O que os brasileiros irão fazer assim que a pandemia acabar?

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Barômetro Covid-19 da Kantar destaca o que os brasileiros pretendem tão logo passe a crise sanitária. Encontrar amigos, familiares, passear, praticar esportes e ir a bares e restaurantes estão entre as principais respostas

Enquanto a pandemia se estende na maioria dos estados, sem perspectivas de afrouxamento, os brasileiros já sentem os resultados da crise no seu dia a dia. Segundo a quarta onda do Barômetro Covid-19, principal pesquisa da Kantar sobre a pandemia, 76% dos brasileiros já sentiram o impacto do coronavírus nas suas rotinas e 58% já se preocupam com o futuro.

Os brasileiros sentem mais falta de sair de casa (50%), da liberdade (47%) e das interações sociais. Ou seja, o enclausuramento tem afetado a maioria. Com isso, as atividades dos entrevistados pelo Barômetro se dividiram entre o escapismo e o crescimento pessoal: 48% estão dormindo mais, 44% estão lendo mais, 43% estão focando no desenvolvimento pessoal e 36% estão evitando os noticiários.

“Estamos vivendo uma crise sem precedentes, portanto é de se esperar que as pessoas tenham comportamentos variados”, afirma Valkiria Garré, CEO de insights da Kantar. “Nada sobre a Covid-19 é previsível, daí a importância de as empresas entenderem essa nova realidade com dados, para assim ajudarem da melhor forma possível.”

Mesmo sem previsão de transição para uma realidade pós-coronavírus, os brasileiros já sabem o que farão quando o isolamento social acabar.

O papel das redes sociais

Durante a quarentena, o Brasil foi o país latino-americano que mais usou as redes sociais com humor e positividade para encarar a pandemia: 45% dos brasileiros usuários desses canais usam memes e fazem piadas; 32% fala sobre o dia a dia da pandemia; apenas 9% expressa medo sincero.

“Isso pode ser um sinal cultural de como lidamos com nossos problemas ou mesmo como os brasileiros estão lidando com as decisões tomadas pelo governo em relação à pandemia”, diz Valkiria.

Sobre o Barômetro Ccovid-19

A pesquisa foi realizada online com 500 brasileiros com 18 anos ou mais entre os dias 13 e 16 de março (primeira onda), 27 e 31 de março (segunda onda), 13 a 16 de abril (terceira onda) e 24 a 28 de abril de 2020 (quarta onda). A versão completa conta com 17 questionamentos sobre hábitos dos entrevistados relacionados à pandemia. Ele foi feito em 30 mercados com mais de 25 mil consumidores. Entre os temas abordados estão: atitudes dos consumidores; hábitos de mídia; hábitos de viagem; impacto nos comportamentos de compra online e off-line; e expectativas em relação às marcas.

Escola da Elite – Elas querem um homem rico, mas não conseguem

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Em tempos de discussões sobre “a submissão da mulher no casamento”, chegou ao Brasil o curso online que promete desvendar os segredos do sucesso para quem acredita ter todas as qualificações, mas não consegue realizar o sonho de fisgar o seu milionário. Onde falham as mulheres que teriam tudo para conquistar o homem dos seus sonhos?

“Sei que sou linda, atraente e tenho muitos atributos para conquistar um homem maduro e bem-sucedido, mas estou errando de alguma forma. As coisas não parecem dar certo para mim”. Comentários assim fizeram com que Anna Bey, uma estrela do Instagram e das colunas sociais, decidisse criar a “School of Affluence”. Desde fevereiro, o programa para “aspirantes” a um lugar na alta sociedade – entenda-se aqui “casar com um homem rico, muito rico”-, chegou ao Brasil, resultado de numa parceria com Jennifer Lobo, CEO e fundadora da plataforma de relacionamento Meu Patrocínio. Com o nome de “Escola da Elite”, o curso online promete desvendar os segredos do sucesso para quem acredita ter todas as qualificações, mas não consegue realizar o sonho de fisgar o seu milionário.

Anna considera que, atualmente, há muita competição entre as mulheres e, na alta sociedade, o jogo é mais duro ainda, principalmente nas grandes metrópoles. Com conhecimento de causa, a blogueira e empreendedora que teve êxito em sua busca por um milionário, comenta que a beleza vem se tornando muito mais acessível em função dos tratamentos e transformações estéticas. Com isso, a “concorrência” cresceu muito. Todas podem ser lindas e os homens têm uma ampla possibilidade de escolha. A internet veio para facilitar ainda mais a “oferta” e eles não precisam de muito esforço para cortejar e conquistar uma mulher.

Segundo Jennifer, um dos segredos do sucesso é, primeiramente, reconhecer que você não é perfeita. “No início do nosso curso, recomendamos uma autoanálise, um levantamento de todas as suas características e comportamentos que poderiam ser aprimorados. É preciso ser sincera consigo mesma e, às vezes, é um processo dolorido, mas necessário”. Se você encontrar o homem ideal, será que conseguiria viver de acordo com o nível social dele? Você está preparada para acompanhar um homem jovem bonito, bem-sucedido, rico e inteligente? Se não estiver, as empresárias afirmam que mostrarão o caminho para a realização do objetivo.

“Procurar o aperfeiçoamento e a melhor versão de si mesma exige muito empenho e determinação”, comenta Anna. “Sem o reconhecimento das imperfeições e fraquezas, não há como crescer”, garante. Ela conta que o mais importante é querer melhorar, desde que haja o entendimento de que uma ação neste sentido é fundamental para receber o “retorno do investimento”, ou seja, a conquista do seu próprio milionário. Para ela, deu certo. Anna finaliza com um conselho de expert: “não apoiamos a ideia que as mulheres devam ser totalmente dependentes dos seus parceiros, ao contrário, incentivamos que todas tenham economias e experiências profissionais para se proteger caso algo dê errado. Você também precisa aprender a ser esperta e precavida”.

A riqueza do homem influencia na hora da escolha? Para algumas mulheres, sim e muito!

Taxadas de interesseiras, as mulheres que se preocupam com o tamanho da carteira do seu parceiro sempre são acusadas de querer “se dar bem na vida” sem muito esforço. Quando se fala em dinheiro, os preconceitos afloram e os dedos são apontados para aqueles que reconhecem a importância que ele tem na vida dos casais, dizem as empresárias da Escola da Elite. Com muito ou pouco, o fator financeiro é a principal causa dos divórcios. “Vivemos em uma sociedade materialista e não há como negar que o dinheiro é um dos fatores que contribui para uma vida mais confortável e preocupações menores com o futuro”, destacam.

“Se, muitas vezes, as mulheres são tratadas como objetos sexuais, por que não poderiam medir e escolher os homens pelo tamanho das suas fortunas? Simplesmente porque usufruir dos bens do outro não é uma atitude digna de pessoas de caráter, ditam os juízes das preferências alheias. As mulheres vêm lutando por igualdade de direitos, construindo sua independência por seus próprios méritos. Entretanto, nem todas têm o sonho de ser financeiramente poderosas e emancipadas. Existem aquelas que preferem que o homem cuide de tudo que esteja relacionado ao dinheiro para que ela possa se preocupar com outras coisas, como estudos, casa, família etc. O que há de errado com isso?”, questionam.

Menos julgamento e intimidação, avisam. Muitas mulheres têm como prioridade o conforto e desejam uma vida melhor, com mais benefícios e luxos. Encontram a realização dos seus objetivos em uma relação com homens ricos e poderosos. Mas, nada vem fácil. Na maioria das vezes é necessário investir na aparência, mudar comportamentos, buscar aprimoramento. Essa é a proposta da “Escola da Elite”, que chegou ao Brasil já causando muita polêmica pela proposta de ajudar as mulheres a encontrar um homem rico e bem-sucedido, patrocinador de uma vida, no mínimo, extremamente confortável.

O curso garante “refinar” as suas alunas, de forma que estejam aptas a circular entre os ricos e poderosos com classe e com capacidade para estabelecer conexões que possibilitarão o ingresso em um ambiente elitizado e luxuoso – e lá permanecer. Além de revelar os “segredos” de um mundo com regras próprias, o programa aborda temas como linguagem corporal, técnicas de conversação, etiqueta, aparência e dress code e ensina estratégias para conhecer e fazer amizades com as pessoas certas, indicando o caminho para integrar os melhores círculos sociais, o que fazer e não fazer em encontros com homens muito ricos e, principalmente, como começar do zero!

Sobre a EscoladaElite.com

Empreendimento de Anna Bey e Jennifer Lobo. As duas empresárias se conheceram em Nova York durante o curso de certificação do Matchmaking Institute. Em 2019, decidiram trazer a plataforma educativa School of Affluence (Escola da Elite) para o Brasil. Anna é criadora do blog JetsetBabe.com e Jennifer, autora do livro “Como Con$eguir um homem Rico”, é fundadora da plataforma de relacionamento Meu Patrocínio e responsável pelos sites de estilo de vida EstiloSugar.com, OMundoSugar.com e MeuMatch.com.

 

Mais de 90% das autoridades do governo federal perdem direito ao uso de carros oficiais

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Uso de veículos de representação ficará restrito a autoridades como presidente da República, vice-presidente e ministros de Estado, informa Ministério do Planejamento. A economia estimada com a redução de carros oficiais por autoridades, combinada com a utilização do TáxiGov (iniciada em fevereiro de 2017), é de aproximadamente R$ 101 milhões/ano.

Foi publicado nesta sexta-feira (16) o Decreto nº 9287/2018, sobre a utilização de veículos oficiais no Executivo Federal. O novo modelo irá eliminar a prerrogativa de 1.052 autoridades utilizarem carros em deslocamentos a serviço (ver quadros abaixo), destaca o Planejamento. “A medida comprova o empenho para garantir a efetiva gestão da alocação de recursos públicos e o controle das contas públicas para o ajuste fiscal. Além disso, sinaliza que o Estado brasileiro está comprometido em eliminar gastos que não se justificam mais”, aponta a nota.

 

Com a publicação do Decreto, foi extinta a categoria de veículos institucionais pela administração pública federal direta, autárquica e fundacional. O direito a veículos dessa categoria existia desde 1977 (Decreto nº 79.399). A economia estimada com a redução de carros oficiais por autoridades, combinada com a utilização do TáxiGov (que foi iniciada em fevereiro de 2017), é de aproximadamente R$ 101 milhões/ano.
“Essa é uma medida de austeridade, em face do atual cenário que requer cortes de gastos públicos. Resultará em uma mudança de cultura para induzir novos valores, ações e comportamentos no Executivo Federal”, enfatizou o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira.
Os carros que deixarem de ser utilizados poderão ser destinados a atividades finalísticas do próprio órgão, leiloados ou doados, dependendo das condições apresentadas por cada um dos veículos (e de acordo com a legislação vigente).
Em Brasília, onde o TáxiGov está em plena operação, as autoridades utilizarão esse sistema de transporte – assim como cerca de 25 mil servidores e colaboradores de 24 órgãos cadastrados que já utilizam essa solução de mobilidade. Nas demais Unidades da Federação (UF), as autoridades farão uso dos veículos de serviço (modelo básico) que já atendem aos órgãos.
Segundo o secretário de Gestão do MP, Gleisson Rubin, mais importante do que a economia orçamentária é o simbolismo da medida: “Sinaliza que o Estado brasileiro está se adequando à realidade atual, deixando para trás uma prática de mais de 40 anos”, ressaltou.
O Decreto nº 9287/2018 entra em vigor no dia 15 de março para que as instituições públicas federais se adaptem ao novo modelo de transporte de autoridades.