Autor: Circe Cunha
“Ganhamos quando repartimos. Essa é a matemática cristã.”
Padre Leo
» Vale o registro da opinião do ministro Luciano de Castilho Pereira, que, na 75ª reunião da Conferência Geral da OIT, lembrou que “o desemprego e a precarização do trabalho cada vez mais vinculam o direito do trabalho aos direitos humanos, não como apêndice, mas como um de seus fundamentos básicos. O trabalho decente, com remuneração justa, é elemento essencial à dignidade humana e eficaz elemento à paz social. Pois como se sabia — parece que esquecemos todos — a paz é obra da justiça”.
» No portal animal.org, um vídeo mostra um garotinho libertando as renas do Papai Noel para sensibilizar a população sobre o abuso e a apreensão de animais. A campanha foi criada pela Revolution Brasil para a Associação Brasileira Protetora dos Animais.
» Mal sabe o consumidor que nem todo botijão de gás tem a vistoria do órgão competente. Aí está uma obrigação que a agência reguladora não cumpre. O consumidor precisa ter certeza de que compra um produto seguro.
Afonso Arinos, ministro: “… e o Congresso, por sua grande maioria, é concitado a recusar a renúncia em o que será o caos, a guerra civil”.(Publicado em 28/8/1961)
» Ontem, Maria Odília, José Aroldo e o sr. José Cordeiro Cavalcante prepararam surpresa para dona Terezinha Cavalcante. Um aniversário cheio de carinho, em que, rodeada pela família, pôde viver a alegria dos frutos que deu. Marido, filhos e netos a sua volta, exatamente como são aos domingos, engajados no programa da rádio Nova Aliança, que vai ao ar às 20h. Meu amigo Levy de Assis ficaria orgulhoso dessa família.
Sem obstáculos maiores pela frente, a proposta do governo prevê benefícios diretos a todas as empresas que delatarem esquemas de corrupção na União, nos estados e municípios. O intuito, segundo o governo, de construir agenda econômica positiva, evitando demissões e fechamento de empresas, não resiste a análise mais detida desses acordos.
Na verdade, a pressa do governo tem sentido prático: mostrar aos grandes empresários, sobretudo os envolvidos na Operação Lava-Jato e congêneres, que os políticos que integram o atual governo, beneficiários diretos do grande propinoduto revelado, desaprovam a conduta bisbilhoteira do Ministério Público e da Polícia Federal sobre suas atividades.
Como prova desse descontentamento, acendem uma luz no fim do túnel para guiar com segurança os grandes doadores das campanhas políticas para fora dessa encrenca. De certa forma, ao abrandar as penas dos empresários desonestos, sob o argumento de preservar empregos, o que o governo deixa transparecer é a ansiedade pelo advento de possível grande pacto de conciliação, capaz de esfriar a fervura com as investigações lá de Curitiba.
Para aqueles que entendem do assunto, a MP é inconstitucional, pois coloca na mesma mesa de negociação corruptores e corrompidos, alijando o resto da sociedade, que, ao fim ao cabo, é que ficará com os prejuízos. Acordo dessa natureza só poderia ser estabelecido, após as conclusões da Operação Lava-Jato e semelhantes, colocando, em primeiro lugar, as punições cabíveis e ressarcimentos devidos, para, depois, se for o caso, pensar em abrandamento das penas.
Ao colocar o carro adiante dos bois, este governo, já desacreditado pela maioria da população, consegue levantar mais suspeitas sobre si e seus atos. Chama a atenção ainda o apelo, sob forma de alerta, de que as empresas que primeiro assinarem os acordos terão mais chance de perdão do que as retardatárias.
“O crime compensou!”
Voz desconhecida saída da Papuda
Aprovado pelo Congresso o projeto de lei sobre repatriação de recursos. À primeira vista, o nome remete à recuperação de recursos que deveriam responder ao fisco brasileiro. Na realidade, trata-se da anistia para os crimes de sonegação fiscal contra o que deveria ser contribuinte.
Na lista de anistia da proposta, há ainda o perdão ao descaminho, uso de documento falso, associação criminosa, contabilidade paralela, funcionamento irregular de instituição financeira e falsa identidade a terceiro para operação de câmbio. A informação é do jornal da Câmara.