificativas para a participação dos pais nas atividades da escola descritas pela NEA – Associação Nacional de Educação (norte-americana, fundada em 1922)

Charge do Chaunu

 

 

Brasília

Ipês Roxos têm poder de redimensionar o turismo em Brasília nesses meses. Se as cerejeiras do Japão o fazem, em termos de beleza estamos bem perto. Faltam um projeto bem desenhado, divulgação no Brasil e no mundo e convencimento para as áreas de turismo do governo e universidades darem o primeiro passo.

 

 

Atleta

Fila Skates foi quem acreditou na atleta brasileira Camila Cavalheiro, que vai competir na modalidade Inline Downhill, a modalidade mais rápida da patinação. Com alto desempenho no esporte, Camila foi convocada pela Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação (CBHP) para participar do World Roller Games 2019, em julho. Sem dinheiro, começou uma campanha para arrecadar fundos na Internet, mas a alta performance convenceu patrocinadores que vão bancar a atleta. Agora é só torcer. Leia mais sobre a atleta a seguir.

Foto: Divulgação

Patinadora brasileira é a primeira mulher nas olimpíadas Roller Games 2019 em Barcelona

Camila Cavalheiro irá competir na modalidade Inline Downhill, a modalidade mais rápida da patinação

Na busca de qualidade de vida e lazer, muitos brasileiros estão se tornando adeptos da patinação. De acordo com uma pesquisa feita em 2017 com 1141 brasileiros pelo maior portal de patinação do Brasil, Adreninline, a prática de andar de patins é recente, pois a maioria, 80,1%, pratica o esporte há menos de três anos, sendo que deste total, 52,8% estão no esporte a menos de um ano. A ascensão do esporte fez com que atletas ganhassem notoriedade, como é o caso da Camila Cavalheiro, primeira brasileira que irá competir na modalidade Downhill nas olimpíadas Rollergames 2019 em Barcelona.

Tudo começou apenas como um hobby no ano de 2013. “Eu estava passando por uma loja de artigos esportivos, até que os patins me chamaram atenção após eu assistir um vídeo dentro do próprio estabelecimento sobre o esporte”, explica Camila. A paixão por patinar foi tão intensa que já no ano seguinte ela participou do primeiro campeonato em Curitiba (PR) de nível nacional e obteve seu primeiro pódio, 1º no Jump e 3º no slide. No total, a atleta já participou de sete competições de Freestyle slide.

O início de tudo

Natural de Maringá (PR), Camila hoje tem 30 anos e mora na região da Penha (SP). Apesar do reconhecimento, sua trajetória foi de altos e baixos até conseguir o reconhecimento como a primeira e única patinadora feminina que irá participar deste grande evento internacional. “Infelizmente o esporte ainda não tem tanta visibilidade se comparado aos demais, e a situação se torna ainda mais complicada pelo fato de ser uma mulher competindo, já que não temos ainda o mesmo espaço que os homens, tanto que as próprias jogadoras da seleção do Brasil de futebol fizeram um apelo”, ressalta a atleta.
Patinadora brasileira é a primeira mulher nas olimpíadas Rollergames 2019 em Barcelona

Camila será a primeira mulher que irá competir na modalidade Inline Downhill no World Roller Games que acontece em Barcelona, além de ser a primeira brasileira que participa da competição. A modalidade é a mais rápida da patinação, e pode alcançar velocidades acima de 100km/h.

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A medida foi uma das corajosas iniciativas do governo do sr. Jânio Quadros, consolidada, agora, no regime parlamentarista. (Publicado em 24/11/1961)

Educação e família

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Educadora social leva ‘tapa na cara’ de mãe de aluna no DF (Foto: reprodução g1.globo.com)

 

Ao longo das últimas décadas, depois de seguidas reformas em nosso modelo de educação, do ensino básico ao superior, temos que constatar, à luz do que mostram os diversos rankings internacionais de avaliação de aprendizagem, em que aparecemos sempre nas derradeiras posições, que a maioria de nossos projetos para a melhoria do ensino tem fracassado.

A razão para isso é que em todos modelos impostos ao processo educativo, elaborados de cima para baixo, a maioria deles deixa de lado ou não prioriza, conforme deveria ser, a participação da família em todo nessas atividades. Com isso, todo o esforço de renovação e melhoria é descartado ao não considerar o grupo familiar do aluno como partícipe dessa empreitada. Dissociado da família, qualquer modelo de aperfeiçoamento do ensino torna-se capenga e não se completa.

O ciclo integral de todo o processo educativo deve ser composto por alunos, professores e pais ou responsáveis. Sem essa tríade, mesmo os mais elaborados e revolucionários programas de ensino ficam a meio caminho. Esse tem sido o calcanhar de Aquiles de todo o processo brasileiro de ensino e que revela não apenas um descompromisso no envolvimento da escola com a comunidade, mas, principalmente, uma desconsideração da importância de se firmar um acordo sério entre todas as partes envolvidas nesse mecanismo.

Um fato que comprova essa tese e que demonstra, na prática, essa falha é que é comum, em muitas escolas, que professores e orientadores desconheçam, por completo, quem são os pais e responsáveis da maioria de seus alunos. Não conhecem e muitas vezes não sabem sequer em que contexto social esse e aquele aluno vivem. Sem essas informações e sem o conhecimento do meio em que vivem seus alunos, seu cotidiano, suas origens, o que os pais fazem, como é a rotina da família e outros dados preciosos, qualquer modelo tende a falhar.

Ocorre que, em muitos casos, é a própria família que não deseja estreitar qualquer laço com a escola que seus filhos frequentam. Usando esses estabelecimentos de ensino apenas para cuidar de suas crianças, alimentá-las e dar-lhes alguma segurança enquanto se ocupam em outras tarefas. Há casos em que o pai ou mãe está cumprindo pena judicial em algum presídio e a escola não toma conhecimento. Ou de pais e responsáveis alcoólatras ou viciados em drogas. Ou ainda lares onde essas crianças foram abusadas ou vivem sob condições de violência diária.

Sem um levantamento minucioso de todos esses dados, sem uma ficha completa que mostre o verdadeiro perfil de seus alunos, qualquer modelo de educação é inócuo. Para complicar uma situação corriqueira, que em si já é dramática, há ainda os recorrentes casos de violência envolvendo alunos e professores ou dos próprios pais com os professores.

Nessa semana, no CAIC Bernardo Sayão, em Ceilândia, uma mãe desferiu um tapa no rosto de uma educadora social que presta serviço voluntário naquele estabelecimento, apenas porque a profissional questionou, depois de um desmaio da aluna em sala de aula, se a criança havia se alimentado direito em casa.

Casos como esse se repetem toda semana em muitas escolas da rede pública do Distrito Federal. Não só os pais ameaçam e agridem os professores. Também se tornaram comuns os casos de alunos agredindo os professores e qualquer profissional de educação dentro das escolas. Esse fenômeno tem feito com que muitos docentes simplesmente abandonem a profissão, o que provoca, ainda mais, um isolamento das escolas em relação ao seu entorno e isso acaba repercutindo, negativamente, no processo de ensino.

De fato, como tem ficado comprovado, os professores e a própria escola têm medo de seus alunos e muitos sequer ousam questionar a realidade deles.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Peço só 1 minuto, Sr. Presidente, para que eu possa formular um raciocínio. O que quer dizer isso, Srs. Parlamentares? Criança — e, conforme a lei, é menor de 12 anos — que quiser mudar o sexo vai poder fazê-lo mesmo sem o consentimento dos pais. Ora, os Parlamentares que são contra a redução da maioridade penal entendem que um menor de 16, 17 anos, que pode votar, não tem concepção intelectual, amadurecimento psíquico para responder pelos seus atos, vão querer que crianças, com menos de 12 anos, conforme a lei, possam mudar o sexo, mesmo sem o consentimento dos pais? É isso que querem os nobres Parlamentares. E esta Casa vai aceitar isso?”

Vitor Valim, deputado federal pelo Ceará sobre o projeto de autoria do Deputado Jean Wyllys e da Deputada Erika Kokay — PL nº 5.002 que dispõe sobre o direito à identidade de gênero e altera o art. 58 da Lei nº 6.015 de 1973.

Foto: camara.leg.br

 

 

Injustiça

Incompreensível que uma ambulância, com placa que não seja do DF, seja multada por usar a via BRT. Ambulância leva pacientes de emergência. É preciso revisar esse estatuto.

Foto: Minervino Junior/CB/D.A Press

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

No dia Universal de Ação de Graça, às vésperas das comemorações da intentona comunista, o Brasil reatou relações comerciais e diplomáticas com a União Soviética. (Publicado em 24/11/1961)

Sem escolas e sem futuro

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Ilustração: profissaoatitude.com.br

 

Manter a população de adolescentes brasileiros dentro das escolas tem sido um esforço cada vez mais penoso. De fato, nossas escolas públicas, com raríssimas exceções, possuem condições de manterem aceso o interesse dos jovens pelo ensino, sobretudo aquele praticado nos moldes de sempre, com professores ditando ou copiando deveres na lousa, com os alunos escrevendo de forma mecânica em cadernos. A garantia de que os alunos, nessa fase etária, venham a permanecer nas escolas, a fim de que o governo cumpra a programação prevista dentro do Plano Nacional de Educação de 2014, vem se mostrando um objetivo cada vez mais inatingível para a consecução da chamada universalização do acesso à educação básica. A evasão escolar em todo o país é ainda um dado de nossa realidade atual.

Números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística dão conta de que 4 em cada 10 jovens de até 19 anos não concluíram ainda o ensino médio. Muitos, inclusive, estão fora da escola (62%) e outros (55%) simplesmente abandonaram a escola. Trata-se de um dado deveras preocupante, quando se sabe que esse será o contingente de cidadãos de aproximadamente 1,1 milhão de pessoas que não terão acesso a empregos de qualidade ou quaisquer perspectivas de melhoria nas condições socioeconômicas. É justamente nesse ciclo fechado de infortúnios que milhões de brasileiros passam a engrossar, a cada ano, o número de pessoas de baixa ou baixíssima renda. O mais preocupante é que esses números têm repercussões diretas e nocivas na desigualdade social, o que acaba por refletir ainda na elevação da violência e em outros dados prejudiciais ao Brasil.

Mesmo sendo direito previsto na Constituição de 1988, que obriga o Estado a prover o ensino fundamental e médio a todos os brasileiros, as disparidades regionais e pouco interesse de muitas autoridades em implementar esses avanços prejudicam qualquer plano nesse sentido, principalmente a médio e longo prazo. Economistas estimam que essa população que vai ficando, a cada ano, à margem do ensino médio, cause um desperdício da ordem de R$ 35 bilhões ao ano para o país por não integrarem efetivamente no mercado de trabalho. Essa preocupação é ainda acrescida pelo fato de que, a cada novo ciclo de aproximadamente 5 anos, esse mesmo mercado de trabalho passe a exigir maior especialização da mão de obra, dentro de uma renovação tecnológica que não para de se sofisticar. Essa é, segundo especialistas no problema, uma tragédia silenciosa que vem ocorrendo a cada ano em todo o país e que explica boa parte de nosso subdesenvolvimento sempre adiado e que, fundamentalmente, está na raiz de todos os nossos problemas, de ontem, de hoje e de amanhã.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

Isso é um ataque às instituições. É uma invasão criminosa por um grupo criminoso organizado, que tem, por objetivo, ou invalidar condenações por corrupção e lavagem de dinheiro, ou obstaculizar investigações que ainda estão em andamento e que ainda podem atingir pessoas poderosas, ou simples ataques às instituições brasileiras.”

Ministro Sergio Moro em depoimento no Senado

 

Triscaidecafobia

O número 13 quebra a perfeição dos 12 meses, 12 tribos de Israel ou 12 constelações do Zodíaco. Foi no dia 13 que a bolsa de NY quebrou. Não existe carro 13 na Fórmula 1, a Air France dispensou a fileira 13 em alguns voos, e 80% dos prédios em Nova York do 12° andar passa para o 14° sem maiores explicações. Isso porque eles não viveram os tempos do partido 13! Se a moda pega no Brasil… Veja um exemplo a seguir.

Foto: reprodução da internet

 

Quanta diferença!

Difícil compreender o Decreto Presidencial 9.731 que dá ao norte-americano o direito de isenção do visto para entrar no Brasil. Bem singelo o objetivo. Que essa facilidade aumente o fluxo de turistas no país. Fica o flanco aberto para a biopirataria e outras estripulias. Enquanto isso, o brasileiro pode ser obrigado a fornecer senha do e-mail, Facebook e outras redes sociais se quiser entrar nos Estados Unidos.

Foto: Alan Santos/PR

 

Mais dificuldades

Por falar nisso, o atraso no Serviço de Imigração dos Estados Unidos para liberar o trabalho a estudantes estrangeiros está prejudicando centenas de jovens. Formandos da Escola de Jornalismo da Universidade de Columbia, ou mesmo de Yale, que já receberam oferta de emprego tiveram que declinar pela falta de documentação.

 

 

Perigo à vista

Na Pista de atletismo entre o Paranoá e o Itapuã, a CEB colocou um transformador muito mal protegido.

Foto: portalvarada.com

 

Sem educação

Há a necessidade de começar pelas escolas, já que as famílias não receberam instrução suficiente. No Paranoá é bastante comum ver crianças e adultos jogarem lixo displicentemente no chão. O resultado é uma cidade imunda.

Reprodução: globoplay.globo.com

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Por sua vez, o TCB, cujos ônibus mal dão para a população normal, não pôde transportar a criançada, como o rádio anunciara. Os automóveis particulares é que concorreram com as caronas. (Publicado em 23/11/1961)

Neste mês vence o prazo para aprovação do PPA

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Ilustração: brasil.gov.br

 

O que os governos que chegam ao poder a cada quatro anos não conseguem entender é que o Plano Nacional de Educação é uma política pública que ultrapassa governos, com metas de médio e longo prazo e com responsabilidades compartilhadas por todos igualmente.

Muitos educadores concordam que, para o Brasil avançar no sentido de diminuir as desigualdades sociais, é por meio do cumprimento de todas as metas previstas pelo PNE, reduzindo o analfabetismo funcional, avançando na educação de jovens e adultos de forma a integrá-los a um mercado de trabalho cada vez mais especializado. Trata-se, na opinião de muitos, de uma dívida histórica, capaz de reverter a imensa desigualdade social e econômica e que já devia ter sido paga há muito tempo, mas que ainda está longe de ser quitada plenamente.

Especialistas não só no Brasil, mas em todo o mundo concordam que os investimentos feitos na primeira infância têm se revelado como uma tática eficaz para o crescimento econômico, uma vez que, para cada dólar investido em educação, há sempre um enorme retorno desse financiamento de forma segura e contínua.

Experimentos diversos comprovam que o acesso à uma educação de qualidade, aumenta as probabilidades de as pessoas adquirirem bons empregos, ao mesmo tempo em que diminuem as chances desses indivíduos cometerem crimes. Não precisa ser um grande entendedor do problema para aferir que uma boa educação está na base de uma sociedade sadia.

Os investimentos feitos nos primeiros cinco anos de vida de uma pessoa são a garantia de que haverá no futuro menos gastos com segurança, menos gastos em saúde e uma maior produção, beneficiando à toda a sociedade igualmente e garantindo maior desenvolvimento para o próprio país. A educação de qualidade é fator indispensável para deter a evasão escolar e repetência, que em nosso país continuam altos.

O problema é que, a cada governo, mudam-se as prioridades e muitos planos, como é o caso do PNE, ficam de lado. Qualquer país bem-sucedido, na área de educação, soube, desde o início, que essa é uma área estratégica e fundamental para a nação, sendo que os resultados só são verdadeiramente comprovados depois de décadas de esforço contínuo e persistente. Afinal, cuida-se do preparo das novas gerações que irão assumir os postos chaves do Estado nos próximos anos.

Por essa razão não há país algum no mundo que tenha alcançado o pleno desenvolvimento econômico e social e que não tenha investido de forma constante e massiva em educação. Principalmente nos primeiros anos.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Educação é aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos possuem.”

Karl Kraus foi jornalista, ensaísta, aforista e poeta austríaco.

Foto: bbc.co.uk

 

 

Novos tempos

Sem julgamentos. É só uma constatação e um registro para o futuro. No Multiuso da UnB, eram 3 banheiros. Numa ponta o feminino, na outra o masculino e no meio escrito “Neutro”.

Foto: noticias.unb.br

 

 

A carne

Inevitável o efeito cascata depois da denúncia contra João de Deus. Abadiânia e mais especificamente a casa Santo Inácio de Loyola tiveram uma queda vertiginosa no movimento. Toda a crença que trazia gente do mundo todo foi jogada por terra.

Foto: liberal.com.br

 

 

O verbo

Em breve, algumas mudanças, já autorizadas pelo Papa, em orações católicas tradicionais serão apresentadas ao redor do mundo na 3ª edição do Messale.

Foto: w2.vatican.va

 

 

Parceria

Cândido Teles, presidente da Novacap, esteve com o reitor do UniCeub, Getúlio Américo Moreira Lopes, em evento na universidade para assinar um termo de cooperação técnico-científico e acadêmico. Pelo acordo, alunos de engenharia farão inspeção em pontes e viadutos do Distrito Federal, acompanhados de professores da instituição de ensino e engenheiros da Companhia.

Foto: novacap.df.gov.br

 

 

Pobreza extrema

Continuam barracos espalhados a caminho da UnB pela L4. São famílias que sobrevivem do lixo descartado nas quadras. Veja algumas fotos a seguir.

Foto: globoplay.globo.com

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O ministério da Aeronáutica pôs na mesma classificação, para efeito de tarifas, os aviões DC-8, Boeing, Caravelle, Convair e Constelation. (Publicado em 22/11/1961)

Plano Nacional de Educação aplicado a passos de tartaruga

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Foto: estrategiaods.org.br

 

Previsto pela Lei 13.005 de 2014, o Plano Nacional de Educação está completando cinco anos de vigência e ainda não decolou, conforme previam todos aqueles que participaram ativamente de sua elaboração.

Na verdade, das 20 metas estipuladas, visando aperfeiçoar o modelo de educação no país, apenas 4 experimentaram avanços tímidos. Diante dessa realidade, os objetivos traçados para a efetivação total do PNE, previstos para fins de 2024, vão ficando cada vez mais distantes e incertos.

A avalição preliminar foi feita pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, uma ONG criada em 1999, pela sociedade civil, a partir do Fórum Mundial de Educação e que luta para que todo o brasileiro tenha educação pública de qualidade, inclusiva e laica.

Esse atraso ocorre em decorrência dos que acreditam ser uma clara limitação econômica que obstrui a realização do PNE e que teve início justamente em 2014, devido à forte recessão deflagrada nesse ano e nos anos seguintes. Os dados, apresentados recentemente por essa ONG, dão conta de que a execução das metas, artigos e estratégias contidas no Plano estão perigosamente em vias de nunca virem a ser descumpridos, principalmente devido aos seguidos desinvestimentos de recursos públicos para a educação e também em virtude do pouco caso demonstrado pelas autoridades que sistematicamente têm lançado para escanteio as metas previstas na agenda. Depois de três anos de um longo debate, o PNE aprovado em 2014 teve apenas algumas etapas preliminares cumpridas, o que pode ser aferido pelos avanços observados tanto nas notas das crianças matriculadas nos primeiros anos do ensino fundamental, como na melhoria, ainda tímida, na formação de docentes.

Na opinião de muitos especialistas no problema, pelo ritmo atual de desenvolvimento das metas, dificilmente o PNE poderá ser concluído ainda em 2024. Até mesmo os chamados Custo Aluno-Qualidade Inicial e Custo Aluno-Qualidade (CAQI/CAQ) vêm sofrendo com seguidos descumprimentos, ao mesmo tempo em que vêm sendo atacados por todos aqueles que defendem a lógica da privatização dos recursos para a educação.

Nesse sentido, os integrantes da ONG apontam a Emenda Constitucional 95/2016, do governo Temer e seguida pelo atual governo, prevendo fortes cortes na economia, como o principal fator que tem impedido o pleno prosseguimento do PNE, dificultando a universalização do acesso à educação de qualidade em todo o país e que, com certeza, irá impactar também um possível Plano subsequente, previsto para o período de 2024 e 2034.

O item mais prejudicado, afirmam esses especialistas, são as metas 1, 2 e 3, referentes à universalização do acesso à educação básica. Com isso, todos os anos milhares de crianças continuam fora das creches, da pré-escola e dos ensinos fundamentais e básicos.

Com relação à necessidade de diminuição das desigualdades regionais e de classes sociais, conforme previstas pela meta 8 do Plano, os avanços também têm sido medíocres. Com relação à educação superior e que foi tema dos protestos estudantis nos dias 15 e 30 de maio, apesar de alguns avanços, como no caso de atingir a meta de 60 mil brasileiros com mestrado, a formação específica de professores na área em que atuam ainda é uma realidade distante.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.”

Immanuel Kant, filósofo prussiano do século XVIII.

Imagem: reprodução / internet

 

 

Tech

Amanhã é dia de Feira de Tecnologia da UnB. No Eixão do Lazer, na altura da 402 Sul. Veja todos os detalhes a seguir.

 

 

Com ou sem

De um lado, alguns pais acham um absurdo o presidente Bolsonaro afrouxar a punição para os pais que não usam nos automóveis as cadeirinhas para os filhos, de outro, pais preferem que o estado não interfira nas decisões da família. Palmada, cadeirinha, educação, sexualidade. Para essa corrente, isso é problema particular.

Foto: g1.globo.com

 

 

Uma pena

Calçadas desiguais, buracos por toda a parte, marquises sem manutenção. A W3, que já foi a queridinha de Brasília, passa por total desleixo, sujeira e falta de conservação.

Foto: mobilize.org.br

 

 

Realidade

Parece que o governador Ibaneis quer mesmo melhorar o atendimento da Saúde à população. Hora de criar um “disque Saúde denúncia” para mapear com precisão os problemas enfrentados pelos pacientes no DF.

Foto: jornaldebrasilia.com.br

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O Dr. Quintanilha disse à imprensa que o Brasil sem Jânio é um Santos sem Pelé. O Arapuã respondeu em cima da bucha: Há uma pequena diferença: Pelé nunca tentou golpe sujo, e jamais fugiu à luta. (Publicado em 22/11/1961)

 

Escolas representam o último reduto civilizatório da sociedade

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Imagem: portalcarapicuiba.com.br

 

Escolas públicas, em todo o tempo e lugar, sempre foram o reflexo fiel da sociedade no seu entorno. O que está na sociedade, está também na escola, dentro da sala de aula. Não é por outra razão que a crise nas escolas, representada pela indisciplina e mesmo pela violência contra colegas e professores, inclusive com casos de mortes, é uma repetição do que vem ocorrendo em nossa sociedade.

De outra forma, como pode haver escolas públicas pacificadas quando se sabe que, apenas no ano de 2017, segundo o Atlas da Violência, 65,6 mil pessoas foram assassinadas em todo o país. Mais do que em muitas guerras atuais pelo mundo. O pior é que essa violência acomete mais os jovens, negros e mulheres, justamente pessoas em idade escolar.

Até mesmo os especialistas no assunto se dizem perplexos com esses números, como é o caso do coordenador da referida pesquisa, Daniel Cerqueira. Para ele, “o que está acontecendo no Brasil é algo estonteante e fora dos padrões mundiais.” É essa mesma sociedade que você pode ver hoje e em pequena escala, dentro das salas de aula. Isso equivale a dizer que a nossa violência das ruas já adentrou os muros da escola. Vive agora um novo tempo, muito mais violento e inseguro, para alunos e para os professores.

A escola, antes um reduto de harmonia e saber, vai se transformando num lugar do medo e da apreensão. Os recentes episódios ocorridos na cidade de Carapicuíba, na Grande São Paulo, quando alunos da sétima série, adolescentes na faixa de 10 a 15 anos, ameaçaram a professora e destruíram a sala de aula, atirando inclusive mesas e cadeiras contra a docente, oferece uma mostra do que vai pelas escolas públicas de todo o país.

Ao registrarem nas câmeras de seus celulares essas cenas de vandalismo e ameaças, esses alunos deixaram à vista não só de todos os brasileiros, mas de todo o mundo, a vida como ela é dentro de nossas escolas. Dados fornecidos pela Secretaria de Educação daquele estado dá conta de que, nos primeiros três meses desse ano, foram registradas 68 ações de gangues dentro das escolas. Em 2014 foram 549 casos de ações de gangues nas escolas estaduais. Aqui no Distrito Federal, a situação não é melhor.

Pesquisa feita pelo Sindicato dos Professores indica que até 58% dos professores da nossa rede pública de ensino já confessaram ter sido vítima de algum tipo de agressão dentro dos estabelecimentos de ensino onde trabalham. Segundo eles relatam, os principais agressores são os estudantes, com 43% dos casos. Com isso, muitos professores preferem se afastar das salas de aula, por vontade própria ou por motivos psiquiátricos sérios.

Com isso, vamos assistindo o que seria o último reduto da sociedade, capaz de dar um rumo sadio a nossa gente, ser ele, também, vítima de uma violência impiedosa espalhada por todo o país.

 

 

 

A frase que não foi pronunciada:

“A escola é muito mais do que um lugar, é parte da minha vida e de quem eu sou hoje.”

Pensamento unânime

 

 

Visto

Falta tinta nas faixas da pista da Avenida das Nações na altura do Corpo de Bombeiros, onde há a entrada para a Esplanada dos Ministérios. A falta de limite no chão faz com que o trânsito fique mais perigoso.

Foto: google.com.br/maps (imagem de 2018)

 

 

Lido

Brasília sediará a 35ª Feira do Livro. Em um mundo mais tecnológico, ainda são muitos os brasileiros, inclusive crianças, que gostam de manusear livros. O pessoal da Câmara do Livro do DF inicia as articulações para tornar o evento um sucesso. Será de 6 a 16 de junho no Complexo Cultural da República.

Cartaz: facebook.com/feiradolivrobrasilia

 

 

Ouvido

Pedro Guimarães, presidente da CAIXA, explica sobre a redução das taxas de juros do crédito imobiliário. A intenção é facilitar o acesso à casa própria. “A redução dos juros demonstra o compromisso com as melhores condições de financiamento para as pessoas e colabora para a retomada de investimentos no setor”. A partir de 10 de junho, a taxa mínima para imóveis residenciais enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) será de 8,5% a.a. e a máxima de 9,75% a.a.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

 

Teclado

CES 2019 – Na maior feira de Tecnologia do Mundo, serão apresentadas novidades interessantes. Celulares e TVs dobráveis, aplicativos para carros, saúde, eletrodomésticos e até para os armários. O Consumer Electronics Show começa oficialmente nesta terça-feira, dia 8, em Las Vegas, nos EUA. Veja mais a seguir.

 

 

Compartilhado

Quem quiser dar uma força para Agnaldo Timóteo o e-mail dele é timoteo.agnaldo1@gmail.com.

Foto: Agnaldo Timóteo – Divulgação

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A Bulgária está querendo comprar a carne de Goiás. Nós também estamos. Vamos ver a quem o governo dá o direito. (Publicado em 22/11/1961)