IMG_7331 Crédito: Carauta Estratégia de Imagem/Divulgação

Yana Sardenberg interpreta camgirl no seriado As five do Globoplay

Publicado em Entrevista

Ao Próximo Capítulo, Yana Sardenberg conta que se inspirou em Natalie Portman em Closer — Perto demais para compor a personagem Jeniffer

Yana Sardenberg completa, neste ano, 20 anos de carreira. A trajetória na televisão começou quando ela tinha apenas 10 anos, como entrevistadora do programa Gente inocente, apresentado por Márcio Garcia, na Globo. Duas décadas depois da estreia na telinha, a atriz aparece completamente diferente: dando vida a uma camgirl em As Five, seriado spin-off da novela Malhação — Viva a diferença, disponível no Globoplay.

Ela conta que o convite foi feito pela produtora de elenco, com quem já havia trabalhado outras vezes. Para entender a realidade da personagem que é uma modelo de webcam voltada para serviços sexuais se inspirou no papel vivido por Natalie Portman no filme Closer — Perto demais, de 2005. Depois assistiu ao longa-metragem Cam, de 2018, um terror psicológico sobre uma camgirl que tem a conta roubada por uma sósia. ” Conversei com algumas meninas que puderam me orientar”, explica.

Crédito: Carauta Estratégia de Imagem/Divulgação

Além da estreia no seriado, que tem novos episódios lançados sempre às quintas-feira no serviço de streaming, Yana está no elenco de Gênesis, próxima novela da Record. A trama chegou a ter as filmagens paralisadas e tem retomado os trabalhos aos poucos. A carioca estará na última fase intitulada José. Essa será a primeira novela da artista desde o fim de Verão 90, no ano passado, quando fez uma pequena participação.

Com a onda de reprises, voltou à telinha com um dos papéis mais marcantes da carreira, o de Moniquinha no folhetim Floribella, que está sendo reexibido na Band. “Tá sendo delicioso ter o público que me acompanhou na época e novas pessoas surgindo”, comenta sobre a oportunidade da trama estar sendo exibida novamente na televisão brasileira.

Duas perguntas // Yana Sardenberg

Você se iniciou na carreira artista para o grande público em Gente inocente. Como a veia artística pulsou em você?
Sempre fui falante quando criança e entrevistava todos do meu prédio. Dizia que queria ser repórter. E de fato sou jornalista também. Mas acredito que sempre fui uma criança autêntica. Então fui descobrindo e as coisas foram acontecendo naturalmente. Minha avó era cantora lírica e meu irmão é fotógrafo. Veia artística na família tem (risos).

Como tem sido para você esse período de quarentena?
Tá sendo um momento bem difícil para muita gente. Estou em um processo de reflexão sobre meus hábitos e valores. Algumas janelas foram fechadas e outras abertas. Temos que pensar e nos reprogramar, olhar e buscar a garantia de conquistas fundamentais. Algo como encontrar novos significados, reconfigurar parâmetros, redefinir metas e aprender novas formas de convivência.