Categoria: Íntegra
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Prato cheio e a vontade de comer Ninguém duvida das imensas barreiras que tiveram de ser vencidas pelo atual presidente da Câmara dos Deputados para chegar aonde chegou. Furar a cortina de ferro cerrada pelo PT e se eleger para o terceiro cargo em importância na República representou uma façanha e tanto. No entanto a que diferenciar o esforço para a chegada ao cume do poder, das ações que serão efetivamente realizadas lá e que comprovarão que valeu a pena a escalada . Talvez a mais significativa vitória esteja apenas no resgate do Legislativo, submetido por longos anos ao jugo do Palácio do Planalto em troca de benesses fugazes que rebaixavam a função de parlamentar. Essa subserviência institucional, propiciada pela noção errônea de um presidencialismo de coalizão, tem feito do exercício do legislador, principalmente para aqueles políticos sérios, uma tarefa inglória e desgastante. Nos últimos anos a função de deputado chegou à um ponto tão desgastante, que tornou comum o ato de retirar da lapela do paletó o distintivo da Câmara para passar desapercebido e livre de vaias nas ruas. Dessa forma o ato de retirar a espada engastada por anos na rocha, equivaleria libertar o Legislativo do feitiço lançado do outro lado da Praça dos três Poderes. Mas , mesmo as vitórias suadas, podem se transformar em derrotas vexatórias num passe de mágica. A aprovação do Orçamento Impositivo, promessa adocicada da campanha, é uma dessas apostas no confronto direto entre Parlamento e Planalto que podem vir a custar muito mais do que apenas dinheiro de emendas. E experiência secular tem demonstrado que dinheiro e políticos profissionais não resultam numa boa mistura para a democracia. Obrigar o Orçamento público a cumprir com os gastos propostos pelos deputados , equivaleria entregar diretamente nas mãos de cada parlamentar enormes somas de dinheiro do contribuinte para que eles cuidem pessoalmente do repasse aos seus redutos. Esse poder extra pode, numa primeira leitura, aumentar o prestígio do deputado em suas bases , mas sem dúvida, num futuro breve, se transformará em mais um motivo para a população execrar seus representantes. O perigo está em transformar esse regalo num modelo parecido com o bolsa família, onde cada Prefeito cuida de administrar os repasses do programa de acordo com suas preferências eleitoreiras. A frase que foi pronunciada: “Para ganhar conhecimento, adicione coisas todos os dias. Para ganhar sabedoria, elimine coisas todos os dias.” Lao-Tsé E os Direitos Humanos? Cada vez mais grave a situação do Hospital da Ceilândia e Gama. A superlotação compromete 100% na qualidade do atendimento. Na parada da Rodoviária duas mulheres contavam um caso onde uma grávida chegou pronta para o parto e foi orientada a voltar para casa. Depois de 9 meses de expectativa, por causa dessa orientação, a criança morreu no ventre da mãe. O mais impressionante foi que a história contada puxou vários casos semelhantes. Ooops Outra conversa que marcou o início de semana. Dessa vez no cafezinho da Câmara. No caso de erro de julgamento das turmas do STF caberia a quem responder pelo desfalque à nação se for liberado um suspeito que foge da operação Lava Jato e deixa o Brasil? Experiência própria Está a maior celeuma a falta de Habite-se para o funcionamento da sede do GDF. Interessante é que o Sindicato os Trabalhadores do Poder Judiciário e o Ministério Público da União tentaram impedir as atividades funcionais na sede do Palácio da Justiça por falta de segurança. Isso aconteceu há décadas. Depois Se a história serve de exemplo para que não se repitam erros, tudo vai acabar bem. Pelo menos no caso do TJDFT, dez anos depois de o caso do Habite-se ser arquivado surge o Fórum Desembargador Joaquim de Sousa Neto. Final Feliz Como primeiro prédio sustentável do Judiciário, o Fórum Desembargador Joaquim de Sousa Neto gasta 30% menos de energia porque aproveita a iluminação natural e evita ar condicionado valorizando a ventilação cruzada. Mantém a vegetação nativa e uma rede de captação de água da chuva.
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Faz-de-conta na Petrobrás
Aldemir Bendine, deslocado da presidência do Banco do Brasil para acudir a Petrobras, é homem de confiança do Partido. Sua locação na estatal num momento em que a empresa está à deriva, ameaçando adernar , tem uma missão clara: buscar, por todos os meios, estancar o vazamento crescente de denúncias de malfeitorias vindas de todas as principais diretorias da Petrobrás. Mais do que salvar a empresa, sua orientação é livrar ao máximo o partido, lançando boias de sobrevivência aos políticos da legenda que se afogam no imenso mar de óleo que se formou. O mercado que não é bobo, percebeu de imediato a movimentação das peças do tabuleiro feita pelo Planalto, e puxou para as profundezas as ações e o que ainda resta de credibilidade da estatal. A esta altura do campeonato, talvez fosse a única solução para preservar os dedos, no caso, o próprio governo. Pior para o país e para os acionistas daqui e do exterior. Num primeiro momento a movimentação pode esfriar a gritaria interna, mas adia e avoluma , ainda mais, os problemas que já são muitos. A palavra da moda agora é governança, sacada rapidamente para dar um ar de seriedade nas mudanças cosméticas postas em prática. Com o neologismo foi lançada também uma cartilha de conduta ética, que entre outras pérolas infantis recomenda que os funcionários da estatal não aceitem favorecimentos (propinas) de qualquer espécie. Faltou dizer: daqui para frente quem for apanhado recebendo “por fora”, fica sem recreio e sem merenda. Provas ou detalhes de que a coisa vai mudar para ficar do jeito que sempre foi é a manutenção do ex-presidente do PT , José Eduardo Dutra na diretoria corporativa e de serviços da estatal. Quem chama a atenção para o assunto é o jornalista Claudio Humberto. Dutra já foi presidente da empresa entre 2003 e 2005, época em que explodiu o escândalo do mensalão. Mais recentemente Dutra foi o homem encarregado pelo Planalto de preparar as “colas”, antecipando os questionários que seriam feitos aos depoentes na CPI da Petrobrás. É o que se costuma chamar em linguagem militar, o homem estratégico nas linhas de frente. Curioso é observar também que os mesmos advogados de defesa que apareciam durante o julgamento do mensalão , voltam a dar as caras no caso atual envolvendo a Petrobrás. Para o telespectador desavisado , parece estar havendo uma continuidade de um escândalo com outro mais recente. De toda a forma, o faz de conta na Petrobrás é hoje a principal estratégia política a movimentar todo o Executivo, numa prova da falência do governo, perdido em meio a tantos fatos negativos.
A frase que foi pronuncia: “Até nisso o partido que deveria estar a favor dos trabalhadores ferrou a gente!” Denilson, na rodoviária de madrugada, furioso com a prorrogação do horário de verão.
Prá quê?Por falar prorrogação, a economia com a extensão do horário de verão será insignificante. Quem acorda no escuro acende a luz da mesma forma. Tanto é que se houver mesmo mais um mês, a conta de luz será alta do mesmo jeito. Perde quem acorda cedo, perde quem paga para ter luz.
InformatizarNada boa a situação dos cartórios eleitorais. Apesar da dinâmica das eleições, quando passa a festa da cidadania a realidade volta à estaca zero. Se um mesário precisar da segunda via do certificado de comparecimento é um Deus nos acuda. Não há dado registrado no sistema. É preciso localizar a pastinha com a segunda via assinada.
Acredite se quiserPara se ter uma ideia, o cartório do Paranoá atende as regiões do Varjão Lago Norte, Paranoá, Granja do Torto, Taquari e área dos condomínios. Os funcionários cedidos foram devolvidos e agora são apenas três que precisam dar conta do recado.
Só rindo Muita gente boa nas embaixadas do Brasil pelo primeiro mundo. Mas há uma rapaziada arrogante e intragável ocupando espaço. Os mais experientes respondem: “Trabalho na Emboscada Brasileira”.
Outro lado Dedicados mesmo são os funcionários na embaixada do Brasil no Quênia que amargam a falta de atenção do governo brasileiro com a segurança e integridade física dos trabalhadores. Razão: a empresa que faz a segurança não recebeu pagamento no mês de janeiro e abandonou o posto.
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Governo anuncia recorde em eficiência nos serviços prestados. #Sóquenão
Já faz parte do ritual: todos os anos o Governo Federal , por meio da Receita, anuncia com estardalhaço, mais uma quebra de recorde no volume de imposto arrecadado da nação. O que o governo enxerga como vitória da eficiência da máquina arrecadadora do Estado, e que deve ser cantada aos quatro ventos, os contribuintes entendem como o crescimento sem fim de uma carga tributária que hoje é uma das maiores do mundo e sem retorno em serviços. Com uma cangalha de impostos que hoje gira em torno de 35% do Produto Interno Bruto, os brasileiros , quando o assunto é impostos, de forma parecida aos habitantes da Europa durante a chamada Idade Média. Substitua-se o Senhor Feudal por Governo Central e impostos como a Talha, Corveia, Banalidades, Mão-morta e outros pelos atuais PIS/Pasep, Cofins, Imposto de Renda, IOF, IPI, ISS, Cide e muitos outros. Está formada a sopa de letrinhas que a cada ano vai afogando cidadãos e empresas num mar sem fundo de obrigações tributárias. Funcionasse o restante da máquina pública com a mesma eficiência azeitada da Secretaria da Receita, e todos os problemas do país estariam solucionados há muitos anos. Trabalhando mais de cinco meses apenas para pagar os impostos, o cidadão, aqui muito propriamente chamado de contribuinte, entrega também de forma quase imperceptível , 40% do ganha em média, somente na compra daqueles produtos que necessita para viver . Nos últimos dez anos o aumento da arrecadação tirou dos brasileiros R$ 1,85 trilhão. O relógio que indica em tempo real quando cada cidadão paga de impostos e justamente chamado de Impostômetro. Neste exato momento marca que os brasileiros já desembolsaram em forma de tributos , desde primeiro de janeiro deste ano , R$ 232 bilhões. As outras casas decimais são atualizadas com tanta velocidade que não dá para registrar. Esse que é também conhecido como o relógio da infâmia e que deveria estar a vista em todas as esquinas do país, muito mais do que registrar o que é tirado dos brasileiros, registra quanto a nação irá desperdiçar este ano também com a incompetência , a corrupção e a máquina pública inchada e obsoleta.
A frase que foi pronunciada: ‘O momento é sempre adequado para fazer o certo!” Martin Luther King
Juntos Esperar que o governo resolva tudo pode desgastar pais e alunos. Daí surgiu a iniciativa da comunidade de Sobradinho 2 arregaçar as mangas e dar uma retocada na tinta da escola CE 8. A Administração da cidade participou e prometeu continuar presente durante os trabalhos durante o carnaval. Menos da metade das escolas do DF precisam de reformas estruturais.
Inseguro Mais um rombo nos cofres do governo. Quadrilha especializada em fraudar o seguro desemprego com documentos falsos. Até agora foram registrados os dados de 3 mil pessoas usados no golpe. Esse e mais casos estão sendo monitorados depois que o governo fechou o cerco exigindo mais rigor ao acesso ao sistema.
Vans Com a deficiência no transporte público as vans avançam com o aval e alívio da população. Apesar do perigo, o transporte pirata chega antes. Como o patrão quer saber do horário cumprido, a população arrisca. Em Planaltina um motorista de van foi abordado pelo Batalhão de Trânsito, tentou fugir de ré mas motorista e trocador tiveram que dar explicações na delegacia.
Preto no branco Elton Faria e outros taxistas atendem o chamado da população pelo aplicativo Wase. Os passageiros cadastrados têm pelo celular, acesso ao mapa que mostra quem está mais perto. Rapidez e economia de combustível. Para quem está acostumado a pegar taxi, uma diferença a mais no aplicativo. Acabou aquela mentirinha irritante da atendente dizendo que o carro está quase chegando.
Manicures Estão atirando por perto. A Vigilância Sanitária exige um responsável pela esterilização dos materiais de serviço em salões de beleza. Isso é seguro. Falta o Ministério do Trabalho dar uma olhadinha na carteira de trabalho das manicures. Vai ser uma surpresa.
Hábitos Em plena era da internet e celular as pessoas continuam conversando nos metrôs, com uma diferença. Antigamente conversavam com quem estava ao lado. Agora conversam com quem conhecem e está longe.
Bravíssimo Uma beleza aquela flauta no Pontão. Por do sol e boa música. As pessoas pararam para apreciar as modinhas. Crianças dançavam. Tomara que o lado poeta do governador Rollemberg estimule a arte pela cidade.
Santa Lúcia Hospital Santa Lúcia de Brasília passa a fazer parte do grupo da Associação Nacional de Hospitais Privados. A instituição representa 69 instituições de saúde espalhadas por diversos estados brasileiros e DF. Para chegar à categoria Associado Titular, é preciso ser reconhecido internacionalmente pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).
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HISTÓRIA DE BRASÍLIA Ninguém sabe em que ficou o aparelhamento do Instituto Médico Legal de Brasília. O que é fato é que os defuntos continuam empacotados na “morgue”, sem geladeira e sem meios. (Publicado em 05/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Deputados federais que defendem a Cidade Livre ainda não se manifestaram sobre o “Padre Nosso do Pioneiro da Cidade Livre”, onde há esta expressão: “Esta terra é minha, porque a vi primeiro”. Belo instinto de posse, confessado publicamente, com a assistência de membros de um Poder. (Publicado em 05/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Deputado Breno da Silveira, modere um pouco, pare, olhe e escute. Ouça o trem. Os seus assessores sobre Cidade Livre estão aproveitando para lhe dar informações erradas. São os industriais dos aluguéis, são os donos dos motores, são os homens da campanha financiada. (Publicado em 05/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Com atraso de pouco mais de meio mês, saíram, finalmente, da cadeia do dr. Pery, os presos que estavam à disposição da Justiça, a uma altitude de 1.200 metros, no local onde o sr. Lúcio Costa planejou a Torre de Televisão, ainda hoje paralisada. (Publicado em 06/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Outra atitude não se esperava, sabendo-se que o cel. Jaime Santos não tem nenhum interesse em prejudicar a cidade que hoje ele tanto admira. (Publicado em 06/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Tremenda complicação nas hostes “fiquistas” da Cidade Livre. Nova dissidência está se registrando, e aos poucos o movimento vai se dilacerando. (Publicado em 06/08/1961)
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Expectativa pela festa da boa gestão É na adversidade que se conhecem as verdadeiras lideranças . A tarefa de arrumação geral que coube ao novo governador eleito do Distrito Federal pode não ser muito diferente do vem ocorrendo com outras administrações país afora, atoladas em dificuldades e dívidas, mas, sem dúvidas, tem que ser realizada sob pena de provocar estragos ainda maiores, inviabilizando sua gestão ainda no início da largada. Depois de um governo que se mostrou desastroso e que ,por isso mesmo, foi ejetado pela população ainda no primeiro tempo da eleição, restou à nova administração não só consertar os estragos deixados pelo antecessor , mas buscar meios para evitar a paralisação dos serviços essenciais, incluídos aí, os salários de milhares de servidores da capital. Os cortes nas despesas e o enxugamento da máquina, o emprego da racionalidade e outros métodos reconhecidamente eficazes de gestão , podem não render popularidade a curto prazo e até servir de alvo de críticas daqueles que foram empurrados para o oposição, mas, é a única garantia que resta à população de que a capital segue funcionando. Neste sentido, qualquer medida de cortes , seja na redução da frota de carros oficiais, seja no corte de cargos comissionados é sempre bem vinda . Mais difícil neste processo de reorganização administrativa talvez seja acertar o ponto exato, estabelecendo um justo equilíbrio entre sanear a máquina pública sem penalizar o pobre contribuinte , evitando ao máximo depositar nas costas de quem já paga por serviços nunca oferecidos ou o custo da solvência. A crise atual nas finanças do GDF talvez represente uma ótima oportunidade de aprendizado para o novo governador. É na escassez de recursos que surgem soluções criativas e econômicas e quando se vislumbram, com mais nitidez os ralos e hábitos perdulários, por onde escoam os recursos públicos. É em momento como este que ficam mais visíveis a inutilidade irresponsável de torrar dinheiro da população com festejos, queima de fogos, desfiles, corridas e outros gastos inúteis. O que a população necessita não esta presente nos estádios, autódromos e sambódromos . A festa que a população aguarda é a da oportunidade de usufruir uma boa gestão que viabilize o acesso aos hospitais, escolas, transportes e outros bens necessários à cidadania plena. A frase que foi pronunciada: Tributo ao livro “O sumo prazer humano/Sente o ser que é seduzido/ Não apenas pela leitura/Mas, sobretudo, pelo livro Porque o livro é o corpo/E a leitura, o espírito…!” Bruno Bezerra
Bem vindos Chiquinho Dornas, com 55 anos de Brasília criou no Facebook o grupo “Brasília das antigas que amamos muito”. Uma delícia de momentos rever imagens da cidade quando todos se conheciam. Prazer enorme ler textos inteligentes de brasilienses que amam a nossa cidade e querem divulgar e conhecer fatos e fotos, casos e acasos, acontecidos em Brasília. Lembrete Vale um aviso .Este grupo é aberto e participa quem quiser. Só não são aceitas fotos e assuntos que envolvam: política, religião, pornografia, comércio e propaganda. Vale a pena conferir e desfrutar de momentos registrados em belas imagens e mensagens postadas pelos participantes. Sinais Capitão Alden José, da PM baiana elaborou uma cartilha reunindo dezenas de tatuagens de criminosos e cada significado das imagens. O interessante do estudo é que o significado dos desenhos é universal e permite que os criminosos se comuniquem apenas pelos desenhos.
Projeto Alunos Solidários
Em Irecê na Bahia a escola Municipal Luiz Vianna Filho conseguiu resgatar mais de 60 alunos que se afastaram das aulas. Os próprios alunos se reúnem na residência do colega faltoso, conversam com os pais e levam a situação para a direção que resolve o problema da melhor forma.
Age faz Patrícia Melasso, Superintendente de Operações da Agefiz, explicou em entrevista que não é o fato de ser mulher que lhe dá mais segurança para encarar invasores de área pública. São os 20 anos de experiência que permitem enfrentar pedras e coquetéis molotov com calma e firmeza. Mini idosos Chega o recado do hospital Albert Einstein. Cresce assustadoramente o número de crianças em idade escolar com o “mal silencioso”, ou pressão alta. Como conseqüência de uma vida desregrada, excesso de sal e sem atividade física a meninada está com hipertensão. É preciso um monitoramento para o diagnóstico precoce e mudanças nos hábitos.
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Assim na empresa como no Brasil
Não há como negar: a crise atual por que passa a outrora maior empresa do Brasil, é um resumo exato, em menor escala, do que ocorre com o restante do país. Ao canalizar as enormes potencialidades da Petrobrás na geração de riqueza , apenas para atender à um projeto de perpetuação no poder, o governo conseguiu o que pretendia, no curto prazo, mesmo comprometendo todo o resto, inclusive o futuro de todos. Num plano ficcional, a situação se assemelha ao poema trágico de Goethe : Fausto. Nele o personagem negocia sua alma com Mefistófeles em troca da posse do conhecimento e da liberdade ilimitados. Logicamente, o preço a ser pago é alto, incluindo a vida de muitos que atravessam seu caminho. Não é diferente no caso do Brasil. Devedora de sua indicação e eleição para o mais alto cargo da República, Dilma se viu, desde a primeira hora, como devedora da prebenda. Submetendo-se aos caprichos e exigências dos caciques da legenda, seu governo foi pontuado por seguidas ações que sempre tinham os ideais partidários na ponta final de sua gestão. O país vinha em segundo plano. O retrato atual da Petrobrás é , como de resto, o retrato do próprio Brasil. Desorganizada, a máquina pública vai dando sinal de falência múltipla, com todos os órgãos do estado, principalmente sob o aspecto econômico, em processo de esfacelamento acelerado. Curioso é que esta grave situação não tenha sido detectada e contida pelos inúmeros órgãos de fiscalização da economia e finanças. O aparelhamento de muito desses órgãos, explica parte desse descaso na fiscalização, mas não explica tudo. Sintomático é que uma gigantesca máquina político partidária tenha se organizado, a mais de uma década, para controlar, de forma criminosamente orquestrada, a sangria dos recursos públicos. Mais sintomático e preocupante ainda é que esse desmonte da economia do país e de suas empresas seja feito em nome de milhões de indivíduos que deram seus votos, ou seja sua aprovação, para a continuidade dessa tragédia.
A frase que foi pronunciada:
“Quando não se tem uma visão histórica dos fatos, pode-se assumir uma visão histérica.”
No facebook da Casa do Ceará em Brasília
21 anos em cartaz
Quem apreciou o trabalho da Companhia de Teatro Pátria Amada, programa da Secretaria de Segurança dirigido por Ricardo Barbosa está consternado com o fim do projeto. Governante orgulhoso que elimina bons projetos apenas porque eram de outra gestão causam uma perda enorme para a população que se beneficiava das atividades.
Pátria
Foram mais de 10 mil apresentações em instituições públicas e privadas. O projeto realizado pela Cia de Teatro Pátria Amada atingiu mais de 200 mil pessoas entre jovens e adultos. Quando a polícia usa a arma certa para orientar a população não há estímulo do governo. Nós da imprensa também temos culpa nessa história. Divulgamos mais sobre violência que bons projetos de Educação.
Amada
Voluntários da Cia de Teatro Pátria Amada, os atores e policiais militares Genivaldo Sampaio, Luiz Henrique (Bororó) e Elizete Santos interpretavam textos que atingiam o âmago da juventude. Fatos do dia-a-dia como a violência e segurança, bullying, gravidez na adolescência e os riscos do uso de drogas eram tratados partindo da realidade da audiência.
Perto do coração
Outro lado positivo do projeto que ganhou destaque é a proximidade da população conquistada pela Secretaria de Segurança Pública. Prova disso é a demanda das escolas que descobriram o lúdico para fortalecer o conhecimento. Educação e segurança juntas.
Futuro melhor
Esporte à meia noite, Picasso não pichava e todas as idéias que dão à população oportunidade de acesso ao esporte, ciência, arte e educação devem ser turbinadas. Falta de verba? Melhor escolas que cadeias, já dizia o escritor francês Victor Hugo.
Balanço
Dos deputados federais eleitos, 71% são católicos, 16% evangélicos e 3,3% se declaram cristãos em especificar se é católico ou evangélico. A informação é da Igreja Batista de Brasília.
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Chama que apaga
Na vida como na política, as causas antecedem as consequências. No caso da política, principalmente no Brasil, as mudanças se operam com a rapidez de nuvens empurradas por fortes ventanias. O que está acima vem a baixo pelo peso da sucessão dos fatos. O que era grande, apequena-se e evapora como água. Basta lembrar da antiga Arena, partido postiço que pretendia dar ares institucional ao governo militar. Naqueles tempos era festejado e proclamado comoo maior partido do Ocidente, praticamente indestrutível.No entanto, bastou abrirem-se as frestas de luz da redemocratização e o que era um imenso porão mofado, foi inundado pelos ares profiláticos das mudanças e desapareceu. Hoje a Arena é apenas um pequeno lembrete num canto de página da história. O fator de desgaste do Poder, não pode ser ignorado. Nada escapa a esse buraco negro. O mesmo vai se dando com o Partido dos Trabalhadores. Abatido em parte pelos projetos do escândalo do mensalão, sobreviveu graças a inanição da oposição. Pelo do crime de ser apanhado em flagrantefoi abandonado por parte daqueles integrantes que ainda sentiam remorso e tinham compromisso em cumprir as obrigações sociais. Sentiam inclusive um certo temor das possíveis punições. Não tentaram em momento algum dar explicações plausíveis para explicar as razões de situações de conflito com a lei. Nesta ocasião o neologismo refundação ganhou as manchetes, mas logo foi enterrado pelo núcleo duro da legenda. No aguardo das consequências desastrosas pela gestão da maior empresa estatal do país, mais uma vez o partido se vê na antessala dos aflitos. O sinal de que os fatos ameaçam a repetir o mesmo destino que abateu a Arena foram dados pela eleição da nova presidência da Câmara dos Deputados. O deputado Eduardo Cunha, de quem a Presidente Dilma não escondia o asco, e a quem não recebia em audiência, é hoje o terceiro nome de importância no organograma da República. Eleito, já mandou avisar que como presidente de um dos poderes do Estado, seus entendimentos com o Executivo serão feitos apenas diretamente com a Presidente, sem a intermediação transversal de assessores. É o troco do destino pela soberba de um partido que sempre fez dos palácios do Planalto e daAlvorada um anexo de luxo para a legenda.
A frase que não foi pronunciada: “Chegada dos auditores internacionais independentes.” Anotação imaginária na agenda de uma secretária da cúpula da oposição
Lástima Recebemos uma carta encaminhada e assinada por Ronan S Custódio, aluno de Direito do Iesb. Está informando sobre o golpe da empresa que recebeu para fazer a festa de formatura da turma. Cada vez mais seguras da falta de punição os estelionatários abrem o leque de armações. Recebem o dinheiro suado da turma e anos depois, no grande momento, somem.
Vida banalizada Nas notícias do trânsito em São Paulo, Rio e Brasília é gritante a ordem de prioridades dada pelos repórteres. Primeiro o acidente, o transtorno que vai causar e de vez em quando se lembram de informar sobre a vítima.
Foi-se Uma cerimônia pomposa sem a presença do público. Assim foi comemorada pelos eleitores a chegada de seus representantes no Congresso. Hoje é raro ver o parlamentar que estufa o peito no meio do povo aguardando olhares admirados e respeitosos.
Tênis Vendo que em todos os jogos o ídolo Guga comia uma banana, Vinícius encarou com naturalidade quando jogavam banana aos atletas brasileiros. Pensou que se tratava de uma força para jogarem melhor. Quando entendeu que chamavam de macacos, ficou horrorizado.
Chute Anos depois, em uma viagem de trem, uma criança negra, de 3 anos chorava de fome. Vinícius levava 3 bananas na sacola. Não quis ser mal interpretado. A criança continuou o choro pelo resto da viagem. Isso é o que fazem quando chamam a atenção para a cor da pele.
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Custo político
Muito tem se falado e especulado sobre os entraves seculares ao desenvolvimento do país, reunidos num conjunto que passou a ser conhecido como Custo Brasil. Educação, saúde, segurança nas estradas, portos, aeroportos, ferrovias, burocracia, logística, energia e uma infinidade de setores mal resolvidos têm adiado, sine die, o verdadeiro dia da independência dos brasileiros. As raízes dessas mazelas, perdidas nas brumas do tempo, têm ramificação comum, bem identificável e sempre presente ao longo de nossa história. Mesmo reconhecendo a inutilidade na busca de culpados por nosso compromisso com o futuro, não deixa de ser sintomático que, na origem de nossos males, figuram em primeiro plano e isoladamente, as lideranças políticas. Não todas elas, mas a grande e significativa maioria. Desse modo, não é exagero afirmar que à baixa qualidade de nossos representantes políticos devemos todo o subdesenvolvimento.
A razão dessa tragédia nacional situa-se muito além das características pessoais de cada um deles, totalmente alheios ao que se entende por espírito público. Ao reuni-los em núcleos maiores, denominados partidos políticos, que nada mais são do que espécie de clube fechado, multiplicam-se as forças, ao mesmo tempo em que se tornam impermeáveis às influências das ruas e de qualquer fiscalização externa.
Excetuando os períodos monocráticos experimentados pela sociedade, não seria demais conjeturar que as urnas eleitorais, muito mais do que portais de entrada para o mundo da democracia, têm representado verdadeira caixa de Pandora, que, uma vez aberta, libertam o que há de pior para os brasileiros.
Ao Custo Brasil se agrega como fundamental o Custo Político. Essa sensação ficou ainda mais evidenciada para a população em geral com a eleição e posses da nova legislatura e com a eleição e posse dos membros do Executivo. Em ambos os casos, houve o tradicional festejo dos eleitos, com familiares e apoiadores. Muita comida, muita bebida, tapinhas nas costas aos novos membros do clube que chegam. Tudo muito animado e distante, anos-luz, da população, convidada apenas para bancar os festejos, cada vez mais caros, na forma de impostos crescentes.
A frase que não foi pronunciada
“Eu conheço a minha aldeia
e os caboclos que moram lá.”
Sonho de muitos caciques
Sangue
» Antes de cada Olimpíada, a Tocha Olímpica percorrerá 256 cidades. A notícia foi divulgada como sendo uma pira brasileira, mas a tocha que aparece nas imagens é totalmente vermelha. Sem verde
nem amarelo.
Caixinha
» Qualquer que tenha sido a intenção do funcionário público que retirou a roupa em protesto, o acontecimento deveria servir para os órgãos do governo federal,
municipal e distrital.
Desiguais
» Levantamento mostra que há quase 40 deputados federais respondendo a processos criminais. Isso nada quer dizer, até que seja dada a sentença. O problema é que aquele funcionário que varre o Congresso precisou entregar mais de 10 documentos para ser contratado por empresa terceirizada e poder exercer a função no parlamento.
Mas hein?
» Foi benfeito o trabalho de marketing pelos rincões do Brasil. Milhares de brasileiros repetem o discurso sobre as elites brasileiras. “Eles não querem que o pobre viaje com os ricos. Eles não querem os aeroportos transformados em rodoviárias… Só gostam de loiros com os olhos claros.” Enquanto isso,
o autor do discurso viaja de jatinho particular emprestado e tem a esposa galega. Vai entender.
Catálogo
» Gê Orthoff é um dos expositores no Museu Nacional de Brasília, que exibe acervo multimídia. As obras doadas e adquiridas em prêmios dão o nome à mostra: Aquisições e Doações. Até 5 de abril, a população da cidade poderá conferir a beleza da coleção.
Nota legal
» Ao todo, são 916.986 contribuintes cadastrados no Programa Nota Legal. Infelizmente, manobras diminuíram as vantagens que os contribuintes ganhavam no projeto do então deputado Reguffe. A procura pelo cadastro vem diminuindo a cada ano. Com isso ganham os sonegadores.