José Aldo Peixoto Corrêa lia o jornal de sábado com tranquilidade. Quando chegou ao editorial, ops! Encontrou esta frase: “De nada adiantará promessas de prosperidade”. Os olhos doeram. Com razão. Encontraram baita erro de concordância. Trata-se de tropeço pra lá de comum. A causa de tantos esbarrões se chama ordem inversa. O sujeito muda de lugar. Vai pra depois do verbo. Aí, os distraídos o confundem com o objeto. Compare:
Promessas de prosperidade (sujeito) de nada adiantarão.
De nada adiantarão promessas de prosperidade.
Bicicletas passavam na minha rua.
Passavam bicicletas na minha rua.