Categoria: ÍNTEGRA
O futuro da humanidade estará lastreado no saber e nas ciências
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil
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A frase que foi pronunciada:
“Depois da liberdade desaparecer, resta um país, mas já não há pátria.”
François-René de Chateaubriand, escritor, ensaísta, diplomata e político francês
Estatuto
Atendimento prioritário integral à saúde, direito à habitação, à educação e ao trabalho. Essas são as garantias do Estatuto da Pessoa com Deficiência do DF, de autoria do deputado distrital Iolando Almeida, aprovado e publicado.
Infelizmente
O laboratório, situado no Parque Tecnológico de Brasília – Biotic, conta com a instalação da tecnologia 5G, 100 vezes mais rápida. A transparência, elemento tão caro e vital às verdadeiras democracias ocidentais, precisa, mais uma vez, mostrar a todos, o caminho completo, em baixa velocidade, sobre a segurança e privacidade dos cidadãos com a implantação dessa tecnologia.
Alerta
Antes da pandemia, o preço do combustível chegava aos R$7 nos postos de gasolina. Durante a crise chegou a R$3.50. Vamos acompanhar a oscilação e torcer para que o consumidor não seja o responsável pela recuperação das finanças.
Direto da Câmara
Na terça-feira, dia 28, 10h, pelo Yoututbe, a Câmara dos Deputados apresenta um evento virtual. A Frente Parlamentar em Defesa da Cruz Vermelha, presidida pelo Capitão cearense, Wagner, contará com a presença, por meio do aplicativo Zoom, do presidente da Cruz Vermelha Brasileira, Júlio Cals, e da deputada Patricia Ferraz, que não está em exercício no cargo.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Está ficando bonita, a grama nas quadras da Fundação. Os moradores reclamam que não há passagens de um lado para outro. (Publicado em 13/01/1962)
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Você não precisa ser um especialista no assunto da educação para compreender a necessidade e a importância para um país, com as dimensões e complexidades do Brasil, que um fundo de financiamento moderno e eficaz tem para a manutenção de uma imensa rede de ensino público. Obviamente, que não bastam recursos. É preciso muito mais. Mas, sem uma estrutura pensada e bem montada, como é o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB), nada se faz em matéria de educação, principalmente quando se sabe das enormes carências experimentadas, desde sempre, pelo ensino público, tanto por alunos, quanto por professores e outros profissionais.
Criado em 2007, o Fundeb, como o próprio nome diz, é formado por um conjunto de 27 fundos contábeis, financiado por estados, municípios, pelo Distrito Federal e pela União, por meio de receitas oriundas de impostos, transferência e outros tributos, formando um caixa que, somente para o exercício deste ano de 2020, movimentará algo em torno de R$ 173 bilhões.
Trata-se de uma soma considerável a ser destinada para manter e desenvolver todas as etapas da chamada Educação Básica, que incluem creches, Pré-escola, Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Além desses investimentos, o dinheiro arrecadado pelo Fundeb vai para a valorização de professores, diretores, orientadores pedagógicos e funcionários desses estabelecimentos, servindo ainda para a formação continuada dos docentes, no transporte escolar, na aquisição de equipamentos e material didáticos para as escolas, além de ser usado na própria manutenção dessas instituições.
São recursos preciosos, sem os quais não haveria escolas públicas no país. Esses valores podem e devem ser fiscalizados pela sociedade, para evitar o que normalmente se vê e ouve acerca de desvios e outros descaminhos tomados por esse dinheiro. Esse controle pode ser feito através dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb (CACS).
Para um país formado por 5.570 municípios, muitos deles sem sequer uma estrutura do tipo CACS, e com prefeitos vereadores e outros políticos, sem escrúpulos e de olho grande nesses recursos, fiscalizar a boa e correta aplicação desse valioso dinheiro público é providência mais que necessária, é urgente.
A transformação do Fundeb em um fundo permanente de financiamento da educação básica, trazendo-o para o corpo da Constituição como instrumento perene para o ensino público, é uma vitória da sociedade e uma certeza de que esse tema entre para o rol daquelas discussões suprapartidárias, isentas dos humores e dos desejos inconfessáveis desse e de outros políticos de plantão.
Um dos problemas verificados hoje com o Fundeb é que a valorização do magistério, conforme previsto em sua formulação original, fica um pouco de lado quando se observa que as parcelas desse Fundo, quando chegam lá na ponta dos municípios, já estão completamente comprometidas com o pagamento da folha salarial, sobrando pouco ou nenhum recurso para o que foi originalmente pensado.
A frase que foi pronunciada:
“Construíram hospitais de campanha ou hospitais para campanha?”
Dúvida que navega na internet
Cálculo
Na ponta do lápis, a pergunta é: quem mata mais? O covid-19 ou os desvios das verbas? O novo vírus ou as empresas fantasmas e as reais empresas que superfaturam em obras? Aliás, o que o mundo e a ONU fizeram até hoje para tirar da miséria milhões de pessoas? O ministro Barroso estava certo quando disse que “a corrupção favorece os piores. É a prevalência dos desonestos sobre os íntegros. Esse modelo não se sustenta indefinidamente. Só se o mal pudesse mais do que o bem. Mas, se fosse assim, nada valeria a pena.”
Grande encontro
Os grupos de cantores da cidade estão em grande movimento com o encontro organizado pela Associação de Regentes de Coros. Programação ainda hoje e amanhã. Veja a seguir.
Interessante
Campanha norte americana corre em velocidade alta e busca por apoio. Veja, a seguir, um exemplo de e-mail enviada com pedido de doação.
–> De: Pete Buttigieg <feedback@act.democrats.org>
Date: sex., 24 de jul. de 2020 às 15:06
Subject: re: the fate of our nation
Friend —
I’m writing to you personally today to ask you to please contribute your first $7 to our party. Before I do that, I hope you’ll give me a moment to speak candidly about why your contribution at this particular moment is so important.
This election is a whole lot bigger than just one candidate. I’ve believed this since before I decided to run for president myself, and that remains true as I fight as hard as I can to elect Joe Biden as our next commander in chief. This election is about winning the era for our shared values, and ushering in a new chapter of progress for America. And I’m not exaggerating when I tell you the results of this election will echo for generations.
The future of our country rests, in no small measure, on whether we can successfully build the strong DNC it will take to defeat Trump and Trumpism by electing Democrats at every level. Now, with only 102 days until Election Day, we’re closing in on the last stage of the race. The funds and resources the DNC has on hand by the conclusion of this month will have a direct impact on our party’s final plan to get out the vote in our most competitive battlegrounds. That’s why I’m asking you today:
Will you make a $7 investment in our party? Democrats are rapidly finalizing their plans around staffing, technology, and advertising before the final stretch of campaigning in the fall, so any amount you can give today will make a tangible difference in what we’re able to accomplish together by November 3.
As we visualize what comes next for our country to move forward from this crisis, it’s clear that the future won’t look like the past. Nor should it. We urgently need to turn the page on the status quo by electing ambitious Democratic leaders who will propose the bold, transformative solutions our country needs.
Joe Biden understands that, which is why I couldn’t be prouder to support his fight to rebuild our nation into a more perfect, more equal union than it’s ever been. But the only way we can elect Democratic leaders who’ll invest in future generations is by building the strongest DNC in modern history. That can’t happen without your support today.
Together,
Pete
Pete Buttigieg
P.S. Now is our chance to work together to elect leaders at every level of government who will build a better, more inclusive future for this country and the next generation. But our chances of victory slip away with every moment we fail to take action. Please, donate $7 to the DNC to help elect Joe Biden and Democrats down the ballot.
Que coisa!
Em entrevista ao Valor, o historiador Carlos Malamud comentou sobre a dupla Bolsonaro-Araújo, sentenciando sobre a ideologização da política externa. “Isso só faz sentido se partimos do princípio de que todos aqueles que se encontram a mais de dez centímetros de Olavo de Carvalho são comunistas.”
Sem alegria
Segundo a senadora Eliziane Gama, o Dia da Mulher Negra tem pouco a se comemorar. A data coincide com Dia Internacional de Luta da Mulher Negra da América Latina e do Caribe. Muitas ainda sofrem com a violência física e preconceitos.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Venceram os motoristas dos carros oficiais da redondeza. Tiveram que fazer a cerca, para que eles não possam mais andar a 60 e 70 quilômetros na área de recreio das crianças. Um dia, quando formos um povo de melhor educação, a cerca deixará de existir, assim esperamos. (Publicado em 13/01/1962)
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Gigante na produção mundial de grãos e de proteína animal, o Brasil deveria, por conseguinte, assumir também um protagonismo amplo e irrepreensível na defesa de suas riquezas naturais, pois, como se sabe, é da terra e da água que vem toda essa riqueza que estabiliza nossa balança comercial com o restante do planeta.
O chamado agronegócio encontrou no Brasil condições únicas para se tornar o que é e, no entanto, não tem respondido à altura, quando o assunto é evitar que a exploração excessiva leve ao esgotamento irremediável da terra. São extensas áreas que esse tipo de negócio explora com a avidez de máquinas gigantes, sem remorsos e sem se importar com questões como o futuro. Pelo contrário. Quando os empresários desse ramo, normalmente formado por grandes empresas internacionais, ouvem falar em preservação, a primeira ação que adotam é chamar a polícia, para conter o que denominam de ambientalistas lunáticos.
O que é fato inconteste é que o Agronegócio, pela forma e pelo modelo de exploração com que age, é hoje o maior responsável pelo desmatamento ilegal. O aumento sucessivo da produção, com geração de lucros espantosos também para um reduzido número de grandes produtores, implica, necessariamente, na ampliação das áreas a serem utilizadas para o plantio de commodities e para a criação de animais. Quando, a cada ano, o governo anuncia orgulhosamente o aumento da safra, esquece de dizer que por detrás de cada supersafra está o desaparecimento definitivo de florestas nativas, com toda a riqueza biológica que contêm, formadas por espécies que sequer chegamos a conhecer. É o preço do progresso que levou o Brasil a ser o celeiro do mundo, dizem.
Quando não é o gado, a soja, o algodão e o milho, todos derivados de sementes transgênicas e que utilizam pesticidas e outros ditos “defensivos” supervenenosos, proibidos pelo mundo. Homens, plantas e animais, nossa maior floresta sofre com a derrubada de madeira nobre, a exploração do óleo de palma, com a mineração e com a grilagem desenfreada. Todas essas calamidades, cometidas em nome de lucros, deixam um rastro e um passivo incomensurável de prejuízos, acelerando, ainda mais, o processo de aquecimento global e morte da terra.
Por permitimos a devastação, sem precedentes, de nossas riquezas naturais, somos vistos pelo restante do planeta como párias. Nossos produtos, colocados nas prateleiras dos supermercados de todo o mundo, mesmo com preços competitivos, vêm sofrendo um aumento significativo de ações de boicotes, por parte das populações informadas de que esses produtos são obtidos em detrimento do meio ambiente. Estamos, por conseguinte, na contramão do mundo. Não bastasse esse rol de calamidades intencionais e que poderíamos frear, as queimadas frequentes, e cada vez mais intensas, dão um retoque final na destruição de nossas riquezas naturais.
Dados confiáveis esclarecem que, entre os anos 2000 e 2012, cerca de 75% do desmatamento global ocorreram para abrir passagem para o agronegócio, sendo que a maioria dessas derrubadas foram totalmente ilegais e feitas debaixo do nariz das autoridades. Esse é um negócio que movimenta a bagatela de US$ 61 bilhões anuais. Para se ter uma ideia, o aumento do desmatamento na região amazônica cresceu 24%, apenas nos seis primeiros meses deste ano, e foi o maior dos últimos dez anos. Perdemos, naquela região, um campo de futebol por minuto, destruídos ou vilipendiados pela ganância daqueles que buscam lucros fáceis e imediatos.
Cientistas do Brasil e de todo o mundo têm alertado para as consequências da destruição da Amazônia, já em curto prazo. Dentre os muitos malefícios, esses especialistas apontam para o fim do fenômeno dos “rios voadores”, que vêm sofrendo alterações importantes no seu fluxo. Por esses “rios aéreos”, boa parte da umidade da floresta, que viajaria pelo ar, irrigando todo o país, como uma bomba de água natural, trazendo chuvas e resfriamento de grandes áreas, vai deixando de existir, com sérias consequências para todos. As ações para deter a destruição de nossas riquezas ainda são tímidas ou quase inexistentes.
A frase que foi pronunciada:
“Devemos buscar sempre, entre o que nos separa, aquilo que pode nos unir, porque, se queremos viver juntos na divergência, que é um princípio vital da democracia, estamos condenados a nos entender.”
Marco Maciel, ex- senador que completou 80 anos ontem
Estados unidos
Nordeste reclama veementemente sobre a bússola viciada dos programas de esportes televisionados que só aponta para Rio de Janeiro e São Paulo. Brasília que o diga!
Questão humanitária
Aumento do valor de gás durante a pandemia é um abuso injustificável contra o povo. Preparem os bolsos. Empresas aéreas, postos de gasolina, restaurantes, setor imobiliário, hotéis. Quem teve prejuízo durante a pandemia vai se recuperar rapidamente às custas dos consumidores. Isso se o governo não se adiantar.
Discurso de ódio
Tão pacíficos os que pregam o fim do discurso do ódio. Vestidos em pele de cordeiro, querem mesmo é desconstruir tudo o que o governo faz por apenas uma forma: o julgamento. Reparem! Só julgam e destroem. Nada que edifique ou indique alguma ação para o país deslanchar na política, economia e socialmente.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Falta, agora, que a comissão nomeada pelo Ministério da Aeronáutica receba o serviço executado, e autoriza o pagamento de fatura final. Acham algumas fontes, que o Ministério ainda não recebeu o serviço, porque o pessoal especializado para conservar os geradores e as luminárias ainda está em treinamento. (Publicado em 12/01/1962)
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Não é de hoje que os poderosos, instalados nos Três Poderes da República, sentem-se incomodados e mesmo amedrontados com as investigações conduzidas pela força-tarefa da Lava Jato, principalmente aquelas conduzidas pela seção de Curitiba. Em segredo e até abertamente, políticos de todos os partidos, empresários, juízes e outros próceres desse Brasil desigual tramam a extinção dessas operações.
O motivo para isso é óbvio e salta aos olhos de todos. Não há como esconder que as diversas tentativas que têm sido feitas, ao longo desses últimos anos, para enterrar, de vez, a Lava Jato e pôr fim a uma série de inquéritos abertos pelos procuradores de Curitiba, partiram de pessoas e grupos envolvidos, direta ou indiretamente, num rol de crimes que perpassa todo o Código Penal.
A situação chegou a um paroxismo tal que é raro encontrar, entre políticos, empresários e outros figurões, pessoas e grupos que não estejam, de alguma maneira, envolvidos nesse mega escândalo. Para a população, que acompanha essas investigações desde o começo, houve momentos em que foi possível acreditar que o Brasil mudaria de fato e entraria para o seleto clube de países livres da praga da corrupção. O fato de os brasileiros reconhecerem, hoje, que o fenômeno da corrupção na máquina pública é responsável pelo subdesenvolvimento crônico que assola nosso país desde sempre, deve-se muito aos trabalhos levados com grande esforço pelos procuradores da Lava Jato.
A esperança de um novo Brasil vai, no entanto, ficando cada vez mais para trás. Alvejada por todos os lados, a Lava Jato vai definhando, pouco a pouco, e perdendo sua autonomia e poder. Agora, sob a mira dos canhões do Supremo Tribunal Federal (STF) e da própria Procuradoria Geral da República (PGR), que, em tese, deveria ser a primeira instituição a proteger os valiosos trabalhos dessas forças-tarefas, a Lava Jato está sofrendo o que seria a maior e mais forte investida de todos os tempos, visando minar os alicerces, preparando-se para – quem sabe – receber o tiro final de misericórdia.
Atendendo a determinações expressas do presidente do STF, Dias Toffoli, reforçadas ainda por seguidos apelos feitos pelo atual Procurador-Geral da República, Augusto Aras, e contando com o apoio velado do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, a Lava Jato está sendo obrigada, agora, a compartilhar todos os dados que dispõe, justamente com aqueles que buscam brechas e outras filigranas jurídicas para dizimá-la de vez.
Ao ter que entregar “todas as bases de dados estruturados e não-estruturados, utilizadas e obtidas em suas investigações, bem como dados pretéritos, diretamente ao gabinete do procurador-geral”, como diz a ordem da suprema corte, a Lava Jato de Curitiba está se desfazendo de todo um vasto material que garantia sua permanência e que era a causa principal de sua força motriz. Ao compartilhar, à força, todo o rico material que dispõe e que – todos sabemos – acabará, mais cedo ou mais tarde, nas mãos dos próprios investigados, a Lava Jato de Curitiba, à semelhança de Sansão, à quem foi cortado os cabelos, perde sua força e cai por terra.
A frase que foi pronunciada:
“Especialistas sem espírito, sensualistas sem coração – e esta nulidade se considera, ainda por cima, o suprassumo da civilização.”
Goethe, escritor e estadista alemão.
Corruptos
É impressionante! Enquanto o país reclama que políticos não trabalham pelo Brasil, provavelmente, eleitores desses políticos fraudam uma ajuda emergencial em tempos de guerra para tirar proveito da situação. O Ministério da Cidadania já enviou à Caixa 1,3 milhão de CPFs para bloqueio. Certamente, alguns justos pagarão pelos não justos.
Mais essa
Na Asa Sul, algumas quadras ficaram sem luz porque furtaram centenas de metros de fios de energia. É impressionante essa selva.
Faça yoga
Três setores que tiveram um avanço no atendimento são: psicologia, yoga e massagens. Tudo para aliviar a estressante vida de confinados. Veja Maria Luiza, antiga professora de Yoga da cidade, a seguir.
Pernambuco
Aconteceu na Câmara de Vereadores do Cabo do Santo Agostinho, em Pernambuco. São, mais ou menos, 2,6 milhões subtraídos dos cofres públicos por rachadinhas. Tivesse um disque denúncia para esse crime, pouca gente ficaria surpresa com o resultado.
Consume dor
Enquanto um projeto de lei está no forno para garantir que, em 2021, as tarifas de luz não sofram reajustes, os supermercados remarcam preços de produtos básicos, estimulando consumidores conscientes a planejarem, pelas redes sociais, boicote aos estabelecimentos mais caros.
Preciosidade
Ouçam, logo abaixo, sensacional coletânea dos Melhores Momentos do Parlamento Brasileiro. Trata-se de um trabalho realizado sob o comando de Fernando Cesar Mesquita, quando dirigia a Secretaria de Comunicação do Senado.
Melhores Momentos do Parlamento Brasileiro – 2º Volume – Apresentação
Melhores Momentos do Parlamento Brasileiro – 31/08/1961
Melhores Momentos do Parlamento Brasileiro – 28/10/1965
Melhores Momentos do Parlamento Brasileiro – 12/12/1968
Melhores Momentos do Parlamento Brasileiro – 23/08/1979
Melhores Momentos do Parlamento Brasileiro – 23/08/1979
Melhores Momentos do Parlamento Brasileiro – 23/03/1988
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Houve um intervalo, até que sucedeu o acidente do “Caravelle”. Daí, surgiu uma ordem do Ministério, para que a SIT instalasse um cabo dentro, dos geradores para os postes. O serviço foi feito, e terminado. Testado, ficou confirmado que estava completo o trabalho. (Publicado em 12/01/1962)
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Não compactuar com atitudes de desrespeito às leis, regramentos administrativos ou de ofensas às pessoas, principalmente em momento de grave pandemia, conforme diz a nota distribuída pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, seria o mínimo a ser exigido de qualquer cidadão, em qualquer circunstância e, sob qualquer pretexto. Ainda mais em se tratando de um órgão de justiça, que tem como missão precípua: cuidar para o cumprimento fiel das leis.
A nota emitida em decorrência do episódio que mostra, em vídeo, o desembargador Eduardo Almeida Prado da Rocha destratando, de forma absolutamente desrespeitosa e vil, os guardas municipais da cidade de Santos, anuncia ainda, e de forma vaga, que irá apurar a conduta do magistrado rufião. As imagens dizem tudo e, em um mundo dominado pela velocidade e crueza das redes sociais, o caso ganhou repercussão não só no país, mas também em outras partes do mundo, enriquecendo, ainda mais, a coleção de casos esdrúxulos que caracterizam este Brasil inzoneiro.
De fato, o mínimo que se pode dizer de mais esse caso de empáfia, que marca a maioria de nossas elites, é que é uma vergonha ter que assistir cenas dessa natureza, justamente quando se sabe que parte de concidadãos nossos e em momento de grande aflição vivida por todos. O prejuízo que cenas como essa causam à credibilidade de uma justiça já abalada e desprestigiada pelo grosso da população é de tal monta, que, dificilmente, será sanado, enquanto não houver uma punição severa e exemplar que, pelo menos, aplaque a ofensa que causou à coletividade.
Não será uma nota vaga e protocolar que porá uma pedra sobre mais esse acontecimento odioso. A desenvoltura e desfaçatez do desembargador, que enxovalha o sobrenome famoso, formado por farmacêuticos de renome e compositores ilustres, só mostra, desta vez, em som e imagem, o que há séculos vem acontecendo com esse Brasil desigual, onde os poderosos tudo podem e, aos demais, só cabem os rigores da legislação.
A coleção de casos desse tipo, em que a posição hierárquica é também um salvo-conduto ao cometimento de crimes de toda ordem, daria para encher vários tomos de enciclopédias. A instauração da República, com igualdade de todos perante às leis, é ainda uma miragem distante, com os casos que exemplificam essa disparidade acontecendo a todo o momento, e sem uma solução minimamente aceitável.
Situações, como a mostrada agora em vídeo, reafirmam e põem a nu nosso eterno subdesenvolvimento cultural, econômico, social e político. Somos ainda a pátria dos impunes, das carteiradas, do sabe com quem está falando, dos blindados e daqueles que usufruem de imunidades, inclusive para o cometimento de delitos. Muito antes da divulgação e da intenção desse Tribunal, ou mesmo de órgãos como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) se pronunciarem de forma burocrática e corporativista, a população, de uma opinião quase absoluta, deu seu veredito condenando esse anão moral às penas do desprezo e do desterro, já que, como punição legal, poderá ser castigado com uma aposentadoria, recebendo seu polpudo salário.
A frase que foi pronunciada:
“Não é a criação de riqueza que está errada, mas o amor ao dinheiro por si só.”
Margaret Thatcher, Primeira-Ministra do Reino Unido de 1979 a 1990
Saudades
Ontem, relia a coluna do Ari Cunha que completaria hoje 93 anos: Adeus ao eucalipto. “Já no chão, derrotado pelo homem, o enorme eucalipto deu seu adeus à natureza, jogando perfume com toda a majestade, e os galhos trêmulos, na queda, como se despedindo do malvado que o derrubava, como se fosse um aceno. Eram dois. Mandei que o outro ficasse.”
Muda já!
No Brasil, foi o lobby quem não deixou passar um projeto de lei que limitava o tempo de espera para atendimento em consultas. Nos EUA, o aplicativo MedWaitTime ajuda os pacientes a terem noção de quanto tempo a consulta vai atrasar. Naquele país, se houver atraso superior a 40 min, o valor da consulta é menor.
Inacreditável
Aconteceu no posto de saúde da 612 sul. Uma senhora que trabalha em casa de família chegou para atendimento médico com todos os sintomas do Coronavírus. Foi informada de que deveria voltar à tarde pois, pela manhã, não tratavam desse assunto. Usou o transporte coletivo para o deslocamento novamente. À tarde, abatida, buscou o atendimento. Dessa vez, o remédio prescrito foi para que voltasse para casa e ficasse por lá, “porque não tem o que fazer e nem outro lugar a ir, só se for para um hospital particular.”
Para todos
Advogado, magistrado ou parte, que quiser entrar no chat do TJDFT para tirar dúvidas, basta se identificar e enviar a questão. Para mais informações, acesse o link TJDFT cria chat para sanar dúvidas acerca do PJe. Vamos acompanhar se funciona.
Atenção!
Bohmil Med avisa que está acabando o prazo para participar do sorteio para ganhar o metrônomo alemão da marca Wittner. Mas, o melhor mesmo, é que o pai do Vademecum da Teoria Musical acaba de lançar novo livro: Ritmo Calculado. Assista o vídeo a seguir.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
O que há com os postes do aeroporto é isto: A SIT fez o serviço de instalação, montagem dos postes e ligação. Quando o Ministério da Aeronáutica mandou os geradores, é que foram verificar que eram trifásicos. (Publicado em 12/01/1962)
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Nos últimos anos, aconselhado pelos assessores cubanos, russos e chineses, o governo de Nicolas Maduro investiu o que podia na aquisição de armamentos e todo o tipo de materiais bélicos, inclusive modernos aviões e outras belonaves de ponta, objetivando manter, pela força, o terrível status quo interno. A atração de russos e chineses para dentro do continente, gerou uma significativa mudança no tabuleiro geopolítico, aumentando a instabilidade numa região, até pouco tempo, considerada tranquila.
É sobre esse “entorno estratégico”, situado em plena região amazônica, que os militares passaram a centrar suas atenções em defesa dos interesses nacionais. Alguns observadores internacionais têm se referido também à possibilidade de a Argentina vir, num futuro próximo, constituir-se também numa área de preocupação, por conta de problemas políticos internos. Não se sabe ao certo se essa proximidade entre o atual governo brasileiro e as Forças Armadas poderão facilitar um maior protagonismo dos militares em toda a região. O certo é que, independente de governos, a atuação dos militares dentro desse novo quadro, que vai se desenhando no mundo e no continente, tende a se intensificar daqui para frente.
É corrente também a noção de que, para os próximos anos e talvez décadas, haverá necessidade de aumento de gastos na área militar, mesmo que ocorra um enxugamento no número de efetivos das Forças Armadas. Para alguns historiadores, estaríamos revivendo um período semelhante ao ocorrido com a guerra do Paraguai (1864-1870), época em que os militares, até então desprestigiados, passaram a angariar maiores simpatias e a desfrutarem de maior poder junto ao Estado.
Com um efetivo de aproximadamente 360 mil homens, preparados para a ação, e com um contingente que oscila próximo de 1.6 milhão de soldados, segundo dados de 2017, as Forças Armadas têm pela frente um grande desafio, semelhante a esforços realizados em tempos de guerra. O Brasil possui mais de 23 mil quilômetros de fronteiras, sendo 15.700 em fronteiras secas ou terrestres e outras 7.300 de fronteiras marítimas.
Para garantir a soberania de mais de 8.5 milhões de quilômetros quadrados, numa época de grande instabilidade mundial, quer queiram os pacifistas ou não, haverá necessidade de repensar o poderio militar de defesa e de dissuasão do Brasil. Soma-se a esses números o território marítimo brasileiro, determinado por acordo internacional, que inclui, sob nossa soberania, uma área de 22 quilômetros contados da costa em direção ao oceano (12 milhas náuticas). Incluem ainda, sob a tutela brasileira, uma área de 200 milhas náuticas (370 Km), contadas da costa, a denominada zona econômica exclusiva (ZEE), estabelecida pela Convenção das Nações Unidas em 1982. Temos aqui um caso clássico em que tamanho é responsabilidade e destino. Nessa área marítima, os estrategistas preveem também problemas, sobretudo, pela existência de grande quantidade de petróleo e gás, armazenados nas reservas do pré-sal.
Existe ainda a preocupação ambiental com essas áreas, chamada de Amazônia Azul, cobiçada por muitos países. Desde sempre, sabe-se que, onde há riqueza a ser explorada, há potencial para conflitos. Hoje, essa realidade não só permanece como era no passado, como tem sido agravada pela escassez progressiva de recursos.
Na nova política de defesa, nenhum ponto deve ser deixado de lado. Questões como as mudanças climáticas e mesmo a pandemia são hoje assuntos de interesse da defesa nacional e, como tal, não podem ser desprezados ou minimizadas. Mesmo com uma política ainda errática com a relação à Amazônia, o governo vem sendo convencido de que essa imensa região é de vital interesse estratégico para o Brasil, tanto pela biodiversidade, quanto pela existência de abundantes recursos minerais e hídricos, como pelo grande potencial energético para nosso país.
Por outro lado, sabe-se também do enorme interesse dos estrangeiros por essa região, ainda desconhecida por nós em sua totalidade. Há ainda a questão dos recursos hídricos, cada vez mais escassos em todo o mundo, e que, no futuro, será um dos motivos centrais para disputas de toda a ordem, inclusive pela força. Nesse quesito, o Brasil, como detentor de 12% das reservas de água doce do planeta, tem enormes desafios pela frente para garantir que essa riqueza fique sob a soberania dos brasileiros.
Não bastasse toda a responsabilidade sobre essa imensa área, que guarda riquezas para garantir nosso futuro, há ainda, sob a responsabilidade que recai sobre os miliares brasileiros, a atuação na segurança interna, por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), muitas vezes utilizada em todo o território nacional para o estabelecimento da paz social.
Diante de tantos e tão hercúleos desafios que têm que assumir nesse século, seria até compreensível que os militares, de uma hora para outra, deixassem as pastas que ocupam no governo para se concentrar apenas na gestão e operação da nova política de defesa nacional.
A frase que foi pronunciada:
“A história é um processo no qual as testemunhas se contradizem.”
Charles-Victor Prévost d’Arlincourt, romancista, poeta e autor dramático francês.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
O asfalto da Asa Norte, na pista leste do Eixo Rodoviário sofreu uma depressão muito grande, e está constituindo um sério perigo. É à altura da primeira tesourinha. (Publicado em 12/01/1962)
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Mudam-se os tempos, mudam as estratégias e as táticas de proteção e manutenção da integridade territorial do país. Sob esse desígnio é que está em andamento agora uma significativa atualização de toda a Política Nacional de Defesa (PND) do Brasil, frente às novas possibilidades de instabilidades geopolíticas que se anunciam para todo o continente sul americano nos próximos anos.
Em questões dessa magnitude, antecipar soluções para não ser surpreendido num mundo em rápida transformação, parece o caminho mais sensato a ser trilhado daqui para frente. Estrategistas e outros especialistas nesse tema concordam que a América do Sul não pode mais ser considerada uma região totalmente pacífica e livre de conflitos, como se acreditava até pouco tempo.
Com o novo PND, que será encaminhado pelo Executivo à apreciação do Congresso nesses próximos dias, o governo espera modernizar o conjunto de ações de defesa do país, tanto em sua fronteira seca, quanto na região amazônica, estendendo essas medidas de proteção também para toda a plataforma marítima sob a jurisdição do Brasil. Há muitos anos, estudiosos desses problemas geopolíticos vêm alertando para as rápidas transformações que se dariam em todo mundo por conta do aumento da população do planeta, o que foi potencializado, ainda, pelos efeitos devastadores das mudanças climáticas.
Não é segredo para ninguém que a humanidade entrou, inexoravelmente, numa rota de grandes desafios. Talvez os maiores já enfrentados por nossa espécie em todos os tempos. A enormidade das questões, tanto com relação à superpopulação mundial, quanto com relação ao esgotamento dos modelos de consumos tradicionais, induzidos pelo sistema capitalista, está sendo colocada em xeque e agravada pelos efeitos das mudanças climáticas sem precedentes.
No continente sul americano, essas novas realidades também estão presentes e agravadas por esses mesmos fatores, em menor escala, e por outras questões de ordem política. De fato, vivemos imersos num cenário mundial de grande instabilidade e a América Latina não é exceção a essa regra. Por certo, aos militares, diante desse novo panorama global e local, caberão responsabilidades imensas e urgentes.
Nesse novo campo de atuação de defesa que se apresenta, o Brasil terá, forçosamente, que mobilizar um grande conjunto de ações para garantir, de fato, a soberania sobre muitas áreas. É sabido que, em períodos de grandes crises humanitárias, as fronteiras físicas passam a ser invisíveis. Os deslocamentos, em massa, de populações, como os que vêm ocorrendo entre a África e a Europa, têm muito o que ensinar aos estrategistas, sobretudo nas consequências que essas grandes migrações geram para estabilidade de um país.
Aqui, no continente, a preocupação dos militares com relação à política externa centra-se, basicamente, na vizinha Venezuela, por conta da grande instabilidade verificada naquele país nesses últimos anos, agravada ainda pela pandemia do coronavírus, que levou aquela nação a uma situação de total desabastecimento e desespero de milhões de cidadãos. Naquele país, o que se sabe é que o que falta em alimentos, medicamentos e outros insumos básicos, e sobram armamentos.
A frase que foi pronunciada:
“Os homens inúteis e brutais não são pessoas, são trasgos.’
Quinto Cúrcio Rufo, senador e historiador romano.
Cine minha
Alguns consumidores aliviados com a opção do Drive-in. Isso porque há autonomia. Nada de venda casada entre combos de pipoca e refrigerante. A família leva a pipoca se quiser, pão de queijo, um suquinho de morango para a criançada e todos aproveitam o filme sem explorações descabidas.
Opinião
Corre, pelas redes sociais, um texto assinado por Alacoque Lorenzini Erdmann. Parece que é uma adaptação à opinião da professora. Trata das dificuldades sofridas pela classe, durante a pandemia, que não teve oportunidade de receber capacitação para dar aulas online. Além do salário sofrível, os professores foram obrigados a usar o aparato pessoal para cumprir a função. O texto pode ser lido logo abaixo.
–> NÃO HAVERÁ APLAUSOS PARA OS DOCENTES
De um dia para o outro, os professores montaram todo um sistema de educação obrigatória à distância para continuar a sua missão de vida a partir de casa… Com dedicação!!!!
Materiais? Seu computador privado e pessoal.
Sua internet, sua luz? Pagas do próprio bolso.
Espaços? A sala de sua casa, que torna pública a desconhecidos a sua intimidade.
Direitos autorais? Cedidos! Pesquisas, imagem, textos, tarefas…
Exigências? Muitas!!!! Reclamações de todos a todo momento, sem sensibilidade alguma ao esforço súbito a que estamos submetidos!
A escola na sala de casa nunca acaba.
Um milhão de e-mails para atender, grupos pelo WhatsApp, chamadas, atendimento personalizado, aproximando-se da função tutorial. Reuniões a qualquer hora, mensagens de toda ordem…
Gestores, alunos, famílias, sociedade: nós, Professores, estamos trabalhando…
Na verdade, multiplicamos por muito as nossas horas de trabalho, pois agora esclarecemos as dúvidas de um a um, corrigimos as tarefas uma a uma, sem acréscimo salarial ou mero reconhecimento ou agradecimento por isso… nos doamos para além do conteúdo. Sem falar sobre as orientações de ordem psicológica, dentro da compreensão de fazer com que os nossos alunos vejam a transcendência do que estamos vivendo…
NÃO HAVERÁ APLAUSOS PARA OS DOCENTES!
Mas eu aplaudo os professores! Eu aplaudo os meus colegas. Eu aplaudo os professores dos meus filhos/netos!!! Eu aplaudo os professores com todas as minhas forças! Um brinde à educação dos professores, pelo lugar que lhes cabe nesta época de crise…
Fazemos parte da história… Ainda que não sejamos aplaudidos!!!!! Eis aqui um milhão de aplausos para todos nós! 👏👏👏”
(Texto da Prof.ª Alacoque Lorenzini Erdmann. Adaptado)
👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Bem assim! Dói ouvir que o professor está de férias ou de má vontade! 😥
Não estou de férias, estou trabalhando igual um louco, mas pelos meus alunos faço o meu melhor sempre.
EAD
Senac oferece vários cursos online gratuitos durante a pandemia. Desde design de interior até inglês. Veja todos os detalhes no link Cursos em destaque.
Tecno
Autoridade em Brasília sobre tecnologia aplicada em coros, o maestro Eldom Soares está com grande demanda durante a pandemia.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Os boatos de convocação do Congresso já passaram. E seria demais, mesmo, convocar um Poder em recesso para eudar um ataque a uma instituição estudantil. O caso é grave, mas a ação do governo poderá ser, bastante para encerrar o assunto. (Publicado em 12/01/1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil
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Com a sanção, dada agora pelo presidente Jair Bolsonaro, ao novo marco legal do saneamento básico, a expectativa de boa parte daqueles que colaboraram para a arquitetura do projeto de lei é que, finalmente, o acesso de todos os brasileiros à água potável e à coleta de esgoto seja completada em todo o país, pelo menos, até o fim de 2033.
A nova lei, no entanto, já nasce com algumas contrariedades, fato esse que pode vir a atrasar, ainda mais, sua plena aceitação por parte dos estados, principalmente aqueles que contam com empresas estatais de sólida tradição nesses setores e que, ao longo das décadas, eram tidas como uma espécie de caixa-forte dos governos locais, pelo grande volume de recursos que recolhem das populações.
O alargamento da concorrência privada num setor, até aqui, desprezado por políticos e empreiteiros pode finalmente abrir espaços para que tamanho empreendimento se torne não só viável, mas, principalmente, lucrativo para muitas empresas. A questão aqui é saber se os preços e, principalmente, a qualidade nos serviços e produtos irão atender, a contento, uma população formada, na sua maioria, por brasileiros de renda média e baixa. Desde sempre, soube-se que empreendimentos na área de saneamento básico jamais iriam muito longe, sem contar com a larga participação e experiência de empresas privadas.
Questões de toda a ordem fizeram com que esses serviços no Brasil ficassem apenas nas mãos de empresas estatais, o que resultou no que se conhece hoje. Apenas as regiões sul, sudeste e algumas poucas áreas nas grandes cidades contavam com um sistema razoável de distribuição de água tratada e coleta de esgoto e com uma estrutura decente de coleta e acondicionamento de lixo. No restante do país, esses serviços eram insuficientes ou sequer existiam de forma digna.
Questões políticas paroquiais e outras de interesses estranhos à população atrasam, sistematicamente, a realização dessas obras, a maioria entregues às empresas estatais inoperantes e sem grande ânimo para tocá-las. Doravante, as obras nesse setor só poderão ser realizadas mediante processo de licitação pública entre empresas da iniciativa privada e estatais. O fato inovador é que as empresas envolvidas nessas obras, ao contrário do que acontecia com frequência no passado, terão que cumprir metas pré-estabelecidas.
A perspectiva da nova lei é que, até o ano de 2033, 99% da população brasileira tenha acesso pleno à água potável e 90% das residências tenham coleta e tratamento de esgoto. Especialistas sabem que a atenção a boas condições de saneamento é um fator decisivo para melhorar a saúde da população, prevenindo e até interrompendo um ciclo contínuo de infecções diversas. A precariedade de saneamento é uma das principais características a definir países subdesenvolvidos e aquele que mais pesa na economia e na qualidade de vida da população.
No Brasil, mais de 100 milhões de pessoas não possuem acesso à coleta e tratamento de esgoto, o que explica, em parte, o número de doenças infecciosas e fatores como a mortalidade infantil, entre outras mazelas. De fato, país algum pode almejar a condição de desenvolvido, com 35 milhões de pessoas sem acesso à água tratada em casa.
Esse é um passivo histórico que compromete o pleno desenvolvimento do Brasil, sobretudo em seu aspecto de cidadania e de direitos básicos. Contornada algumas divergências no tocante aos onze vetos feitos pelo presidente Bolsonaro à nova lei de saneamento, a expectativa e a aposta é que a essa lei venha ser cumprida em sua totalidade, contrariamente a outras leis importantes e vitais que ficaram pelo caminho, como é o caso das metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE), esquecido em alguma gaveta nos labirintos da imensa burocracia estatal.
A frase que foi pronunciada:
“A terra em que somos escravos, mesmo que seja a da pátria, parece-nos mais só e vazia do que um ermo.”
Luís Augusto Rebelo da Silva foi um jornalista, historiador, romancista e político português
Informar
Em tempos de pandemia, é preciso mais organização dos hospitais para dar notícias aos familiares sobre o estado de saúde dos internados. O fato de não haver a possibilidade de um familiar acompanhar o doente, é uma tensão a mais no ambiente. Cabe ao hospital cumprir as regras de comunicação, que são antigas.
Só poeira
Que falta faz, à cidade, Ozanan Correia Coelho de Alencar. Uma volta no Itapuã, Paranoá Parque, Recanto das Emas, Sol Nascente. Lugares áridos, sem árvores, sem frutas, sem flores.
CLDF
Veja, a seguir, a transmissão da Câmara Legislativa com os nossos deputados discutindo a volta às aulas.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Mas os males diminuem. O asfalto já atinge a todos os setores do SIA, evitando-se os caminhos lamacentos do inverno passado. (Publicado em 12/01/1962)
A Polêmica do compartilhamento dinâmico de espectro introduzido pela 5G
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Como repetia o filósofo de Mondubim, em certas circunstâncias, “há males que vêm para o bem”, isso se forem bem absorvidos o que eles possam produzir em ensinamentos. Vale até lembrar frase infeliz proferida pelo ex-presidente Lula, ao afirmar em entrevista recente: “Ainda bem que o monstro do coronavírus surgiu”. Deixando de lado as sandices habituais do ex-presidente, para quem vale a máxima do “quanto pior, melhor”, o fato de a pandemia do Covid-19 ter deixado suspensas muitas iniciativas de interesse da população tem servido para que, ao menos, tenha uma pausa, forçada e necessária, o caso da polêmica discussão sobre a implantação da nova tecnologia de comunicação 5G, para uma melhor reflexão de todos sobre um tema ainda tão cheio de sombras e presságios.
De fato, a questão do chamado Compartilhamento Dinâmico de Espectro (DSS, em inglês), trazido pela nova tecnologia 5G, precisa, ainda, antes de ser adotado em nosso país, ser estudado com extrema cautela, pois, por detrás dessa novidade de conexão super-rápida, escondem-se armadilhas que necessitam ser previamente esclarecidas e desarmadas.
Com a pandemia provocada pela virose do Covid-19, vinda supostamente direto da China, surgiram, em todo o mundo, muitas interrogações sobre a possibilidade de o governo ditatorial daquele país estar organizando, por meio dessa nova tecnologia desenvolvida pela gigante local Huawei, um conjunto de estratégias e táticas geopolíticas que dariam ao Partido Comunista Chinês, que controla o país com mão de ferro, acesso ilimitado a dados pessoais de praticamente todos os cidadãos do planeta.
Não é pouca coisa e, se isso for verdadeiro, trata-se de uma estratégia global de dominação que seguiria os passos deixados após a invasão dos produtos chineses em todos os mercados do globo. Mais do que uma estratégia de marketing, visando aumentar lucros, o que é normal no mundo do comércio, a estratégia montada pelo PCC estaria associada a uma estratégia muito maior de dominação do resto do mundo, conforme programado pelo estatuto do próprio partido.
Para alguns analistas do tema, trata-se de uma guerra pela soberania cibernética que está em andamento e cujos movimentos são feitos com a tradicional paciência e tenacidade dos chineses. Teoria da conspiração ou não, o fato é que países que levam a sério a questão de segurança de seus dados estratégicos e dos dados das suas populações já resolveram impedir a expansão da tecnologia 5G, montada pela multinacional Huawei em seus territórios.
Estados Unidos, Grã Bretanha, Austrália, Japão e outros países desenvolvidos, simplesmente, têm impedido a implantação do DSS pela Huawei. É preciso lembrar que, dentro da própria China, o governo determina que as empresas que operam dentro do seu território devem armazenar seus dados e torná-los acessíveis às autoridades locais, sob pena de prisão.
No caso do Brasil, onde a tecnologia 5G está sendo lançada neste momento, em algumas poucas localidades de São Paulo e Rio de Janeiro, o risco de avançarmos com essa armadilha, com os olhos vendados, por supostas vantagens econômicas imediatas, é imenso, dado o que já sabemos sobre a fraqueza de nossa classe política ao dinheiro.
Aquartelada em casa, a população precisa se posicionar, pressionando as lideranças políticas para que esse tema não avance sem um aval majoritário e consciente de todos os brasileiros.
A frase que foi pronunciada:
“Há tantas imparcialidades quantos os autores, e jamais foi possível por de acordo dois críticos imparciais sobre um mesmo assunto, quer ele seja a virtude de Lucrécia Bórgia ou o gênio de Napoleão.”
Carlos Malheiro Dias, jornalista, cronista, romancista, contista, político e historiador português.
Quarentena
Para matar a saudade dos tempos dos selos, nossa leitora foi aos Correios levar uma encomenda e uma cartinha para as netas que moram em Connecticut. Voltou para a casa com a encomenda nas mãos. Nenhuma correspondência para os E.U.A. tem sido recebida pelos Correios.
Sem titubear
Uma iniciativa honesta e surpreendente. A academia Smart Fit, conhecida na cidade pelos preços atrativos, em posse das fichas dos clientes, durante a pandemia, cancelou automaticamente a matrícula dos frequentadores com mais de 60 anos.
Sem pudor
Por outro lado, escolas infantis, que cobram o valor de uma mensalidade do curso de medicina para crianças de 4 anos de idade brincarem, ameaçam os pais, que querem trancar a matrícula em tempos de pandemia. Invocam a Lei nº 12.796/2013, que estabelece a idade escolar para a educação infantil.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Outra reivindicação do SIA: água. O uso de bombas e poços artesianos é uma emergência, e deveria ter existindo somente ao tempo da fundação da cidade. (Publicado em 12/01/1962)
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Fosse colocado na balança das experimentações da humanidade, o ano de 2020 teria o mesmo peso e o significado de outros períodos de extrema aflição, experimentados pela humanidade, como aqueles que marcaram as Primeira e Segunda Guerras Mundiais, ou mesmo os atentados terroristas às Torres Gêmeas, nos Estados Unidos, em novembro de 2001.
Na realidade, o século XXI foi descortinado com a mau augúrio dos atentados terroristas em todo o mundo, sinalizando, a todos, que esse seria um tempo que não passaria em branco. Vivemos essas primeiras duas décadas em sobressaltos. Tratam-se aqui de tempos para serem varridos da memória pelo simples fato de que nos recordam, a todo o instante, a extrema fragilidade e fluidez de nossas vidas.
Para os filósofos e os pensadores da condição humana, são tempos férteis e cheios de aprendizados e, quem sabe, de novas perspectivas, aceleradas pela imposição de um isolamento social que tornou até as mais febris e movimentadas cidades do planeta, em lugares fantasmas, habitados apenas pela memória. Neste exato instante, em muitos cantos do planeta, pessoas das mais diversas especializações estão debruçadas, refletindo sobre mais essa encruzilhada em que se depara a espécie humana, buscando compreender que alternativas seriam viáveis e seguras para uma mudança de rumo.
Por certo, para o bem ou para o mal, todos aqueles, que buscam respostas para o acontecido em 2020, concordam num ponto: nada será como antes. De antemão, temos como prioridade não morrermos acometidos pela virose traiçoeira. No contexto em que nos encontramos, temos algumas esperanças de que a espécie humana possa reavaliar seu papel sobre o planeta. Aos olhos de alguns economistas, alguns sistemas que vínhamos experimentando terão suas rotas alteradas. A começar pelo sistema capitalista e sua variante: a globalização.
Não é certo, ainda, pensar a pandemia como resultado extremo do próprio capitalismo. Tampouco é sabido se a pandemia virá para enterrar esse sistema e inaugurar outro, com a face mais humana. O que se sabe é que depois da peste negra ou peste bubônica, entre os anos 1347 e 1351, quando 200 milhões de pessoas, na Europa e Ásia, pereceram, o sistema feudal, predominante naquelas regiões, deixou de existir, cedendo lugar ao capitalismo comercial.
Também naquela ocasião, acredita-se, a peste teria viajado através da rota da seda, desde o Oriente, atingindo a Europa, a partir também da Itália, tal qual ocorreu com a Covid-19. Qualquer sistema, por maior e mais sofisticados que sejam seus mecanismos, tem seu ciclo. Com o capitalismo parece não ser diferente. No plano íntimo de cada um de nós, há ainda mudanças que se anunciam necessárias, mas que ainda não vislumbramos bem. As pessoas e as famílias estão sendo postas a provas duríssimas e isso, de certo, provocará reflexões, o que, por sua vez, abrirá portas para transformações.
Temos claro que é impossível pensar em mudanças do sistema, seja ele qual for, sem mudanças nos indivíduos. Os sistemas refletem quem somos, gostemos ou não da premissa. Pouco antes da eclosão da pandemia, vivíamos o dilema do aquecimento global e ele ainda está ocorrendo. Esse fator externo também contribuirá para mudanças tanto no comportamento íntimo de cada um, quanto terá seus reflexos no sistema capitalista, principalmente em quesitos como o consumo e a distribuição de renda.
Um fator vinculado à pandemia, e que não pode ser ignorado, é o aumento sensível da pobreza e de pessoas em situação de risco. O ultra liberalismo e o hiper capitalismo, seus princípios éticos, parecem estar com os dias contados. Coube à China comunista, controlada por uma ditadura burocrática e insensível, mostrar ao mundo os horrores do capitalismo levado ao extremo.
A pandemia serviu, entre outras mil lições, para demonstrar o quanto pode ser nocivo à humanidade aparelhar, politicamente, órgãos das Nações Unidas, como a OMS. Aqui no Brasil, também as lições trazidas pela crise são inúmeras e deverão ser adotadas. A começar por uma mudança de rumos no próprio governo. O capitalismo industrial e poluidor terá que ceder espaço, cada vez maior, a um tipo de construção de riqueza que não agrida o meio ambiente e, sobretudo, o próprio homem. São lições de casa que, entre outras mil, haveremos de fazer, literalmente, em casa.
A frase que foi pronunciada:
“Pode-se morrer mais do que uma vez. A sepultura é que é só uma, para cada homem.”
Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco foi um escritor português, romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor. Foi ainda o 1.º Visconde de Correia Botelho, título concedido pelo rei D. Luís. (Wikipedia)
Solidariedade
Pelo Instagram, Ivan Mattos convida a comunidade de Brasília a conhecer seu trabalho em parceria com outros fotógrafos. Veja, na página Fotografias Solidárias, como você poderá ajudar a Casa de Ismael, que está precisando demais do apoio de todos.
Humano
Uma mensagem simpática do ex-governador Rodrigo Rollemberg, aos amigos, pelo WhatsApp. Coisa de quem cresceu na cidade e cativou muita gente. Veja no blog do Ari Cunha.
Leitor
Não é à toa que o Lago Norte tem tido aumento expressivo nos casos de dengue. A última casa da QL2, conjunto 8, acumula resto de obras no local, deixando os vizinhos em polvorosa. Isso há anos. Mas, até agora, nada foi feito, apesar das inúmeras reclamações.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
As firmas instaladas ali são obrigadas a um sacrifício enorme, porque ficam completamente isoladas do resto da cidade. E um telefonema interurbano para ser completado, tem que ser no posto da W-3. (Publicado em 12/01/1962)