O futebol no tabuleiro do xadrez

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Charge do Machado

 

Conhecerás um pretendente a ditador do momento ao seguinte sinal: todos eles utilizam de eventos populares, não para o regozijo de sua gente, como quer parecer, mas tão somente para alavancar sua imagem junto ao povo, visando angariar apoio às suas pretensões políticas de cunho populista. Tal é a característica comum a todos eles, sem exceção. O que muda é apenas o tipo de evento popular a ser explorado como marketing político. Nesse caso, pouco importa o tipo de espetáculo. O importante é que reúna o maior número de adeptos. Pode ser ligado ao folclore, às tradições ou ao esporte.

No país do futebol, a utilização desse esporte como muleta oportunista desses políticos é um fato histórico antigo e manjado e pode ser conferido, praticamente, desde que surgiram os clubes devotados ao ludopédio. Só existe um porém nessa estratégia marota: para que a fórmula funcione, é necessário, antes de tudo, que o time escolhido tenha uma grande e apaixonada torcida, capaz de empolgar e incendiar multidões, tornando-as presas fáceis. Já quando o marketing político mira a seleção do país, onde estão representantes de todos os times e jogadores mais destacados, transformando-os em garotos-propaganda do governo, essa mistura entre oportunismo populista de cunho nacionalista com a paixão dos torcedores rende resultados à medida em que esse escrete devolve essa aposta em forma de gols e de vitórias incontestes.

Em situações assim, o chefe de governo comparece aos estádios e, da tribuna de honra, faz questão de ser visto e aplaudido. Ocorre que, nesse mesmo país do futebol, não é raro os espectadores no local vaiarem até o minuto de silêncio e, com políticos, não tem sido diferente. Numa situação em que o Estado Democrático de Direito usa o seu tempo para cuidar, com denodo, de questões da mais alta relevância para a nação, não resta espaço e vontade para que o governo interfira em problemas menores relativos ao futebol, já que essa é uma atividade mantida por organizações e empresas privadas e com interesses próprios e diversos.

Também no Brasil e por diversas vezes, essa intromissão indevida do governo no mundo do futebol quase sempre tem rendido, ao lado de alguns minutos de popularidade ao chefe do Executivo, elevados custos para os pagadores de impostos que acabam arcando com a armação desse circo. Caso exemplar pode ser conferido durante o governo petista de Dilma Rousseff, com a construção de enormes e caríssimas arenas de futebol, destinadas à realização da Copa do Mundo e que hoje, em sua grande maioria, foram transformadas em verdadeiros elefantes brancos sem utilidade alguma, depois de terem sido erguidas à base de muita corrupção e sobrepreço.

Com Dilma e seu governo, ficaram, além desses fantasmas de concreto, as seguidas humilhações impostas pelos diretores da Fifa ao governo, os escândalos nessas construções e os posteriores que redundaram no banimento perpétuo desses dirigentes do futebol, as prisões dos chefões da CBF, as vaias retumbantes no estádio, durante a abertura dos jogos, e a derrota fragorosa da seleção para Alemanha por nada menos que 7×1. Não foi pouco!

Toda essa amarga experiência deveria ser utilizada como um aprendizado para que o governo jamais voltasse a misturar os assuntos de Estado com os problemas de estádios. Mas não foi o que aconteceu. O atual governo, no seu afã de preparar o caminho para 2022, resolveu intrometer-se na realização da Copa América, em plena pandemia, quando o país experimenta os maiores índices de mortalidade e quando os hospitais estão superlotados e a economia patina na lama. Não parece ser fanático por futebol, mas por jogadas políticas. Esse parece ser o caso.

Os países onde seriam realizados o torneio cuidaram logo de empurrar esse abacaxi para o Brasil. O que se viu, pelo menos até agora, foi o ensaio de revolta dos próprios jogadores e técnicos, possivelmente calados pelo reforço em dinheiro dos prêmios, bem como os escândalos de assédio sexual do presidente da CBF e seu posterior afastamento da instituição.

Também tem aumentado o repúdio dos brasileiros, médicos e enfermeiros e de todos os que perderam amigos e familiares nessa pandemia. Falta agora, para completar esse quadro patético, a vaia nos estádios, e a derrota da seleção. Mesmo em caso de vitória, essa é uma situação que em nada vai beneficiar os brasileiros, preocupados em sobreviver à pandemia e à crise econômica e social.

A frase que foi pronunciada:

Para uma minoria privilegiada, a democracia ocidental fornece o lazer, as instalações e o treinamento para buscar a verdade escondida atrás do véu de distorção e deturpação, ideologia e interesse de classe, através do qual os eventos da história atual são apresentados a nós.”

Noam Chomsky

Noam Chomsky. Foto: APU GOMES

Requerimento

Senador Izalci Lucas, do DF, pediu novamente ao senador Omar Aziz, da CPI do Covid, para aceitar o requerimento de convocação do ex-secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo. O parlamentar defende que Araújo sabe de vários fatos que podem esclarecer algumas ações da atual gestão do DF.

Senador Izalci. Foto: senado.leg

História de Brasília

Entretanto, qualquer conserto de emergência bem que poderá ser feito, porque a Capua e Capua, agindo com eficiência, dispõe, também de um equipamento de rádio ligando a Asa Norte com o IAPC no Rio, podendo receber ordens imediatas para qualquer reparo na obra. (Publicada em 02.02.1962)

A mão dupla

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Foto: nossaciencia.com.br

 

Por ocasião de sua posse, como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), em setembro de 2020, o ministro Luiz Fux fez questão de abrir seu discurso criticando a tendência adquirida nesses últimos anos pelo Parlamento, de levar aos tribunais todo e qualquer tema tratado no âmbito político, obrigando, principalmente, a Suprema Corte a decidir questões que, por sua natureza, deveriam ser esgotadas e consumadas em seu foro próprio representado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

Com isso, dizia o ministro, o fenômeno da chamada “judicialização da política” passa a ganhar maior ímpeto, levando o STF a se expor em demasia, adquirindo, com isso, um indesejável “protagonismo deletério”, que resulta num prejuízo significativo à imagem do Poder Judiciário como um todo. Para Fux, esses fatos ocorriam em razão de alguns grupos de poder não assumirem as consequências e os ônus de suas próprias decisões, transferindo e empurrando esses conflitos como questões judiciais. A partir daí, muitos juízes que, em princípio, não teriam competência para julgar essas querelas, acabam sendo obrigados a julgar temas que, desde o nascedouro, deveriam ser debatidos apenas dentro do espaço político.

Essa era uma análise correta quando verificada a partir apenas do movimento que leva os políticos a atravessarem, de livre e espontânea vontade, a Praça dos Três Poderes, levando, debaixo do braço, ações jurídicas reivindicando decisões à Suprema Corte, que modifiquem ou que impeçam o Congresso de agir contra o que deseja esse ou aquele grupo de poder determinado. Ocorre que essa não é uma via de mão única, ligando o Legislativo ao Judiciário. Talvez, até por essa abertura, permitida e incentivada pelos próprios políticos, o Judiciário, no caso, a Suprema Corte, acabou encontrando um trânsito aberto para trafegar em sentido oposto, levando, por conta própria, decisões jurídicas para dentro do Congresso.

A partir desse movimento, vindo do STF, e em grande quantidade, direto para a arena política, modificando decisões e outras medidas derradeiras, começou a gritaria geral, com todo mundo dizendo que essa corte constitucional estaria usurpando suas funções, legislando e se imiscuindo em assuntos do Congresso.

Todo esse congestionamento de decisões, feitas em mão dupla, teria, mais cedo ou mais tarde, que gerar crises não apenas nesses dois Poderes, mas envolvendo inclusive o Executivo, cooptado por pressão de bancadas diversas e interesses idem. Não surpreende que a judicialização da política acabou por gerar um rebento bastardo, na figura de seu oposto, ou seja, a politização do Judiciário.

Foi justamente nesse tiroteio de cegos que o Supremo, na figura dos ministros, indicados à Corte por esse ou aquele grupo político, passou a decidir abertamente com base em orientações do tipo ideológicas. Exemplo claro desse efeito deletério sãos as decisões que vão anulando a Operação Lava-Jato, a liberdade de Lula, a prisão de parlamentares e jornalistas, o fim da prisão em segunda instância, entre outras aberrações que levam os analistas que acompanham de perto essas decisões a afirmarem que essa tem sido a pior formação do Supremo das últimas décadas.

 

A frase que foi pronunciada:
“Foi esse capitão que, com risco da própria vida, evitou a volta do PT ao governo com Haddad. Esses críticos de plantão nunca fizeram 1% do que foi feito por Bolsonaro. Durante 28 anos na Câmara, ele conheceu o sistema por dentro e se preparou para derrotá-lo.”
General Heleno

Foto: Bruno Rocha /Fotoarena/Folhapress

Juntos
Sindicato Nacional dos Servidores do Ipea (Afipea), Associação dos servidores do Ministério do Meio Ambiente (Assema), Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp), Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Planejamento e Orçamento (Assecor) são os apoiadores da iluminação do Congresso Nacional em apelo aos cuidados como o meio ambiente.

Foto: Sérgio Lima/Poder360 – 5.jun.2021

E, agora, o outro lado
Veja a seguir o resumo feito pela Secom da presidência sobre a retomada da economia.

Sempre
É uma coisa impressionante. Talvez, seja uma descompensação cognitiva ou apenas provocação. Mas, em grupos com intuito comunitário, como o de moradores do Lago Norte, por exemplo, que têm a chance de falar diretamente com o administrador da região e sua assessoria, sempre aparece uma pessoa para falar em política, entrando como ruído na comunicação. O partido você sabe qual é.

Charge do Duke

História de Brasília
Entretanto, qualquer conserto de emergência bem que poderá ser feito, porque a Capua e Capua, agindo com eficiência, dispõe, também, de um equipamento de rádio ligando a Asa Norte com o IAPC no Rio, podendo receber ordens imediatas para qualquer reparo na obra. (Publicado em 02/02/1962)

Pazuello em seu labirinto

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Foto: Reprodução / CNN

 

Em “O general em seu labirinto”, o escritor e prêmio Nobel de literatura em 1972, Gabriel Garcia Marquez (1927-2014), narra, em romance histórico, os últimos dias de vida de Simón Bolívar, conhecido como “o salvador” e considerado, por muitos, como o grande herói da independência de parte do continente latino-americano, a Nova Granada.
Só que, nesse livro, o que emerge das páginas é um personagem de carne e osso, com todas as suas contradições humanas, ressaltadas ainda mais pela idade avançada, que faz com que esse herói dispa de sua imagem de mito, mostrando toda a sua decrepitude de um fim de vida melancólico, aumentada por sua dependência física de seu criado pessoal.
Guardadas as devidas e distantes diferenças entre esse personagem e o nosso, já famoso e notório, general Pazuello, que caiu nas graças do presidente, o que nos resta, em termos de analogia entre o protagonista do romance famoso e o nosso estrelado militar, pode ser resumido apenas no sugestivo título do livro. É justamente nessa espécie de labirinto à brasileira que, de repente, ganhou destaque nacional o referido general Pazuello.
Não por suas proezas e façanhas, que inexistem, mas por sua absoluta falta de vontade própria a transparecer no seu desânimo e apatia acentuados, e que o levou a afirmar que se submetia às ordens de um simples capitão, expulso do Exército. Surpreendentemente, foram essa sua inércia e subserviência cega que acabaram por deflagrar, ao menos, duas severas crises internas ao governo que serve.
Realmente Pazuello está enclausurado em seu labirinto, mas não está sozinho. Depois de sua passagem caótica no Ministério da Saúde, numa ocasião em que os brasileiros morriam como moscas nas portas dos hospitais superlotados, fato que o levou a ser o principal depoente na CPI do Covid e que, muitos apostam, pode lhe custar a liberdade, mais uma vez, esse nosso às avessas, por seu esmorecimento, subiu inadvertidamente em um palanque político, esquecendo-se de que esse gesto é vedado a militares da ativa, conforme inciso V, parágrafo 3º do Art. 142 da Constituição e o Estatuto das Forças Armadas.
Mesmo contrariando o que dizem essas normas, o general, por interferência direta do próprio presidente, não foi punido, como era a expectativa geral da maioria absoluta do oficialato. Com isso, o presidente da República, uma vez mais, fez valer sua vontade pessoal, como várias autoridades do país.
Trata-se aqui de uma crise e tanto, cujos os desdobramentos podem ser lançados para o futuro, mas que, por certo, virão para, quem sabe, romper com essa ideia estapafúrdia de denominar essa Força de “meu exército”.

A frase que foi pronunciada:
“Somos muitos pequenos fantoches movidos pelo destino e fortuna por meio de cordas invisíveis; portanto, se é assim como penso, deve-se preparar-se com bom coração e indiferença para aceitar as coisas que vêm em nossa direção, porque não podem ser evitadas, e opor-se a elas requer uma violência que rasga muito nossas almas, e isso Parece que tanto a fortuna quanto os homens estão sempre ocupados em assuntos de nossa antipatia, porque o primeiro é cego e o segundo só pensa em seus interesses.”

Marcello Malpighi, foi um médico, anatomista e biólogo italiano. Pioneiro na utilização do microscópio, sendo considerado por muitos um dos fundadores da fisiologia comparativa e da anatomia microscópica. (Wikipédia)

Marcello Malpighi. Imagem: wikipedia.org

TV Comunitária
Amanhã e segunda-feira, a TV Comunitária, canal 12 da NET DF, apresenta tudo sobre as eleições presidenciais no Peru e outros assuntos de interesse da América Latina.

Publicação no perfil oficial da TV Comunitária no Instagram

Franciscano
Assim como o Feng Shui trabalha a harmonia do espaço, a forma de o senador Girão se dirigir aos seus ouvintes cativa com as primeiras palavras: Paz e Bem! Seguir as regras dos frades menores é tudo o que esse país precisa.

Senador Girão. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Perda
Deixa-nos Octaciano Nogueira, analista da política brasileira com vários livros publicados, verdadeiros tesouros sobre a história do Brasil. Seu acervo, além de registro importante, é uma alternativa para consulta para os líderes que desejarem um norte para o país, com caminhos menos tortuosos evitando os mesmos erros.

Octaciano Nogueira. Foto: Moreira Mariz / Agência Senado

História de Brasília
O problema da Asa Norte tem que ser visto sem o lado político. Há, de fato, prédios merecendo reparos sérios, e o IAPC os havia notado antes de receber a construção. (Publicado em 02/02/1962)

Mais letais que o próprio vírus

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Charge do Zé Dassilva

 

Caso a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI da Covid), transformada e rebaixada em Comissão da Cloroquina, queira, nessa altura dos depoimentos, fazer um grande favor aos cidadãos brasileiros, pagadores das mais altas cargas tributárias do planeta, deve enveredar as investigações no rumo dos governadores.

Seguindo as pistas deixadas pelos bilhões de reais que foram escoados para essas unidades da Federação, sob a rubrica de combate à Covid, é possível encontrar evidências daquilo que seria impensável em qualquer país minimamente decente. Ou seja, desvios e malversação de abundantes recursos públicos destinados ao enfrentamento da pandemia. Tudo isso praticado num momento de especial aflição e amargura das populações, que morriam como moscas nos corredores lotados dos hospitais.
Essa modalidade bem brasileira de crime, na maioria dos casos praticada por políticos travestidos de gestores públicos, só não é mais grave do que aquela cometida pelos mesmos personagens com relação à merenda escolar e à manutenção do ensino básico e fundamental. Surrupiar recursos públicos de gente que está à beira da morte ou que necessita desses bens para poder se alimentar e sobreviver deveria, por sua crueza, ser qualificado como crime de genocídio, passível de uma penalidade pesada e exemplar, inclusive, remetendo o caso a cortes internacionais que cuidam especificamente de crimes contra a humanidade, onde não teriam as mesmas indulgências encontradas em nossos gelatinosos tribunais.

Mas, como estamos num continente chamado Brasil, essas possibilidades são remotas ou quase inexistentes. Surpreende que muitos governadores, prefeitos e outros gestores públicos, espalhados pelos mais de 5 mil municípios, alguns inclusive já denunciados por essas práticas desumanas e abomináveis, ainda ostentem, impávidos, a possibilidade de recorrerem a cortes superiores, nas quais, por certo, vão encontrar guarida e uma porta de saída para seus crimes de lesa-pátria.

Mais impensável ainda é encontrar alguns desses evidentes malfeitores com assento e pompa nessas mesmas CPIs, como se tudo isso fosse natural e aceito. Não, não é. Diante de um quadro surreal como esse, é preciso que aquelas autoridades que ainda não se deixaram contaminar por práticas dessa natureza adotem medidas emergenciais ou elaborem, o quanto antes, uma relação de todos esses nomes, para que tribunais, como o Eleitoral, encontrem um meio de vedar-lhes a possibilidade de se reelegerem, enquanto não forem devidamente julgados e condenados por seus crimes, de modo a interromper a continuidade desse processo sem fim de impunidade. Em tempos radicais como o que estamos experimentando, é preciso mais do que medidas legais de praxe.

É necessária a adoção de medidas extraordinárias, como aquelas adotadas em tribunais de guerra, para fazer cessar de imediato a ação desses indivíduos ou quinta coluna, que são mais letais à sociedade do que qualquer outro vírus.

A frase que foi pronunciada:
“Liberdade de imprensa é a raiz de qualquer processo democrático.”
Davi Emerich
Veja, a seguir, a entrevista, na TV Senado, com o jornalista Davi Emerich

Corrupção doméstica
Aumenta o número de carteiras de empregadas domésticas não assinadas. De um lado, os patrões que precisam de ajuda; e do outro, a pessoa que quer trabalhar, mas não quer perder os auxílios do governo.

Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Capilaridade e rapidez
Com gerenciamento impecável, os Correios investem na renovação das frotas, o que dará mais agilidade e segurança nas entregas. Documento da empresa aponta 60% de renovação entre furgões e motocicletas de quase mil centros operacionais de distribuição e tratamento. Em dois anos, a meta é ultrapassar os R$ 560 milhões em novos veículos.

Foto: correios.com

 

CFM
Sobre a CPI da Covid, o Conselho Federal de Medicina se levantou depois da oitiva da pediatra Mayra Pinheiro. A instituição elaborou uma “moção de repúdio em defesa do médico, ao respeito e à civilidade na CPI da Pandemia”. Leia, na íntegra, no link MOÇÃO DE REPÚDIO – CFM.

 

Maus-tratos
Além de ter de suportar todo o sofrimento causado pelo isolamento e a perda de familiares, o brasileiro amarga aumento nas contas de água, luz, impostos, supermercado.

Charge do Cabalau

 

História de Brasília
Na quadra seguinte há também um ponto de carros de aluguel, o que quer dizer mais ou menos isto: dentro de dois meses ninguém poderá estacionar na W3 à altura da Novacap, porque será só para carros de aluguel. (Publicado em 02/02/1962)

Refazendo os caminhos

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Charge: Oficina do Sinistro

 

Com a polarização política que se anuncia para as eleições presidenciais de 2022, curiosamente antepondo dois extremos que, de tão apartados um do outro, tocam-se em suas radicalidades, o que fica de certeza concreta é a imagem de um país que insiste em permanecer preso no tempo, como quem não conseguiu estabelecer as pazes com um passado conturbado. É nessa fronteira da irracionalidade ideológica que multidões parecem ir em busca de remendar algo, como uma xícara de fino alabastro esmigalhada. A exemplo do que ocorreu com outros países em tempos diversos, quando a opção final de um pleito desembocou para a encruzilhada bifurcada entre o ruim e o pior, qualquer dos caminhos escolhidos conduziu sempre ao precipício.

A tão esperada imunidade de rebanho, pretendida agora por especialistas em medicina sanitária, poderia, com muita propriedade, ser aplicada e estendida também ao rebanho formado por eleitores, conferindo-lhes a capacidade de manter-se distantes e infensos aos apelos encantatórios desses seres das profundezas.

A oportunidade para que os eleitores reflitam é dada pelas consequências auferidas ao final, nos governos de um e de outro, o que, em si, pode se constituir em um poderoso alerta do que virá. O problema aqui é colocar na mesma balança a baixa qualificação dos eleitores e, por inércia, de seus candidatos. Em país algum, submetidos no passado aos rigores e traumas, seja de uma extrema-direita ou extrema-esquerda, candidatos com esse perfil jamais ousariam apresentar-se ao público.

Mas, em se tratando de Brasil e sua estranha mania em autoflagelar-se em penitências inócuas, tudo parece possível. A opção entre candidatos tão assemelhados em seus vícios, com os mesmos perfis anacrônicos, moldados num personalismo populista e vazio e que já não deveria ter lugar em pleno século XXI, faz do Brasil um laboratório aberto não apenas para o estudo epidemiológico do Covid, mas também para um estudo dos efeitos colaterais de uma democracia jamais levada a sério neste país.

Exemplo desses extremos a se tocar nas pontas pode ser facilmente constatado nas semelhanças que unem o negacionismo científico e desdém apático pela pandemia de um, e a defesa feita pelo outro, da importância maior que teriam a construção de gigantescos e dispendiosos estádios de futebol, em comparação aos hospitais. Não por ironia do destino e, talvez como um alerta aos eleitores, muitos desses estádios fantasmas, a relembrar a derrota vexaminosa da seleção para a Alemanha, servem hoje como espaços surreais para a instalação dos hospitais de campanha, numa tentativa de suprir a deficiência histórica de nossos centros de saúde, sucateados e constantemente lotados.

Até mesmo a escolha racional baseada num caminho do meio, de consenso e de concertação, e que parece não existir no horizonte, tem mostrado como é difícil, neste país, sair do impasse e das opções pelo caos. Quem poderia, dentro das possibilidades que temos à mão do eleitor, apresentar-se como tal, certamente, viria sob uma roupagem ou um cavalo de Troia a esconder um Centrão sempre pronto a tudo em troca de vantagens. É nesse ponto que vamos sentir o desejo de voltar atrás, em busca, quem sabe, de refazer todo o trajeto, a começar por uma profunda reforma política e eleitoral.

A frase que foi pronunciada:

Se vais sair à frente para descrever a verdade, deixa a elegância para o alfaiate.”

Einstein

Arthur Sasse/Nate D Sanders Auctions/Reprodução

#EuLiParaVocê

Osmar Arouck, da Biblioteca do Senado, gravou um pequeno trecho da obra “O Carnaval dos Animais”, de Moacyr Scliar. Postamos o link no Blog do Ari Cunha para você ouvir. Que boa ideia Arouck! Inclusive o lado social e inclusivo dessa iniciativa.

Correios

Com administração eficiente, o resultado mostra a retomada dos Correios. R$ 1.53 bi que representam 84% de aumento no patrimônio líquido em relação a 2019. No início de julho do ano passado, divulgamos a intenção do general Albuquerque de implementar os lockers em Brasília. Já foram inaugurados na Agência Central dos Correios, da Administração do Paranoá, no Conjunto Nacional, no Shopping Popular de Ceilândia, no Home Center Castelo Forte, em Vicente Pires e no Jardim Botânico, no Shopping Plaza Alto do Sol. Lockers são armários onde os clientes contratam para receber a correspondência ou produtos fora do domicílio.

Foto: L.C. Leite/Folhapress

Elo

Pneu de Ferro é o nome da operação da PF para desmontar o tráfico internacional de armas. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, os mandados de prisão temporária fecharam as investigações que se iniciaram desde 2019. Tudo começou no Galeão, quando fuzis e outros apetrechos foram apreendidos. A ligação com as cidades de Kissimmee, Orlando e Tucson nos Estados Unidos era o elo que deu a partida nas pesquisas investigativas.

História de Brasília

O ponto de táxi da Igrejinha está sem telefone. Presta relevante serviço a uma área muito grande, e bem que merecia um aparelho. Merecia, também, a fiscalização de Serviço de Trânsito a propósito do uso de taxímetro. (Publicado em 02.02.1962)

 

 

Carcarás humanos

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Casa de taipa de Jacinta Helena Gomes da Silva em Coysapira, 24 de fevereiro de 2021. Foto: Tommaso Protti. (https://soudecanoas.com)

 

Ninguém sabe ao certo o montante de dinheiro que foi investido ao longo de quase um século nos chamados “polígonos da seca”. Mas, se fôssemos “ladrilhar” com moedas de cinco centavos as imensas regiões onde, ao longo de décadas, foram investidas montanhas de recursos da União em nome do combate à seca, por certo não haveria um só espaço vazio.
A cada temporada de estiagem severa, mais e mais aumentam as áreas de seca abrangidas sob a responsabilidade de órgãos que, em tese, cuidam para amenizar esse problema secular. Fala-se, em valores atualizados, em trilhões de reais despejados, a cada governo federal, para amenizar a sede dessas populações.
A questão aqui é por que esses investimentos consideráveis não têm sido suficientes para deixar o problema como um fato resolvido. Por que, por sua ineficácia comprovada, prosseguem esses investimentos a fundo perdido, quando poderiam ser alocados para soluções verdadeiramente eficientes?
São questões que, mais do que “bulir” com os brios dessas populações, incomodam e afetam, diretamente, a classe política e seus herdeiros diretos locais, que passaram a ser largamente financiados por esses recursos, enriquecendo às custas do sofrimento de sua gente.
O fato é que as Superintendências de Desenvolvimento, que foram criadas nas décadas de 50 e 60, justamente para tratar desse e de outros problemas afetos à essas regiões, foram miseravelmente dilapidadas pela corrupção de classes políticas e dirigentes, instalados nessas instituições, com o propósito exclusivo de drenar recursos para esses grupos.
A situação de descontrole e de rombos sucessivos que ocorriam em órgãos como a Sudene, a Sudam e, posteriormente, a Sudeco, levou o governo Fernando Henrique, em 2001, a extinguir essas instituições, para gritaria geral dos políticos, que tradicionalmente sempre se beneficiaram desses organismos. A raiz do problema não reside propriamente nesses órgãos, que têm, em sua formulação, os mais louváveis dos propósitos.
Criados no governo de Juscelino Kubistcheck, a partir de propostas sérias e embasadas do economista Celso Furtado, Sudam, Sudene e Sudeco logo receberam o apoio entusiástico de personalidades da época, como Dom Hélder Câmara; Francisco Julião, líder das Ligas Camponesas; e sociólogos como Francisco de Oliveira e Gilberto Freire; além de muitos outros intelectuais envolvidos na questão do desenvolvimento dessa parte esquecida do país.
Com a chegada dos militares, em 1964, todo esse ideal social e desenvolvimentista foi destruído, época em que a máquina burocrática tomou conta desses órgãos, diluindo sua atuação e dando brechas, posteriormente, para a ocupação de políticos fechados com o novo regime, que nada mais eram do que os novos coronéis da região. A partir dessa intervenção, esses órgãos foram perdendo espaço de atuação e servindo, cada vez mais, como valhacouto de corruptos do colarinho branco.
A chegada do populismo de esquerda ao poder serviu para a recriação desses órgãos, que ressurgiram das cinzas para atender, dessa vez, aos novos mandatários sob a bandeira do Partido dos Trabalhadores. Mais uma vez, essas instituições passaram às mãos de políticos alinhados com a nova ideologia, dando prosseguimento a dilapidação desses organismos, sob o olhar de aprovação do então ocupante do Palácio do Planalto, que via nesses descaminhos e nessas sinecuras, uma forma de manter esses grupos políticos em apoio ao novo governo.
Entre idas e vindas, esses órgãos de desenvolvimento, que na sua origem tinham um propósito correto e que pouco duraram dentro desse espírito de igualar regiões desiguais do país, voltaram a ser sorvedouros de recursos públicos, que se transformam em poeira e se perdem com o vento, prolongando um problema que parece eterno.
A frase que foi pronunciada

“Se a igualdade entre os homens — que busco e desejo — for o desrespeito ao ser humano, fugirei dela.”
Graciliano Ramos
Graciliano Ramos. Foto: Arquivo público do estado de São Paulo
Doação
Próximo ao parque de Águas Claras, um posto de teste de Covid está recolhendo cestas básicas, material de limpeza, brinquedos e roupas.
Foto: Blog do Ari Cunha
Registro
Sr. Dutra era o garçom e mordomo de JK. Caprichosa, a filha que tem o nome em homenagem ao presidente e à esposa compilou a história do pai, hoje transformada em documento. Acompanhe a informação sobre as Memórias Dutra postadas pela Jussara no Instagram. A seguir, o caminho.
Foto: reprodução
–> Memórias Dutrahttps://www.instagram.com/p/CPZN4BOgsfp/?utm_medium=copy_link

Hoje é dia de #tbt e nada melhor do que explorar a história do Presidente JK, pela perspectiva de seu garçom e mordomo, Sr. Dutra.

Curta, comente e compartilhe. Logo mais estaremos com mais conteúdos e informações sobre essa incrível História. 😄

Reconhecimento
Uma das formas de sustentação da Casa do Ceará é a doação. Nos termos da Lei, a Superintendência da Receita Federal anualmente faz doações que podem ser vendidas na Casa, revertendo em dinheiro para obras assistenciais. Nesse sentido, Rosana Esteves, da Receita Federal no DF, tem sido de fundamental importância pela conduta profissional e competência no atendimento.
Foto: casadoceara.org.br
História de Brasília
“Já está quase pronto o abrigo de passageiros em frente à Escola Parque. Se nos fosse dado sugerir o local para outro, indicaríamos a Caseb, onde os alunos ficam expostos ao sol ou à chuva.” (Publicado em 02.02.1962)

Alguns são mais iguais que outros

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Charge do Duke

 

Com a decisão, tomada agora, do Supremo Tribunal Federal em anular a homologação do acordo de colaboração premiada, que o ex-governador Sérgio Cabral, legitimamente, firmou com a Polícia Federal, mais uma vez essa alta corte coloca uma enorme pedra sobre a possibilidade de um dos seus membros ser investigado, como manda o art. 5º da Constituição, onde se lê que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza…” Vale dizer que a intocabilidade desses ministros tem se estendido também, de modo abrangente, para todos aqueles que ocupam ou ocuparam altos cargos na administração pública, mormente outros ministros togados e todos aqueles que possam manter, sob seu serviço, os mais caros escritórios de advocacia do país.

Esse é o caso exemplar do ex-presidente Lula, a quem essa derradeira instância vem dedicando infindáveis sessões e debates, com o claro intuito de desembaraçar o enrolado petista das malhas da lei, numa situação impensável para um cidadão comum e que deixa patente a suspeita popular de que “nem todos são iguais perante a lei, uns são mais iguais que outros”. Já, há tempos, tem caído por terra, em nosso país, a condição sine qua non que estabelecia o primado da reputação ilibada para magistrados, sendo muitos os casos em que se é noticiada a venda de sentenças por juízes em variadas instâncias.

Há poucos meses, a Polícia Federal cumpriu mandados de prisão temporária contra duas desembargadoras do Tribunal de Justiça da Bahia por envolvimento em um grande esquema de venda de sentenças, dando continuidade à Operação Faroeste, iniciada em 2019, que ainda investiga a grilagem de enormes extensões de terras no Oeste daquele estado. Como tem ocorrido, em caso em que é comprovada a venda de sentenças, a punição do Estado acaba recaindo sobre quem comprou determinada sentença e não em quem a vendeu por trinta moedas. Ao vendedor, no máximo, caberá como punição a aposentadoria compulsória com o recebimento de salário integral ad infinito.

Mesmo ministros, de quem se esperam condutas acima de qualquer suspeita, em certa ocasião, quando citados como possíveis alvos dos antigos procuradores da força-tarefa da Lava Jato e da Receita Federal, preferiram utilizar de escutas clandestinas para abrir inquérito contra aqueles que ousaram passar a Justiça a limpo. Há, em decorrência desses seguidos desvios de conduta, alguns deles tangenciando gravemente a esfera de crimes com penas de prisão, uma crise instalada de credibilidade no sistema de justiça brasileiro e que tem sido alvo de denúncias dentro e fora do país. Para muitos, o que está na raiz desse problema é a indicação desses altos magistrados pelo poder político, o que acaba gerando estreitamento e entrelaçamentos de condutas que, em países desenvolvidos, seriam impensáveis.

Um Estado de Direito requer antes que as instituições sejam respeitadas pelo cidadão e não temidas, como tem acontecido normalmente. Outro problema é a vitaliciedade dos juízes, uma excentricidade herdada ainda do Brasil Império e que não condiz com um Estado moderno e dinâmico. O que muitos suspeitam é que, por detrás dessas enormes rochas colocadas sobre a possibilidade de a sociedade vir a sanear esse e outros Poderes da República, escondem-se futuras medidas que anularão o instrumento valioso da delação premiada, da mesma forma como tornaram sem efeito a prisão em segunda instância, providências feitas sob medida para beneficiar justamente aqueles que “são mais iguais que outros”.

A frase que foi pronunciada:

A justiça não consiste em ser neutro entre o certo e o errado, mas em descobrir o certo e sustentá-lo, onde quer que ele se encontre, contra o errado.”

Theodore Roosevelt

Theodore Roosevelt. Foto: wikipedia.org

Isso é bom

Parece implicância, mas, com uma cultura tão rica, parece sem sentido usar a porta do seriado Friends para encantar os passageiros do Aeroporto Internacional de Brasília. É implicância mesmo! Nossa cultura vai fugindo pelos dedos. Talvez o melhor remédio seja gostarmos do que temos de bom e levar a outros países. Na Universidade de Berkeley, na Califórnia, é possível ver os estudantes jogando capoeira no gramado.

Foto: Inframerica/Divulgação

Fiscalização

É um caso sério o condomínio invadido Vale dos Ipês, na EPPN. Os portões ficam fechados e não há guarita. De Brasília Legal não tem nada.

Zoonose

Reclamação constante: o número de cachorros sem donos pelas ruas é de fácil solução – e não é o forno; é a castração.

Foto: agenciabrasilia.df.gov

Imunidade

Os idosos que iam para a Água Mineral nadar, tomar sol, fazer exercícios físicos, participar do piquenique, fazer o social, estão sós e sem atividade. É hora de abrir as piscinas do Parque Nacional.

Foto: EBC

Ouro

Califa Abud Cury Filho está pronto para participar do Mundial de Canoagem Lanzarote, no Espírito Santo. É um descaso um atleta desse nível ter que abrir uma página de vaquinha para poder participar da competição. É hora de o governo incentivar nossos atletas. Senadora Leila do Vôlei precisa conhecer esse rapaz. Veja no link Mundial de Canoagem Lanzarote ES como contribuir.

Califa Abud Cury Filho

História de Brasília

Abrirá, ainda, concorrência, nestes próximos dias, para a construção de mais dez escolas, sendo 6 no Plano Pilôto e 4 nas Cidades Satélites. (Publicado em 02.02.1962)

Assando a batata

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Foto: Ricardo Salles MMA

No meio do estouro da boiada, que o ministro do Meio Ambiente queria ver irromper cancela adentro pela Floresta Amazônica, Pantanal e outros biomas do país, como justificativa para derrubar os entraves burocráticos que dificultam atividades econômicas extrativistas nessas áreas, o que ninguém sabia até então é que entre essa manada desgovernada estava passando também sob o olhar maroto e displicente das autoridades do ministério, contrabando facilitado de madeira ilegal e outros ilícitos com chancela oficial e tudo. É o que vem concluindo a Polícia Federal em suas investigações mais recentes, que afirma, inclusive, já ter provas sobre esses fatos.
Caso essas investigações consigam vencer as barreiras normalmente impostas pelo Supremo Tribunal Federal, quando se trata de investigar autoridades com foro e outras blindagens privilegiadas, o que estaremos assistindo, talvez pela primeira vez, é o protagonismo daqueles que teriam, como obrigação legal e moral, proteger o meio ambiente, transmutados em arrecadadores do butim oriundo de crimes diversos contra nosso bioma.
De cara o que o bom senso recomendaria seria que o próprio ministro pedisse um afastamento temporário até a conclusão das investigações, como forma de proteger o governo e a imagem, já por demais chamuscada do país, perante um mundo que acompanha de perto esses fatos.
O problema com um caso tão escabroso como esse é que um possível aprofundamento dessas investigações poderá levar, necessariamente a outros próceres ligados ao governo, dentro e fora do Executivo, podendo vir a relacionar também membros da tão polêmica bancada do boi, dentro do Congresso. Trata-se aqui de um escândalo de boa proporção, capaz, inclusive, de ofuscar a CPI da Covid.
Das providências necessárias e urgentes que cabem ao governo adotar daqui para frente, como meio de impedir que esses fatos ganhem maior dimensão, é que mostrarão ao país e ao mundo de que lado está o Executivo nessa querela envolvendo madeireiros, garimpeiros e outros destruidores de nosso bioma e a proteção do patrimônio natural de todos os brasileiros. Por si só, o afastamento cautelar e a quebra de sigilo, pedidos pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo, de toda a cúpula do Ibama, dentro da Operação Akuanduba da Polícia Federal, ocasião em que foi pedido que o próprio ministro Ricardo Salles entregasse seu celular às autoridades, já deveria ter acendido a luz vermelha dentro do Palácio do Planalto, o que aparentemente não ocorreu até o momento.
O governo faz cara de paisagem para o assunto, como forma de aparentar despreocupação com o caso. Sintomático nesse episódio é que o ministro Salles não quis entregar seu celular para os investigadores, trocando em seguida o número e o aparelho. Também chama a atenção, da Polícia e dos órgãos de fiscalização, a movimentação financeira observada, nesses últimos tempos, no escritório de advocacia que o ministro mantém em sociedade com sua mãe. Por outro lado, é fato também, e as investigações mostram isso, que a demissão do Superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, foi motivada por uma notícia-crime feita por esse profissional contra o ministro Salles, por organização criminosa e favorecimento a madeireiros.
Outro fato divulgado sobre as investigações mostra que o ministro, junto ao presidente do Ibama, orquestrou demissões daqueles técnicos que se opuseram à conduta do órgão em favor dos madeireiros. Enquanto outros servidores, que fecharam os olhos para esses ilícitos, foram promovidos de cargo.
No braseiro que vai se transformando nossas florestas, na atual gestão, o que parece é que a batata do atual ministro do Meio Ambiente está sendo claramente assada.


A frase que foi pronunciada:
“O que espanta não é a loucura que vivemos, mas a mediocridade dessa loucura. O que nos dói não é o futuro que não conhecemos, mas o presente que não reconhecemos.”
Mia Couto, escritor e biólogo moçambicano.

Foto: AFP Photo / Francois Guillot


Insano
Agora, imagine o que se passa na cabeça de um foragido da polícia que se inscreve para o concurso da Polícia Federal sonhando em ser agente, delegado, escrivão, papiloscopista da corporação. É ter muita certeza da impunidade. Graças à organização do certame, todos foram discretamente dirigidos ao fim da liberdade.

Foto: Divulgação

É fake
Governo não vai congelar aposentadoria. Veja a seguir.

 


História de Brasília
Com isto, não haverá mais concurso êste ano. Haverá, isto sim, aproveitamento melhor das professôras pertencentes atualmente à Fundação. (Publicado em 02.02.1962)

Passado que não passa

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Foto: divulgação

 

Quem acompanha o noticiário nacional, mesmo superficialmente, observa que o Brasil, ao contrário do resto do mundo, parece congelado no tempo, como embalsamado numa espécie de cápsula à espera de um futuro que teima em não chegar. Chama a atenção nesse caso a foto, um tanto oportunista, mostrando os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula com o já tradicional cumprimento, trazido pela pandemia, que antepõe punho contra punho.
Fôssemos analisar com mais acuidade a foto, como fazem os investigadores, em busca, quem sabe, de algumas evidências que estariam postas naquela reunião, por detrás das lentes e nos bastidores desse encontro estratégico, muitas pistas saltariam aos olhos.
De cara, é possível notar que, nesse cumprimento, FHC aparece usando o braço direito e Lula o esquerdo. Mostra ainda que FHC usa um suéter na cor vermelha e sugestiva de algum gosto, ideológico, por esse matiz, enquanto Lula parece metido num velho paletó na cor cinza azulado, indefinível como uma esfinge.
Na foto, FHC, a despeito da diferença de idade com Lula, aparenta ser mais novo e conservado, enquanto o cacique, do que ainda resta do Partido dos Trabalhadores, se mostra envelhecido e corroído pelo tempo e pelos excessos, que não foram poucos.
No olhar de ambos, também se nota uma diferença básica. Enquanto FHC parece exibir um olhar mais risonho, talvez de deboche, Lula tem nos olhos aquela expressão de desconfiança, próprio daqueles que não confiam em ninguém, talvez já nem em si próprio.
O tempo passado na prisão, deu a Lula aquele ar assustado próprio de ex-prisioneiros temerosos de que algum dia possam voltar à cela. O fato é que o tempo passou para ambos, mas apenas Lula não viu.
Em sua época, enquanto os holofotes ainda iluminavam sua figura, FHC teve a chance de ouro de fazer, como todo o presidente, seu sucessor, abrindo caminho para a consolidação de uma economia do tipo liberal, como proposta por sua equipe econômica. Preferiu seguir como um tipo de ativista universitário, dando passagem para Lula e para tudo o que ocorreu em seguida.
Nesse sentido, FHC é um dos artífices do Lulopetismo, embora tenha sido perseguido e renegado pela turma que o ajudou a colocar no poder. Há quem diga que, hoje, Lula mais se parece com um Maluf de esquerda, embora o que lhe falte em capacidade de trabalho, sobre em perspicácia e malabarismos políticos.  Nesse caso, é preciso notar que Lula, em sua época, também foi cumprimentar Maluf, dentro do que se pode conceber como um falso jogo de cintura política, já que ambos são cara e coroa da mesma moeda fundida em São Paulo.
No almoço, em que foram seladas possíveis estratégias para derrotar Bolsonaro em 2022, patrocinado pelo onipresente e ex-ministro Nelson Jobim, um sucessor de Márcio Thomás Bastos, nas táticas de livrar Lula de enrascadas com a lei, o cardápio servido foi, como não podia deixar de ser, a pavimentação para um possível retorno de Lula ao Palácio do Planalto, quem sabe, levando a tiracolo José Dirceu, Jean Willis, filiado ao PT, Gleisi e toda trupe, numa espécie de revival do inferno zodiacal do Brasil, a aprisionar o país num passado que não passa e num futuro que não chega.
A frase que foi pronunciada:
“Há heranças malditas que viram benditas e benditas que viram malditas.”
Dona Dita, achando graça no BBB da política.
Cahrge: oestenewsorg.wordpress.com
Perigo
Com todas as discussões sobre áreas verdes, bandidos estão se aproveitando para se passarem por agentes da Agefis. Pedem para entrar no terreno para averiguar a demarcação e cuidados.
Reprodução da internet
Deu no Deutch Welle
Quem pesquisou foi o pessoal do Greenpeace. Enquanto a Alemanha critica o Brasil pelos maus-tratos ecológicos, despacha para esse mesmo Brasil, que aceita tudo pelo imediatismo das vantagens, agrotóxicos proibidos na própria Alemanha. As frutas brasileiras pesquisadas eram exportadas para o país germânico.
Charge: Arionauro Cartuns
Partida
Sálvio Medeiros Costa e José da Costa Oliveira. Dois servidores exemplares do Ministério da Fazenda. Hoje, nos despedimos de Sálvio, que encontra o amigo José em outra dimensão.
Experiência
Juliana Seidl é doutora no assunto e está espalhando conhecimento para diminuir o sofrimento das pessoas com etarismo, ageismo ou idadismo. Esteriótipos e discriminação embutidos no preconceito tendo a idade como referência. Leia mais sobre o assunto no link https://www.instagram.com/p/CPJKpsxF1SU/.
História de Brasília
O que há com o ensino em Brasília é isto: Há 13 alunos para cada professora, e o prefeito mandou sustar o concurso, e as novas admissões. (Publicada em 02.02.1962)

Privatização e privataria

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Foto: Dado Galdieri/Bloomberg

 

Com a aprovação pela Câmara dos Deputados da medida provisória possibilitando a privatização da Eletrobrás, mais uma vez vem à tona a questão da entrega, à iniciativa privada, de mais um patrimônio público, nesse caso um setor extremamente estratégico para o desenvolvimento do país, a preços, que todos sabem, nunca serão vantajosos para o Tesouro Nacional, tudo dentro de uma visão pseudo-liberal que, para os consumidores, repete o mote já conhecido de “socializar os justos e privatizar os benefícios”.

À semelhança de outras empresas estatais, corroídas pelo aparelhamento político e pela má gestão, a Eletrobrás entra no pacote mal amarrado da privatização, num momento em que as atenções da população estão voltadas para sobrevivência em face de uma pandemia que já matou quase meio milhão de brasileiros, em pouco mais de um ano. Mesmo países extremamente liberais, como os Estados Unidos, mantêm sob seu controle o setor de energia, por entender que essa é uma área de segurança nacional e de vital importância para a manutenção econômica daquele país.

No Brasil, como de costume, o labirinto da privatização de ativos públicos começa com a transformação dessas empresas em valhacouto de políticos e de apaniguados desses que lotam os conselhos diretores e outros postos de importância. Sem preparo técnico algum, esses intrusos vão para essas funções com a missão de abrir um canal por onde irão ser drenados recursos estatais para as respectivas legendas e seus caciques.

Com esse mecanismo de desconstrução lenta, a empresa começa a dar sinais de deficiência e a causar problemas para o próprio governo e principalmente para a população, que está na ponta desses serviços. Tão logo esses sinais chegam ao conhecimento público, via mídia e outros meios de imprensa, surgem os salvadores da empresa, com propostas para vendê-la a grupos privados interessados nesses “negócios da China”.

É como comprar galinha morta, dizem os entendidos. Ocorre, como no caso da Eletrobrás, que essa é uma empresa estratégica para o país e para os brasileiros. Da mesma forma como ocorre com o abastecimento de água, a energia é indispensável ao desenvolvimento do país.

Para aqueles que falsamente pregam que com a privatização terão um fim também o problema da corrupção e do aparelhamento nessas empresas, restam as lições vindas de outros países que passaram por processos semelhantes e que, ao invés de vender estatais estratégicas, sanearam a empresa e adotaram os melhores métodos de governança e de compliance, organizando e mantendo essas áreas sob estrito regime de integridade e eficiência e prestação de serviços de excelência a preços justos e transparentes.

Obviamente que existem empresas estatais que melhor ficariam nas mãos da iniciativa privada, mas, sem dúvida, esse não parece ser o caso da Eletrobrás, que entrou no corredor da morte da privataria açodada.

A frase que foi pronunciada:

Essa é a técnica padrão da privatização: Corte o dinheiro, certifique-se de que as coisas não funcionam, de que as pessoas fiquem zangadas, então entregue ao capital privado.”

Noam Chomsky

Noam Chomsky. Foto: AFP

Embrapa

Interessados em plantar maracujá no cerrado poderão receber instruções da Embrapa para este fim. No dia 25 deste mês, acontecerá a Reunião de Validação da cultura do Maracujá para o DF e Entorno, a partir das 15h, no portal https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/zarc. Mais informações a seguir.

–> Zoneamento agrícola de risco climático para a cultura do Maracujá será validado na próxima terça (25)

Foto: Fabiano Bastos

Interessados na cultura do maracujá terão a oportunidade de participar na próxima terça-feira (25), às 15h, da Reunião de Validação da cultura do Maracujá para o DF e Entorno. O evento promovido pela Embrapa será realizado de forma on line e busca apresentar e validar os dados sobre Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura do maracujá nos estados do MT, MS, GO, AM, PA, RR, AC, AP, RO, TO e no DF. O Zarc é um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura.

O encontro é destinado a produtores rurais, consultores técnicos, gestores públicos, representantes de cooperativas, de bancos e de empresas do setor privado ligadas ao tema. “A participação e contribuição desses atores é muito bem-vinda para o aperfeiçoamento dos resultados desse estudo que servirá para orientar políticas de crédito e securidade rural para o cultivo de maracujá no Brasil”, explica o pesquisador da Embrapa Cerrados, Fernando Macena. O acesso à reunião será feito por meio do link: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/zarc

A metodologia do Zarc e os dados para as diferentes regiões serão apresentados pelo pesquisador da Embrapa e contará com a participação do corpo técnico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Esse estudo é elaborado com o objetivo de minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos adversos e permite a cada município identificar a melhor época de plantio das culturas, nos diferentes tipos de solos e ciclos de cultivares. 

Acesse aqui mais informações sobre o Zarc 

Serviço:

Reunião de Validação da cultura do Maracujá para o DF e Entorno
Data: 25 de maio de 2021
Horário: 15h
Local: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/zarc 

Juliana Caldas (MTb 4861/DF)
Embrapa Cerrados

Contatos para a imprensa
juliana.caldas@embrapa.br
Telefone: 61 3388 9945

Núcleo de Comunicação Organizacional – NCO

Embrapa Cerrados
(61) 3388 9891/ 9945

Boas novas

Parece que, dessa vez, as coisas começam a voltar ao normal. O fato de os Consulados dos EUA abrirem agendamento para emissão de visto a estudantes é um bom sinal. Não é novidade a exigência da apresentação do teste RT-PCR negativo. Muitos aeroportos do mundo ignoram o documento e fazem o teste in loco.

Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

Abraço solidário

Realmente a Quitutices, da 315 Sul, é um Oasis aos celíacos. Com total confiança nos produtos vendidos, aqueles que não podem consumir glúten, têm nesse local a oportunidade de consumir alimento saboroso e feito pela chef Inaiá Sant’Ana. Agora, a confeitaria Quitutice, em comemoração ao Dia do Abraço, celebrado hoje, com o Complexo Gastronômico, promove campanhas para incentivar o Abraço Solidário: campanha para arrecadação de agasalhos, alimentos e produtos de higiene, destinados às comunidades carentes do Distrito Federal.

História de Brasília

Finalmente, no mesmo dia da posse, ia embora o ídolo. Juscelino deixava Brasília num DC-7C da Panair com destino a Paris. (Publicada em 02.02.1962)