O desmonte do combate à corrupção por seus sujeitos

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Charge de Márcia Borba

Já foi por demais enfatizado, aqui mesmo neste espaço, a tese pacífica de que absolutamente todos aqueles que anseiam e trabalham pelo desmonte das forças-tarefas, que combatem a corrupção no país, encontram-se, invariavelmente, na mira da Justiça pelo cometimento desses mesmos crimes. No caso específico da Lava Jato, esvaziada por ações comuns dos Três Poderes da República, ficou patente, para a população em geral e, particularmente, para os brasileiros de bem, que esse desmonte se deu por obra de graça de personagens com extensas folhas corridas repletas de acusações de corrupção e outros crimes graves contra o erário.

A atuação desses conhecidos personagens, que há muito deveriam ser banidos da vida pública, visa, claramente, a volta a um passado recente em que o conluio entre políticos, de todos os matizes ideológicos, com a cobertura de juízes e outros cortesãos sem lastro na ética, agia com desenvoltura para dilapidar os cofres da nação, enriquecendo a si e às suas famílias, deixando para trás um rastro de dependência mais vantajosa do que o trabalho a perpetuar o subdesenvolvimento crônico.

No caso da mais alta Corte do país, de quem se espera a mais sábia e indiscutível decisão, o esforço em desmontar, peça por peça, o edifício do combate à corrupção e à impunidade, deu-se por razões até prosaicas. O que se tem ali, em sua maioria, não são juízes de carreira, moldados, profissionalmente pelo cotidiano de julgamentos variados, mas tão somente indivíduos escolhidos, quase sempre por propósitos objetivos e inconfessáveis dos chefes do Executivo e que, cedo ou tarde, demonstram ao que vieram. Nesse caso, a parcela indicada pelo petismo teria, até por questões de inércia política, que liberar os muitos réus desse que foi o maior caso de corrupção de todo o planeta e em todos os tempos.

Não é de hoje que se sabe ser a corrupção uma das causas fundamentais a impedir o pleno desenvolvimento de uma nação. Por esse motivo é que não existe país algum, no chamado primeiro mundo e com altos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), que tenha alcançado esse patamar de bem estar e seguridade social, sem que antes tenha eliminado quaisquer traços de corrupção na máquina pública. Essa é uma condição sine qua non para o pleno desenvolvimento. Nenhuma dessas reformas que estão aí, em pautas do Governo ou do Congresso, quer seja tributária, política, de privatizações ou quaisquer outras, terão o condão de resgatar o país do poço profundo do subdesenvolvimento sem antes empreender um combate severo contra os males da corrupção. É isso ou nada.

A frase que foi pronunciada:

A democracia substitui a eleição de muitos incompetentes pela nomeação de poucos corruptos.”

George Bernard Shaw, 1856-1950, escritor irlandês, Nobel 1925.

George Bernard Shaw. Foto: wikipedia.org

Ajuda já

Menos discurso e mais ação. Foi assim que o professor de engenharia elétrica da UnB, Edson Mintsu Hung, disponibilizou-se a consertar respiradores nos hospitais públicos do DF.

Professor Edson Mintsu Hung. Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Atendimento

Laboratório Exame tem sido bem articulado no atendimento. Aparato, sem cobrança de taxas para atender em domicílio e rápida resolução de assuntos de plano de saúde. A opinião é da leitora Petra Fortes.

Imagem: laboratorioexame.com

Convite

Tania Fontenelli convida a comunidade a participar de uma programação intensa de curtas-metragens dirigidos e/ou protagonizados por mulheres, além de atividades formativas e uma homenagem a Adélia Sampaio, primeira mulher negra a dirigir um longa-metragem no Brasil.

Tania Fontenele. Foto publicada em seu perfil oficial no Instagram.

Balança mas não cai

Vale a pena conferir no link Ganham acima de 320 salários mínimos ao mês e quase não pagam imposto. Maria Lúcia Fatorelli escancara: perto de pagar seu imposto de renda, nada como conhecer os isentos que recebem salários mínimos.

Foto: Marcello Casal Jr./ABr

Governador

Mais cobranças sobre a contratação dos Administradores da SEDES. Concurso estranho que mudou as regras no meio do jogo, ocupou o tempo de centenas de concurseiros que abdicaram, por anos, da vida social para estudar. Parece que a primeira-dama não tem voz ativa na pasta. Uma lástima!

Secretária da SEDES, Mayara Noronha Rocha.

Atenta

Carta de leitora que prefere não se identificar atesta o seguinte: “deveria haver uma seleção natural que fizesse com que cada pessoa nascesse no país que merecesse nascer. Pobre da nossa Pátria Amada, não merece essa escória!!”

Charge de Milton César

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Desta forma, o jardim não está tomando o lugar de pedestre. O pedestre é que em frente, na Americana, está tomando o jardim, e é pena que seu arrendatário não faça o mesmo, estabelecendo o trânsito por dentro da Superquadra. (Publicado em 27/01/1962)

A ilha do Tesouro

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Um dos entraves à roubalheira daqueles que obtêm recursos públicos por meios ilícitos, seja por peculato, seja por corrupção passiva e ativa ou outras modalidades criminosas, é que não existe ainda no mercado um saponáceo totalmente eficiente para lavar e branquear eficazmente o dinheiro sujo. Para tanto, os finórios recorrem à compra de bois, cavalos, imóveis, joias, obras de artes e outros bens em nomes de terceiros e laranjas para, posteriormente, tentar conferir certa cor de legalidade ao que foi tungado inapropriadamente.
Ocorre, como sabem muito bem aqueles que investigam de perto esses casos tão comuns no país, que, ao primeiro sinal de que o pó do esquecimento começa a cobrir esses casos, os larápios buscam uma maneira de fazer com que esses recursos camuflados se transformem em bens de luxo, que lhes tragam satisfação material e status. E é aí que podem ser pegos, dependendo da pronta ação da Justiça e, obviamente, de quem está por trás desse feito delituoso. Tem sido assim por décadas. Por décadas, também, esses fatos têm tido como sujeito principal agentes políticos, eleitos justamente para que os recursos públicos tenham como destino certo as necessidades básicas da população.
São, como repetia o filósofo de Mondubim, raposas cuidando da integridade do galinheiro. Para cometer crimes, os larápios se valem, muitas vezes, da morosidade da Justiça e, ainda, da blindagem proporcionada pelo mandato contra incômodos legais. Situações desse tipo, em que agentes públicos dotados da mais alta missão dada pelo voto direto se envolvem em desvios de recursos que, ao fim e ao cabo, pertencem aos próprios eleitores, tornaram-se não apenas corriqueiras e sem solução justa, mas, nestes tempos de inversão de valores, há casos em que quem termina condenado são aqueles que ousam denunciar ou condenar essas más práticas.
Esse avesso do avesso da ética permite a esses ladravazes desfilarem livremente sua empáfia em público, ocasião em que passam a culpar a imprensa, a injustiça e a perseguição política, num enredo por demais conhecido de todos. Do alto de suas mansões milionárias, contemplam, ao longe, a Praça dos Três Poderes, como piratas a espreitar, do mar, a ilha do tesouro. Nesse caso, do tesouro público.
A frase que foi pronunciada:
“O bom político veio para servir. O mau veio para ser servido.”
Dona Dita, pensando enquanto faz crochê
Sempre alerta
Tayd e Taym Alnassan são aplicados escoteiros de Brasília. A Abertura Regional Escoteira 2021 está totalmente repaginada, completamente adaptada à pandemia. Com atividades desafiantes on-line, fomos provocados pelos irmãos sírios para uma delas: fotos intrigantes do início de Brasília. Postamos, a seguir, todas as fotos que enviamos como colaboração à gincana.
Fila do leite?
Que palavras teriam sido ditas?
A torre de TV ainda sem a torre de TV
Turbina da barragem
Procura-se catalisador
O que não dá para repensar é a vida dos empresários. O número de gente desesperada aumenta. E é justamente essa gente que engendra a roda da economia. Política pública emergencial, gestão de crise, falta um programa catalisador, que converta essa temporada nociva para a economia em projetos criativos que enriqueçam a atmosfera nacional.
Manifestação em frente à casa do governador. Foto: Carlos Vieira/CB/DAPress
Haja meditação
NET e Claro, no Setor de Mansões do Lago Norte, acumularam nova função. No lugar de informar a velocidade da rede, passaram a testar o nível de paciência dos clientes. Em tempos de home office, o investimento deveria ser mais efetivo.
Foto: divulgação
Fica a dica
Para um nada consta na CEB, bastava o número do cliente. Hoje, é uma burocracia fenomenal. Fica a dica para os novos gestores que começaram a trabalhar na CEB, privatizada ontem: melhorar o relacionamento com os usuários, descomplicando o acesso a informações pelo site.
Foto: portalvarada.com
Atualizado
Está quente o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Decretos atentam contra a democracia, gasto recorde dos recursos do FNSP, violência contra a mulher, reconhecimento fotográfico e erros judiciais, fake news e racismo, debate sobre armas no mundo. Veja a seguir.
História de Brasília
Para os que sabem que eu sirvo à prefeitura, tenho a informar que não sou funcionário. Sirvo através de um contrato, não serei atingido pela “dobradinha”, mas a defendo, porque vejo um motorista na prefeitura ganhar 15 mil cruzeiros, enquanto um do Supremo Tribunal Federal ganha mais de cem mil cruzeiros. E ambos têm a mesma profissão. (Publicado em 27/01/1962)

O veneno da reeleição

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Charge do André

 

Dos males produzidos pela ação política irrefletida, talvez o maior e mais danoso para o país, até hoje, tenha sido o instituto da reeleição, aprovado em 1997 por meio da Emenda Constitucional 16, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Segundo denúncias publicadas na imprensa naquela ocasião, o projeto só passou porque teria havido venda generalizada de votos no Congresso, no valor de R$ 200 mil para cada parlamentar referendar o projeto do governo.

A peripécia quase custou o mandato de FHC que, mesmo fortemente acuado pelas oposições, conseguiu abafar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Assunto. É possível encontrar, nessa compra de votos e de consciências, um ensaio do que viria a ser o mensalão anos depois, já no governo petista. De uma forma ou de outra, o tal do presidencialismo de coalizão demonstrava na prática, que lado político ideológico não interfere quando o assunto é saber quanto custa um voto e quem vai pagar.

Todo o longo processo de reconquista da democracia não teve o condão de despertar, na classe política, o senso de responsabilidade e ética com a coisa pública. Em nosso caso, para a consolidação de um verdadeiro Estado Democrático de Direito, conforme a teoria ensina, era preciso muito mais do que afastar os militares do Poder, anistiar os cassados e outras providências burocráticas. Era preciso, e ainda é, a conscientização, um termo atualmente em desuso, da classe política nacional, afastando, dos centros de decisão do país, todos aqueles que insistem em cometer ilegalidades e outros atos contra a cidadania, o Estado e a democracia.

Com isso, é possível constatar que, depois de um quarto de século que esse experimento veio ao mundo, de maneira enviesada e fraudulenta, o processo de reeleição tem feito muito mal ao país, sobretudo quando se verifica a repetição do que parece ser uma crise institucional cíclica e sem solução. Pior é que a possibilidade de recondução de presidentes e governadores, mesmo aqueles que a população quer ver longe, abre espaço para a continuidade da compra de votos, transformada agora num inocente ato de liberação de emendas.

Para aqueles que se beneficiam com o instituto da reeleição, o dia seguinte à posse do primeiro mandato, marca também o primeiro dia de comício para o próximo quadriênio de governo, o que significa o uso, descarado, de toda a máquina pública para fazer campanhas continuadas. Os efeitos deletérios da reeleição, como um veneno que vai matando aos poucos e de forma cruel o cidadão, têm um custo muito maior ainda para os contribuintes que se vêm obrigados a custear uma extensa folha de obrigações que incluem, além dessas emendas a fundo perdido, os fundos partidários e eleitorais para um grande número de partidos, transformados em verdadeiras empresas privadas movidas e azeitadas por um processo eleitoral contínuo e sem fim.

        

A frase que foi pronunciada:

Eu sou candango. Quem nasceu na capital nos anos 60 também ajudou a construir essa capital.”

João Daniel Ramos, defendendo a candanguice.

Praça dos Três Poderes, Brasília – DF

 

Valorizar quem é bom

Uma injustiça sem precedentes. Por absoluta preguiça de questionar. José Vicente Santini é um funcionário exemplar, capacitado, e sua competência parece estar incomodando alguém. Enquanto a notícia é Santini ter usado o avião da FAB para viajar da Índia para a Suíça, deveria estar estampado para os brasileiros que ele trouxe bilhões de reais em investimentos e acordos para o Brasil. E para finalizar, o TCU, que é o órgão competente para julgar a viagem, foi unânime. A viagem foi de interesse do país.

José Vicente e presidente Bolsonaro. Foto: reprodução

Capacitação

Pessoal que gosta de HipHop tem oportunidade interessante em Brasília. Grupo Cultural Azulim vai capacitar empreendedores culturais a partir dessa sexta-feira. Veja todos os detalhes, a seguir.

–> Serão oficinas com profissionais dos quatro elementos do HIP HOP (DJ, MC, Graffiti e Breakdance). As inscrições vão até 15 de fevereiro.  Link para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc8Dt1qnA17E75dAvu6iue6hgbdUged2I8z_PQ-qMLpMdIDcg/viewform

“A motivação para a realização da proposta é a forte penetração do hip hop nas regiões periféricas da capital do Brasil. O programa de capacitação vai focar na profissionalização dos grupos atuantes que carecem de um direcionamento de carreira artística. Atualmente não há na periferia o reconhecida do ponto de vista econômico, isso dificulta o seu desenvolvimento e coloca milhares de jovens artistas, produtores em situação de vulnerabilidade social por falta de planejamento profissional”, explica o presidente do Azulim, Iranildo Moreira.

Para o coordenador do projeto, Ricardo Oliveira,  essa iniciativa vai contribuir em profissionalizar artistas do hip hop com a ajuda e experiência do grupo Azulim com 20 (vinte anos) de atuação nesse segmento e o orgulho de ter realizado e/ou participado dos maiores eventos do Hip Hop no Distrito Federal, dentre eles 6 ( seis) edições do Rap Chistmas ( evento com foco na arrecadação e distribuição de alimentos e agasalhos nas comunidades de Sobradinho II e Santa Maria, realizado sempre em dezembro), ruas de lazer comunitárias nas satélites do Distrito Federal.

Esse projeto é fruto de termo de fomento da Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural (SECDC), da Secretaria Especial de Cultura, do Ministério do Turismo.

Inscrição
Envio de link do vídeo com apresentação (duração de 03 a 05 minutos) e ficha de inscrição online, Os vídeos inscritos serão analisados pela comissão julgadora e o resultado será divulgado nos perfis do Grupo Azulim nas redes sociais:

Capacitação e Mentoria
Cada grupo selecionado vai receber 40 horas de capacitação artística e mentorias para elaborarem um plano de negócios visando a melhoria de seus trabalhos. Após a entrega do plano de trabalho, os grupos vão colocar o plano em execução e realizar uma apresentação com recursos técnicos profissionais.

Professores das Oficinas
O Azulim não mediu esforços e formou um time de professores de grande qualidade para ministrar as oficinas. Na área de música estarão o DJ Marola (DJ)  e Lio MC (Liberdade Condicional RAP). Luiz Fernando (B.Boy Testa) se encarregará das oficinas de Breakdance, e Opa Crew será o responsável pela área das artes plásticas (Graffiti).

DF HIP HOP
O programa de capacitação e empreendedorismo intitulado DF Hip Hop, do grupo Cultural Azulim,  visa implementar e coordenar ações para o desenvolvimento e fortalecimento da dimensão econômica da cultura na periferia de Brasília em todos os segmentos da cadeia produtiva do hip hop. O projeto vai contribuir para a formulação e a implementação de ferramentas e modelos de negócio sustentáveis para empreendimentos que envolvem música (Rap e DJ), da dança (Break) , das artes plásticas (Grafite).  
 
Iranildo Moreira, do Azulim, observa que a proposta está alinhada com a meta do plano nacional de cultura de aumento no total de pessoas qualificadas anualmente em cursos, oficinas, fóruns e seminários com conteúdo de gestão cultural, as ações propostas vão capacitar e difundir no Distrito Federal, principalmente nas cidades- satélites a cultura dos praticantes e simpatizantes do hip hop.

 
Serviço:
DF HIP HOP- CHAMAMENTO PÚBLICO – OFICINAS DF HIP HOP
VALOR DA BOLSA: R$350,00 (trezentos e cinquenta reais).
ATENÇÃO AOS PRAZOS:
Período de inscrições: de 05 a 15 de fevereiro
Divulgação do resultado da seleção: 18 de fevereiro
Início das oficinas: a partir de 20 de fevereiro.
Apresentação do resultado (Evento/Mostra): Abril
Resultado nos perfis do Grupo Azulim nas redes sociais:
OUTRAS INFORMAÇÕES:
AR9 CONJ 05 lote 24 – Sobradinho ll – DF (Espaço Sede do Grupo Azulim)
Ou por Contato telefônico: (61) 99279-8515
E-mail: iranhiphop.123@gmail.com
Assessoria de Imprensa: Marcos Linhares – (61) 99905-5905

Boa

Atenção ciclistas! O autódromo está com as pistas liberadas todos os dias, das 5h às 7h30, pelo portão 3.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Já que o assunto é IAPC, aqui está outra: o ex-presidente, e atual conselheiro Antônio Monteiro da Cruz mantém, em Brasília, um apartamento fechado, o de número 101 do bloco 11 da superquadra 106. A lista telefônica completará outras informações que deseje o Grupo de Trabalho. (Publicado em 26/01/1962)

Filhos dos degredados

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Charge

 

Neste país surreal, é possível reconhecer que, a cada governo entrante, corresponde uma ou mais crises específicas que, em última análise, acabam por definir e dar forma e caráter a ele. É assim que seguimos nossa jornada desde 1500. Talvez, exista aí, nessas atribuladas governanças do homem branco, algum oremú ou urucubaca lançada pelos primeiros habitantes dessa terra, traídos e ameaçados, contra os invasores europeus. Somente pelo viés das superstições é que se pode encontrar uma explicação inteligível para o fato dessa sequência ininterrupta de governos e suas respectivas crises, sejam elas institucionais, políticas, econômicas, sociais ou de saúde, públicas ou pessoais.

Há aqueles cidadãos que acreditam também numa revanche espiritual, vinda do além, da família imperial, usurpada do poder por um golpe de Estado dado por meia dúzia de oficiais traidores que, na calada das 3 horas da madrugada, do dia 15 de novembro de 1889, prenderam toda a família no Paço, mandando-os ao velho continente. Primeiro a bordo do cruzador “Parnaíba” até a Ilha Grande, onde todos embarcaram, durante uma tempestade no paquete avariado “Alagoas”, rumo ao exílio forçado na Europa.

Com o advento da República, o que menos podemos afirmar é que o Brasil encontraria, finalmente, um período de estabilidade política. De lá para cá, o que se viu foi uma sucessão de trapalhadas e uma sequência insana de pequenos golpes intramuros que, ao fim ao cabo, definiram o que somos hoje. A substituição brusca de um imperador culto e apaziguador, por militares semialfabetizados e com ímpetos absolutistas de um monarca, deu no que deu. Com uma movimentação institucional dessa natureza, nada podia dar certo. Sem mencionar, aqui, o período após 1964 que, verdadeiramente, ajudaria o Brasil a se afastar da área de influência ideológica da União Soviética, que depois tomaria outros rumos e descaminhos, e que acabaria alijando toda uma geração de brasileiros ilustres e providenciais, com expurgos e outras medidas desproporcionais; o que se viu, após o retorno da democracia em 1984, fala por si.

Crises seguidas, projetos e programas políticos desastrados e uma espécie de institucionalização da corrupção em toda a máquina do Estado. A falta de cultura e de escolarização do povo e das autoridades, aliada à existência de um sem número de estatais, e outras sinecuras sem razão de ser, além de outros fatores, como a cegueira providencial da justiça em relação aos poderosos, conduziu-nos ao ponto nebuloso em que nos encontramos hoje.

Passados tantos séculos de estripulias e desavenças, o que vemos, a partir de nossa janela, confirma que nada aprendemos ao longo desse tempo todo. Mergulhados no que talvez seja nossa maior crise, pelo menos na área sanitária ou de saúde pública. Está na hora de acender uma vela para D. Pedro II, pedindo misericórdia, e outra para os indígenas, ainda perseguidos, pedindo arrego.

 

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A morte revela da vida uma faceta que ela esconde e que a morte traz à tona e permite celebrar. É como se a morte possuísse o segredo da vida, como se este segredo contivesse a verdade explosiva.”

Augusto Contador Borges, no artigo Georges Bataille: Imagens do êxtase.

Augusto Contador Borges. Foto: página oficial de Contado Borges no Facebook

 

Educadores

Importante suporte para os profissionais da Educação participarem da quinta edição da Semana Pedagógica. Capacitação gratuita prepara educadores para os novos desafios do retorno às aulas. Veja os detalhes desse encontro, a seguir. O que é e como se inscrever. Começa no dia 30 de janeiro e vai até 7 de fevereiro.

–> Capacitação gratuita prepara educadores para os novos desafios do retorno às aulas

Evento promovido pela Rede Pedagógica, maior rede de educadores da América Latina, fornecerá certificado de 120 horas de atividades; inscrições seguem abertas

O papel da escola como ambiente para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais em crianças e adolescentes e a preparação dos professores e demais profissionais de educação para o retorno às aulas no contexto da pandemia pela Covid-19. Esse é o mote da V Semana Rede Pedagógica, promovida pela Rede Pedagógica – maior rede de educadores da América Latina.

Com o tema “Educação e Emoção”, a programação será realizada de 30 de janeiro a 7 de fevereiro. A capacitação, totalmente gratuita e online, é voltada para professores, coordenadores, orientadores, diretores e outros profissionais da educação que desejam aprender mais, para ensinar ainda melhor. Mais de 300 mil educadores participaram virtualmente das últimas edições do evento.

Nesta edição, a programação da V Semana Rede Pedagógica aborda, entre outros pontos, competências cognitivas e emocionais, literatura, música, brincadeiras, contação de histórias, alfabetização, neurociência e psicologia das emoções.

Diversos especialistas em educação renomados participam do evento, entre eles, Leo Fraiman, mestre em Psicologia Educacional e do Desenvolvimento Humano pela USP; Celso Antunes, especialista em Inteligência e Cognição, mestre em Ciências Humanas pela USP e autor de mais de 180 livros didáticos; Lino de Macedo, mestre, doutor e livre docente em Psicologia pela USP; José Pacheco, idealizador da Escola da Ponte em Portugal; e Ilan Brenman, escritor de literatura infantil e Doutor em Educação.

De acordo com a diretora pedagógica da Rede, Erika Radespiel, o tema está alinhado aos problemas vivenciados pelos professores nessa pandemia, quando ficaram sem apoio emocional e sem estrutura adequados à nova realidade, e foi pensado, ainda, em razão das competências socioemocionais presentes nas diretrizes propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as quais devem ser desenvolvidas entre os estudantes.

“Precisamos falar sobre como será o retorno às aulas. O principal não é o conteúdo, que se recupera. A questão é: como os estudantes estarão emocionalmente ao retornarem para a escola? As instituições de ensino estão preparadas para oferecer esse apoio, tão necessário à saúde e ao bem-estar de sua comunidade? A pandemia evidenciou o quanto é importante se trabalhar as competências socioemocionais já enumeradas na nova BNCC, e é isso que discutiremos na quinta edição do evento”, pontua Erika.

A formação inclui lives interativas no Instagram @redepedagogica, videoaulas e material didático para download na plataforma de cursos online da Rede Pedagógica, a RPEAD, e conta com a participação de especialistas, mestres e doutores em Educação. Os participantes do evento receberão um certificado com registro de 120 horas de atividades.

Para participar desta quinta edição, basta entrar no site https://www.rpead.com.br/courses/v-semana-rede-pedagogica e realizar cadastro do nome completo, endereço eletrônico (e-mail) e senha para acesso aos conteúdos. As inscrições são gratuitas. Nesse endereço, os interessados também podem conferir a programação atualizada do evento.

Serviço:

V Semana Rede Pedagógica
Quando: 30 de janeiro a 7 de fevereiro de 2021
Onde: Instagram @redepedagogica
Programação e inscrições clicando aqui
E-mail: rede@redepedagogica.com.br

 

Empresários

Abertas inscrições de cursos que vão potencializar empresas do DF. São 500 vagas gratuitas. Serão 30 cursos com 200 aulas ministradas por 16 consultores do Sebrae. O anúncio foi feito pela Agência Brasília. As inscrições podem ser feitas pelo link Capacita DF.

Banner: capacitadf.empreender.df.gov

 

Bem comum

Pessoal do Oca do Sol recebeu o troféu Experiências Acessíveis, uma  premiação da Secretaria de Turismo do GDF. O Projeto Ecotrilhas foi classificado em segundo lugar, dentre as iniciativas de destaque no turismo em 2020. O prêmio foi dedicado às Pessoas com Deficiência e à comunidade da Serrinha. Laureados também Caminhos do Planalto Central e Grupo de Caminhadas de Brasília.

Foto: arquivo pessoal publicado no WhatsApp

 

Foto: arquivo pessoal publicado no WhatsApp

 

Agenda positiva

Com antecipação, o GDF limpou inúmeras galerias de águas pluviais, lixo espalhado por pessoas sem consciência coletiva, buracos em diversas localidades. Há que se elogiar quando merecido. As árvores que caíram com a última chuva foram todas recolhidas em pouco tempo.

Foto: CBMDF/Divulgação

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os ministros estão impossibilitados de determinar a abertura de inquérito contra funcionários que recebem “dobradinha”, moram no Rio e tem apartamentos em Brasília, porque os principais implicados são, precisamente, os mais altos funcionários desses Ministérios. (Publicado em 25/01/1962)

Nem esquerda, nem direita. Vamos seguir em frente.

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Charge do Vers1

 

Um dos problemas de viver entre extremos é que a monotonia e os erros absurdos são comuns nessas duas pontas, se não idênticos como irmãos gêmeos. Empurrados de uma extrema esquerda para uma direita extremada, num curto espaço de tempo, os brasileiros experimentam na pele, há quase duas décadas, o calor intenso do inferno ideológico exalado dos dois lados dessa beira do abismo.

Sobre a linha dessa extensa e vaga fronteira, os defeitos e malfeitos, que assustaram a nação a partir de 2003, prolongam-se ainda agora, fundindo-se como lava vulcânica que tudo destrói em seu caminho. A questão central é saber por quanto tempo os cidadãos ainda terão que penar, até aprenderem que ideologias, venham de onde vierem, não possuem o condão de fazer a máquina do Estado girar em favor da nação.

Enquanto a qualificação do voto, por meio de um processo de plena valorização da educação pública, capaz de formar eleitores cônscios de sua importância para a materialização da democracia, não vier, prosseguiremos trôpegos entre uma ponta e outra e entre lado algum, que nos conduza algo parecido com modernidade.

Apenas à guisa de exemplo dessa dissintonia entre o que poderíamos ter, de fato, em mãos, e o que temos que suportar, por nada ter de significativo e produtivo, está o caso das eleições para a Câmara dos Deputados. Essa que vem a ser a mais importante Casa de representação popular do país e que, em tese, poderia conduzir o Brasil para fora do beco histórico da inanição e dos escândalos cíclicos, corre, mais uma vez, o risco anunciado de vir a cair em mãos pouco recomendadas, tanto pela ausência de ética quanto pelo currículo que apresenta, manchado por novos e antigos escândalos.

E pensar que toda essa condução e apoio, nefasto para a nação, dá-se apenas para que outros escândalos não venham à tona, tanto de seus pares nesse Poder como de outros instalados no Executivo e Judiciário. Apenas pela aferição isenta dos personagens que estão aderindo em massa essa candidatura ao comando da Câmara Baixa, pode-se ter uma noção do que virá pela frente. Ou pelo menos do que não virá, em termos de ética pública.

Com isso, fica comprovada a tese de que os extremos se tocam. Fica demonstrado ainda que o chamado estelionato eleitoral, ou seja, o descumprimento daquelas promessas que atraíram os eleitores, é moeda corrente nos dois lados dessa fronteira extrema.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Diz-me com quem andas e poderei te dizer se vais ou não em más companhias, e até quem sois.”
Repetia o filósofo de Mondubim

 

Solução

Cigarros, pendrives, celulares não são flagrados pelos aparelhos de RX nas unidades de Centros do Sistema Socioeducativo. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios recomenda o uso de cães farejadores para impedir a entrada de artigos proibidos.

Foto: Ed Alves/CB/D.A Press

 

Memória

Muito pouco em relação ao que foi subtraído. R$35 milhões depositados na conta da União, por colaboradores da Lava Jato, serão divididos entre o estado fluminense e a própria União. Até agora, aproximadamente R$ 11,9 bi foram recuperados, mas Procuradores do Rio e Curitiba querem devolver aos brasileiros 44,4 bilhões que foram surrupiados por centenas de pessoas que hoje respondem processo na operação.

Charge do Zé Dassilva

 

Em cena

Assista a Justiça em Cena. A rádio novela da rádio Justiça. Com situações corriqueiras e muitas vezes interpretadas de forma divertida. Depois da peça apresentada, vem a orientação jurídica para o caso. A trilha sonora é impecável. Roteiro e direção de Guilherme Macedo; sonoplastia Daniel Leite; locução Sergio Duarte e análise jurídica de Taís Faria.

Imagem: tst.jus.br

 

Resposta aos ataques

Mauro Luiz de Britto Ribeiro, presidente do Conselho Federal de Medicina, responde sobre o tratamento precoce do novo Coronavírus. Acesse o arquivo a seguir.

–> CFM

 

Agenda

Vai até o dia 29 desse mês, a I Semana Internacional de Saúde Mental alusiva ao Janeiro Branco. A iniciativa é da Escola da Felicidade de Brasília. Alguns links logo abaixo.

–> Inscrições abertas.
Escola de Felicidade de Brasília convida para a I Semana Internacional de Saúde Mental alusiva ao Janeiro Branco, evento gratuito, 100% online com certificado de 20 horas, de 25 a 29 de janeiro de 2021, das 20:00 as 22:00 para interessados na temática.
Link de Inscrição:
https://www.sympla.com.br/i-semana-internacional-de-saude-mental-da-escola-de-felicidade-de-brasilia-com-o-janeiro-branco__1105263
Link do Grupo de Estudos sobre Saúde Mental do Whatsapp:
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LEONARDO ABRAHÃO – Psicólogo, palestrante, escritor e idealizador da Campanha Janeiro Branco. Tema: Janeiro Branco: um pacto pela Saúde Mental em que todo cuidado conta!
CARLOS ARAGÃO – Tema: a saúde mental e seus desafios na pós-modernidade.
KÉSIA MESQUITA E FERNANDO GUTMAN – Tema: Não é falta de Deus – quebra de paradigma de preconceitos e saúde mental.
LAYONE HOLANDA – Tema: Saúde Mental e espiritualidade.
FLÁVIO CALILE – Psicanalista, especialista em Saúde Mental, Diretor da Escola de Psicanálise de Brasília. Tema: A escuta do sujeito na dimensão psicanalítica.
THAYSE DUARTE – Psicóloga especialista em Avaliação Psicológica e atuação em violência doméstica e de gênero. Tema: Impactos de gênero na saúde mental.                                                                                                             JOÃO BEZERRA – Psicólogo pela Universidade Católica de Brasília. Tema: O amor como sentido de vida
Prof. ELIAS PEREIRA DE LACERDA – Mestre em Educação, Idealizador da Escola de Felicidade de Brasília. Tema: Método Felicidade da Escola de Felicidade de Brasília.
TALLES CAIUBI ALMADA VIEIRA – Músico – Reflexão musical
JÚNIOR SILVA – Músico e compositor brasileiro – Reflexão musical
JORGE LUIZ BARRETO SANTOS – Músico – Reflexão musical

MEDIADORA: THICCIANA MARIA D. FIRMINIANO – Pedagoga

COMISSÃO ORGANIZADORA: Miriam, Thiciana, Alessandra, Cristiano, Kelly, Cristiane, Luzeli, Mara, Leonires, Maria Aparecida, Cintia Lobo e Goretti Neris.

REALIZAÇÃO: Escola de Felicidade de Brasília, RIEX-DF e BPW Brasília

Ajude-nos na Divulgação!!!!!
Na oportunidade reitero-lhe votos de alta estima e distinta consideração.
Equipe Prof. Lacerda 

 

Em tempo

Aos poucos, as escolas particulares de Brasília vão retomando as aulas. Não faz mais sentido privar a criançada de viver a infância.

Foto: Brenda Ortiz/G1

 

Alvíssaras

Luiz Cláudio Pitta foi produtor-executivo da Brasília Super Rádio FM e responsável pela maior parte da programação musical até o encerramento das atividades da emissora, em 30 de abril de 2018, anuncia, aos apreciadores da boa música, que a web rádio Península FM resgata o estilo de programação que deixou saudades em uma grande parcela da comunidade brasiliense.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Quanto ao telegrama que me enviou o governador desmentindo a notícia, os termos não aceitos, mas cumpro o dever de esclarecimento e de retificação, o que está feito nas notas acima. (Publicado em 24/01/1962)

IDH e corrupção são irmãos siameses

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Foto: ORLANDO SIERRA / AFP

 

Para quem busca argumentos, com base em dados factuais para aferir o desempenho efetivo dos governos, especialmente no Brasil, um caminho seguro é analisar o que traz o relatório anual apresentado pela Organização das Nações Unidas mostrando a evolução do chamado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Por meio desse documento, a qualidade e a eficiência dos nossos governos para resolver um dos principais problemas a dificultar o progresso do país é escancarado, para todo o mundo, de forma clara e sem possibilidades de contestação.

Nesse sentido o IDH da ONU funcionaria como uma avaliação internacional, semelhante ao PISA, elaborado pela OCDE na área de educação, em que a aprovação ou não de gestões governamentais podem ser medidas de acordo com o posicionamento do país nesse ranking que lista pelos parâmetros de bem-estar da população.

É possível afirmar que a maioria dos nossos governos, instalados depois da redemocratização nos anos oitenta, continua sendo reprovada, justamente, pela incapacidade de solucionar esse que é uma questão secular e o principal obstáculo a impedir o pleno desenvolvimento econômico e social do nosso país.

No Estado de bem-estar social, o que se tem, sem rodeios, é o próprio Estado imbuído da missão de ser o principal agente da promoção social e também o protagonista e organizador das políticas econômicas, todas elas voltadas para a conquista, por todos, de saúde, educação, segurança e previdência de qualidade, capazes de garantir o que se denominou cidadania e dignidade plena.

Em outras palavras, é o Estado a serviço exclusivo da população, para a qual trabalha e serve, principalmente disponibilizando uma série de serviços públicos de qualidade certificada. Uma análise rápida nesses quesitos já assegura que estamos ainda muito longe de atingir um patamar minimamente aceitável dentro dos parâmetros de bem-estar social, ainda mais quando se verifica a posição importante do Brasil entre as grandes economias mundiais, e o alto índice de carga tributária cobrada dos brasileiros, considerada uma das maiores do planeta, com uma contrapartida em serviços insuficiente ou inoperante.

Não surpreende que muitos analisam esse fato como sendo o Brasil um Estado rico, mas habitado por uma maioria de indivíduos vivendo na pobreza. Um fator que seguramente contribui para esse descompasso é atribuído aos altos índices de desvio de recursos públicos que, anualmente, segundo o Índice de Percepção de Corrupção (IPC) da Transparência Internacional, coloca o nosso país na posição 106, empatado com países da África como Argélia e Egito. O pior nesse cenário desolador é que mesmo o Judiciário ou Legislativo, que poderiam contribuir para minorar a questão da corrupção endêmica, são parte também desse problema, enraizado firmemente nas engrenagens da máquina pública.

 

 

 

 

 

A frase que não foi pronunciada:

“Um presidente não pode defender uma nação se não for responsabilizado por suas leis.”

DaShanne Stokes é defensor da política, cultura e direitos civis e conhecido como um ativista progressista.

Dashanne Stokes. Foto: dashannestokes.com

 

Autuações

Lúcio Lahm divulga o aumento da frota de motos para fiscalização do trânsito no DF. Dezenas de motocicletas do governo vão se infiltrar no movimento das pistas e estradas. A iniciativa do diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito é bem-vinda. Principalmente porque a indisciplina de entregadores de alimentos está passando dos limites. Além de entrarem na contramão, circularem por calçadas, fazem as motos mais barulhentas, deixando os moradores da redondeza em polvorosa.

Ações de fiscalização terão início às 12h, com foco nos almoços de confraternização | Foto: Detran-DF

 

Brasil no berço

Ser empresário no Brasil é uma via crucis. É nessa força que o Brasil se apoia com empregos de pequenos e médios empreendimentos. Dar trabalho para o povo precisa ser melhor do que dar esmola vestida com nomes bonitos. O Zé, da banca do queijo na 311 Sul, comentou que não vende mais tamarindo porque ninguém mais quer ter trabalho. Acabou-se a roda das mulheres fazendo pamonha, os moinhos de farinha no interior. Até os jumentos foram substituídos por motos.

Charge do Zambi

 

Brilho

Quem comanda a Torre de TV é o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Aliás, que beleza de iluminação. O trabalho bem feito mostra, cristalinamente, que vem de quem gosta da cidade.

 

Homeschooling

Já foi sancionada a lei que institui o ensino em casa. Falta a regulamentação. O problema agora em Brasília é que o ensino de uma criança de 4 anos, numa escola bilíngue, custa o mesmo que um curso de medicina numa universidade particular.

Foto: AFP via Getty Images

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O assunto é profundo demais, e por favor não partam para a demagogia neste assunto. Quem fala assim não é gago, nem é candidato a cargo eletivo financiado. (Publicado em 20/01/1962)

Mãos pouco confiáveis

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Charge por Rico Studio

 

Sobre os episódios que levaram o Supremo Tribunal Federal a julgar inconstitucional, por um placar apertado de 6×5, as reeleições dos presidentes da Câmara e do Senado, é preciso deixar bem claro que toda essa história não acaba aqui. Não apenas por suas repercussões em âmbito nacional, mas pelo significado dessa pretensa manobra e pelas possibilidades nefastas que tal decisão abriria  no arcabouço jurídico do Estado Democrático de Direito, principalmente no que  se refere ao respeito às leis a que estão sujeitas as autoridades políticas, investidas, como estão, de responsabilidades amplas.

Ao menos para uma parcela da população brasileira, que não engoliu esse que seria um duro golpe e uma afronta contra a Carta Magna, praticada, simultaneamente, por altos figurões da República, esse é um episódio que, por sua ousadia, atentou claramente contra  as normalidades do Direito e da democracia. O pior, nesse enredo todo, é que, para seu intento, concorreram, cada um com sua missão específica, os Três Poderes da República.

Nenhum desses altos Poderes estão isentos de responsabilidades. Os órgãos de notícias de todo o país acompanharam de perto o desenrolar de todos esses acontecimentos e testemunham essa movimentação, mesmo antes dela extrapolar para fora dos gabinetes. Todo o terreno para a consecução desses planos foi devidamente aplanado, e, pelo que deixou transparecer, havia todo um planejamento para que essas reeleições se concretizassem sem maiores traumas junto à opinião pública.

O respaldo dado pela mais alta Corte selaria todo o enredo de modo suave e sem possibilidades de reclamos, mesmo dentro do parlamento. Desde as tratativas em casas de ministros do STF até de uma série de encontros entre os políticos e o Executivo e esse com o Supremo, existiu uma espécie de triangulação de negociações que visavam um rearranjo no comando do Congresso, atendendo a interesses distantes daqueles apontados pela Carta Maior.

Sob as luzes dos holofotes, toda a discrição e comedimento eram falsamente demonstrados, criando um pseudo clima de que esse não era assunto ligado diretamente aos personagens pretendentes e sim postulações colocadas por algumas lideranças no melhor estilo “se colar, colou”. Não há como negar que, dando a volta por fora do que estabelecia a Constituição, ao recusarem ir pelo caminho da apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição, como seria o correto, preferiram rasga-la sem piedade. Juristas probos, por certo encontraram um conjunto enorme de crimes cometidos por esses protagonistas ao longo de todo esse triste acontecimento.

Para as gerações mais novas, esse é um acontecimento a ser figurado nos anais da história do país como um episódio que depõe contra esses personagens e enxovalha a República. Para os mais idosos, tratou-se de um acontecimento ocorrido em plena pandemia, e que deixa um certo grau de temor sobre o futuro da nação, entregue em mãos, digamos, pouco confiáveis.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Ninguém deseja mais sinceramente a divulgação de informações entre a humanidade do que eu, e ninguém tem maior confiança em seu efeito no sentido de apoiar um governo bom e livre.”

Thomas Jefferson, sobre a Constituição norte americana

Foto: Rembrandt Peale – Thomas Jefferson – Google Art Project.jpg

 

Aconteceu

Projeto Pioneiras promovido pela BPW Brasil apresentou uma live com a pioneira Maria Inês Fontenele Mourão. Ângela Chaves, vice coordenadora da Comissão dos Direitos da Mulher, trouxe, em suas perguntas, um passado dessa cidade nascendo.

 

Campeão

Se existisse uma votação para o melhor servidor público do GDF em atendimento à população, Andjei Remus seria o primeiro lugar. Coordenador do Na Hora da Rodoviária, ajuda a todos, sem distinção, que pedem socorro diante de burocracias. Mantém as regras, mas conforta com a atenção.

Foto: nahora.df.gov

 

Pelas beiradas

Aos poucos, o espaço entre a rodoviária e o Conic vai se transformando na feira que existia antes da criação da Feira dos Importados. A situação é bem difícil com o desemprego e o número de refugiados que chegam na capital.

Ambulantes na Rodoviária do Plano Piloto. Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

 

Perigo

Por falar em Rodoviária, essa passarela está com o parapeito bastante comprometido. Veja a foto a seguir.

 

Rogaciano

Mas que pureza de texto, que história cativante, nos 100 anos de Rogaciano, Nonato de Freitas faz uma homenagem, diretamente da cidade do Porto, d’além mar. Veja, no link O ROGACIANO LEITE QUE EU CONHECI, a matéria publicada no Jornal da Besta Fubana.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

É preciso que se saiba que os ocupantes daqueles mercadinhos jogam foram, diariamente, dezenas de caixas de verduras, para que seja mantido o mesmo alto preço. (Publicado em 20/01/1962)

Sob a lupa

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Charge do Galhardo

Passados os momentos mais urgentes da pandemia, depois que forem restabelecidas algumas normalidades, inclusive as normalidades da razão, por certo, haverá espaços de sobra para que sejam encaixadas todas as pedras soltas, ou melhor, todas as ampolas usadas, e, finalmente, possam ser esclarecidos todos os pontos envolvendo o negócio bilionário e açodado das compras e vendas das vacinas.

Vivêssemos nos tempos da civilização mesopotâmica, onde vigorava a Lei de Talião, inscrita no Código de Hamurabi (1770 a.C.), talhado em rocha de diorito com 2,25 metros de altura e que decretava penas duríssimas para infrações de toda a natureza, haveria um responsável que o mundo todo fosse capaz de confirmar. Precisamente, a burocracia, que comanda o país com mão de ferro, seria diretamente responsabilizada pelo alastramento da Covid-19, pagando conforme era dito: “olho por olho, dente por dente”.

Dessa forma, surpreende que seja esse mesmo governo ditatorial a lucrar, não só com a venda de equipamentos médicos de toda espécie, mas também, agora, de insumos para as vacinas salvadoras da peste. Primeiro quebram-nos as pernas, depois vendem-nos as muletas a preços de ouro. O dinheiro tem comprado até consciências.

Nessa confusão mundial, em que a pandemia e a morte de mais de 1,5 milhão de habitantes em todo o planeta misturaram vidas humanas com os lucros exorbitantes nas vendas e aquisições de medicamentos e vacinas, questão que certamente envolve outros laboratórios internacionais, é preciso muita cautela neste momento. Sobretudo, com relação à qualidade e à eficiência desses remédios e seus efeitos colaterais de longo prazo.

Passado o momento de pânico generalizado, será necessária uma séria investigação, não só interna, mas em âmbito mundial, para se apurar esse verdadeiro “negócio da China” que foi criado com a pandemia e que rendeu lucros vergonhosos para alguns laboratórios mudo afora. O certo e justo, dentro da Lei de Talião, seria obrigar o Partido Comunista Chinês a fornecer, gratuitamente, todo o material necessário para deter a pandemia. O mesmo deveria ser feito com os diversos laboratórios envolvidos nesse caso.

Trata-se aqui de uma questão humanitária e que aflige todo o planeta. Assim sendo, não é possível, sob nenhuma hipótese, que lucros exorbitantes sejam obtidos com negociações envolvendo a salvação de vidas humanas, apanhadas de surpresa por uma pandemia, que muitos ainda desconfiam ter sua origem em descuidos de procedimentos em um dos vários laboratórios secretos da ditadura chinesa.

As cortes internacionais, bem como as cortes aqui no Brasil, fazem cara de paisagem para um assunto sério como esse. Talvez reste ao parlamento, quando esse acordar de seu sono egocêntrico, instalar uma Comissão Parlamentar Mista de Investigação (CPMI) para esclarecer o que existe pode detrás dessa que, à primeira vista, parece uma tentativa de genocídio, conforme detalhado no Estatuto de Roma de 1998, em seu art. 7ª: “O Estatuto de Roma, de 1998, definiu em seu art. 7º como aqueles cometidos num quadro de ataque, generalizado ou sistemático, contra qualquer população civil, havendo conhecimento desse ataque. Ou seja, crimes desumanos de caráter semelhante, que causem intencionalmente grande sofrimento, ou afetem gravemente a integridade física ou mental.”

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Alguns estrangeiros com a barriga cheia e nada melhor para fazer apontam o dedo para nós. Primeiro, a China não exporta revolução; segundo, não exporta fome e pobreza; e terceiro, não bagunça com você. Então, o que mais há para dizer? ”

Xi Jinping, presidente da China

Foto: Wu Hong/Pool/Agência Lusa

 

Circuito 2

Começam hoje os jogos com atletas cadeirantes de tênis em Brasília. O evento será na Associação Médica de Brasília, com entrada franca.

Foto: lexandre Schneider/Exemplus/CPB/Direitos Reservados

 

Ligue 100

Segundo a Polícia Civil do DF, já foram 576 pessoas idosas vítimas de violência. Até agora, 13 agressores estão presos. Mais de 520 denúncias foram apuradas nos locais indicados pelos telefonemas feitos ao disque-denúncia.

Autor — Foto: Marcelo Camargo/ABr (valor.globo.com)

 

Oportunidade

Ministra Damares, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), conseguiu R$ 2 milhões a serem aplicados em capacitação de pessoas com deficiência. A ação foi anunciada pelo Governo Federal.

Foto: istoe.com.br
Fraterno

O chefe da missão Permanente da Liga dos Estados Árabes, Embaixador Qaís M Shqair, reuniu os poucos funcionários da embaixada numa grande mesa onde todos compartilharam o alimento e as histórias de vida.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os diretores da DASP que resolveram suas divergências através de sopapos e murros foram os senhores Valdir Lopes e Lúcio Leite. Não se sabe até agora, qual foi a punição para ambos. (Publicado em 19/01/1962)

Qualificar o voto e o eleitor

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Charge do Cazo

 

No Festival de Besteirol que Assola o País na área política, ou mais resumidamente (FeBeAsPa), o que parte da população é obrigada a presenciar, desde o retorno do regime democrático nos anos oitenta, não deixa margem para dúvidas de que estamos sendo representados, desde então, pelo o que somos em síntese, como povo e cultura. Ou, pelo menos, do que deixamos de ser, por uma negligência histórica.

Dessa constatação, que para alguns pode ser até chocante, podemos presumir que aquela parcela da sociedade, que ainda insiste em ter os olhos postos sobre a realidade do país, essa é, talvez, uma situação que vai perdurar enquanto não for solucionado, na base, ou seja, no próprio seio do eleitorado, o problema da carência crônica do ensino público.

Enquanto perdurar a insuficiência na educação e formação dos brasileiros, não há como aperfeiçoar o modelo de representação política e, principalmente, o perfil dos representantes. Em outras palavras, o que se pode deduzir dessa premissa é que um país carente de educação não pode, em hipótese alguma, possuir um modelo bem desenhado de democracia.

Essa relação estreita entre democracia e educação é facilmente observável na maioria dos países desenvolvidos que investiram pesado no ensino público, tanto no aspecto material como no aperfeiçoamento e valorização plena dos profissionais dessa importante área.

E esse foi um projeto de prazo bem longo. Com isso, fica patente que ainda teremos muito caminho a percorrer, até atingirmos um modelo próximo do ideal de democracia moderna, funcional e, o que é mais importante, calcada em princípios éticos, sólidos e amplamente aceitos por todos. É preciso que fique claro também que não basta somente um conjunto de leis, elaborado por uma minoria douta e imposto de cima para baixo aos indivíduos pouco esclarecidos, ainda mais quando se sabe que a maioria dos brasileiros não consegue compreender, uma linha sequer, do que está escrito em nossos alfarrábios de leis.

É graças a essa carência na educação pública de muitos e dos eleitores, em particular, que se assiste a perpetuação de uma classe política que está na raiz de nosso subdesenvolvimento crônico. Talvez, por isso mesmo, qualquer projeto de educação sério e de longo prazo jamais tenha vingado em nosso país. Há séculos, percorremos o que parece ser um caminho circular que nos remete sempre ao mesmo ponto de partida.

Na verdade, há um projeto implícito de manutenção de uma multidão de iletrados como forma de assegurar a longevidade desses grupos políticos dominantes. Não é por outro motivo que os clãs familiares se repetem no poder, numa transição monótona e lesiva aos brasileiros.

Não surpreende, pois, que nas universidades e em outros centros de cultura medram as raízes da insurgência contra o status quo. O pior é saber que esses problemas de características políticas não podem ser resolvidos no próprio âmbito político contaminado que temos, onde as resistências em aceitar as propostas que vão de encontro aos anseios da população são imensas e intransponíveis.

Os fundos partidário e eleitoral, as dezenas de legendas, a impunidade dessa elite, para quem o próprio Supremo parece trabalhar, os seguidos escândalos de corrupção que se repetem sem interrupção e outras centenas de mazelas a envolver esses grupos constituem-se, apenas, como pano de fundo para um cenário onde são exibidos falsos duelos ideológicos a animar e iludir a plateia atônita.

Essas últimas eleições deram uma mostra dessa pantomima, ao reeleger os mesmos núcleos de poder político que, há décadas, são destaques nas páginas policiais. Como consequência, não há que alimentar esperança alguma de que o atual quadro venha a mudar, uma vez que persiste o dilema da pouca qualificação do próprio eleitor.

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“As empresas querem apenas aumentar seus lucros; cabe ao governo garantir que distribuirá o suficiente desses lucros para que os trabalhadores tenham dinheiro para comprar os bens que produzem. Não é nenhum mistério – quanto menos pobreza, mais comércio. O investimento mais importante que podemos fazer é em recursos humanos.”

José Mujica, ex-presidente e senador uruguaio.

Foto: oglobo.globo.com

 

Caso de polícia

Pergunta da vizinha. O caso de um cachorro latindo o dia inteiro pode ser considerado, pela lei, como maus tratos para o animal, falta de cuidado, atenção, alimentação. E para o humano obrigado a ouvi-lo?

Foto: petlove.com

 

Mãos à obra

Hoje, às 9h30, no Grupo de Escoteiro Lis do Lago, QL 6, a comunidade vai se reunir, com os devidos cuidados de saúde, para  organizar a agenda de  plantio de árvores no Lago Norte, ciclo 2020/21. O grupo Adrena Hunters, voluntariamente, irá cavar os berços nos locais de plantio com máquinas furadeiras.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA    

Pessoas que participaram da concorrência para gramar a cidade, informam que a firma vencedora não está cumprindo com as determinações do contrato, e apontam como infração o fato de o terreno não ter sido arado, não ter sido gradeado nem nivelado. (Publicado em 15/12/1961)

O papel dos tribunais de contas no combate à corrupção

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Charge do Ricardo Welbert

 

Melhorar o desempenho e até rever o papel dos tribunais de contas em nosso país é sempre uma agenda a ser levada em conta. Em 1996, quando ainda era professor de Direito Constitucional, Luís Roberto Barroso, atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), disse, em uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que os Tribunais de Contas dos Estados (TCE’s) haviam se transformado em verdadeiros governos paralelos. Com isso, o entrevistado estava confirmando o que muitos brasileiros espalhados pelos mais de cinco mil municípios do país já desconfiavam há anos.

A corrupção, um mal que nos aflige, praticamente, desde sempre, mas que vem se recrudescendo nos últimos anos, por diversos fatores, poderia, num país ideal e distante, ser debelada ainda na nascente, caso houvesse um exame sério e criterioso das operações financeiras e dos registros contábeis nas repartições destinadas a esse fim, que são os tribunais de contas.

Para muitos especialistas no assunto, como é o caso do parnaibano José Daniel de Alencar, autor de uma dezena de livros sobre o tema, uma das causas fundamentais da corrupção endêmica, que há anos assola o país, está justamente na “condenável submissão dos órgãos de controle internos e externos, responsáveis pela fiscalização do emprego de recursos públicos, aos Poderes Legislativos, Executivo e Judiciário” tal como se encontram inseridos em nossa atual Constituição.

Segundo esse especialista que já ocupou importantes cargos de chefia na Coordenação de Auditorias e Controle, inclusive no Distrito Federal, faz-se necessário, entre outras medidas, tornar os fiscais de aplicação de recursos públicos independentes, como acontece atualmente nos Estados Unidos. O remédio para a corrupção, recomenda José Alencar, é a prevenção. O que parece, à primeira vista, uma receita simples é, para quem entende do assunto, a medida básica para conter a sangria de recursos públicos.

São justamente esses relatórios, preparados por técnicos concursados e isentos, que vão sugerir as providências a serem adotadas para a correção das falhas detectadas. Do ponto de vista legal, a importância da fiscalização dos gastos públicos é primária e se assenta no que reza o parágrafo único do Art. 70 da atual Constituição, quando estabelece que “prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelas quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigação de natureza pecuniária.” Ao transformar os tribunais de contas em meros auxiliares das casas legislativas, torna inócua parte importante dessas cortes contábeis.

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Pertenço a uma geração que quis mudar o mundo, fui esmagado, derrotado, pulverizado, mas continuo sonhando que vale a pena lutar para que as pessoas possam viver um pouco melhor e com um maior senso de igualdade.”

Pepe Mujica, político do Uruguai

Foto: oglobo.globo.com

 

Denúncia

Leitora faz um alerta sobre a estratégia existente no caso do Plano de Saúde da Sul América: provocar inadimplência com objetivo de cancelar apólices, principalmente de idosos. Na esperteza, não encaminha os boletos para pagamento, daí surge todo tipo de dificuldade para efetivação, quando causam um atraso de 60 dias respaldando o cancelamento planejado.

Imagem: saudesulamericasa.com

 

Dúvida

Se for preciso que os cursos preparatórios sejam à distância durante a pandemia, que sejam. O que não está claro é sobre a gravidade da questão. Basta ver que as crianças voltaram para as escolas e pessoas de todas as idades frequentam as praias. Esse não é um vírus seletivo. Ou é?

Foto: DF Legal/Divulgação

 

Consome dor

Péssima iniciativa do Banco do Brasil em cortar a parceria com as lotéricas. Certamente, a cúpula do banco não imaginava que o serviço fosse tão fácil, prático e econômico para os consumidores.

Charge: tribunadainternet.com.br

 

Cidadania

Muitas ideias interessantes sobre o assunto governo e áreas verdes Lago Sul e Lago Norte. A população está acompanhando o passo a passo, trocando ideias e até pautando a cobrança das obrigações do GDF que não estão sendo cumpridas. Um dos moradores tentou aliviar a tensão com a mensagem: “Vamos nos desesperar com calma!”.

Cartaz: agenciabrasilia.df.gov

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E completam a acusação, com a denúncia de que o contrato exige 70 mudas por metro quadrado, e a média de plantio está sendo de 25. (Publicado em 15/12/1961)