Giovanna Rispoli: "Já pensei em não seguir a carreira, já tive dúvidas se era isso mesmo que eu queria pra minha vida"
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Giovanna Rispoli comemora boa fase em Carcereiros: ser atriz é para a vida inteira

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Atriz de 16 anos Giovanna Rispoli vê a personagem dela, Lívia, crescer na segunda parte da primeira temporada de Carcereiros

Muitos jovens, aos 16 anos, vivem um período de incertezas e de pressão para decidir a carreira que querem seguir. Com Giovanna Rispoli é diferente. A adolescente já sabe. Para ela, ser atriz é para a vida inteira.

“Acho que cada vez mais eu me descubro como atriz e essa é a melhor parte. Já pensei em não seguir a carreira, já tive dúvidas se era isso mesmo que eu queria pra minha vida. Mas, é onde eu realmente me encontro, se tudo der certo, é o que eu quero fazer para a vida inteira”, afirma a atriz, em entrevista ao Próximo Capítulo.

Giovanna Rispoli ao lado de Rodrigo Santoro, pai dela em 'Carcereiros'
Giovanna Rispoli ao lado de Rodrigo Lombardi, pai dela em ‘Carcereiros’

No ar na segunda parte da primeira temporada de Carcereiros, Giovanna adianta que a personagem Lívia viverá muitas emoções. “Será intenso. Ela vai sofrer um sequestro e vai descobrir coisas sobre a mãe. São os episódios que ela vai ter mais destaque nessa primeira temporada”, conta Giovanna. A menina diz que a preparação foi forte, pois as cenas eram “diferentes de tudo que eu já tinha feito, assisti a um documentário e trabalhei muito a parte do emocional e psicológico.”

Na entrevista a seguir, Giovanna Rispoli fala sobre a carreira, lembra quando viveu uma menina malvada em Boogie Oogie e revela que se arrependeu de não ter votado este ano. Confira!

Leia entrevista completa com Giovanna Rispoli

Como será a segunda parte desta temporada de Carcereiros para a Lívia?
Será mais intensa, ela vai sofrer um sequestro e vai descobrir coisas sobre a mãe. São os episódios que ela vai ter mais destaque nessa primeira temporada.

A Lívia vai ser sequestrada. Como foi a preparação para essas cenas? Foi muito difícil?
Foi muito diferente de tudo que eu já tinha feito, assisti a um documentário e trabalhei muito a parte do emocional e psicológico, devo muito à minha preparadora Nara Mendes, ao (José Eduardo) Belmonte, diretor-geral da série, e ao Fernando Groinsten que dirigiu o episódio.

Por ter menos tempo de carreira do que atores com quem você contracena bastante, como o Rodrigo Lombardi ou o Othon Bastos, eles te ajudam muito?
Muito! O Rodrigo foi muito importante para o meu amadurecimento como atriz na série, me deu um suporte imenso! O Othon é um gênio, né? Foi uma honra contracenar com ele e ouvir a “voz da experiência” literalmente! Tenho um carinho enorme pelos dois.

Você tem 16 anos e fez duas novelas inteiras e duas séries. Ser atriz é para a vida a inteira?
Acho que cada vez mais eu me descubro como atriz e essa é a melhor parte. Já pensei em não seguir a carreira, já tive dúvidas se era isso mesmo que eu queria pra minha vida. Mas, é onde eu realmente me encontro, se tudo der certo, é o que eu quero fazer para a vida inteira sim!

Você está numa fase em que os jovens ainda estão escolhendo a profissão. Vai pintar um “e agora?” quando chegar a hora do vestibular?
Como eu disse, eu já fiquei muito em dúvida. Eu quero sim fazer faculdade, e ter uma formação em algo que tenha relação com esse meio. Minha principal opção por enquanto é Comunicação.

A Claudia de Boogie Oogie era uma criança má. Teve problemas com isso na época?
Tive, mas de um jeito engraçado (risos). As pessoas na rua me chamavam de peste e danadinha! A maioria era brincando, mas tinha gente que acreditava mesmo que eu era a Claudia e queria me dar “uma lição”.

Você tem 16 anos e poderia ter votado neste ano. Você votou? O jovem brasileiro hoje está mais politizado?
Não votei e me arrependo. Acho que qualquer pessoa, sendo jovem ou não, tem que estudar e ler bastante sobre os candidatos antes de votar. Os meus amigos e jovens do meu convívio se mostraram muito a par de tudo que está acontecendo, acho que a minha geração tem mais voz agora.

Você tem um canal no Youtube com mais de 20 mil seguidores. Como veio a ideia de criar o canal?
Eu sempre tive vontade de ter um lugar pra me comunicar com as pessoas sendo eu mesma sem estar em um personagem, mas não tinha “coragem” para entrar nessa sozinha. Então, um dia eu estava falando com a minha melhor amiga sobre isso e perguntei: Vamos criar um canal? E ela topou.

Sua geração tem noção do que é reunir tanta gente em torno de um canal só (risos)?
Hahaha É muita gente, né? Agora existem canais com milhões de inscritos, o YouTube veio para abrir muitas portas e hoje o alcance é gigante! Às vezes eu esqueço quanta gente existe ali por trás.

Em entrevista ao jornal Extra, você disse que deu um tempo no canal por conta de comentários machistas. Como você lida com esse tipo de intolerância nas redes sociais? Dá para combater quem está atrás de um anonimato?
Eu lido bem, não me abalo muito com isso. Mas no momento em que todos aqueles homens estavam vendo o canal por conta disso, não me senti mais a vontade de fazer. Nós criamos o canal para divertir as pessoas, e não para sermos olhadas com esses olhos. No anonimato é muito mais difícil, e é pura covardia, né? Poderíamos ter denunciado, agora até no anônimo é possível de encontrar, mas não fomos atrás disso e preferimos apenas excluir comentários e dar um tempo no canal.