O limite entre a ética o amor é o principal tema da segunda temporada de Carcereiros, estreia desta terça-feira (16/4), na Globo, após o segundo capítulo da minissérie Se eu fechar os olhos agora. A produção continua com texto de Fernando Bonassi, Marçal Aquino e Dennison Ramalho e direção geral de José Eduardo Belmonte.
Logo no primeiro episódio, o público percebe que a vida do protagonista Adriano (Rodrigo Lombardi) virou de cabeça pra baixo por causa do amor pela detenta Erika (Letícia Sabatella), presa por matar o ex-marido, que na primeira temporada ameaçou Adriano. E não foi só a dele: a decisão de se entregar à paixão lida com a vida da família de Adriano: o pai Tibério (Othon Bastos), a ex-mulher Janaína (Mariana Nunes – leia entrevista com a atriz) e a filha, Lívia (Giovana Rispoli – leia entrevista com a atriz).
“A vida pessoal do Adriano ganha um foco maior a partir do momento em que perde a esposa e segue com uma relação com uma detenta. Isso faz com que ele seja atacado por todos os lados, amigos, filha, pai e até pelos próprios companheiros de trabalho. É quase como uma caminhada do herói trágico. Ele segue esse caminho apesar do alerta de todos. Essa situação vai o enforcando à medida que vai as coisas vão se desenrolando. Os conflitos pessoais, agora, são maiores do que os desafios no trabalho”, afirma Rodrigo Lombardi, em material de divulgação de Carcereiros.
Dentro do presídio Filinto Prates (novo cenário da série), Adriano continua se preocupando com os presos, e tendo atitudes para proteger emocionalmente cada um deles. Na estreia, por exemplo, Paraíba (José Loreto) recebe cartas de amor de Rejane (Karol Conka), o que o deixa mais leve e longe da violência que o caracterizava. Adriano e a colega Daniela (Monica Iozzi) leem as cartas antes de entregar aos presos. Em uma delas, Rejane termina a relação com Paraíba e Adriano convence Daniela e continuar escrevendo como se fosse Rejane.
O esquema de cartas é o mesmo usado por Adriano para se comunicar com Érika, mais uma vez com a ajuda de Daniela. Como não é bom com as palavras, Adriano pede a Daniela que ela escreva as cartas que leva para a amada.
“Nesta segunda temporada, por força de uma paixão avassaladora, Adriano se verá forçado a cruzar alguns limites muito rígidos da ética dos agentes penitenciários, vai flertar com a autodestruição e ter que se superar para conseguir manter sua palavra e atitude, motivos de sua consideração pelos seus e pela massa carcerária”, afirma Marçal Aquino, em material de divulgação de Carcereiros.
“Mais do que abaladas, as convicções de Adriano serão postas à prova. Ele vai ter que rever muitas de suas concepções sobre o que é certo e o que é errado em sua própria vida, e perceber que esses extremos muitas vezes se confundem, se misturam, são inseparáveis”, completa.
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