Bomba atômica sobre Hiroshima faz 76 anos nesta sexta (6/8)

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Sobrevivente é homenageada pela Articulação Antinuclear Brasileira. Especialistas afirmam que nunca saberemos exatamente o número de mortos, de acordo com o Blog da jornalista Tania Malheiros. No caso da radiação, ela pode permanecer no corpo humano durante muito tempo, provocando doenças como câncer, que são diagnosticadas anos depois da contaminação

Nesta sexta-feira (6/8), haverá várias homenagens aos mortos, desaparecidos e contaminados pela radiação, vítimas da destruição provocada pela bomba atômica que devastou a cidade japonesa de Hiroshima, durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945. São 76 anos de uma tragédia que precisa ser lembrada para não ser repetida. Às 19h, uma das vítimas, Junko Watanabe, sobrevivente que vive em São Paulo, será homenageada em “live” organizada pela jornalista Joelma do Couto, da Articulação Antinuclear Brasileira, que reúne dezenas de entidades civis em todo o país.

 “Ela tinha apenas dois anos, em 6 de agosto de 1945, quando brincava com o irmão na vila perto de Hiroshima e houve o bombardeio pelos Estados Unidos”, comentou Joelma. “Os 76 anos do genocídio atômico de Hiroshima” é o título da “live”.

Junko conta em entrevistas que soube que era sobrevivente aos 38 anos de idade. Os pais esconderam essa realidade dela por medo de represálias e preconceitos da sociedade. No ano passado, ela se apresentou em peça teatral do diretor e roteirista Rogério Nagai, por acreditar que a história de Hiroshima não deve ser esquecida. “Temos cada vez menos sobreviventes e precisamos manter essa história viva para que ela não se repita”, diz.

“Ainda que trate de uma tragédia, o texto traz uma reflexão sobre a paz por onde passa, com uma mensagem forte de resiliência, perdão e superação. Colocar os sobreviventes em cena é uma maneira que o projeto encontrou de mostrar a importância de propagar e manter a paz, para que acontecimentos como esse nunca mais se repitam”, ressaltou Nagai.

Também nesta sexta, às 19h30, acontece o debate “A saga das inúteis e perigosas chaleiras nucleares de Angra dos Reis”, com os especialistas Célio Bermann, Heitor Scalambrini, Chico Whithaker, Cristina Perfeito e Monique Chessa Reis. Os eventos podem ser assistidos pelos canais do “You Tube “ e Facebook, da Pascom – Diocese de Floresta.

A data terá muitos outros eventos lembrando a tragédia. Às 8h15, o Centro Cultural Hiroshima do Brasil realiza o “Oficio Budista Onlive em Memória às Vítimas da Bomba Atômica e da Covid-19”, em seu canal no You Tube. As vítimas da Covid-19 que já passam de 550 mil, no Brasil, ressaltam.

Servidores do Inmetro avaliam termômetros de radiação infravermelha para medição de temperatura corporal

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Seguindo todos os protocolos de segurança, muitos dos servidores continuam com trabalhos presenciais, para não interromper os serviços prestados à indústria e à população

Para atender à demanda da sociedade, o Laboratório de Termometria, da Diretoria de Metrologia Científica e Tecnologia (Dimci) do Inmetro, está avaliando os termômetros de radiação infravermelha para a medição de temperatura corporal.

Com apoio de fabricantes e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), diversos modelos de termômetros estão sendo avaliados quanto à sua confiabilidade metrológica, para que seja desenvolvida uma metodologia de calibração que reduza as incertezas de medição e contribua para a manutenção da saúde da população, informa o órgão.

A avaliação é parte de um projeto desenvolvido pela Dimci em conjunto com a Diretoria de Metrologia Legal (Dimel).

O presidente do Inmetro, Marcos Heleno Guerson de Oliveira Junior, esteve ontem (01) no Laboratório de Termometria para ver de perto o trabalho em desenvolvimento e foi também nos  laboratórios da Dimci, da Dimel e da Diretoria de Metrologia Aplicada às Ciências da Vida (Dimav), que, seguindo todos os protocolos de segurança, continuam com trabalhos presenciais, para não interromper os serviços prestados à indústria e à sociedade.