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Comando Nacional dos Bancários continua negociação com Fenaban nesta quarta-feira (28)
Nova rodada de negociação acontece às 15h, em São Paulo
Com 22 dias de greve forte da categoria bancária, a Fenaban voltou à mesa de negociação, nesta terça-feira (27), em São Paulo, com uma proposta de novo modelo de acordo, com validade de dois anos (2016 e 2017), informou o Comando Nacional dos Bancários. A categoria reafirmou que a proposta deverá contemplar emprego, saúde, vales, creche, piso, igualdade de oportunidades e segurança. “A Fenaban vai se reunir com os bancos nesta quarta-feira (28), pela manhã e as negociações com o Comando Nacional serão retomadas às 15 horas”, divulgou a Contraf-CUT.
“Nossa orientação é que a greve continue forte em todo o País. Somente com a nossa mobilização vamos conquistar um acordo que atenda às demandas da categoria”, ressaltou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários. No 22º dia de greve, 13.449 agências e 36 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas. O número representa 57,5% agências de todo o país, um recorde para a categoria.
TST autoriza desconto de empregados da Sanasa que cometeram irregularidades em greve
A ministra Maria de Assis Calsing destacou que apenas 18% dos trabalhadores continuaram no serviço durante os dias de paralisação, contrariando a ordem judicial, e que o sindicato não cumpriu o prazo de 72 horas de antecedência para comunicar a empresa e os usuários sobre o início da greve
A Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) isentou a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A. (Sanasa), de Campinas (SP), de pagar os salários referentes aos dias em que seus empregados participaram de greve. Os ministros determinaram o desconto salarial por entenderem que houve culpa recíproca da empresa e dos trabalhadores sobre os fatos que envolveram a paralisação.
A greve ocorreu em fevereiro de 2016 e foi motivada pelo não pagamento da primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), prevista em acordo coletivo assinado com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição da Água e em Serviços de Esgoto de Campinas e Região (Sindae). A empresa ajuizou dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas-SP) para pedir que 70% dos empregados continuassem a prestar serviços durante a paralisação e que a Justiça declarasse a abusividade da greve, determinando os descontos dos dias parados. A Sanasa também requereu que o sindicato não impedisse a entrada de quem pretendia trabalhar.
O Regional julgou procedente o pedido quanto ao percentual dos empregados em atividade, mas não identificou abuso no exercício do direito de greve. A decisão determinou que a empresa pagasse os salários do período. Para o TRT, a greve foi legítima, adequada e eficaz, em razão do descumprimento da obrigação normativa e porque os trabalhadores conseguiram receber a parcela da PLR. O acórdão ainda destacou que não houve interrupção no abastecimento de água nem no tratamento de esgoto.
TST
A relatora do recurso da Sanasa ao TST, ministra Maria de Assis Calsing, votou no sentido de determinar o desconto dos salários, uma vez que a greve suspende os efeitos do contrato de trabalho, inclusive quanto à remuneração. No entanto, ela esclareceu que a jurisprudência do Tribunal permite imputar ao empregador o pagamento dos dias parados, em caso de más condições de trabalho, atraso salarial ou se a duração da greve é muito extensa, de forma a não comprometer a subsistência do trabalhador e de sua família.
No caso em julgamento, a ministra considerou que, apesar de a empresa ter descumprido a norma coletiva, “o que constitui fato grave”, a categoria profissional exerceu irregularmente o direito de greve. Ela destacou que apenas 18% dos trabalhadores continuaram no serviço durante os dias de paralisação, contrariando a ordem judicial, e que o sindicato não cumpriu o prazo de 72h de antecedência para comunicar a empresa e os usuários sobre o início da greve, conforme prevê o artigo 13 da Lei 7.783/1989 (Lei de Greve), quando se trata de serviço essencial. “Não incide, nesse caso de culpa recíproca, exceção à regra geral de não pagamento dos dias de paralisação, até pela curta duração do movimento (menos de oito dias)”, concluiu.
A decisão foi unânime.
(Guilherme Santos/CF)
Processo: RO-5147-09.2016.5.15.0000
Defensores públicos federais entram em greve a partir de hoje
A paralisação dos defensores públicos federais é contra o veto presidencial ao PLC 32/2016, que fixa o subsídio do defensor geral e estabelece reajuste à carreira. A categoria, que tenta dialogar com o governo há cerca de dois anos em busca de uma estruturação remuneratória mínima, ficará de braços cruzados até a apreciação do veto 37/2016 pelo Congresso Nacional
De acordo com a Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (Anadef), a classe recebeu a notícia do veto ao PLC 32/2016 com incompreensão, pois o impacto orçamentário representaria apenas 0,15% dos R$ 67 bilhões do reajuste aprovado para as demais categorias do serviço público. Segundo a presidente da Anadef, Michelle Leite, o veto da Presidência da República não se dirigiu apenas aos defensores, mas aos 143 milhões de brasileiros que dependem da Defensoria Pública no país. “Essa decisão do presidente se voltou contra a instituição que tem a missão de cuidar dos interesses das pessoas carentes, dos miseráveis”, diz.
Atualmente há 620 defensores federais em atuação e a falta de valorização da carreira aumentará o índice de evasão, que já é de 40%, nos cálculos da Anadef. “Devemos perder 60 defensores até o fim do ano”, estima a presidente. Durante a paralisação, a categoria buscará apoio de parlamentares para tentar derrubar o veto presidencial. O atendimento será apenas das demandas urgentes, entendidas como as que envolvam restrição à liberdade de locomoção, perecimento de direito e periclitação da vida e da saúde.
Trabalhadores terão, amanhã (28), audiência de conciliação no Ministério Público do Trabalho
Funcionários das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) iniciaram hoje uma paralisação ontem, com adesão de 90% do pessoal do serviço administrativo e da área operacional, segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Energia (Sinergia). A data-base de negociação é setembro, com validade a partir de outubro.
Funcionários das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) iniciaram hoje uma paralisação que já conta com adesão de 90% do pessoal do serviço administrativo e da área operacional., segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Energia (Sinergia). A data-base de negociação é setembro, com validade a partir de outubro.
Os trabalhadores querem reajuste pelo ICV Dieese mais 2,61% de reposição salarial. A empresa concede apenas 4,28% e quer retirada de direitos para os novos trabalhadores. A Intercel, intersindical dos sindicatos dos eletricitários de todo estado, já solicitou mediação da Superintendência Regional do Trabalho e Ministério Público do Trabalho. Os trabalhadores realizam às 13 horas assembleias em todo estado para deliberar a continuidade do movimento.
Greve nacional dos bancários entra no 18º dia com forte adesão
Nesta sexta-feira (23), 13.385 agências e 40 centros administrativos paralisaram suas atividades em repúdio ao descaso dos banqueiros, informou a Contraf-CUT
Mesmo diante de forte pressão dos banqueiros para enfraquecer a mobilização da categoria, a greve dos bancários entrou, nesta sexta-feira (23), em seu 18º dia, com 13.385 agências e 40 centros administrativos com as atividades paralisadas. O número representa 57% das agências de todo o Brasil, de acordo com a Contraf-CUT.
“A esta altura de nossa greve, os bancos já deveriam ter percebido que, mesmo sob forte ameaça, não conseguirão derrotar nem enfraquecer a nossa luta. A truculência só fortalece ainda mais a adesão à greve de protesto, transformada em luta por dignidade e respeito. Cada bancário e cada bancária estão cada vez mais convictos de que só a luta garante avanços e direitos. E, ainda por cima, os bancos estão devendo explicações para a sociedade pelos juros cobrados, lucros exagerados e reajuste negado. Como justificar?” ressaltou o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.
Comando Nacional dos Bancários solicita volta das negociações com a Fenaban
O Comando Nacional dos Bancários enviou, na tarde desta sexta-feira (23), um oficio à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para solicitar a volta das negociações da Campanha Nacional 2016. No texto, o Comando reforça que, como os dirigentes sindicais estarão reunidos na próxima segunda-feira (26), em São Paulo, na sede da Contraf-CUT, eles estão à disposição para a retomada dos temas tratados na mesa de negociação.
A pauta de reivindicações foi entregue aos bancos no dia 9 de agosto, mas a Fenaban não apresentou proposta decente, informou o Confederação, que contemple as reivindicações dos trabalhadores. Já foram oito rodadas de negociação sem sucesso. “Mesmo após recordes diários de agências e locais de trabalho paralisados, os bancos insistem em se manter em silêncio, diante das demandas dos bancários, preferindo o uso de práticas antissindicais para tentar desestruturar o movimento grevista, destaca a nota.
“Construímos todos juntos a maior greve em número de locais parados, mas os banqueiros continuam intransigentes em relação a repor as nossas perdas. Pior do que isso, voltaram a usar sua parceria judicial em ações de Interdito Proibitório. Perguntamos? Por que neste ano resolveram reduzir os nossos salários? A quem interessa isso, além de alimentar sua ganância por redução de gastos com pessoal para lucrar mais? As respostas para isso talvez estejam fora das nossas mesas de negociação e isso não vamos admitir”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários.
Em ação patrocinada pela banca Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acaba de conceder liminar determinando à administração do Ministério das Relações Exteriores (MRE) que se abstenha de cortar a remuneração dos grevistas filiados ao Sinditamaraty (Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores), até que seja negociado o encerramento da greve. A medida foi necessária porque o MRE ameaçou cortar o ponto dos servidores em greve, sem antes discutir a reposição das tarefas acumuladas, apenas para forçar o encerramento do movimento. A decisão deve ser publicada nos próximos dias.
Segundo o advogado Jean Ruzzarin, que representou no STJ o Sinditamaraty, “mesmo sendo assegurados os serviços essenciais, a administração do MRE quis impor o corte de ponto, sem atentar para o fato de que todos os serviços legitimamente suspensos precisam ser repostos ao final da greve, pois os administrados continuam necessitando da prestação”.
A greve começou no dia 22 de agosto e, além do Brasil, atinge as representações diplomáticas brasileiras no mundo inteiro – ao todo 112 repartições diplomáticas. O movimento defende a equiparação salarial da categoria com outras carreiras do Poder Executivo.
O Sinditamaraty aguarda a publicação da sentença prevista para o dia 26 de setembro.
O sindicato entrou com dissídio de greve no início de setembro contra práticas antissindicalistas e de intimidação aos grevistas. Na ação, a entidade pede ainda a anulação do boletim que divulgou o nome dos grevistas na Intratec, a negociação da reposição das faltas e que o ministério não corte o ponto dos servidores.
Os servidores reivindicam a equiparação da remuneração do Serviço Exterior Brasileiros às demais carreiras típicas de Estado correlatas. No caso das carreiras de chancelaria, por exemplo, são pagos os menores subsídios de nível médio e de nível superior dentro das carreiras típicas de Estado, que incluem também servidores da Polícia Federal, do Tesouro Nacional e da Receita Federal, por exemplo.
17º dia de greve dos bancários paralisa grandes centros administrativos
Das 43 unidades paralisadas, três de São Paulo reúnem mais de 25 mil bancários. O Comando Nacional dos Bancários se reúne na próxima segunda-feira (26), em São Paulo, na sede da Contraf-CUT, a partir das 14h
A mobilização no 17º dia de greve foi focada nos grandes centros administrativos e em atividades de ruas por todo o Brasil. Das 43 unidades paralisadas, só em São Paulo cerca de 25 mil trabalhadores aderiram à paralisação na Cidade de Deus, do Bradesco, o Centro Empresarial Itaú Conceição e a Torre do Santander. Em Brasília, o prédio Matriz da Caixa, onde fica a presidência do banco, também foi paralisado.
“Foi um grande dia para nós bancários e bancárias. Sem desmobilizar a nossa greve específica, que chegou ao seu 17º dia forte, participamos de atos e manifestações classistas por todo o Brasil. Fechamos os centros administrativos dos três principais bancos privados em São Paulo e o prédio Matriz da Caixa em Brasília. Foi um movimento histórico e necessário. Muito orgulho de ter vivido este dia. Cada vez mais temos certeza de que ‘Só a luta te garante!’”, declarou o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.
Ainda nesta quinta-feira (22), 13.159 agências tiveram as atividades paralisadas. O número representa 55% das agências de todo o Brasil. Betão explica que a redução de 1,78% no número de agências paralisadas é por conta da truculência dos banqueiros. “Eles colocaram polícia e conseguiram interditos proibitórios para obrigar a abertura de algumas agências. Mas elas voltarão a aderir à greve, pois vamos caçar essas liminares”, garantiu.
O Comando Nacional dos Bancários se reúne na próxima segunda-feira (26), em São Paulo, na sede da Contraf-CUT, a partir das 14h. Os dirigentes sindicais vão avaliar as paralisações e mobilizações da maior greve da história da categoria e definir os próximos passos a serem seguidos.
“A pauta de reivindicações foi entregue aos bancos no dia 9 de agosto, mas a Fenaban não apresentou proposta decente, que contemple as reivindicações dos trabalhadores. Já foram oito rodadas de negociação sem sucesso. Mesmo após recordes diários de agências e locais de trabalho paralisados, os bancos insistem em se manter em silêncio, diante das demandas dos bancários, preferindo o uso de práticas antissindicais para tentar desestruturar o movimento grevista”, destacou a nota da Contraf-CUT.
O Comando Nacional dos Bancários salienta que está aberto a negociações, mas até agora a Fenaban não marcou nova reunião.
As principais centrais sindicais do Brasil (CUT, CTB, UGT, Força, NCST, CSP-Conlutas e Intersindical) e as entidades que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam no próximo, amanhã (22), o Dia Nacional de Paralisação, rumo à greve geral – Nenhum direito a menos.
As paralisações, atrasos na entrada, assembleias nas portas dos locais de trabalho, passeatas e manifestações ocorrerão durante todo o dia em todo o país.
Em São Paulo:
Às 10h, trabalhadores iniciarão uma concentração na frente da Fiesp, na Avenida Paulista, 1.313, onde às 11h, os sindicalistas entregarão a diretores da Fiesp a pauta em defesa dos direitos sociais e trabalhistas.
Às 15h, trabalhadores e militantes de várias categorias profissionais iniciarão concentração em frente ao Vão Livre do Masp, onde os professores da rede pública estadual estarão reunidos em assembleia.
Às 16h, haverá um ato público com todas as categorias profissionais que vão participar do Dia de Paralisação.
Nenhum direito a menos
Além das dezenas de projetos que preveem a ampliação da terceirização apoiada por Temer, no entender das centrais, vários ministros do governo falaram em outras propostas que tiram direitos da classe trabalhadora, entre elas, a reforma da Previdência, com idade mínima de 65 anos e redução de benefício; mudanças na Lei trabalhista para permitir acordos de redução de salários, 13º e fatiamento das férias; e a PEC 241 que reduz os investimentos sociais, em especial nas áreas de saúde e educação.
É contra esses ataques aos direitos sociais e trabalhistas que todos os trabalhadores têm de participar do Dia Nacional de Paralisação e se preparar para a greve geral, explica o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.
“Dia 22 de setembro, todos nós, trabalhadoras e trabalhadores, temos que estar nas ruas, dando um recado para esse governo golpista, dizendo que não vamos tolerar que mexam em nossos direitos. Rumo à greve geral”, convocou o dirigente.
“As centrais sindicais defendem um projeto de desenvolvimento com geração de emprego e distribuição de renda, trabalho decente, aposentadoria digna e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário”, diz a nota.
Veja a agenda:
CUTs | ESQUENTA – DIA 22/09/2016
DIA NACIONAL DE PARALISAÇÕES E MOBILIZAÇÕES (Atualizado 21/09 – 13h40) |
PARALISAÇÕES /MOBILIZAÇÃO NO DIA 22 | |
AC | EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral. |
AL |
08 h – Concentração Praça Sinimbu
EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
AM | EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral
BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
AP | 08h00 – Ato com as Centrais Sindical – Praça da Bandeira
BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
BA | DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DAS CATEGORIAS.
08h – PARALISAÇÃO DAS CATEGORIAS NO INÍCIO DO EXPEDIENTE. A partir das 15h, as diversas categorias do estado se reunirão na Praça Campo Grande para realização de uma caminhada com a presença da PRESIDENTA LEGITIMA DILMA ROUSSEFF, culminando com o GRANDE ATO POLITICO EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DOS DIREITOS TRABALHISTAS na Praça Castro Alves. EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
CE |
Estão preparando um ato
EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
DF | Manhã
7h – Ato em frente ao Pátio Brasil – Setor Comercial Sul; 7h – Ato dos Servidores Públicos Federais – No Espaço do Servidor – Esplanada dos Ministérios; 7h – Assembleia por local de trabalho do Sindvalores 9h – Ato na CEB do Setor de indústria e Abastecimento – S.I.A; 9h – Assembleia do SINDETRAN – No estacionamento do DETRAN Sede; 9h30 – Assembleia do SAE DF – Em frente à Câmara Legislativa do DF; 9h30- Assembleia do SINPRO DF – Em frente ao Palácio do Buriti; 10h – Ato do Sindser – Em frente ao TCDF Tarde 14h – Ato Unificado em Defesa da Plataforma da Classe Trabalhadora – Em frente à Câmara Legislativa. Denunciar os problemas que os servidores estão enfrentando com o governo Rollemberg e defender a plataforma da CUT: Nenhum Direito a Menos; Fora Temer e Greve Geral; Noite 17h – Ato Fora Temer! Nenhum Direito a Menos! Organizado pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo – No Museu da República com caminhada para o Congresso Nacional.
EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
ES | Ato as 09h Em frente a ALES
EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
GO | EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral |
MA | DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO Local: Pça Deodoro Horário: às 15h Atividade: Ato Público com as centrais sindicais Durante o dia acontecerão, assembleias das categorias, no local de trabalho, com os sindicatos filiados e os que compõem a Frente Brasil Popular. Na parte da manhã, os metalúrgicos vão fechar BR 222 e os Sindicato dos Rodoviários vão paralisar os ônibus da capital durante a manhã. EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
MG | CATEGORIAS QUE IRÃO PARAR:
Técnicos Administrativos, Saúde, Educação, Eletricitários, Servidores Municipais de BH, Sindipetro, Sindagua e Fetraf. A Tarde – Audiência Pública na ALEMG EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
MS | Dourados:
08h – Audiência Publica Câmara Municipal sobre 257 15hs – Ato na Praça Antônio João EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
MT | Ato as 16h na Praça Ipiranga – Centro de Cuiabá
EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
PA | ATO PÚBLICO – concentração no Mercado de São Brás, às 9h, seguido de caminhada até a Praça da Republica. Com todas as categorias em greve e em luta! E com as centrais sindicais e movimentos populares. Rumo à GREVE GERAL
EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
PB | João Pessoa
04h00 – Piquetes nas empresas de transporte urbanos e na Estação Ferroviária; EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
PE | DIA NACIONAL DE PALARISAÇÃO – ESQUENTA DA GREVE GERAL
15H – Em frente a FIEPE – Av. Cruz Cabugá, 767 – Santo Amaro – Recife EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
PI | Rumo a Greve Geral – Nenhum Direito a Menos
08h – Concentração na Praça da Bandeira – Teresina EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
PR |
Horário: Concentração às 18h Local: Praça Santos Andrade, s/n, Centro. EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
RJ | Pela manhã – Ato na porta de várias empresas (Ainda definindo quais)
17hs – Passeata da Candelária até a ALRJ (Pela Av. Rio Branco) BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22.
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RN | 16h – Ato em frente ao Shopping Via Direta.
EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
RO | DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO
Paralisação de Educação, bancários urbanitários A partir das 08h Passeata pelo Centro com essas categorias e Movimentos Sociais – panfletagem e ato público em frente ao antigo palácio do governo. BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
RR | Convocando todos os trabalhadores e trabalhadoras.
8 às 11horas, em frente ao Hospital Geral de Roraima – HGR, para juntos discutirmos sobre essas ameaças do governo golpista aos direitos dos trabalhadores (reformas da Previdência e trabalhista); as consequências para a classe trabalhadora da implantação da agenda neoliberal (desmonte do estado, precarização das políticas públicas e das relações de trabalho no serviço público); privatizações e entrega do Pré-sal à exploração das petrolíferas estrangeiras. A Concentração será em frente ao Hospital Geral para apoiar a Greve da Enfermagem que já dura alguns dias. EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
RS | Paralisações em todo o Estado Contra a retirada de direitos – Rumo a Greve Geral EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
SC |
Dia de paralisação dos trabalhadores em defesa de seus direitos.Grandes categorias ligadas ao serviço público do estado e de alguns municípios, vão cruzar os braços e mostrar aos políticos que caso mexam nos direitos dos trabalhadores, o Brasil vai parar. EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
SE | Paralisação do ramo da Educação nos dias 21 e 22 – Com grande caminhada em Aracajú.
EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
SP | Previsão de paralisações de manhã nos locais de trabalho – metalúrgicos, saúde
10h – Centrais entregam documento na FIESP – Nenhum Direito a Menos 14h – Assembleia Apeoesp – Av. Paulista – MASP Ato unificado com a Educação do Município de SP 16h – Ato Por Nenhum Direito a Menos – Av. Paulista – MASP BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
TO | Ato (Horário e local a definir) participação dos Servidores Públicos Estaduais, Servidores da Saúde, Servidores da Educação.
EDUCAÇÃO: Paralisação das atividades, ato unificado e em conjunto com as Centrais Rumo a Greve Geral BANCÁRIOS: Orientação da Contraf para intensificar a greve no dia 22. |
Em um dia marcado por atos antissindicais, trabalhadores mantém mobilização forte, segundo o comando nacional dos bancários da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT)
O 15º dia de greve geral dos bancários, nesta terça-feira (20), foi também um dos mais difíceis para a categoria, segundo o sindicato. “Ao invés de chamar o Comando Nacional dos Bancários de volta para a mesa de negociação e apresentarem uma proposta decente, os bancos investiram em práticas antissindicais para tentar enfraquecer a mobilização. Mas não adiantou e 13.096 agências e 36 centros administrativos tiveram suas atividades paralisadas. O número representa 56% das agências do Brasil”, in formou.
Roberto von de Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional, salientou que o dia de hoje exigiu muita disposição de luta dos bancários e bancárias. “Os bancos usaram a velha tática de permanecer em silêncio para que a angústia tome conta de nossa greve. No lugar de chamar negociações querem intimidar os grevistas. Limparam novamente as agências para tornar a greve invisível, pressionaram de novo os trabalhadores para furar a greve, contrataram cartórios para fazer atas e fotografar os locais com vistas a interditos, estimularam parceiros deles para que buscassem liminares contra nossa greve, em suma, mais do mesmo. Um brutal ataque aos nossos direitos pretendendo reduzir os salários de nossas famílias. E novamente os corajosos e indignados participantes desta greve de protesto resistiram. São gente de fibra. Sabem, cada um e cada uma que ‘Só a luta te garante!’”
Principais reivindicações dos bancários
Reajuste salarial: reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real.
PLR: 3 salários mais R$8.317,90.
Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
Vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês (valor do salário mínimo).
Vale refeição no valor de R$880,00 ao mês.
13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês.
Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).