Século 21  mais perto  da barbárie

Publicado em ÍNTEGRA

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aricunha@dabr.com.br

com Circe Cunha // circecunha.df@dabr.com.br e MAMFIL

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Fossem tomados como parâmetro da evolução da espécie humana apenas os direitos inalienáveis do homem à vida, à dignidade, à liberdade, à propriedade, entre outros, com certeza, o século 21 poderia se enquadrar num estágio de progresso bem mais próximo da barbárie do que da civilização moderna. A razão desse paradoxo está estampada em letras garrafais nos principais noticiários mundo afora. Nunca, em tempo algum, tanta violência foi perpetrada contra o ser humano.

Custa acreditar que seja essa a mesma espécie que experimentou os mais refinados graus de tecnologia, que construiu cidades fantásticas, que decifrou o mapa genético humano, que pôs os pés na Lua, que elevou as ciências humanas ao céu e realizou tantas outras maravilhas. Custa crer que seja esse mesmo ser que manda pelos ares seus semelhantes, em atentados brutais e banais, em nome de uma ideologia vazia.

Segundo levantamento realizado pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur), o ano de 2015 registrou número recorde de refugiados no mundo. São mais de 65 milhões de pessoas deslocadas no planeta por causa das guerras e conflitos armados. Países como a Síria, o Afeganistão, a Somália, têm empurrado os cidadãos para fora de suas fronteiras, por causa do derramamento contínuo de sangue.  Essas massas, que acorrem principalmente para a Europa, fugidas da fome e do medo, formam hoje grande contingente de desesperados que muitos já consideram esse o mais flagelo dos tempos modernos.

Aqueles que não ficaram pelo caminho, desaparecidos no Mediterrâneo — o novo cemitério da humanidade—, chegam a países hostis e com hostilidade são tratados. A Acnur registra um recorde absoluto no número de refugiados.

O Brasil abriga cerca de 9 mil refugiados vindos de 78 países. Segundo o Comitê Nacional para os Refugiados, nos últimos 6 anos houve aumento surpreendente de 2.800 % nos pedidos de asilo. Os 500 pedidos de asilo que havia por ano pularam para 1.200 por mês.

Por trás dessa realidade bruta que nos joga de volta à barbárie, está a indústria de armamentos, que nunca vendeu e lucrou tanto. Os fabricantes russos são os mais bem posicionados nesse mercado da morte. As empresas americanas e europeias vêm perdendo terreno para os russos, que despontam como os novos senhores da guerra neste mundo moderno.

Para um planeta tão convulsionado quanto o nosso e onde parece imperar ainda a lei da selva, vale prestar atenção nas palavras do Dalai Lama: “O planeta não precisa mais de pessoas bem-sucedidas. O planeta precisa desesperadamente de mais pacificadores, curadores, restauradores, contadores de histórias e amantes de todos os tipos”.

 

A frase que foi pronunciada

“A dúvida é um dos nomes da inteligência.”

Jorge Luís Borges

A frase que foi pronunciada

 

Bombou

Protestos no plenário da Câmara chegaram à Comunicação Social da Casa. Eduardo Cunha dava entrevista exclusiva, o que causou estranhamento nos colegas pela importância e o destaque dados. Logo os ânimos dos inimigos foram arrefecidos. A entrevista era dada em canal da internet.

 

Pesquisa

Fundação Fiocruz e o Instituto Nacional de Saúde americano fazem parceria para estudos sobre o vírus zika durante a gestação. A meta é determinar o espectro do risco para a saúde da gestante, feto e bebê. Talvez Pernambuco seja um bom lugar para o começo. Outros problemas foram registrados como bebês natimortos, abortos, defeitos oculares e problemas de audição.

 

História de Brasília

Igualmente, deverão ter ficado aborrecidos os senhores Maurício Joppert e Menezes Cortes, este último, por causa do trânsito na chegada do sr. João Goulart, que funcionou admiravelmente. (Publicado em 7/9/1961)

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