A paixão por carnes faz com que o selo Boratto BBQ atue com temas voltados para tipos de gado, técnicas de cortes, preparo e harmonização para churrasco.
Em cada país, existe um tipo de culinária que é tido como um exemplo, ou uma característica da sua população e para mim o que identifica o brasileiro é o churrasco. Por isso é importante saber os tipos de gado.
Todo mundo tem na família uma pessoa que se diz o melhor churrasqueiro do mundo, e outra que duvida dessa afirmação, mas normalmente, todos têm o seu churrasqueiro em casa.
Em casa sou eu, claro! E isso me faz estar sempre atualizado sobre o tema.
Ao longo das dicas, vou explicar para vocês algumas carnes e formas de se fazer esse prato que identifica o brasileiro e é conhecido e apreciado pelo mundo inteiro.
Primeiramente, vamos entender os tipos de gado que existem no Brasil e a diferença de cada um deles:
Os mais conhecidos e divulgados nos mercados são o de origem Zebuína (Nelore), o Angus e a chegada nas boutiques de carne da raça Wagyu.
A raça Zebuina tem origem na Índia e chegou no Brasil para ajudar na interiorização do país.
Por ser um gado extremamente forte e resistente, se mostrou bastante adaptável ao calor e com isso, ajudou na chegada dos bandeirantes ao centro do país.
Enquanto outras raças morreriam com a picada de uma cobra por exemplo, este animal conseguia resistir a muitas adversidades, o que fez com que ocupasse em torno de 80% da produção pecuária do país.
Essa característica foi fundamental para o crescimento da criação dessa raça, porém, pela sua força faz com que a carne não seja tão macia assim.
Por isso, o avança em relação a sua criação, alimentação e cruzamentos tem feito com que essa carne fique cada vez mais saborosa e macia.
Outra raça que tem ganho as prateleiras do mercado em todo país é a raça Angus.
De origem britânica tem se destacado pela maciez e por ter um maior marmoreio, que nada mais é do que uma gordura entremeada na carne.
Quanto maior o marmoreio da carne, mais saborosa e macia ela será.
A criação desse gado também vem crescendo no país e tem tido grande aproveitamento nos pampas da região sul.
Como a sua produção não é tão grande quanto a do Nelore ela acaba saindo um pouco mais cara que a outra, porém, vale a pena investir um pouco mais no seu churrasco.
Outra carne que vai chegar a ao mercado brasiliense este ano, é do gado SENEPOL.
O SENEPOL vem da Ilha de Saint Croix, no Caribe e chegou ao Brasil há mais de 20 anos, principalmente no norte e nordeste do país, sendo hoje a raça que mais cresce em produção.
Uma das melhores qualidades da raça SENEPOL é o seu grau de cisalhamento, que nada mais é do que a maciez da carne independentemente do volume de gordura entremeada, ou seja, mesmo não tendo muita gordura a carne será sempre bem macia.
Quem vai trazer essa iguaria este ano para Brasília é a JK SENEPOL, e como eu já tive a oportunidade de assar essa carne posso lhes garantir que sua chegada será fantástica para nossos churrascos.
Por fim, a raça que tem sido apresentada aos brasilienses é a raça Wagyu. De origem japonesa é conhecida como a raça mais cara do mundo e sua característica principal é o marmoreio.
Na criação desse gado alguns produtores chegam a fazer massagem no seu rebanho, e os alimentam muitas vezes com cerveja e saquê, para amaciar ainda mais a carne.
No Brasil, para diminuir o custo do produto e também garantir a adaptação ao clima quente, alguns cruzamentos têm sido feitos entre as raças Wagyu e Nelore ou Wagyu e Angus, com resultados também satisfatórios.
A Akaushi Brasil é um desses exemplos que está chegando no mercado de Brasília.
Uma pecuária cíclica e harmônica de Wagyu Akaushi no cerrado BR/TO, dentro do conceito “da terra à boca”. Veja a Genética/Carne:
Temos muito assunto ainda sobre tipos de gado, técnicas de cortes, preparo e harmonização para churrasco.
Ter um selo BBQ me enche de ideias sobre a paixão por carnes.
Como sempre digo, por aqui levamos o preparo de uma boa carne muito a sério.
Afinal de contas, é a estrela de todo churrasco.