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Correio Braziliense Blog do Servidor
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Tag: diálogo

Servidores do GDF fazem paralisação em apoio à greve dos caminhoneiros nesta quarta (30)

Publicado em 29/05/2018 - 16:5529/05/2018 - 16:58 Vera BatistaDeixe um comentárioServidor

Trabalhadores da assistência social param parcialmente o atendimento com mobilização no MPDFT. Para o presidente do Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc), Clayton Avelar, o momento é de união às categorias que estão em greve.  “Todo o nosso apoio às categorias que estão em luta. Apoiamos os caminhoneiros em suas reivindicações e também os petroleiros em sua paralisação de 72 horas”, afirma.

Os servidores da assistência social do Governo do Distrito Federal (GDF) fazem nesta quarta-feira (30) uma paralisação parcial em suas atividades. A partir das 13 horas, os trabalhadores vão se mobilizar de frente ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em apoio à greve dos caminhoneiros e dos petroleiros contra os altos preços dos combustíveis e do gás de cozinha.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc), Clayton Avelar, o momento é de união às categorias que estão em greve.  “Todo o nosso apoio às categorias que estão em luta. Apoiamos os caminhoneiros em suas reivindicações e também os petroleiros em sua paralisação de 72 horas”, afirma.

Paralelamente à paralisação, a diretoria do Sindsasc se reúne, na sede do MPDFT, com a procuradora distrital dos Direitos do Cidadão, Maria Rosynete de Oliveira Lima, o subsecretário de Relações do Trabalho e do Terceiro Setor do GDF, Márcio Gimenes e a titular da Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sedestmidh), Ilda Peliz. A reunião de conciliação entre a categoria e o GDF coloca em pauta o pagamento do reajuste concedido à categoria em 2015, em atraso há 30 meses. A reivindicação motivou a greve movida pela classe, encerrada na última quinta-feira (24) após 84 dias de paralisação.

A reunião de conciliação tem o objetivo de haja acordo entre GDF e trabalhadores, com o empenho do MPDFT. Caso não ocorra um diálogo de atendimento da pauta financeira, uma nova greve pode ser articulada pelo sindicato. De acordo com o presidente do Sindsasc, Clayton Avelar, a iniciativa para a reunião de conciliação partiu da procuradora durante a greve dos servidores. “Da parte dos trabalhadores, a conciliação só vai ocorrer se houver uma proposta para o pagamento de nossa terceira parcela do reajuste salarial, que deveria ter saído em novembro de 2015”, afirma o líder sindical.

Luta por direitos

De 2 de março a 24 de maio, os servidores pararam suas atividades, ficando somente com o contingente mínimo de trabalhadores exigido por lei nas unidades de atendimento ininterrupto. O movimento de paralisação foi o maior já realizado por servidores do GDF. A greve foi motivada, principalmente, pela reivindicação do acerto retroativo do aumento e pela realização de concurso público para suprir o desfalque de 2.600 trabalhadores da carreira. De acordo com o presidente do Sindsasc, Clayton Avelar, a pauta financeira foi totalmente negligenciada pelo governador Rodrigo Rollemberg. “O governador nos apresentou o falso argumento de que não há disponibilidade de verba para o pagamento do nosso reajuste. Isso é uma mentira! Sabemos que o GDF possui recursos suficientes para isso. Não houve a mínima vontade política e vamos continuar a exigir nosso direito ao reajuste estabelecido por lei”, pontua.

 

Centrais sindicais apoiam petroleiros, fortalecimento da democracia e do movimento sindical

Publicado em 29/05/2018 - 13:15 Vera BatistaDeixe um comentárioServidor

As centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB manifestaram apoio e solidariedade à greve dos trabalhadores petroleiros, prevista para durar 72 horas a partir de amanhã. “Diante do sensível momento que o país vivencia, as centrais sindicais, visando o diálogo construtivo, irão apresentar, no próximo dia 6, às 10 horas, no Sindicato dos Químicos de São Paulo (Rua Tamandaré, 348) uma Agenda  Prioritária da Classe Trabalhadora, com uma pauta voltada para os interesses da sociedade, que será debatida durante o processo eleitoral, onde as mudanças de rumo se darão por meio de eleições democráticas”, destaca a nota

Veja a nota:

“Entendemos que as reivindicações dos petroleiros são justas e apontam para a necessidade de protegermos a Petrobras da especulação financeira e da venda para multinacionais.
A Petrobras é uma das mais importantes empresas dos brasileiros, com um incomensurável papel na economia do país, considerando-se tanto na área de investimentos como no processo de valor dos combustíveis. É importante proteger e desenvolver o papel estratégico das empresas públicas (Petrobras, sistema Eletrobras e bancos públicos, entre outros) para a promoção dos desenvolvimentos econômico e social.
Ressaltamos que o governo federal demonstrou durante a greve dos caminhoneiros inabilidade política, insensibilidade social e incapacidade de realizar uma negociação adequada, como o momento exigia.
O impasse da greve dos caminhoneiros e a sua duração são claros resultados da política de desmonte do movimento sindical, implantada e incentivada pelo governo federal. Reflexo da nefasta reforma trabalhista, o desmonte sindical levou ao impasse e à perda de credibilidade na negociação, visto que o governo buscou, de forma atrapalhada, uma negociação fragmentada.
Ao fomentar a negociação individual e fragmentada – cada estrada tinha uma liderança –, o governo sofreu os danos de não encontrar, no outro lado da mesa de negociação, entidades fortes, representativas e com lideranças centralizadas para negociar as verdadeiras demandas da categoria.
A história tem revelado a importância de entidades sindicais fortes e representativas como fator de equilíbrio e bom senso nas negociações em todas as partes do mundo.
Diante do sensível momento que o país vivencia, as centrais sindicais, visando o diálogo construtivo, irão apresentar, no próximo dia 6, às 10 horas, no Sindicato dos Químicos de São Paulo (rua Tamandaré, 348) uma Agenda  Prioritária da Classe Trabalhadora, com uma pauta voltada para os interesses da sociedade, que será debatida durante o processo eleitoral, onde as mudanças de rumo se darão por meio de eleições democráticas.
As centrais sindicais, legítimas representantes dos trabalhadores, têm propostas que visam um país com crescimento da economia, dos empregos e de renda para todos, além do fortalecimento das entidades sindicais visando negociações equilibradas, o fortalecimento e a ampliação de políticas sociais, em prol da eliminação da desigualdade social e da renda.

Vagner Freitas – Presidente da CUT

Paulo Pereira da Silva – Paulinho da Força, Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah – Presidente da UGT

Adilson Araújo – Presidente da CTB

José Calixto Ramos – Presidente da Nova Central

Antonio Neto – Presidente da CSB”

Reforma trabalhista: Brasil está na lista dos 24 casos mais graves que OIT investigará por violação a normas internacionais do trabalho

Publicado em 29/05/2018 - 12:23 Vera BatistaDeixe um comentárioServidor

Decisão do Comitê de Peritos foi tomada na 107ª Conferência da OIT, que acontece em Genebra. O Brasil está oficialmente na lista dos 24 piores casos selecionados para a discussão individual, o que trará desgaste político internacional à representação do governo, informou a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra)

O Comitê de Peritos da OIT analisou a atual condição legislativa brasileira e concluiu que dispositivos da Lei nº 13.467/2017 (reforma trabalhista) representam graves violações a normas de proteção internacional com as quais o país se comprometeu. O Brasil é país integrante da OIT desde a sua criação, em 1919, sendo compromissário das regras que são construídas a partir do diálogo internacional tripartite, entre representações de trabalhadores, empregadores e governos. Todavia, não as observou, conforme conclusão dos peritos, denunciou a Anamatra.


Entenda o caso

Ano a ano é divulgada uma lista, conhecida como “long list”, de casos que o Comitê de Peritos considera graves e pertinentes para solicitar, dos Estados-membros envolvidos, uma resposta oficial completa, antes de lançar seus relatórios acerca do cumprimento de determinadas normas internacionais. O Brasil figurou na “long list” em 2017, em razão da tramitação do então PL 6.787/2016 (reforma trabalhista). Ao final, porém, o caso não foi incluído na “short list” – ou seja, dentre os 24 casos considerados mais graves para apreciação no decorrer da Conferência Internacional –, basicamente porque o projeto de lei ainda não era definitivo e seguia tramitando no Congresso Nacional. Ali já se via, entretanto, uma sinalização forte quanto à necessidade de o país reafirmar o seu compromisso com as agendas do trabalho decente, o que inclui a observância das normas básicas de proteção à pessoa trabalhadora. O “caso Brasil” continuou sendo monitorado internacionalmente.

No início deste ano, o Brasil voltou para a “long list” (dentre os mais de 40 casos graves selecionados), desta vez com observações bastante claras quanto à aparente inconvencionalidade de dispositivos que estão na Lei 13.467/2017. Havia muita expectativa sobre se, no decorrer da Conferência, o Brasil passaria a ser incluído na “short list”, compondo o desonroso grupo dos países suspeitos de incorrerem nas mais emblemáticas violações do Direito Internacional do Trabalho em todo o planeta. Foi o que agora ocorreu, conforme decisão do Comitê de Aplicação de Normas Internacionais. O Comitê é um órgão independente composto por peritos jurídicos de diversos países, encarregados de examinar a aplicação das convenções e recomendações da OIT no âmbito interno dos Estados-membros. Com a decisão desta terça-feira, o Brasil está oficialmente na lista dos 24 piores casos selecionados para a discussão individual ao longo da Conferência, o que trará desgaste político internacional à representação do governo.


“Short list” 
e violações do Direito Internacional do Trabalho

Após as ponderações preliminares de trabalhadores, empregadores e diplomatas brasileiros, o Comitê de Peritos apontou problemas relacionados sobretudo ao cumprimento dos termos da Convenção nº 98 (direito de sindicalização e de negociação coletiva), por ter identificado indícios de fomento legislativo a um tipo de negociação coletiva tendente a reduzir ou retirar direitos sociais, subvertendo a sua finalidade natural. A conclusão dos peritos aponta, portanto, para a necessidade de revisão dos arts. 611-A e 611-B da CLT, entre outros, na perspectiva de que não é viável preordenar negociação coletiva para redução ordinária de direitos ou diminuição de garantias, e tanto menos negociação direta entre trabalhador e empregador, sem intervenção sindical, para esse mesmo fim. Outra revisão fundamental sinalizada diz respeito ao art. 442 da CLT que, ao estimular contratos precários – o de “autônomos exclusivos” –, formalmente desvinculados de categorias profissionais, tende a excluir os respectivos trabalhadores das salvaguardas sindicais típicas reconhecidas na legislação.


A visão da Anamatra

O presidente da Anamatra, Guilherme Feliciano, observou que “a notícia consterna, mas não surpreende. A Anamatra alertou, desde o início da tramitação do PL  6.787/2016, para os riscos de uma alteração legislativa tão restritiva – e tão mal construída – sem o necessário diálogo com a sociedade civil organizada”.

Já a vice-presidente da Anamatra, Noemia Porto, que participa da Conferência representando a entidade, viu com preocupação a inserção do Brasil na lista.“Não há dúvida de que fica abalada a credibilidade do país no plano internacional, porque até então vinha sendo construída uma imagem positiva de compromisso com a cidadania, incluindo o respeito aos direitos dos trabalhadores. Isso foi rompido”. A preocupação com o crescimento sustentável, que alie valor social do trabalho e livre iniciativa, é um compromisso estampado na Constituição do Brasil, diz. As inconvencionalidades inerentes à ideia de negociação coletiva com redução de direitos, de negociação direta entre trabalhador e empregador e de proliferação de contratos precários foram antecipadas pela Anamatra desde a tramitação do projeto de lei da reforma trabalhista, tanto nas notas técnicas publicadas como nas participações em audiências públicas. As inconstitucionalidades e inconvencionalidades da Lei nº 13.467/2017 também apareceram nas teses recentemente foram aprovadas no XIX CONAMAT, principal evento da Magistratura do Trabalho brasileira. (Confira aqui a lista das teses)

Luciana Conforti, diretora de Cidadania e Direitos Humanos, que também participa da 107ª Conferência, acrescentou que a Anamatra já vinha documentando os impactos negativos da reforma trabalhista aferidos nos últimos 6 meses, dentre os quais as ameaças à independência judicial dos magistrados – pressionados publicamente por autoridades públicas para dedicarem ao texto legal interpretações de ordem literal –, a drástica redução do número de ações trabalhistas – diante das restrições impostas para o acesso à justiça, inclusive de trabalhadores pobres –, as demissões em massa associadas ao aumento da informalidade e da formalização de contratos precários e a crise no modelo de custeio das atividades sindicais. Para a diretora, a inclusão do Brasil na lista dos 24 piores casos ocorre como consequência da quebra dos princípios fundamentais do diálogo social e da negociação coletiva, que deve visar à melhoria das condições de trabalho. Na data de ontem a Anamatra protocolou ofício de caráter informativo, endereçado ao Diretor-Geral, versando sobre os aspectos acima referidos.

Luciana Conforti referiu, por fim, que a Anamatra, considerando os tradicionais laços de cooperação norteadores de suas relações com a OIT há mais de uma década, já havia reportado ao diretor-geral Guy Rider quais eram os riscos da aprovação da reforma trabalhista como proposta, conforme ofício protocolado pela entidade no decorrer da 106ª Conferência Internacional do Trabalho.

Advogada-Geral da União se recusa a receber membros da AGU e gera revolta

Publicado em 17/05/2018 - 15:1517/05/2018 - 15:52 Vera BatistaDeixe um comentárioServidor

De acordo com os advogados públicos presentes, a atitude da chefe da Instituição é mais uma prova de que sua gestão é pautada por interesses pessoais e não institucionais

Advogados públicos federais de todo o país associados à  Associação Nacional dos Advogados Federais (Anafe) participaram de uma mobilização, na tarde de ontem, para exigir uma gestão mais transparente, republicana e com espaço para diálogo com as carreiras. Na ocasião, os participantes solicitaram audiência com a advogada-geral da União, Grace Mendonça, que não os recebeu, causando indignação entre os membros e gritos de “Fora, Grace!”.

Para o presidente da Anafe, Marcelino Rodrigues, é um absurdo que a chefe da Instituição se recuse a receber seus membros. “Isso mostra a verdadeira cara desta gestão, que é totalmente dissociada dos membros. Um exemplo disso foram as exonerações dos procuradores-gerais da União e Federal, que foram claramente motivadas por razões pessoais”, salientou.

Ofício formaliza descontentamento com a gestão

Além disso, houve a entrega de ofício em defesa da institucionalidade da Advocacia-Geral da União. O documento trouxe um apanhado de requerimentos que apontam a necessidade de avanços institucionais que correspondem aos anseios dos membros da AGU e à preservação do interesse público em benefício da sociedade.

O primeiro tópico do ofício avalia a ausência de avanços quanto aos compromissos firmados pela atual gestão. “O que se verifica é um processo de progressivo afastamento da Advocacia-Geral da União em relação aos órgãos e respectivas carreiras que possuem a chamada “dupla vinculação” aos órgãos que assessoram, quais sejam, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e a Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC), contrastado por um processo de progressiva hierarquização e centralização decisória na direção máxima da Instituição.”

Por fim, a Anafe afirma que as informações apresentadas denotam a necessidade urgente de uma sinalização positiva da direção máxima da AGU aos membros da instituição por meio da adoção de medidas concretas que demonstrem o seu compromisso com uma gestão isonômica, republicana, transparente, horizontal, participativa, impessoal, objetiva, racional, moderna e eficiente e com os avanços institucionais esperados para uma instituição de Estado compromissada com a função essencial à Justiça que lhe foi confiada pela Constituição.

Cresce o descontentamento

No final de abril deste ano, a Anafe divulgou nota para externar sua preocupação com os rumos que a Advocacia-Geral da União vem tomando, especialmente em relação ao visível distanciamento da sua estatura constitucional de instituição de Estado.

No documento, a Associação demonstrou “sua frontal contrariedade às medidas que vêm sendo tomadas pela atual gestão da instituição sem qualquer tipo de legitimidade, e reafirmou que atuará naquilo que for necessário para conter retrocessos e consolidar uma cultura institucional que garanta uma atuação republicana, transparente, impessoal e verdadeiramente comprometida com o interesse público.”

Mobilização seguirá intensa

Durante o ato público, o presidente da Anafe defendeu que a mobilização dos advogados públicos federais permaneça intensa e garantiu que a entidade manterá total apoio para que não haja retrocessos institucionais. “Continuaremos pressionando até que nossos pleitos sejam ouvidos. Se for necessário faremos atos semanais aqui na AGU.”

Resposta da AGU:

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Greve dos servidores da assistência social do DF ganha apoio de distritais

Publicado em 26/03/2018 - 20:45 Vera BatistaDeixe um comentárioServidor

Sindicato participou da reunião de líderes da CLDF nesta segunda (26). Deputados distritais se comprometeram a abril diálogo com o governo

O comando de greve dos servidores da assistência social do Distrito Federal se reuniu hoje com os deputados do Colégio de Líderes da Câmara Legislativa. Na reunião, a categoria ganhou o apoio dos deputados Joe Valle (PDT), Chico Vigilante (PDT) e Celina Leão (PPS). Ao Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc), os deputados se comprometeram a abrir diálogo com as secretarias de Planejamento e Casa Civil do DF com os servidores da classe.

Para o presidente do Sindsasc, Clayton Avelar, essa é mais uma frente para pressionar o governador Rodrigo Rollemberg, que tem se mostrado “negligente” com a assistência social no DF. “Precisamos abrir uma mesa de negociação com o GDF. Tanto os servidores da classe quanto a população saem perdendo se o governo continuar com essa postura de falta de diálogo”, avalia.

Reivindicações

A pauta da categoria inclui o acerto retroativo do aumento salarial previsto em lei de 2015, concurso público para suprir o desfalque de 2.600 trabalhadores da carreira, pagamento de benefícios como vale-alimentação e licenças-prêmio, melhoria das condições de trabalho para os servidores das Unidades de Acolhimento, ajustes no Secat (Setor de Cadastro), quantidade necessária de material de trabalho nos Centros de Convivência, transporte para os servidores e a designação correta para o trabalho nos CREAS, que têm assumido a destinação dos Centros Pop.

Apoios

Nos últimos dias, a greve sob o comando do Sindsasc ganhou dois importantes apoios: do CAS-DF (Conselho de Assistência Social do DF) e de usuários do sistema de assistência social.  O CAS, entidade vinculada do GDF (Governo do Distrito Federal) emitiu uma Moção de Apoio que reconhece negligência do governo em relação ao trabalho da assistência social pública no DF. Já o suporte dos usuários do sistema aconteceu em assembleia popular realizada na última semana, quando foi votada a continuidade da greve.

O TJDF (Tribunal de Contas do Distrito Federal) também manifestou apoio à categoria. Uma audiência foi realizada no tribunal para pedir esclarecimentos ao GDF sobre a falta de diálogo com os trabalhadores da categoria.

 

Números da greve

O Sindsasc estima que, devido à falta de negociação imposta por Rodrigo Rollemberg, um total de 100 mil famílias estão sem atendimento de assistência social no DF. A atuação dos servidores da classe é destinada aos beneficiários de programas sociais, mulheres vítimas de violência e em situação de perigo, pessoas em situação de rua e desabrigados, crianças sem guarda ou que estão sob a tutela do Estado, idosos, pessoas com deficiência mental e vítimas de tráfico de pessoas.

Apenas o contingente mínimo de 30% de servidores da categoria está em atividade nas unidades de atendimento ininterrupto. Um total de 1.530 trabalhadores, o correspondente a 90% dos sindicalizados, aderiram ao movimento.

 

Relator do projeto do teto abre mão do auxílio-moradia

Publicado em 26/02/2018 - 14:57 Vera Batista2 ComentáriosServidor
O relator do projeto de lei (PL-6726/2016) que regulamenta o teto salarial dos servidores públicos, deputado Rubens Bueno, abriu mão, nesta segunda-feira (26), do auxílio-moradia a que tem direito como parlamentar. O relator também pretende apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para acabar com as “férias” de dois meses no Judiciário do país
O ofício em que dispensa o recebimento do benefício já foi entregue na secretaria-geral da Mesa da Câmara dos Deputados. Rubens Bueno adiantou ainda que seu relatório será apresentado no mês de março, mesmo mês que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir sobre a legalidade do pagamento de auxílio-moradia para juízes, promotores e procuradores de todo o Brasil.
Um dos principais pontos do relatório será a transformação do auxílio-moradia em verba remuneratória, passível de ser cortada pelo “abate-teto”. Ele espera apresentar seu parecer até o dia 20 de março e acredita que o texto possa ser votado na comissão especial antes do dia 22 março, quando o STF deve julgar o direito de juízes ao auxílio-moradia.
Desse modo, o benefício não poderá mais ser usado para ultrapassar o teto. A regra valerá para os três poderes e atingirá, inclusive, os parlamentares. “Resolvi abrir mão do meu benefício para aprofundar o diálogo, já que vejo muito resistência nos três poderes com relação à extinção do auxílio-moradia”, explicou o deputado
Rubens Bueno também não vê motivo para aguardar o julgamento do STF sobre o auxílio- moradia para apresentar seu relatório. “O que o Supremo vai resolver é um problema que eles mesmos causaram. Aqui no Legislativo, a nossa missão é regulamentar o teto. E é isso que vou fazer. Não há motivo para aguardar qualquer tipo de julgamento para analisarmos o relatório na comissão. Aliás, eu só não apresentei o parecer antes porque o Poder Judiciário demorou para mandar suas informações. Farei meu papel”, garantiu Rubens Bueno.
Além do relatório do PL 6726, o relator também está elaborando uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para acabar com as “férias” de dois meses no Judiciário do país.

O dinheiro pode arruinar a sua relação?

Publicado em 27/01/2018 - 07:5925/01/2018 - 15:08 Vera BatistaDeixe um comentárioServidor

Dicas para evitar que problemas financeiros terminem em divórcio ou separações

Estatisticamente comprovado. Metade dos casamentos acaba em divórcio. Um levantamento da Universidade Utah, nos EUA, constatou que os principais fatores que motivam as separações incluem desde a falta de maturidade do casal, passando pela ausência de ajuste de expectativas e chegam até os problemas financeiros – um dos maiores vilões. Uma realidade mundial, já que, no Brasil, uma pesquisa semelhante do Serasa indicou que 57% dos divórcios se concretizam devido a questões financeiras.

Ninguém inicia uma relação pensando na separação, mas é necessário entender o quanto o dinheiro pode influenciar o sucesso de um relacionamento e seguir algumas dicas para evitar os problemas causados por ele:

1. Converse sobre o assunto com o seu parceiro

Alinhe suas expectativas, fale abertamente com o seu parceiro a respeito das finanças. Crie um orçamento familiar, especificando quanto será a contribuição de cada um para as despesas em comum. Ficará mais fácil e transparente determinar o quanto você terá disponível para os seus gastos pessoais.

2. O Dinheiro não comprará o amor

Presentes materiais podem aliviar as tensões, mas não garantirá a paz entre vocês durante muito tempo. A segurança financeira assegura o equilíbrio da relação, mas outros fatores também contribuem para manter a felicidade do casal: atenção, carinho, preocupação com o bem-estar do outro e diálogo, muito diálogo.

3. O gerenciamento do dinheiro 

O controle excessivo gera discórdia. Se temos um parceiro extremamente controlador e outro que compra compulsivamente, é o momento de abordar o assunto delicado e procurar um acordo sobre como administrar as finanças.

4. A divisão da renda do casal

Alguns casais preferem manter contas conjuntas, outros optam por contas independentes. Não há certo ou errado, mas o indicado é criar um sistema que não dê origem a brigas por causa da divisão ou do uso da renda individual. Preparem um orçamento mensal de maneira objetiva.

5. As dívidas

Seja honesto a respeito da sua situação financeira. Empréstimos, gastos com cartão de crédito ou outro tipo de comprometimento de renda podem se transformar em algo desconfortável. Omitir não é a solução. Vocês devem enfrentar a questão como parceiros.

6. A ocultação de gastos 

Esconder compras que tenham um peso importante na gestão financeira do casal é um hábito comum. Em algum momento, elas serão descobertas e poderão acarretar um problema bem maior do que teriam se tudo fosse colocado às claras desde o início. Pense nisso.

7. Recorrer à família

Em momentos de crise, é natural pedir socorro à família. Mas, planeje o reembolso para não criar motivos de desentendimentos com o cônjuge e cobranças desnecessárias. Analise as suas despesas e priorize a devolução do valor concedido.

8. Um cônjuge ganha mais do que o outro

Ao invés de causar ressentimentos, o fato de o parceiro ter uma renda maior pode ser uma condição favorável para uma conversa sobre como aproveitar melhor esta diferença em benefício do casal.

9. Reconheça o valor do dinheiro em uma relação

Assuma que a questão financeira interfere emocionalmente na sua relação. Mais uma vez, o diálogo sobre como o casal se sente ao tratar este aspecto tão importante e como planejar o futuro evitarão conflitos maiores.

10. Não seja egoísta

Compartilhe os ganhos na realização de um objetivo comum. Uma viagem, a compra de um imóvel, de um bem que possa ser usufruído pelo casal.  Esta atitude reforçará e fortalecerá os seus vínculos com o parceiro.

O segredo do sucesso é ter as questões financeiras e as expectativas de vida do casal alinhadas desde o início da relação, fato que ocorre nos relacionamentos Sugar. O conceito desse tipo de relacionamento foi trazido ao país pela matchmaker e CEO do site Meu Patrocínio, Jennifer Lobo. “Notei que no Brasil poucas pessoas falavam sobre os aspectos financeiros do casal no início, como se o dinheiro fosse um tabu, como se não estivesse em jogo nas parcerias, o que acaba gerando frustrações e separações pela falta de diálogo”, conta Jennifer.

 

Sinagências – Seminário “Regulação na ANM”

Publicado em 08/12/2017 - 18:21 Vera BatistaDeixe um comentárioServidor
O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) promove, no dia 14 de dezembro, a partir das 14 horas, no auditório sede da Petrobras, em Brasília, o Seminário “Regulação na ANM”
O evento, de acordo com o sindicato, atende uma demanda dos servidores da regulação e faz parte do ciclo de debates sobre regulação que acontecerá, ao longo de 2018, no âmbito da nova Agência.
A construção dos diálogos tem como ponto de partida a aprovação pelo Congresso Nacional, da MP 791, que cria a Agência Nacional de Mineração (ANM), destaca o texto.
O evento iniciará com as boas-vindas do presidente do Sinagências, Alexnaldo Queiroz, que fala aos participantes sobre a atuação do Sindicato no processo de criação da Agência e faz o lançamento oficial do ciclo de debates sobre regulação.
Após, o especialista em regulação e Vigilância Sanitária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e doutor em regulação pela Universidade de Brasília (UnB), conferencista da tarde, Pedro Ivo Sebba Ramalho, profere palestra sobre “Teoria da Regulação”.
Sob a coordenação do diretor de Política Pública em Regulação do Sinagências, Luís Bernardo Bieber, a mesa contará ainda com a participação do diretor de planejamento e desenvolvimento da Mineração (Diplam), Wagner Fernandes Pinheiro, como mediador para estabelecer um diálogo com a realidade em construção da nova Agência.
“O evento também permitirá a participação do público com questionamentos e intervenções. O Seminário está aberto aos servidores das demais Agências reguladoras federais que queiram participar, destaca o Sinagências.
O evento fornecerá ainda certificado de participação.
AGENDA
O QUE: Seminário Regulação na ANM
QUANDO: 14 de dezembro de 2017
HORÁRIO: 14 horas
LOCAL: Auditório da Petrobras (Bloco D, Saun Quadra 1 – Asa Norte, DF, 70040-901)

Sinait – Ministra de Direitos Humanos recua no diálogo com o MTb pela revogação da Portaria 1.129

Publicado em 02/11/2017 - 15:29 Vera BatistaDeixe um comentárioServidor

Apesar dos argumentos do Sinait, ministra Luislinda se recusou a procurar diálogo com o ministro do Trabalho para reverter Portaria, informa entidade

Segundo informou Carlos Silva, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait), ele levou à ministra de Direitos Humanos, Luislinda Valois, no dia 26 de outubro, a preocupação do Sindicato com a Portaria nº 1.129/2017, publicada pelo Ministério do Trabalho, que muda a definição do conceito de trabalho escravo para fins de fiscalização e resgate de trabalhadores, com graves retrocessos, na avaliação dele, para a Inspeção do Trabalho e as políticas públicas de combate à escravidão contemporânea.

Ele e a diretora do Sinait, Vera Jatobá, ex-secretária de Inspeção do Trabalho, que assinou, em 1994, a primeira Orientação Normativa do MTb para combater o trabalho escravo no país, pediram à ministra que questionasse o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, acerca da portaria.

De acordo com os dirigentes do Sinait, o ato unilateral do MTb rasga a Portaria Interministerial nº 4, de maio de 2016, assinada pelo MTb e Ministério de Direitos Humanos, na gestão que antecedeu a de Luislinda.

O dirigente sindical informou à ministra que a portaria de 2016 também atribuía a organização e a divulgação da “Lista Suja” à área técnica do Ministério do Trabalho, mais precisamente à Divisão de Erradicação do Trabalho Escravo Detrae, ligada à Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).

“O ministro Ronaldo Nogueira, em uma decisão unilateral, resolveu fazer a alteração, inclusive, revogando estes artigos da Portaria Interministerial que normatizam a gestão da Lista Suja. Este é só um dos graves problemas que estão na Portaria 1.129, sem contar a centralidade do problema”, alertou Carlos Silva.

Carlos argumentou que a Portaria 1.129 sofreu críticas de diversas entidades do país como o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Trabalho (MPT), e também foi atacada por organizações internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), por instituições nacionais e internacionais ligadas aos Direitos Humanos.

“A norma ministerial afronta as Convenções 29 e 105 da OIT e ignora o Protocolo de Palermo, Decreto nº 5.017, de 12/03/2004, principalmente no que tange ao entendimento consolidado internacionalmente sobre a irrelevância do consentimento da vítima em relação à sua submissão ao trabalho análogo ao de escravo”, disse Carlos Silva, completando que a medida é totalmente inconstitucional e produz um retrocesso nos avanços alcançados ao longo de décadas.

Apesar das reivindicações e argumentações do Sinait, a ministra se limitou a dizer que já havia se manifestado sobre o tema por meio da imprensa e que não podia interferir no Ministério do Trabalho, pois “um ministério não pode interferir nas decisões/gestão do outro”, disse Luislinda.

Para Carlos Silva, “é lamentável que a ministra de Direitos Humanos se abstenha dessa causa, que tem em sua centralidade a dignidade da pessoa humana”. Ele ressalta que é muito preocupante quando apenas uma parte quer dialogar e a outra se recusa ao debate.

Embora a ministra tenha se comprometido a dar encaminhamento à carta com as reivindicações do Sinait às autoridades competentes, vinculadas à situação, ficou evidente, na reunião, uma postura contraditória com as declarações dadas à imprensa sobre o assunto, reforçou Silva, de que a portaria “fere, mata, degola e destrói a lei da abolição da escravatura”, fazendo referência à Lei Áurea, assinada em maio de 1888.

“A atitude da ministra é a de quem não está alinhada com a causa do trabalho escravo, o que é lamentável, tendo em vista que o cargo que ocupa requer a defesa da dignidade da pessoa humana. Incluem-se aí os trabalhadores escravizados”,  finalizou Carlos Silva.

PDV acirra briga entre Fazenda e Planejamento

Publicado em 23/09/2017 - 18:59 Vera BatistaDeixe um comentárioServidor

“RFB encaminha ao Ministério do Planejamento pedido de vedação dos servidores da Carreira Tributária e Aduaneira ao PDV e redução de jornada”, com esse título, o Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal (Sindireceita) divulga as críticas do órgão à Portaria 291, do Ministério do Planejamento, que criou o PDV, a jornada de trabalho reduzida e a licença sem remuneração

Na nota, o Sindireceita revela que, de forma direta, a administração da RFB critica o Ministério do Planejamento por ter incluído, sem consulta prévia ao Ministério da Fazenda, os servidores do órgão no PDV e demais programas. “Preliminarmente, vale destacar que, em que pese o teor da mencionada Portaria afetar diretamente diversas carreiras do Ministério da Fazenda (MF), parece que, em nenhum momento, esse Ministério foi consultado”.

A administração da RFB atribui, inclusive, reitera a entidade sindical, os erros identificados na portaria à falta de diálogo com o Ministério da Fazenda. “Devem decorrer os diversos erros identificados, como a maior importância dada aos Analistas e Técnicos do Seguro Social em detrimento dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil no caso do PDV a identificação incorreta da Carreira Tributária e Aduaneira da Receita Federal do Brasil, grafada de “Carreira da Receita Federal”; e, até mesmo a referência a cargo já extinto (Auditor-Fiscal da Previdência Social)”.

Veja a nota:

“Em nota técnica assinada pelo coordenador-geral de Gestão de Pessoas, Antônio Márcio de Oliveira Aguiar, a administração da Receita Federal do Brasil cobrou a revisão urgente da Portaria nº 291 do Ministério do Planejamento e, principalmente, a vedação da adesão ao Plano de Desligamento Voluntário (PDV), à jornada de trabalho reduzida com remuneração proporcional e à licença sem remuneração com pagamento de incentivo em pecúnia aos servidores integrantes da Carreira Tributária e Aduaneira da Receita Federal do Brasil, e ainda  aos  servidores  ocupantes  dos  cargos integrantes  do  Plano  Especial  de  Cargos  do Ministério da Fazenda (PECFAZ).

A Nota Técnica RFB/Sucor/Cogep nº 96 foi encaminhada pelo secretário da RFB Jorge Rachid ao Ministério do Planejamento no último dia 19 e ressalta que, caso não seja vedada a participação dos servidores do órgão nesses programas, alternativamente, a RFB solicita que seja incluído o cargo de Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil na limitação ao máximo de 5% do total de cargos efetivos ocupados, em conjunto com o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, no § 1º do art. 3º da Portaria MP nº 291, de 2017.

Em vários pontos da Nota, a administração da RFB critica duramente a inclusão dos servidores do órgão no PDV, instituído pela Portaria MP nº 291, que também estabelece orientações visando a jornada de trabalho reduzida com remuneração proporcional e a licença sem remuneração com pagamento de incentivo em pecúnia. Na Nota Técnica RFB/Sucor/Cogep nº 96, de 18 de setembro, a administração da RFB também destaca a importância do trabalho realizado no órgão pelo Analista-Tributário e a escassez de servidores em todas as áreas da instituição.

A administração da RFB reforça que o órgão vem apresentando nos últimos anos redução em seu quadro de pessoal e que a maior parte das vagas existentes não está sendo provida através da realização de concursos públicos. Ainda de acordo com a Nota, os efeitos dessa defasagem comprometem a prestação de serviços de administração tributária e aduaneira à sociedade, considerando que a demanda por serviços é crescente. “Para que possa atuar e ter efetiva presença em todo o território nacional, a RFB precisa ter o cenário atual de escassez de servidores revertido”.

Críticas

De forma direta, a administração da RFB critica o Ministério do Planejamento por ter incluído, sem consulta prévia ao Ministério da Fazenda, os servidores do órgão no PDV e demais programas. “Preliminarmente, vale destacar que, em que pese o teor da mencionada Portaria afetar diretamente diversas carreiras do Ministério da Fazenda (MF), parece que, em nenhum momento, esse Ministério foi consultado”.

A administração da RFB atribui, inclusive, os erros identificados na referida portaria a falta de diálogo com o Ministério da Fazenda. “Devem decorrer os diversos erros identificados, como a maior importância dada aos Analistas e Técnicos do Seguro Social em detrimento dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil no caso do PDV a identificação incorreta da Carreira Tributária e Aduaneira da Receita Federal do Brasil, grafada de “Carreira da Receita Federal”; e, até mesmo a referência a cargo já extinto (Auditor-Fiscal da Previdência Social), conforme a seguir elucidado. ”

Com relação ao PDV, a administração da RFB critica o fato de não ter sido imposta limitação de adesão ao cargo de Analista-Tributário, enquanto foi estabelecido limite de 5% do total de cargos efetivos ocupados por Auditor-Fiscal da Receita Federal. “Apesar de a RFB, ao analisar as emendas propostas ao Texto da MP nº 792, de 26 de julho de 2017, ter se manifestado contrariamente à possibilidade de servidores da Carreira Tributária e Aduaneira da Receita Federal do Brasil aderirem ao PDV, tendo em vista a histórica carência de servidores no quadro funcional desta Secretaria, conforme dito acima, a Portaria em questão apenas limitou a   possibilidade de adesão dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (AFRFB) a 5% do total de cargos ocupados, não impondo limite algum a adesão ao PDV pelos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (ATRFB).”

A administração da RFB é taxativa ao afirmar que “os ATRFBs deveriam estar inclusos no limite de 5% previsto na Portaria em apreço, já que outros cargos de natureza assemelhada, como o Agente de Polícia Federal, Papiloscopista, Policial Rodoviário Federal, Agente de Inteligência, e Agente Técnico de Inteligência foram incluídos.”

De forma objetiva, a administração da RFB alega também que vem apresentando, nos últimos anos, redução drástica em seu quadro de pessoal e que a maior parte das vagas existentes não está sendo provida, tanto devido aos egressos cada vez mais crescentes quanto ao baixo número de vagas autorizadas por meio da realização de concursos públicos, “fato esse comprovado pela realização do último concurso ter sido em 2014 e tão somente para um único cargo. ”

Áreas

Com relação à área de arrecadação e cobrança, a administração da RFB reforça que são necessários investimentos constantes em pessoal e infraestrutura para que haja o controle eficiente dos créditos declarados, processados, validados e cobrados. “No que se refere à compensação, restituição, ressarcimento e reembolso, destaca-se a necessidade de ATRFB nas atividades relacionadas à compensação de débitos e emissão de ordem bancária, assim como nas de tratamento das Manifestações de Inconformidade. ”

Como exemplo, a administração ressalta que existem hoje:

·        R$ 917,2 bilhões em créditos suspensos administrativamente que poderiam ter sua tramitação acelerada;

·        Além de R$ 181 bilhões em crédito tributário sub judice;

·         Uma grande quantidade de créditos parcelados, da ordem de R$ 142,6 bilhões;

·        Encontram-se devedores nos sistemas de cobrança cerca de R$ 189,8 bilhões que poderiam ser objeto de uma cobrança mais efetiva;

·        São R$ 80 bilhões em créditos tributários passíveis de Cobrança Administrativa Especial nas unidades descentralizadas da RFB.

Na área Aduaneira, a administração da RFB reforça que o comércio exterior brasileiro passa por grandes transformações e que, entre 2013 e 2016, houve um crescimento de 50% no volume de remessas postais que ingressaram no País e que também foram detectadas tentativas de envio de drogas, armas e medicamentos proibidos, o que reforça a necessidade de uma atuação constante do órgão para que sejam coibidos esses ilícitos.

Em 10 anos, reforça a RFB, houve um incremento de mais de 300% no valor das apreensões, mas, mesmo assim, em razão da extensão da fronteira terrestre, não tem sido possível coibir toda a entrada de produtos em condições ilícitas. “O grande fator para isso é a falta de efetivo compatível com a necessidade que o País tem.” “Alinhada com a estratégia do Governo Federal, a RFB procura viabilizar o crescimento econômico sustentável de modo equilibrado. Isso implica sua presença em todo o território nacional e em especial nos portos, aeroportos e pontos de fronteira. Estar presente em todo o território nacional significa possuir servidores em 247 portos alfandegados, 78 aeroportos alfandegados, 34 pontos de fronteira alfandegados, além de outros recintos”.

Com relação ao atendimento, a administração da RFB ressaltou na Nota que apesar dos esforços realizados na disponibilização de atendimento a distância, modalidade esta que já representa cerca de 70% do total dos serviços prestados, em suas unidades de atendimento (CAC e Agências), são realizados em média 20 milhões de atendimentos presenciais por ano. “Conclui-se, portanto, que, ao tentar atender a essa extensa gama de serviços sem um quadro de servidores adequados, o risco de comprometimento na arrecadação é muito alto. A morosidade no atendimento diminui a percepção da presença fiscal e desestimula o cumprimento espontâneo das obrigações tributárias. ”

Veja a Nota Técnica Sucor/Cogep

Veja o Memorando nº 648/2017 – RFB/Gabinete

Veja a Portaria nº 291 do Ministério do Planejamento”

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