Categoria: ÍNTEGRA
Ricardo de Figueiredo Caldas convida a sociedade para a outorga do Prêmio Sinfor de TI 2015. Durante o evento, será lançado o livro Parque Tecnológico Capital Digital. Amanhã, às 19h30, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB).
Recebemos o release de Naiobe Quelem com a comunicação sobre a Expoestados. A edição vai acontecer no estacionamento do Estádio Mané Garrincha, entre os dias 25 e 29 deste mês. Além da gastronomia representando todas as unidades da Federação, muita música, folclore e artesanatos. A promoção é do Fórum Nacional das Representações Estaduais em Brasília. Os preços são convidativos.
Para as cidades, qualquer uma, não existem soluções fáceis. Contrariamente ao que pensa a maioria das pessoas, a cidade é organismo vivo: nasce, cresce, se desenvolve, entra em falência e, em alguns casos, são abandonadas e simplesmente deixam de existir. Ruínas espalhadas por todo o planeta, como lápides encobertas pela vegetação, provam que as cidades morrem não só devido à incúria individual de seus governantes, mas sobretudo por ações indevidas de cada um dos seus habitantes.
De todos os males que afetam uma cidade, nenhum é mais fatal do que o desprezo pelos métodos de planejamento contidos no urbanismo. À semelhança dos humanos, a saúde de uma metrópole requer série de medidas preventivas que só o planejamento urbano metódico, feito por especialistas no assunto e com base em estudos científicos, é capaz de prover.
Em oportuna reportagem, feita por Flávia Maia, do Correio para o Caderno Cidades desse domingo, intitulada “A crescente mancha urbana do DF”, ficou demonstrado que, desde a criação, Brasília sofreu processo de expansão acelerado que multiplicou em 15 vezes a ocupação do solo.
O inchaço da cidade foi particularmente mais significativo a partir da emancipação política da capital, trazida pela Carta de 1988. Já pelos 18 anos seguintes, até 2006, durante a gestão de Joaquim Roriz, “a mancha urbana duplicou, passando de 30.962 hectares ocupados para 64.690”. Nesse período, nada menos do que 22 regiões administrativas foram criadas.
A associação entre a especulação imobiliária, feita por grandes empreiteiros e políticos gananciosos, elevou a ritmo de ocupação das terras públicas a patamares nunca vistos. A consequência dessa mudança no status político da capital, com a formação de governanças baseadas na troca de favores (lote por voto) e em que não só o GDF, mas a Câmara Legislativa teve participação efetiva, pode ser presenciada hoje no dia a dia da população brasiliense, com os sistemáticos congestionamentos no trânsito, nos serviços públicos, no aumento da violência, na ameaça de falta de água e outros males urbanos.
Ao lançar na lata de lixo os preceitos do urbanismo, em troca de soluções fáceis a curto prazo, quem paga, como sempre, é a população. Por isso, causa estranheza que, diante do comprometimento do futuro da cidade, o atual governo anuncie a aceleração na venda dos lotes em condomínios apenas para fazer caixa e ampliar investimentos. É bom que o GDF mire nos erros cometidos por gestões passadas, reflita sobre eles, olhando a cidade em volta, antes de lançar os dados sobre a delicada questão das terras públicas, ou seja ,das terras de todos os brasilienses.
Quem lê as primeiras notícias sobre Eduardo Cunha verifica que naqueles meses ele era o único personagem da política nacional que combatia o governo. Sem papas na língua, dizia tudo o que queria. Agora, o próprio PT o apoia para que ele permaneça na cadeira da Presidência da Câmara. Vai entender.
Por falar em Detran, em tempos de chuva, o pátio com carros apreendidos é um universo de foco da dengue. Carros batidos, carcaças são perigo para a proliferação de mosquitos. É preciso legislação mais prática sobre o armazenamento desses carros.
Chegando o Natal, o Detran une forças pelas multas. Blitz, carros em lugares estratégicos, fiscalização acirrada. É o momento onde se vê mais efetivos trabalhando. Perto do que arrecada é pena que esse departamento devolva tão pouco para a comunidade.
A piscina da Escola Parque está sempre vazia, e, outro dia, um filho do ex-ministro Cattete Pinheiro tentou dar um mergulho no seco, o que lhe valeu cinco pontos na cabeça. Agora, fica sempre uma professora de plantão em redor da piscina. (Publicado em 27/8/1961)
Um quinto dos brasileiros convive hoje com os efeitos da estiagem prolongada e chuva insuficiente. A maioria das bacias hidrográficas das regiões Nordeste e Sudeste está sob séria ameaça, com os níveis dos reservatórios abaixo do normal. Trata-se da menor média histórica na quantidade de chuvas. Importantes áreas urbanas, já enfrentam o racionamento.
O comprometimento para a produção de energia elétrica tem estendido os efeitos para a produção industrial e agrícola, ocasionando prejuízos, ainda não calculados, à economia dos estados afetados. No ano passado, 1.280 municípios de 13 estados do Sudeste e do Nordeste decretaram situação de emergência pela falta d’água. Neste ano, o número se repete.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil está literalmente inundada com os pedidos de socorro e emergência, vindos de toda parte e ao mesmo tempo. As práticas de pesca e a navegação no Velho Chico estão seriamente comprometidas, trazendo ainda mais problemas para a sofrida população ribeirinha.
O desabastecimento entrou para o vocabulário das autoridades e da população e, em alguns casos, esse fato é inédito. A captação de água nos chamados reservatórios de volume morto está sendo utilizada, alguns pela primeira vez.
O recente acidente ocorrido no município de Mariana, em Minas Gerais, considerado como maior área de mineração do Brasil e um dos grandes mundialmente, ameaça matar o Rio Doce, dizimando espécies animais e vegetais do rio, comprometendo o abastecimento de milhões de pessoas, prejudicando a agricultura e a indústria localizadas ao longo do curso d’água.
Autoridades ligadas ao meio ambiente alertam ainda que as 27 barragens espalhadas pela região comportam ainda 27 bilhões de toneladas de dejetos industriais carregados de produtos venenosos que, por falta de fiscalização adequada, podem simplesmente inviabilizar a permanência de população nas localidades.
Outra ameaça apontada por cientistas ambientais é a possibilidade de mais de 700km do leito do Rio Doce serem cimentados pela lama industrial, liquidando, de vez, com esse importante curso d’água. Caso a previsão venha se confirmar, estaremos diante da maior tragédia ambiental de todos os tempos, com reflexos imprevisíveis para o futuro das populações.
Em visita feita só uma semana depois do acontecido, a presidente mais impopular da história ameaçou com multas irrisórias a mineradora e que não cabe a ela aplicar, apenas na tentativa de se mostrar presente ao problema, esquecendo-se, contudo, de dizer por que os órgãos de fiscalização dessa atividade de alto risco não foram capazes de reconhecer os riscos antecipadamente.
A tragédia em Minas Gerais fez acender o alerta sobre o marco regulatório da mineração que hiberna há anos no Congresso e mesmo reaver o estatuto que regulamenta a extração de minerais, excessivamente permissivo a grandes e riquíssimas empresas mineradoras, cujo o lobby é poderoso e bastante operante em Brasília.
“Eu compro quantas velinhas para o bolo do impeachment?”
Secretária compenetrada
É preciso que os parlamentares analisem, para a aprovação imediata, o PL nº 261/2015, de autoria do senador Reguffe, do DF. A proposta é simples. Proibir que o Banco Nacional do Desenvolvimento Social aplique o dinheiro do povo brasileiro em outros países. Se o Banco tem a missão de desenvolver o Brasil, não faz sentido levar para fora o que deveria ser aplicado aqui.