Trabalhadores da assistência social param parcialmente o atendimento com mobilização no MPDFT. Para o presidente do Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc), Clayton Avelar, o momento é de união às categorias que estão em greve. “Todo o nosso apoio às categorias que estão em luta. Apoiamos os caminhoneiros em suas reivindicações e também os petroleiros em sua paralisação de 72 horas”, afirma.
Os servidores da assistência social do Governo do Distrito Federal (GDF) fazem nesta quarta-feira (30) uma paralisação parcial em suas atividades. A partir das 13 horas, os trabalhadores vão se mobilizar de frente ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em apoio à greve dos caminhoneiros e dos petroleiros contra os altos preços dos combustíveis e do gás de cozinha.
Para o presidente do Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc), Clayton Avelar, o momento é de união às categorias que estão em greve. “Todo o nosso apoio às categorias que estão em luta. Apoiamos os caminhoneiros em suas reivindicações e também os petroleiros em sua paralisação de 72 horas”, afirma.
Paralelamente à paralisação, a diretoria do Sindsasc se reúne, na sede do MPDFT, com a procuradora distrital dos Direitos do Cidadão, Maria Rosynete de Oliveira Lima, o subsecretário de Relações do Trabalho e do Terceiro Setor do GDF, Márcio Gimenes e a titular da Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sedestmidh), Ilda Peliz. A reunião de conciliação entre a categoria e o GDF coloca em pauta o pagamento do reajuste concedido à categoria em 2015, em atraso há 30 meses. A reivindicação motivou a greve movida pela classe, encerrada na última quinta-feira (24) após 84 dias de paralisação.
A reunião de conciliação tem o objetivo de haja acordo entre GDF e trabalhadores, com o empenho do MPDFT. Caso não ocorra um diálogo de atendimento da pauta financeira, uma nova greve pode ser articulada pelo sindicato. De acordo com o presidente do Sindsasc, Clayton Avelar, a iniciativa para a reunião de conciliação partiu da procuradora durante a greve dos servidores. “Da parte dos trabalhadores, a conciliação só vai ocorrer se houver uma proposta para o pagamento de nossa terceira parcela do reajuste salarial, que deveria ter saído em novembro de 2015”, afirma o líder sindical.
Luta por direitos
De 2 de março a 24 de maio, os servidores pararam suas atividades, ficando somente com o contingente mínimo de trabalhadores exigido por lei nas unidades de atendimento ininterrupto. O movimento de paralisação foi o maior já realizado por servidores do GDF. A greve foi motivada, principalmente, pela reivindicação do acerto retroativo do aumento e pela realização de concurso público para suprir o desfalque de 2.600 trabalhadores da carreira. De acordo com o presidente do Sindsasc, Clayton Avelar, a pauta financeira foi totalmente negligenciada pelo governador Rodrigo Rollemberg. “O governador nos apresentou o falso argumento de que não há disponibilidade de verba para o pagamento do nosso reajuste. Isso é uma mentira! Sabemos que o GDF possui recursos suficientes para isso. Não houve a mínima vontade política e vamos continuar a exigir nosso direito ao reajuste estabelecido por lei”, pontua.