A General Motors anunciou, nesta segunda-feira, dia 2, o início de mais um Programa de Demissão Voluntária (PDV) nas fábricas de São José dos Campos e São Caetano do Sul. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos reafirmou a sua posição contrária ao PDV, que se encerra dia 10, já que esta medida se caracteriza como demissão, segundo a entidade. Em nota, o Sindicato afirmou que “as montadoras estão se utilizando do atual momento econômico do país para fechar postos de trabalho, apesar de todos os benefícios fiscais recebidos nos últimos anos do governo federal. O Sindicato defende que a presidente Dilma Rousseff (PT) assine uma medida provisória garantindo estabilidade no emprego para os trabalhadores de empresas beneficiadas com isenções fiscais”. Para os metalúrgicos, é necessária também uma MP que reduza a jornada de trabalho para 36 horas semanais sem redução de salários e direitos, proíba remessa de lucros para o exterior e determine a nacionalização ou estatização das empresas que demitirem em massa. “O PDV é uma medida desnecessária na fábrica de São José dos Campos. Ao contrário, a planta precisa de novos investimentos para ampliar a produção e gerar empregos, como foi acordado anteriormente entre a General Motors e o Sindicato”, reforça a nota. A GM de São José dos Campos tem hoje cerca de 5.300 trabalhadores e produz 300 carros dos modelos S10 e TrailBlazer por dia, além de fabricar motores e transmissão.
Brasília, 18h00
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