Terceira temporada de Are you the one? Brasil será a primeira sem vitória?

A dois episódios do encerramento do reality show, os participantes ainda estão longe de vencer. Será que esse será o primeiro Are you the one? Brasil sem vencedores?

“Eu não sei se eu achei meu par compatível”. Essa é a resposta da participante Isabella Motta ao ser questionada se havia gostado do seu par apontado pelo grupo de psicólogos que montou os pareamentos da terceira temporada de Are you the one? Brasil. A frase da modelo pode indicar três cenários: o fato de ter que manter mistério sobre o resultado já que o programa não chegou ao fim; ter achado que o pareamento não foi de seu agrado; ou ainda de que o grupo realmente não conseguiu encontrar os 10 pares compatíveis.

E olha que a segunda alternativa vem parecendo bem realista diante do que tem acontecido no reality show. O grupo, de fato, não consegue encontrar os pares ideais. A dois episódios do fim da atração, só foram formados dois pares compatíveis, Mia e Caíque e Jéssica e Renan, e até agora os participantes não conseguiram passar de quatro fachos de luz. Ou seja, como diria Felipe Titto, estão há seis fachos de luz do prêmio de R$ 500 mil. Será que esse será o primeiro elenco de uma temporada da franquia Are you the one? a não conquistar o prêmio?

Pelo que tem sido mostrado, parece que sim. Mas temos ainda dois episódios para descobrir. A atração tem novos capítulos sempre aos domingos, às 19h30, na MTV Brasil. Ainda em clima de Are you the one? Brasil, o Próximo Capítulo bateu um papo com a modelo Isabella Mota, uma das participantes mais engraçadas da temporada. Veja o que ela falou sobre o programa.

Entrevista com Isabella Motta da terceira temporada de Are you the one? Brasil

Como surgiu a oportunidade de participar da terceira temporada de Are you the one? Brasil?
Eu fui achada pelo casting da MTV. Na sequência, eu fiz as entrevistas, passei pelos psicólogos, todo aquele processo e deu certo. Eu quase morri do coração na hora. Nunca me imaginei participando de um reality show. Eu não conhecia o programa, nunca tinha assistido. Meu primeiro contato foi quando a MTV me enviou os links do programa. Daí adorei, me identifiquei e fiquei mais tranquila.

Dentro da casa, você logo se envolveu com o Rámon, que não era seu par no programa. Você, de fato, buscava encontrar um par compatível para a vida?
Para ser sincera, quando entrei, não fui com pensamento de encontrar alguém. Fui mais pela experiência. A gente bateu de frente no início, depois me identifiquei com ele. Me envolvi mesmo. Quando soube que não éramos pares compatíveis, fiquei frustrada. A gente não faz as coisas lá dentro pensando em errar, mas em acertar.

Depois de ter participado do programa, como você analisa a busca pelo par compatível?
Continua sendo confuso. A gente entra lá sem saber o que vai acontecer. Acho que a ideia do programa principal é a disposição dos participantes. Afinal, é um jogo em grupo.

Sei que você não pode contar quem é seu par compatível, mas você gostou do resultado?
Eu não sei se eu achei meu par compatível. (risos)

Você é uma das participantes que se destacou pelo humor e carisma. Você esperava que as pessoas que assistem fossem gostar e se identificar com você?
A gente nunca entra achando que vão curtir. Acho que esse é exatamente o maior receio em participar de um reality show. Conviver durante um período e ser você mesmo, sem medo de assumir quem você é. Passar por cima disso foi muito legal.

Lá dentro você teve uma briga com Ana Barbara. A convivência é difícil dentro do programa?
No caso da Ana Barbara foi um algo específico. Tentei dar um conselho para ela, mas não adianta falar com quem não escuta. O que acontece é que no período do confinamento você convive com pessoas que não conhece a fundo. Tem o álcool a brincadeira, o convívio, o fato de dormir e acordar com pessoas que você não conhece… Mas eu achei tudo ótimo. É uma forma de aprender a se conhecer também. Tirei de letra, entre tapas e beijos.

O que mudou na sua vida após participar do Are you the one? Brasil?
Profissionalmente, as portas estão se abrindo. Pessoalmente, estou recebendo carinhos das pessoas. É bom saber que eu tive uma boa aceitação. Eu continuo trabalhando como modelo, que era o que eu fazia antes do programa. Mas agora estou tendo maior visibilidade. Acabei de me mudar para São Paulo. Tenho planos para entrar na televisão, mas não sei como isso vai ser.