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Na semana passada, de acordo com a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), foi amplamente noticiado que Newton Ishii, o Japonês da Federal, teria mudado de função após a súbita fama devido às prisões feitas na Operação Lava Jato. Mas em entrevista à Federação, Ishii nega essa informação.
Newton Ishii, garante a Fenapef, continua sendo chefe do Núcleo de Operação da Polícia Federal em Curitiba e conta que não sabe de onde saiu a informação de que ele teria sido afastado de sua função. Mas de acordo com ele, os veículos que deram a falsa informação iriam se retratar. “Tenho exercido minhas funções normalmente, apesar do grande assédio, mas minha rotina de descanso mudou. Agora opto por ficar em casa nos dias de folga”, explica.
O Japonês da Federal afirma ainda que não se incomoda com a fama que ganhou nos últimos meses. “O que tem aparecido é o trabalho dos policiais federais. Apesar de não esperar essa reviravolta, fico feliz em saber que a população admira o trabalho da Polícia Federal”, afirmou.
Ao ser questionado como passaria o carnaval, disse que, com o volume de trabalho que todos estão tendo com a última fase da Operação Lava Jato, ainda não teve tempo de pensar, mas que se sente lisonjeado com as homenagens a ele, como as marchinhas e as máscaras com a sua imagem.
Fonte: Fenapef
O ano começa com perspectiva de paz na Polícia Federal. Após décadas de rixas e hostilidades, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef, dos agentes, escrivães e papiloscopistas) e a Associação Nacional dos Delegados (ADPF) tentam se entender. Fizeram duas reuniões — a terceira será amanhã — para fechar proposta salarial e de reestruturação de carreira conjunta, que deverá ser entregue em breve ao Ministério do Planejamento.
Na pauta salarial, a Fenapef quer isonomia com os auditores da Receita. A intenção é que o subsídio da categoria passe de R$ 8,7 mil a R$ 13,7 mil (início e fim de carreira) para R$ 14,8 mil a R$ 20,9 mil. Os delegados deverão ficar entre R$ 24,6 mil e R$ 31,6 mil. “Foi uma construção complicada que envolveu várias entidades. Voltamos a conversar e pretendemos manter uma mesa permanente. E mais vantajoso fechar uma acordo interno”, disse Luis Boudens, presidente da federação.
Carlos Sobral, recém empossado na ADPF, admitiu que o clima interno, antes pesado, ficou mais leve com a reaproximação. “Algumas tensões foram superadas. Ainda é um ensaio de diálogo, há divergências profundas, mas tentaremos apoio recíproco e um debate de forma sensata e ponderada”, argumentou.
POLÍCIA FEDERAL BATE NOVO RECORDE HISTÓRICO DE EMISSÃO DE PASSAPORTE EM 2015
Dados da Polícia Federal apontam que mais brasileiros tiveram acesso ao passaporte em 2015. Do início do ano até a tarde de hoje, 23 de dezembro, já foram emitidos 2.280.561 milhões de novos documentos. Este número é superior a quantidade de passaportes emitidos em todo o ano de 2014, que já representava marca histórica. Foram emitidos, em média, 190 mil novos passaportes por dia.
Embora tenha aumentado a procura pelo documento, o tempo médio de espera para agendamento do serviço caiu pela metade. Em junho, esse prazo era de sete dias. Em novembro, a espera passou a ser de 3,1 dias. De acordo com os dados, 77% dos 142 postos de atendimento apresentam disponibilidade de vagas para o serviço dentro do prazo de até três dias úteis. Quando se analisa o período de agendamento para até sete dias, o número se amplia e chega a 124 postos, num total de 87%.
O chefe da Divisão de Passaportes da Polícia Federal, Juner Caldeira Barbosa, comemorou os bons números apresentados pela instituição. “Em janeiro a disponibilidade de vagas para conseguir o serviço chegou a 30 dias. Hoje reduzimos esse número em praticamente dez vezes. Agora o cidadão não precisa mais antecipar o pedido quando for realizar uma viagem no futuro”, observou.
Segundo ele, a eficácia dos postos aumentou, especialmente, por conta do trabalho dos gestores locais. “Além da renovação do parque tecnológico e aquisição de novos equipamentos, houve um trabalho forte na cultura de gestão, tanto em nível regional como local. Tivemos uma maior capacitação do pessoal que atua nos postos. Com isso, as equipes que trabalham no atendimento ao cidadão conseguem prestar o serviço com mais qualidade e em menor tempo”, destacou.
A partir de julho, o passaporte comum brasileiro passou a ter validade de dez anos, o que provocou a implementação de inúmeros itens de segurança. Desde a última quinta-feira, 17, a Polícia Federal passou a disponibilizar pesquisa de satisfação , que serve como indicar de efetividade do serviço prestado ao cidadão.
Às vésperas do Natal, EPAs se surpreendem com boatos negativos
Rumores de que o Ministério do Planejamento vai apresentar hoje proposta que deixa os agentes da Polícia Federal fora do bônus por desempenho garantido aos delegados deve empurrar a categoria para as ruas. Em negociação com o governo para reestruturar a carreira e eliminar a defasagem entre cargos de nível superior do Executivo desde 2012, a dúvida que paira no ar é se eventual greve dos agentes pode inflamar o processo de impeachment. A julgar pela força da categoria é bom o Planalto se mexer.
GOVERNO RETIRA DO CONGRESSO PROJETO DE LEI ORGÂNICA DA POLÍCIA FEDERAL
O Projeto de Lei nº 6.493/2009 — conhecido como Projeto de Lei Orgânica da Polícia Federal e que dispõe sobre a organização e o funcionamento do órgão — não está mais no Congresso Nacional. Por meio de Mensagem Presidencial encaminhada na última terça-feira (17), a presidente Dilma Roussef solicitou a retirada de tramitação do projeto, pedido que foi deferido pelos parlamentares tendo em vista que a proposição é de autoria do Poder Executivo.
A Mensagem de Dilma cita Exposição de Motivos elaborada pelo Ministério da Justiça para justificar a retirada de tramitação do projeto. Segundo o documento, desde o envio do projeto ao Congresso Nacional, ocorrido no final 2009, “alterações normativas resultaram em importantes mudanças na estrutura e competências atribuídas à Polícia Federal”. Dessa forma, o conteúdo da proposta estaria defasado, obrigando a Administração a realizar novos debates com as categorias da Polícia Federal para chegar a um texto mais adequado.
A Exposição de Motivos cita ainda documento elaborado pelas entidades policiais no início do ano solicitando a retirada do projeto da pauta do Plenário da Câmara. Contudo, o contexto em que aquele documento foi produzido é totalmente distinto. À época, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), queria votar no Plenário o texto original da proposta, enquanto as categorias queriam que a matéria voltasse a ser debatida em uma Comissão Especial.
O SINPECPF lamenta o fato. “A Lei Orgânica era uma excelente oportunidade para solucionarmos problemas históricos do órgão, tanto da categoria administrativa quanto da categoria policial”, avalia a presidente Leilane Ribeiro. “Esperamos que essas questões seja tratadas agora com a Casa Civil, conforme planejado pela Direção-Geral”, conclui.
Confira aqui a Mensagem Presidencial que solicita a retirada de tramitação do PL 6.493/2009.