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Juiz do Trabalho proíbe BB de suprimir a função e a gratificação dos caixas executivos
O juiz Antonio Umberto de Souza Júnior, da 6ª Vara do Trabalho de Brasília, decidiu, a pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), que o Banco do Brasil não pode suprimir a função e a gratificação dos caixas executivos, conforme previsto no Plano de Reestruturação divulgado pela instituição. O magistrado considerou a pulverização da gratificação como “paga diária precarizante”. A decisão vale até o julgamento final da Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pela confederação
A Contraf ajuizou ação na Justiça do Trabalho para pedir que o Banco do Brasil se abstivesse de suprimir as funções e respectivas gratificações dos seus caixas executivos ou, alternativamente, caso o fato já tivesse sido consumado, que fosse determinado o seu imediato restabelecimento. De acordo com a entidade, o Banco anunciou um plano de reestruturação do banco com fechamento e transformação de agências, postos e unidades de negócio e programas de demissão incentivada para redução de 5 mil empregos.
Dentro desse contexto, afirma a Contraf, o Banco teria anunciado a extinção dos cargos de caixa executivo, migrando todos os caixas executivos atuais para o cargo originário de escriturário, recebendo gratificação apenas nos dias de atuação em tal função de caixa. Mas, conforme a confederação, a função e a gratificação de caixa executivo são asseguradas por norma interna e por cláusula do acordo coletivo vigente, a expirar em agosto de 2022.
Alteração nociva
O juiz Antonio Umberto salientou, inicialmente, que conforme apontado pela autora da ação civil pública, tanto a norma interna quanto a norma coletiva realmente desautorizam a súbita e nociva alteração contratual maciça promovida pelo Banco do Brasil, inibindo a extinção súbita e sem negociação da função de caixa executivo e a consequente pulverização da respectiva gratificação em “paga diária precarizante”.
Segundo o magistrado, mesmo com as mudanças ocorridas nas formas de atendimento bancário em decorrência da automação, a figura do caixa executivo – como, de resto, dos bancários em geral – não perdeu relevância, mas evidentemente houve uma redução gradual da quantidade necessária para atendimento ao público presencial. “Porém, a forte automação bancária e os interesses do capital não devem ser as únicas variáveis a serem consideradas quando se cogita de uma reorganização empresarial. Afinal, convivem, no mesmo nível da planície constitucional, o valor social da iniciativa privada e empresarial pública e o valor social do trabalho”, frisou.
Para o magistrado, as soluções para ganhos de eficiência não podem simplesmente menosprezar os aspectos humanos e humanitários. Muito menos menosprezar direitos fundamentais sociais como são os direitos trabalhistas.
Insegurança jurídica
O poder diretivo do empregador autoriza que o Banco defina o número de empregados em cada função. Mas isso “não lhe dá o direito a promover tamanha insegurança jurídica e financeira, deixando de ter o caixa interino qualquer noção do que efetivamente receberá pelo mês trabalhado, dependendo do fluxo de clientes e dos humores ou bom senso de seu superior hierárquico e com uma perda certa imediata, ainda que trabalhe todos os dias do mês na função”, explicou o juiz.
Com esses argumentos, entre outros, o magistrado deferiu o pedido de tutela de urgência de caráter antecipado para ordenar que o Banco do Brasil suspenda o novo modelo de atuação, designação e remuneração dos caixas executivos, mantendo todos que estavam em atividade no dia 11 de janeiro de 2021 em seus cargos, com garantia de pagamento da gratificação de caixa executivo, até o julgamento final da ação. Na decisão, o magistrado fixou multa mensal de 100% do valor da gratificação de caixa executivo por e para cada empregado prejudicado, em caso de descumprimento desta liminar, “sem prejuízo de outras sanções processuais, administrativas e criminais que a resistência à ordem judicial propicie”.
Processo n. 0000094-91.2021.5.10.0006
Aprovados no concurso do BRB-2019 farão manifestação por convocações
Além do protesto, amanhã (07), às 9 horas, a comissão de aprovados do BRB também fará ação solidária de doação de cobertores arrecadados em campanha online. A ação solidária é uma forma de chamar a atenção para o atraso nas convocações do concurso de escriturário, paralisadas desde fevereiro.
Aprovados do último concurso do Banco de Brasília (BRB) fazem manifestação em frente ao Palácio do Buriti e na sede do BRB, nesta terça-feira (07). O protesto começa às 9 horas, no Palácio do Buriti, e será encerrado com a entrega de cobertores arrecadados pela comissão de aprovados ao Instituto BRB, no setor bancário sul.
A meta da comissão de aprovados do BRB era arrecadar recursos para 665 cobertores, por meio de uma vaquinha online. Tal quantidade representa o número de aprovados no último concurso, que aguardam para somar ao quadro de funcionários do banco. A meta foi superada. Até 3 de julho, quando as doações foram encerradas, a comissão arrecadou R$ 12.801,00, o suficiente para adquirir 753 cobertores. O excedente será destinado a outras instituições, a serem definidas pela comissão de aprovados.
Por causa dos cuidados necessários para evitar a transmissão do coronavírus, apenas um pequeno grupo de aprovados participará da manifestação presencial, mantendo a distância de mais de um metro. Com faixa e cartazes de reivindicação, eles representarão os mais de 600 candidatos que aguardam a convocação, informa a comissão.
Concurso
Desde que o resultado final do concurso saiu, o banco realizou apenas duas convocações, totalizando 70 contratados. A primeira foi em janeiro deste ano, quando foram chamados 20 aprovados na lista de pessoas com deficiência. Em fevereiro, mais 50 escriturários foram convocados. Destes, 20 eram do cadastro de reserva da lista das pessoas com deficiência e 30 eram da lista de ampla concorrência.
O edital previa que as primeiras contratações aconteceriam ainda em dezembro de 2019, devido à carência de pessoal. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Brasília, parceiro da comissão de aprovados nesta ação solidária, só o déficit de escriturários é de aproximadamente 400 pessoas. Ainda segundo o sindicato, isto acontece porque, nos últimos anos, o BRB desligou mais de 300 funcionários, que aderiram a três programas de demissão voluntária (PDV) no anos de 2016, 2018, 2019. Além disso, o banco continua estimulando a adesão de funcionários ao PDV em vigor, o que pode diminuir ainda mais o quantitativo de empregados, agravar a sobrecarga de trabalho e causar adoecimento da equipe.
Para o integrante da comissão de aprovados, João Gabriel Barbosa, o número de serviços que passou a ser oferecido pelo Banco de Brasília desde o início da atual gestão reforça a necessidade de mais nomeações. Além de convocações imediatas, os aprovados pedem a publicação pelo BRB de um cronograma de contratação como previa o edital.
“São oito anos sem concurso público para escriturário. Nesse período, houve muitas demissões, aumentando a necessidade de contratações. No concurso de 2011, mais de 500 aprovados foram convocados durante os primeiros seis meses, após a homologação do certame. Do nosso concurso, oito meses depois, só foram chamados 70”, destaca João Gabriel.
Para diminuir os impactos da pandemia na economia do DF, o banco foi o principal executor da estratégia do Governo do Distrito Federal com o lançamento da linha de crédito Supera-DF, que até 18 de maio concedeu mais de R$ 2 bilhões em empréstimos. Além disso, o banco também é responsável pelos programas sociais do GDF de renda emergencial e prato cheio que juntos beneficiaram quase 12 mil pessoas, garantindo renda e segurança alimentar.
“Os resultados positivos da instituição também mostram que é possível efetivar a contratação dos aprovados. No primeiro trimestre de 2020, o BRB teve um lucro líquido de R$ 107,6 milhões. Recentemente, o banco fechou uma parceria com o Flamengo, que prevê a abertura de conta digital, comercialização de cartões e seguros para os cerca de 40 milhões de torcedores do time”, reforça a comissão.
O Banco do Brasil encerra nesta terça-feira, 27, as inscrições do concurso para 30 vagas imediatas de escriturário, e outras 30 de cadastro de reserva, em Brasília (DF), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). As novidades para este certame estão na prova de Estatística e na classificação do candidato, que passa a ser nacional. Poderá ser convocado para uma das três cidades, a critério exclusivo do Banco do Brasil. A remuneração inicial é de R$ 2.718,73, para jornada de 30 horas semanais
As inscrições têm valor de R$ 48,00. As provas estão previstas para o dia 13 maio de 2018. Para participar da seleção, é preciso ter certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio, der instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação e idade mínima de 18 anos completos, até a data da contratação.
As provas terão questões de Conhecimentos Básicos: Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Atualidades do Mercado Financeiro e Conhecimentos Específicos: Probabilidade e Estatística, Conhecimentos Bancários e Conhecimentos de Informática.
As provas serão em Belém (PA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Campinas (SP), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR). A seleção externa tem validade de um ano, a contar da data de publicação do Edital de Homologação dos resultados finais, podendo ser prorrogada, uma única vez, por igual período.
A remuneração inicial é de R$ 2.718,73, para jornada de 30 horas semanais, ajuda alimentação/refeição de R$ 737,00 por mês e, cumulativamente com o benefício de ajuda alimentação/refeição, o Banco concede a cesta alimentação, no valor mensal de R$ 580,83, na forma do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT. Há ainda possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros ou resultados, nos termos da legislação pertinente e acordo sindical vigente; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência; e previdência privada.
Mais informações, no Edital disponível para consulta no Diário Oficial da União, e no site www.cesgranrio.org.br.
O Banco do Brasil e a Fundação Cesgranrio divulgaram nesta quarta-feira, no Diário Oficial da União (DOU), o Edital de Abertura da Seleção Externa 2018/001, para 30 vagas imediatas de escriturário, e outras 30 de cadastro de reserva, em Brasília (DF), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). As novidades para este certame estão na inclusão da prova de Estatística e na classificação do candidato, que passa a ser nacional. A convocação poderá ser para uma das três cidades, a critério exclusivo do BB. A remuneração inicial é de R$ 2.718,73, para jornada de 30 horas semanais
As inscrições, de 8 a 17 de março de 2018, têm valor de R$ 48,00. As provas estão previstas para o dia 13de maio. Para participar da seleção, é preciso certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio, de instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação e idade mínima de 18 anos completos, até a data da contratação.
As provas terão questões de Conhecimentos Básicos: Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Atualidades do Mercado Financeiro. E Conhecimentos Específicos: Probabilidade e Estatística, Conhecimentos Bancários e Conhecimentos de Informática.
Para o diretor de Gestão de Pessoas do BB, José Caetano Minchillo, “o Banco é reconhecido no mercado pela qualidade dos seus profissionais e com o modelo proposto para esse concurso, temos a oportunidade de intensificar conhecimentos em áreas como estatística, informática, inovação e ciência de dados. Assim, com esse novo mindset, queremos continuar recrutando e selecionando profissionais com as habilidades para integrar o quadro de funcionários do BB, que contribuam para a superação dos desafios atuais e futuros da Indústria Bancária”.
As provas serão em: Belém (PA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Campinas (SP), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR). A seleção externa tem validade de um ano, a contar da data de publicação do Edital de Homologação dos resultados finais, podendo ser prorrogada, uma única vez, por igual período.
A remuneração inicial é de R$ 2.718,73, para jornada de 30 horas semanais, ajuda alimentação/refeição de R$ 737,00 por mês e, cumulativamente com o benefício, o Banco concede a cesta alimentação, no valor mensal de R$ 580,83, na forma do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT. Há ainda possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros ou resultados, nos termos da legislação pertinente e acordo sindical vigente; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência; e previdência privada.
Mais informações no Edital, disponível para consulta no Diário Oficial da União, e no site www.cesgranrio.org.br.