Governo arrecadou mais de R$ 2 milhões com doações de equipamentos para servidores

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Os recursos são resultado do Chamamento Público nº 2 e já renderam R$ 2.070.530,92, de acordo com o Ministério da Economia

Desde o dia 3 de março último, quando foi lançado o Chamamento Público nº 2, os órgãos públicos federais receberam 1.174 equipamentos: 24 desktops, 950 tablets e 200 notebooks para contribuir nas atividades de trabalho remoto do funcionalismo. Foram distribuídos para o Ministério da Saúde (630 tablets, 120 notebooks e 24 desktops); Ministério da Justiça e Segurança Pública (220 tablets 220  e 50 notebooks); e Ministério da Economia (100 tablets e 20 notebooks). O chamamento está aberto, com prazo até o dia 30 de junho de 2020.

A distribuição dos desktops, notebooks e tablets é feita por órgão beneficiado. Ao receber a doação, o bem entra de forma permanente no patrimônio daquela entidade. “Lembrando que esta foi uma resposta rápida do governo para atender uma necessidade sem aumentar a sua despesa, direcionando o recurso público para setores onde existe uma maior necessidade. As doações referentes a suprimentos para o enfrentamento da Covid-19 serão prorrogadas enquanto durar a pandemia”, informa a assessoria de imprensa do Ministério da Economia.

Além desse Chamamento Público, o ministério abriu outro para a doação de insumos de saúde e já recebeu diversos itens, como máscaras, protetores ocular, óculos, protetores facial, luvas, aventais, macacões, sabão líquido, álcool em gel, termômetros, higienizador de ambientes e sacos para descarte. “Os dois editais permanecerão abertos até o fim do período de calamidade pública”, reforça o ministério.

Doações

Os interessados em fazer doações de qualquer item para a prevenção do coronavírus poderão usar a plataforma Reuse do governo federal. De acordo com o Ministério da Economia, são aceitos equipamentos novos ou usados, desde que atendam aos requisitos mínimos estabelecidos no edital. As doações poderão ser entregues em qualquer localidade do país. Qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira em situação regular no país, poderá se habilitar para a doação, mediante inscrição via internet.

Algumas das especificações para os desktops, notebooks e tablets são:

> Processador:  2 GHz (ou superior) (32 bits ou 64 bits);

> Memória: 4 GB de RAM;

> Disco rígido: mínimo de 500 GB;

> Resolução de tela: pelo menos 1024 x 768;

> Placa de vídeo: mínimo de 128 MB de memória gráfica;

> Sistema operacional: Windows 10 ou Windows 8.1, de 32 bits e 64 bits; ou Ubuntu 16.04 LTS, 18.04 LTS ou superior.

Anasps nega acusações e avisa que não vai se calar sobre direção fiscal na Geap

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Por meio de nota, a Associação Nacional dos Servidores Públicos, da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), ao contrário do que afirma a Geap, maior operadora de planos de saúde dos servidores, afirma que não tem assento no Conad, sempre defendeu os bons projetos e que foi a própria Geap  jamais se manifestou para apoiar a Anasps na ação em que exige da União maior contribuição para para salvar o plano de saúde

Na nota publicada em 6 de junho, a Geap afirma que durante os cinco anos em que a Geap esteve no chamado “regime de direção fiscal” pela ANS, a Anasp teve assento no Conselho de Administração (Conad) e não tomou medida alguma para reverter o quadro.

“Pelo contrário, votou em matérias que contrariaram os interesses dos beneficiários, o que pode ser comprovado nas atas das e reuniões. Dizer que os representantes do governo ‘praticam todo tipo de abuso e desmandos contra os interesses dos beneficiários’ é permanecer com o comportamento leviano que a Anasps sempre teve no Conad e, ainda, prejudicar seus beneficiários”, afirma a Geap.

Veja a nota:

“A Geap pode tentar, mas não vamos parar de lutar

A Anasps, em resposta a notícia veiculada pela Geap, vem manifestar sua indignação com as insinuações falaciosas contra a entidade e seus associados.

Em primeiro lugar, a Anasps não tem assento no Conad da Geap, haja vista que os conselheiros eleitos são escolhidos por todos os beneficiários. Uma simples leitura do estatuto permite verificar que a Anasps não tem vaga cativa em qualquer conselho. O que existe é que um conselheiro da Geap é filiado a Anasps, o que não representa que a Anasps tenha uma vaga no conselho

Em segundo lugar, é necessário que se diga que a Anasps sempre defendeu que os conselheiros eleitos, filiados ou não, votem no sentido de contribuir para as boas práticas de gestão da Geap. Sempre que os projetos são bons a Anasps defendeu o apoio à gestão.

Ademais, considerando que a Geap, através dos representantes do governo, dispõe do voto de qualidade, os conselheiros eleitos sempre são vencidos. Desafia-se a Geap a apontar uma única votação em que os conselheiros eleitos tenham conseguido aprovar matéria de seu interesse, contrariando a vontade do governo. Todas as
votações no Conad, boas ou ruins, sempre são aprovadas com os votos dos representantes do governo, cabendo aos eleitos apenas concordar, já que não tem maioria.

Em terceiro lugar, ao contrário da notícia mentirosa da Geap, a Anasps fez muito para tirar a Geap da situação de direção fiscal. Está tramitando na Justiça Federal a ação ativos garantidores, nº 1000978-47.2018.4.01.3400 (21ª Vara Federal/ JFDF), em que a Anasps pede que a União seja condenada a aportar recursos na Geap para cobrir a insuficiências de reserva. A GEAP, ao contrário, jamais se manifestou nessa ação para apoiar a Anasps para
que a União fosse condenada a contribuir para salvar o plano de saúde.

Em quarto lugar, todas as ações da Geap sempre foram voltadas a promover reajustes absurdos nos planos de saúde para a obtenção de recursos visando afastar a Direção Fiscal. Para Geap, a conta sempre precisou ser paga pelos beneficiários, embora tenham sido os representantes do governo que sempre mandaram na Geap.

Para isso, basta que se veja os reajustes aprovados pelo Conad em 2016 (37%), 2017 (23,437%), 2018 (19,94%), 2019 (9,76%) e 2020 (12,54%). Basta a Geap publicar as atas de aprovação das resoluções dos reajustes para se verificar o que os conselheiros do governo decidiram. Graças ao trabalho jurídico incansável da Anasps foi possível reverter esses reajustes abusivos, garantindo, assim, o direito de permanência de milhares de beneficiários.

Por fim, em quinto lugar, ao contrário do que alega a Geap, a tão propalada saída da Direção Fiscal somente foi possível com o sacrifício e a vida de milhares de beneficiários da Geap que tiveram que abandonar o plano. O objetivo da Geap sempre foi elevar os preços da mensalidade para forçar a saída dos idosos (sinistralidade alta) e manter apenas os jovens (sinistralidade baixa). Os números não mentem, já que em 2016 havia quase 600 mil vidas protegidas pela Geap e hoje já são menos de 300 mil vidas protegidas.

Fica claro que o suposto sucesso da gestão é comemorado às custas das vidas de milhares de servidores públicos que pagaram Geap a vida toda, mas agora, para manter os generosos e polpudos salários dos diretores, são obrigados a desistir do plano de saúde.

Agora, incomodada com as medidas de sucesso da Anasps, a Geap tenta modificar o processo eleitoral, criando uma Comissão Eleitoral viciada, com nomes indicados exclusivamente dentre empregados da Geap, cujo propósito era dirigir o pleito para eleger representantes que servissem ao cabresto dos diretores da Geap.

Felizmente em ação proposta pela Anasps, o Poder Judiciário, mais uma vez, reconheceu os abusos e ilegalidades, e determinou a suspensão das eleições e prorrogação dos mandatos dos conselheiros eleitos.

A Geap, entretanto, com os arroubos de seus diretores, típicos de um regime autoritário, não vem obedecendo à decisão judicial e não promoveu as mudanças na comissão eleitoral viciada, razão pela qual o processo eleitoral segue suspenso. Essa é a verdade!!!

É contra essas injustiças que a Anasps se rebela, buscando apoio no Poder Judiciário para obter decisões que possam manter o direito dos beneficiários e manter a dignidade em ter acesso a um plano de saúde. A Anasps jamais abrirá mão de lutar pelos direitos de seus associados e de todos os beneficiários da Geap, pois sabe o quanto todos e cada um já contribuiu ao longo de toda uma vida para, agora, ao final da vida, ver os usurpadores tentarem retirar o direito fundamental à saúde garantido pelos planos da Geap.

Diretoria da Anasps”

Estudo da Febrafite aponta que número de servidores no Brasil está abaixo da média da OCDE

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Os resultados da pesquisa, a partir de dados compilados em estudos da OCDE e do Banco Mundial, indicam a realidade de uma força de trabalho – em termos de número –, em países desenvolvidos, compatível com a brasileira e sustentam que muitas das recentes publicações que eventualmente apontam para um inchaço do setor público trazem argumentos rasos e sem qualquer base de dados mais específicos

O levantamento feito pela Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite) conclui que o Brasil tem um percentual de servidores públicos em relação à população empregada bem abaixo da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“Na realidade, temos que salientar que muitas das recentes publicações que eventualmente apontam para um inchaço do setor público, trazem argumentos rasos e sem qualquer base de dados mais específicos”, informa o estudo.

“O Brasil se posiciona – nesse quesito – também abaixo de países tidos como liberais, como é o caso dos Estados Unidos (EUA). A taxa média de crescimento do Brasil também é inferior à média da OCDE; inferior à de países desenvolvidos, especialmente a revelada pelos Estados Unidos e até inferior à média da América Latina e Caribe”, destaca Juracy Soares, auditor fiscal do Estado do Ceará, diretor de Estudos Tributários da Febrafite e diretor executivo da Associação dos Auditores Fiscais da Receita Estadual e dos Fiscais do Tesouro Estadual do Estado do Ceará (Auditece), que assina o levantamento.

Para o técnico, a  superficialidade de algumas publicações fica ainda mais evidente quando se verifica que os supostos estudos não distinguem quaisquer das esferas, Poderes ou carreiras. Ou seja, essa generalização
tende a induzir o leitor, principalmente o desatento a erro, a concordar que “há servidores demais” no Brasil e que a solução passaria por uma redução do tamanho do Estado, o que é “uma conclusão enviesada”, diz.

A primeira parte das análises é fundamentada nos relatórios da OCDE, denominados Government at a Glance
2019 e Government at a Glance Latin America and the Caribbean 2020. Neles, a média de servidores públicos em relação à população empregada, calculada pela OCDE, é de 17.88%. Na “liderança” vem a Suécia, com 30.26%. “É claro que os argumentos que distanciam o Brasil de uma análise com a nação escandinava são muitos, como a
população, área, IDH, dentre tantos outros”, lembra.

Contudo, os EUA figuram bem próximos à média da OCDE, com 15.89%. O Japão, por sua vez, é o país com a menor quantidade de empregados públicos, com apenas 6.09% em relação à população total empregada. Nesse mesmo estudo, a OCDE não consolidou os dados do Brasil. Para comparar com o Brasil, foi necessário usar dados de um outro estudo publicado em 2020.

Em outra análise, a OCDE dimensiona a taxa de crescimento de empregados no serviço público, e demonstra a taxa de crescimento anual de emprego no setor público. “Observa-se que a média dos países da OCDE é de 0.62%. Com 3.56% de crescimento na série, a Irlanda lidera esse quadro comparativo. Novamente os EUA figuram bem próximos à média, com 0.66% de crescimento anual. O Japão revelou evolução de 0.38%, enquanto o mesmo quadro revela uma série de países onde ocorreu uma involução, na qual a Estônia parece liderar, com – 5.55%”, aponta.

“Para realizar uma comparação desses indicadores com a realidade brasileira, usando os relatórios da OCDE, é necessário lançar mão de um outro relatório: Government at a Glance Latin America and the Caribbean 2020, onde os parâmetros da média de servidores públicos em relação à população empregada”, diz.

Nesse caso, destaca a Febrafite, o  Brasil figura, conforme aponta a OCDE, com uma taxa de 12.5% de servidores públicos em relação à população empregada. Assim, na análise da entidade, fica demonstrado que o Brasil está muito abaixo da média da OCDE para esse indicador, que é para esse mesmo período, já de 22.0%. O Brasil está praticamente na média do indicador para a América Latina e Caribe, que é de 12.3%.

Crescimento anual

Quando o indicador comparado é a taxa anual de crescimento dos servidores públicos, o Brasil figura
com uma performance de 0.3%, que é a metade da média da OCDE para o período, de 0.6%. O Brasil
também está muito aquém da média para a América Latina e Caribe, que é de 1.4%, acentua o estudo .

“É interessante a comparação do percentual de servidores públicos do Brasil com os EUA, tendo em vista que é um país sempre apontado como exemplo de liberalismo e de Estado mínimo. E o que os números da OCDE revelam é que, nos Estados Unidos, há mais servidores (15.89%) – proporcionalmente – do que no Brasil (12.50%.)”, assinala Juracy Soares.

Ele diz, ainda, que quando se faz a compilação dos dados relacionados à taxa de crescimento do número de
servidores, o resultado resumindo apenas o país com a maior taxa, que é a Irlanda, com 3.56%; a média da OCDE, com 0.62%; a média dos EUA, que foi de 0.66% no período; a média da América Latina e Caribe, que foi de 1.4% e o Brasil, que apresentou a mais baixa taxa, de 0.3%.

“O exame dos relatórios e gráficos indicados aponta para a conclusão de que a eventual alegação de que o Brasil tem um excesso de servidores públicos não se sustenta. Ao analisarmos os quadros da OCDE, fica patente que o Brasil está abaixo dos indicadores médios em termos globais. Já em comparação com os países América Latina e Caribe, o Brasil crava seu indicador tecnicamente na média”, reforça.

Banco Mundial

A segunda parte da pesquisa da Febrafite tem como base o estudo divulgado pelo Banco Mundial com o título “Gestão de pessoas e folha de pagamentos no setor público brasileiro – O que os dados dizem”. Nesse relatório, o organismo internacional faz um  diagnóstico de dados de servidores nós níveis federal e estadual, limitado às despesas com pessoal civil dos poderes executivos federal e estaduais.

Ao examinar as despesas com pessoal do governo federal, no período entre 1997 e 2018, a conclusão do estudo do Banco Mundial foi de que essas “se mantiveram relativamente estáveis como proporção do PIB e cresceram 3,7% ao ano, em termos reais. Nesse período, a razão dessas despesas pelo PIB teve média de 4,31%, atingiu valor máximo em 2000 (4,8%) e mínimo em 2013 (3,8%).”

O mesmo estudo apresenta uma outra figura, onde se evidencia – no poder executivo federal – que desde 2016, há uma redução no gasto com pessoal ativo, que cai de 131.6 em 2016 para 125.9 em 2018. O indicador remuneração média também cai, de 119.0 em 2016 para 114 em 2018. A linha indicativa da quantidade de servidores também aponta para uma redução no período, de 110.9 para 110.5, lembra o estudo da Febrafite.

Ao analisar a mesma realidade nos governos estaduais, o relatório do Banco Mundial exibe a figura de 37 na página 54, onde também resta evidenciado – em nível de poder executivo estadual – que a partir de 2014, também há redução no gasto com pessoal ativo. O indicador “Folha em termos reais” cai de 198 para 179. O indicador “Salário médio” cai de 182 para 178. E o indicador “Número de vínculos” cai do patamar de 109 para 100, conclui.

14 servidores testam positivo para a Covid-19 na assistência social do DF

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Um total de 14 servidores da assistência social do Governo do Distrito Federal (GDF) testaram positivo para a Covid-19 até esta sexta-feira (5 de junho). A categoria, desde o início da pandemia pelo coronavírus, sofre com a falta de apoio do Executivo, que não distribuiu equipamentos de proteção individual (EPI) completos nem testagem em massa para os servidores, afirma o Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural (Sindsasc)

Em unidades como os Centros de Referência em Assistência Social (Cras) e Unidade de Acolhimento para Adultos e Famílias (Unaf), profissionais têm utilizado máscaras que foram adquiridas pelo Sindsasc ou por conta própria. Do GDF, os servidores da área só receberam álcool em gel e equipamentos em quantidade insuficiente. Classificada como serviço essencial, a assistência social vive em constante situação de risco de contaminação, destaca o sindicato.

O sindicato tem cobrado do GDF que todos os servidores da assistência social sejam testados quinzenalmente. “Defendemos também a testagem de todos os profissionais que atuam nas unidades da assistência social, como vigilantes e profissionais da limpeza. Essa é uma medida indispensável porque assegura a redução de contágio, tanto para os servidores quanto para a população atendida”, afirma Clayton Avelar, presidente do Sindsasc.

Colapso

A assistência social pública do DF opera com apenas 10% do contingente de servidores necessários para atender à demanda que cresce a cada dia agravada pela crise econômica gerada pela pandemia. O Sindsasc aponta que atualmente aproximadamente 500 dos 1.000 servidores da categoria não estão em atividade, porque estão afastados de suas funções por pertencerem ao grupo de risco da doença.

Ato dos servidores pelo Dia Mundial do Meio Ambiente

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A Associação dos Servidores da Carreira de Especialistas em Meio Ambiente (Asibama-DF)em manifestação. O tema  é “Em Defesa da Vida e do Meio Ambiente, mais Serviços Públicos de qualidade, Fim da gestão de Ricardo Salles e do governo Bolsonaro”

Esta ação conta com apoio da Ascema Nacional, Sindsep-DF, Condsef e outros parceiros. “A manifestação foi organizada sob sigilo e com os cuidados que a OMS recomenda e está prevista para receber, no máximo, 50 pessoas, com distanciamento, uso de máscaras, higienização com álcool gel etc”, conta a Asibama.

Falta de protocolo para o retorno das atividades presenciais

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O Senado já se prepara para o retorno do trabalho presencial. Apesar da elevação da curva de contaminação do coronavirus, o presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP), atendendo a pressões de parlamentares, concordou que o trabalho remoto está garantido até 15 de junho e depois a situação será reavaliada. No Judiciário, o ministro Dias Toffoli, presidente do STF e do CNJ, decidiu que o restabelecimento das atividades presenciais, em etapa preliminar, “poderá ocorrer a partir de 15 de junho”. No Executivo, no entanto, as regras ainda não estão claras e os servidores garantem que ainda não é a hora de abandonar o trabalho remoto.

Alguns ministérios (Turismo e Cidadania) já convocaram os funcionários desde meados de maio, o que foi alvo de ações do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Trabalho, contestando a iniciativa e exigindo que a União providencie os cuidados necessários ao retorno do funcionalismo, em obediência às normas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das autoridades sanitárias brasileiras. “Há rumores que virá um ato do Ministério da Economia definindo normas. Mas ainda não aconteceu. Estamos na expectativa”, contou Larissa Benevides, sócia do Torreão Braz Advogados e advogada de sindicatos de servidores.

Ela diz, ainda, que a administração pública pode ser responsabilizada “por omissão genérica”.  “Pois assumiu o risco e ignorou as orientações trazendo de forma inoportuna e não preparada dos servidores, e também pelo possível aumento do contágio e por saturar ainda mais o sistema de saúde”, diz Larissa. O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) fez uma consulta aos servidores e gestores do órgão. Dos 1.117 profissionais pesquisados, 94% disseram que estão adaptadas ao trabalho remoto; 75% se sentem mais tranquilos dentro de casa, devido à pandemia; e 90% dos gestores declararam que não ter dificuldade em gerir funcionários.

Protocolo

“O Executivo ainda não definiu um protocolo. Não apontou, por exemplo, quantas pessoas têm comorbidades, quantas estão no grupo de risco ou como será feita a limpeza e a distribuição de equipamentos de proteção. Não é o momento de retorno. A curva de contaminação está crescendo”, lembra Paulo Lino, presidente do Sinal.  A Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia (SGP/ME), diferente dos demais Poderes, não apontou uma data provável de retorno.

Indicou apenas que “definiu um conjunto de orientações aos órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal (Sipec), quanto às medidas de proteção para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus (Covid-19)”. De acordo com o ministério, todas as Instruções Normativas a respeito do tema podem ser acessadas pelo Portal do Servidor (https://www.servidor.gov.br/assuntos/contecomigo/paginas/paginas-dos-hyperlinks/novas-regras).  “A premissa dos normativos foi proteger os grupos de risco, garantir a saúde dos servidores e manter os serviços públicos funcionando plenamente para os cidadãos”, ressalta. As INs, reforça, preserva “a autonomia dos órgãos para a gestão de suas equipes, de modo que orientem as atividades de sua força de trabalho de forma responsável e eficiente”.

Condsef/Fenadsef convocam servidores para ato, no dia 7, pela democracia e direitos

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As entidades alertam que o governo Bolsonaro ameaça as manifestações e aposta em confrontos e quebra-quebras como pretexto para o exercício da violência estatal. “Não pode haver a menor dúvida: se algum distúrbio vier a ocorrer no dia 7 de junho, a responsabilidade será total e exclusivamente dos governos e de suas polícias, a começar do governo federal”, avisam

“A esperança governamental de que o dia 7 terminará em tumultos se baseia na disponibilidade de uma certa quantidade de provocadores, de diversos matizes, encobertos com as cores nacionais ou outra. É como se o governo Bolsonaro armasse uma armadilha para dar um “cala a boca” nesses trabalhadores e jovens que não aguentam mais o desemprego, a exploração, a violência, o racismo, sofrimentos agora agravados pelo confinamento na pandemia e pelo incentivo federal à contaminação e descaso com os doentes e mortes”, destacam.

Veja a nota:

“O governo Bolsonaro está ameaçando a segurança das manifestações pacíficas em defesa da democracia e pela igualdade racial, previstas para o dia 7 de junho, ao acusar de “terroristas” os trabalhadores e jovens de torcidas de futebol que as convocam.

Como não há meios legais para impedi-las o governo aposta que haverá confrontos e quebra-quebras que darão pretexto para o exercício da violência estatal.

A esperança governamental de que o dia 7 terminará em tumultos se baseia na disponibilidade de uma certa quantidade de provocadores, de diversos matizes, encobertos com as cores nacionais ou outras.

Há pouco mais de um mês – no dia 1º de maio – um terceirizado de um ministério e uma empresária atacaram o ato das enfermeiras na Praça dos Três Poderes.

No domingo, 31 de maio, em São Paulo, uma mulher usando máscara com a bandeira dos EUA e portando taco de beisebol, um coronel da PM – reformado, mas usando farda – e um empresário agitando a bandeira de um grupo ucraniano nazista deram a senha para uma chuva de bombas depois que a mulher e o ex-coronel furaram o cordão de isolamento da PM e foram provocar no meio da multidão.

Na terça-feira, 2 de junho, em Curitiba, um ato “vidas negras importam”, que transcorreu pacífico e ordeiro, se viu manchado pela súbita ação de provocadores que atiraram pedras no Fórum Cível e queimaram a bandeira do Brasil. Os organizadores repudiaram essas ações: “é muito estranho e suspeito e representa a presença organizada de infiltrados que desejam a criminalização do movimento”.

Em Brasília, autoridades toleram e acobertam há semanas a presença de acampamentos de provocadores alguns dos quais declaradamente armados. O ato do dia 7, passará perto desses locais, um deles instalado na própria Praça dos Três Poderes.

É como se o governo Bolsonaro armasse uma armadilha para dar um “cala a boca” nesses trabalhadores e jovens que não aguentam mais o desemprego, a exploração, a violência, o racismo, sofrimentos agora agravados pelo confinamento na pandemia e pelo incentivo federal à contaminação e descaso com os doentes e mortes.

Mas como deixar de exercer o direito de manifestação quando uma MP depois da outra, uma lei depois da outra, são editadas e aprovadas – em plena pandemia! – para retirar direitos dos trabalhadores e destruir ainda mais os serviços públicos dos quais depende a população?

Como calar diante do avanço autoritário? Quando o auxílio emergencial não chega a milhões de trabalhadores deserdados, desalentados, e a prometida ajuda às empresas não chega à esmagadora maioria das pequenas e médias!

Não pode haver a menor dúvida: se algum distúrbio vier a ocorrer no dia 7 de junho a responsabilidade será total e exclusivamente dos governos e de suas polícias, a começar do governo federal.

Muitos servidores federais certamente estarão nas ruas no dia 7, levantando, em particular, a exigência de derrubada dos vetos ao PLP 39. Esses vetos congelam salários e avançam no desmantelamento dos serviços públicos. Um parlamento democrático teria a obrigação de derrubá-los, em vez de se acovardar e submeter-se.

Como orientaram os organizadores da manifestação anti-racista de Curitiba, os manifestantes do dia 7 também deverão portar máscaras e observar o distanciamento social. Mas, além disso, deverão estar preparados para agir com serenidade, porém com firmeza: todo aquele que aparecer para provocar conflitos, confrontos, depredações é um serviçal do governo; e toda provocação que venha de fora não poderá ser aceita. Como agiram as enfermeiras do primeiro de maio.

Garantir que os atos ocorram de maneira ordeira e pacífica, do início ao fim, será uma grande vitória da luta por democracia e em defesa dos direitos dos trabalhadores e da juventude.

Direção da Condsef/Fenadsef
4 de junho de 2020″

52% dos servidores federais em trabalho remoto e 1.283 casos de contaminados pela Covid-19

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Os dados são da semana de 25 a 29 de maio e foram coletados nas unidades de gestão de pessoas dos servidores públicos federais civis, informa o Ministério da Economia

A Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal (SGP) do Ministério da Economia (ME) atualizou as informações da pesquisa sobre o trabalho remoto e casos confirmados da Covid-19 no Poder Executivo Federal Civil.

O levantamento aponta que, na semana de 25 a 29 de maio, 52% dos servidores públicos federais civis estão trabalhando em casa. Os casos confirmados de Covid-19 registrados no sistema são de 1.283.

Esses números não incluem a Rede de Ensino Federal (REF) – formada por universidades, institutos e demais instituições de ensino federais – uma vez que o Ministério da Educação divulga o retrato da situação dessas instituições em seu portal.

“Excetuando-se a REF, mais da metade (55%) das unidades administrativas de gestão de pessoas encaminharam os dados à SGP na semana de 25 a 29 de maio. Esta parcela representa 169.710 servidores ativos, ou 61% da força de trabalho do Poder Executivo Federal civil, sem considerar as instituições federais de ensino”, destaca o ministério.

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Fonacate – Manifesto em Defesa da Democracia, da Vida e do Desenvolvimento Social

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O Fonacate, diante das ameças ao Estado democrático de direito e da intensificação da crise sanitária, com precarização do mercado de trabalho e aumento da pobreza e da desigualdade, se une à mobilização nacional, suprapartidária, em defesa da democracia e dos valores civilizatórios

“Enquanto isso, grupos minoritários, mas com respaldo de autoridades, vêm cada vez mais se sentindo à vontade para sair às ruas em ameaça àqueles com posições ideológicas e políticas distintas,em defesa do fechamento do regime político, em afronta ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional, contra governadores e prefeitos os mais diversos, contra a liberdade de imprensa.À crise sanitária, econômica social e institucional, soma-se a crise democrática, moral e cognitiva insuflada por fakenews”, destaca a nota.

Veja a nota:

“O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate),que representa mais de 200 mil servidores públicos que desempenham atribuições imprescindíveis ao Estado brasileiro, diante das reiteradas ameaças ao Estado democrático de direito e da intensificação da crise sanitária,econômica e social no país,vem a público conclamar autoridades e sociedade em geral à unidade na caminhada civilizatória da nação, à luz dos princípios fundamentais insculpidos na Constituição da República Federativa do Brasil.

Se antes da disseminação local da pandemia do Covid-19 a agenda de minimização do Estado e de subtração de
direitos trabalhistas e sociais havia levado à pior recuperação econômica já registrada,ao desmonte das políticas públicas, à precarização do mercado de trabalho e, em última análise, ao aumento da pobreza e da desigualdade social, esse quadro se agravou durante a pandemia,sobretudo devido à incapacidade do governo federal em promover a coalisão necessária ao enfrentamento da crise.

Com efeito,a prevalência dos conflitos políticos –intensificados dia a dia por quem deveria atenuá-los –em detrimento da cooperação institucional acrescenta um apagão gerencial ao desmonte das políticas públicas. O governo federal,o único capaz de compensar a queda da arrecadação com financiamento monetário ou endividamento, reluta em auxiliar a população e as empresas em razão do apego ao ideário já nocivo do ultraliberalismo.Como resultado,o desemprego poderá atingir mais de 20 milhões de pessoas e o país corre o risco de se tornar campeão mundial de óbitos na pandemia devido à insuficiência e inépcia da resposta governamental à crise.

Enquanto isso, grupos minoritários, mas com respaldo de autoridades, vêm cada vez mais se sentindo à vontade para sair às ruas em ameaça àqueles com posições ideológicas e políticas distintas,em defesa do fechamento do regime político, em afronta ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional, contra governadores e prefeitos os mais diversos, contra a liberdade de imprensa.À crise sanitária, econômica social e institucional, soma-se a crise democrática, moral e cognitiva insuflada por fakenews.

Nesse momento crítico do país,o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado vem a público para:

a) assinalar, mais uma vez, o caráter recessivo, regressivo, e anti-nacional da agenda de reformas ultraliberais de
subtração de direitos e de destruição das políticas públicas;
b) defender a ampliação imediata do gasto público na proporção das necessidades da população e das empresas em dificuldades,por exemplo, elevando valores e prazos do auxílio emergencial;
c) postular revisão, no pós calamidade, das regras fiscais brasileiras, a começar pela reforma do teto de gastos que
impede que os investimentos em saúde e educação acompanhem o crescimento da população;
d) unir-se à mobilização nacional, suprapartidária, em defesa da democracia e dos valores civilizatórios.

É hora de lutar pelo Estado Democrático de Direito,com unidade e responsabilidade.

Brasília, 03 de junho de 2020”

Servidores de hospitais federais protestam contra ameaça de demissões

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Os trabalhadores dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro, tomando todas as medidas de proteção, fizeram protesto hoje (03/06), contra ameaça de demissão de 400 funcionários contratados. Consideram inconsequente a iniciativa do governo de demitir profissionais de saúde em pleno crescimento do ciclo da pandemia da Covid 19, justamente quando os hospitais federais estão no limite de vagas para atender à população